Ocorreu na noite desta quarta-feira, 29 de março, no campus da Unijuí em Santa Rosa, a aula inaugural do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e do Programa de Residência em Medicina da Família e Comunidade. A atividade foi realizada na Sala Coworking, a partir da coordenação da professora Marilei Pletsch.
“Esta aula marca oficialmente o início do ano letivo para os residentes. E um dos nossos objetivos é fortalecer essa característica que temos, que é a integração entre os Programas de Residência. Isso porque acreditamos que o fortalecimento desse vínculo gera resultados na unidade de saúde, aos usuários da rede”, destacou a professora.
A aula inaugural teve como tema a “Residência Multiprofissional em Saúde da Família: desafios e compromissos de uma formação no SUS e para o SUS”, e contou com a presença da professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), doutora Vania Maria Fighera Olivo.
A partir de sua experiência profissional, especialmente como ex-diretora de Enfermagem do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) e como ex-secretária de Saúde do município, Vania afirma que, apesar de termos um sistema de saúde modelo para outros países - caso do SUS, não temos profissionais preparados para atuar na rede. “Temos uma formação profissional deficitária no País e estamos longe de atender o que preconiza o SUS”, disse, lembrando da necessidade de preparar os profissionais para atuar na rede pública.
“Temos um percentual, pós-pandemia, de mais de 80% das pessoas dependendo do SUS. Além disso, quase 85% dos profissionais de saúde vão para o Sistema Único de Saúde. Logo, temos o compromisso de formar profissionais para este sistema. Mesmo profissionais que não trabalham de forma direta, em algum momento dependem da parceria com o sistema público”, completou a convidada, que propôs aos residentes, tutores e preceptores a realização de rodas de reflexão durante a aula.
A atividade foi realizada pela Unijuí em parceria com a Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (Fumssar).
De um lado salários e fortunas imorais. De outro, a renda básica ou miséria absoluta. Não é de hoje que a desigualdade social ronda a humanidade evidenciando até certa “falta de evolução” enquanto espécie coletiva. Porém, em um mundo conectado, situações cada vez mais bizarras, demonstrando grandes contrastes, nos chamam atenção para a não normalidade destes atos. Foi nesse sentido que o Rizoma Temático desta debateu os “Contrastes da desigualdade social”.
Para falar sobre o tema estiveram presentes nos microfones da Unijuí FM a assistente social, especialista em Gestão Pública e presidente do Conselho Municipal de Assistência Social de Ijuí, Daiane Oliveira; o doutor em Sociologia e professor do curso de Direito da Unijuí, professor Ênio Waldir da Silva; e o Doutor em Psicologia e professor do curso de Psicologia da Unijuí, professor Gustavo Héctor Brun.
Para o professor Ênio, devido às tecnologias informativas, nos últimos anos há uma visibilidade maior das situações da sociedade que antes passavam despercebidas aos olhos da massa populacional. “No entanto, as análises econômicas realizadas pelos economistas, demonstram que a lógica distributiva mudou nos últimos anos, havendo sim mais desigualdade hoje do que havia antes. Não porque cresceu a população, mas na proporcionalidade do que se tinha antes, na forma de se analisar a desigualdade, havia sim menos diferença do que se pode notar hoje. Isso significa que podemos classificar quatro desigualdades que são muito pesadas e que precisamos pensar de forma mais rigorosa: a social, a política, a cultural e a econômica”, esclarece.
O professor Gustavo Héctor Brun, reflete sobre o uso desenfreado das mídias sociais e como isso tem contribuído para acelerar e agravar o processo de desigualdade social. “No entanto, nas últimas décadas temos uma interrogação sobre o lastre que tem nesse dinheiro que se produz. Será que o petróleo, o ouro, já não servem mais de lastre para o capital que circula? Qual é o modo de denominação contemporânea? Será através das necessidades básicas ou serão elementos que tecnocracia sugam, como os dados das pessoas, para dentro de determinados meios de poder? Tenho me interrogado um pouco sobre como por meio disso não estamos movimentando uma massa de dados suficientemente forte para alienar e submeter as pessoas. Haverá política, haverá espaço ainda para olhar o nosso semelhante e reconhecer nele alguém para construir em conjunto? Me questiono”, destaca.
Segundo Daiane Oliveira, assistente social, essa desigualdade muitas vezes parece distante, mas ela está próxima da gente e dos nossos lares, só é difícil as pessoas perceberem. “Essa é uma coisa que eu comento bastante. Eu moro em Ijuí há 11 anos, mas eu trabalhava em outro município vizinho. Foi só quando eu vim trabalhar aqui que eu consegui ter a dimensão da realidade da população vulnerável que existe aqui nesse município. Agora enquanto profissional trabalhando com essas pessoas, nós ficamos até surpresos do quão invisíveis essas pessoas são para sociedade. Isso revela o quanto é difícil hoje enxergarmos o próximo e pensarmos no coletivo”, finaliza.
O Rizoma Temática vai ao ar toda quinta-feira com um novo debate relevante à sociedade. A transmissão acontece pela 106.9, no aplicativo da Rádio Unijuí FM e ainda com transmissão no YouTube da Rádio. Se você perdeu o debate desta semana, pode acessar o Rizoma Podcast em uma das plataformas streaming:
A Unijuí conquista, pelo nono ano consecutivo, o conceito 4 no Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). A nota é considerada muito boa, e auxilia a Unijuí alcançar a 8ª posição entre as Universidades Comunitárias do Rio Grande do Sul no IGC, com notas que vão de 1 a 5 na avaliação realizada pelo MEC.
Atribuído anualmente, o IGC é um dos quesitos avaliados nas Instituições de Educação Superior (IES) e tem, entre seus indicadores, a média do Conceito Preliminar de Curso (CPC) de Graduação e a média dos conceitos de avaliação dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
No caso do CPC, trata-se de um indicador de qualidade que avalia os cursos superiores de graduação em ciclos avaliativos, sendo calculado no ano seguinte ao da realização do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de cada área, com base na avaliação de desempenho do estudante, professores (titulação e vínculo de trabalho), infraestrutura, recursos didático-pedagógicos e demais insumos, conforme orientação técnica aprovada pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes).
Para além dos cursos de graduação, a composição do IGC considera a nota dos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado) que a Universidade apresenta: Programa em Desenvolvimento Regional, conceito 5; Programa em Atenção Integral à Saúde (PPGAIS), conceito 4; Programa em Educação nas Ciências, conceito 5; Programa em Modelagem Matemática e Computacional conceito 4; Programa em Direito conceito 4; Programa em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, implantado há menos de dois anos, conceito 3, assim como o Proef, programa de mestrado profissional em Educação Física realizado em rede nacional, também com conceito 3.
Para a reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring, “é extremamente importante receber, por mais um ano, este ótimo resultado, que resulta de um trabalho sério e competente de nossos professores e o envolvimento de nossos estudantes, no processo de realização dos seus cursos, a nível de graduação e pós-graduação e também, na participação de avaliações externas, como o ENADE, envolvendo os estudantes especificamente da graduação. Agora vamos em busca do conceito 5, considerando que este conceito, permite o aumento do número de bolsas aos nossos estudantes, contribuindo com, a inclusão, o acesso e a permanência dos mesmos em nossa Instituição.”
Neste ano, os cursos de graduação avaliados com o Conceito Preliminar de Curso (CPC) são: Ciência da Computação - campus Ijuí - CPC 4; Ciência da Computação - campus Santa Rosa - CPC 3; Ciências Biológicas - campus Ijuí - CPC 4; Design - campus Ijuí - CPC 4; Educação Física Licenciatura - campus Ijuí - CPC 4; Educação Física Bacharelado - campus Ijuí - CPC 4; Educação Física Licenciatura - campus Santa Rosa - CPC 3; Letras Inglês - campus Ijuí - CPC 4; Matemática Licenciatura - campus Ijuí - CPC 5; Pedagogia Licenciatura - campus Ijuí - CPC 4; Pedagogia Licenciatura - campus Santa Rosa - CPC 5.
Visita à Secretaria de Educação de Santa Rosa: responsável pelo Escritório de Relações Universidade - Comunidade da Unijuí, Graciele da Rosa Bertoldo; diretora pedagógica Josyane Heck; professora Cátia Nehring; secretária de Educação e Cultura, Lires Zimmermann Fūhr; coordenadora do campus da Unijuí em Santa Rosa, Taciana Enderle; e a coordenadora pedagógica Cleonir Mittelstadt
Depois de realizar as devolutivas aos municípios que participaram do Sistema de Avaliação Municipal da Educação Básica (Same), e de ofertar formações aos professores que compõem as redes de ensino, a equipe de coordenação da Unijuí retomou as atividades de apresentação da avaliação para os municípios que ainda não conhecem o processo avaliativo, e também para cidades que já aplicaram a prova, mas que desejam realizar uma nova etapa avaliativa, no ano de 2023.
Criado para traçar um raio-x da educação do Ensino Fundamental, o Same avalia a aprendizagem dos alunos do 2º ao 9º Ano, nas disciplinas de matemática e língua portuguesa. A avaliação tem sido uma importante ferramenta aos gestores que buscam identificar o impacto da pandemia de covid-19 no aprendizado dos seus alunos.
No ano passado, o Same foi aplicado em seis municípios. O objetivo da coordenação é que, em 2023, os municípios que são sedes da Unijuí apliquem a prova. Ijuí realizou a avaliação somente em 2021, e Panambi, Santa Rosa e Três Passos ainda não avaliaram suas redes de ensino. Por isso, o Same foi apresentado às quatros Secretarias Municipais de Educação, que foram representadas por secretários e coordenadores pedagógicos.
Conforme destacou a coordenadora do Same e reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring, neste ano foi qualificada a plataforma a ser entregue aos municípios. A ferramenta explicita os resultados da avaliação, permite comparativos e o cruzamento de informações, a partir da visão do município, da escola e da turma, nas disciplinas de português e matemática, considerando a estrutura da prova, que é organizada a partir da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), da Avaliação Nacional da Alfabetização (prova ANA) e do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), com alunos do 2º ao 9º Ano do Ensino Fundamental.
“Para além da melhoria na plataforma, com comparativo entre os anos, os municípios também recebem uma formação, que é realizada com os professores a partir de um caderno de orientações didático-pedagógicas. Todo este material e ações contemplam o objetivo principal do Same, que é auxiliar o professor e o gestor municipal a ter instrumentos mais qualificados para repensar o planejamento escolar do ano subsequente”, reforçou a professora Cátia Nehring.
A Agência de Inovação Tecnológica (Agit) e o Escritório de Relações Universidade - Comunidade se colocam à disposição de todas as secretarias municipais que desejam conhecer a potencialidade do projeto, considerando a expertise do grupo em realizar a avaliação por dois anos, com envolvimento de mais de 5 mil alunos e seis municípios da região da Associação dos Municípios do Planalto Médio (Amuplam). O contato pode ser realizado pelo e-mail comunidade@unijui.edu.br.
Fruto de uma parceria entre a Unijuí e o poder público de Santa Rosa, o “Smart LiveLab: Espaço Colaborativo de Inovação Tecnológica para fomentar o desenvolvimento econômico social da Macrorregião Noroeste e Missões” é um projeto que vem ganhando cada vez mais destaque na região e, mais recentemente, ultrapassou as fronteiras do país e também ganhou notoriedade no exterior. Em reunião realizada nesta semana entre representantes da Unijuí, prefeitura de Santa Rosa, prefeitura de San Marcos - México e da Universidade de Cambridge - Reino Unido houve a apresentação do projeto já desenvolvido na região de Santa Rosa, inspirando os convidados.
O coordenador do Smart LiveLab e do Programa de Modelagem Matemática e Computacional da Unijuí, professor Sandro Sawicki, a reunião foi realizada a partir do interesse do município mexicano de San Marcos em reproduzir o projeto em sua cidade. “Eles estão interessados em nosso Laboratório e formato de atuação. Tanto que enviaram um funcionário da prefeitura, formado em informática, para realizar o mestrado conosco na Unijuí, no Programa em Modelagem Matemática e Computacional, na temática de cidades inteligentes e IoT, com intuito de aprender a tecnologia e ser o elo entre esses dois municípios, criando uma parceria forte entre as duas prefeituras, para além da Universidade”, explica o professor.
Arturo Dina, acadêmico do PPGMMC e intercambista vindo da cidade mexicana de San Carlo já está no Brasil fazendo suas atividades de mestrado. Atualmente ele reside em Ijuí, mas devido ao vínculo estabelecido entre os dois municípios, deve ir com frequência para Santa Rosa com objetivo de fortalecer esses laços. “A prefeitura de Santa Rosa deve auxiliar San Marcos nos processos de implementação. A troca entre as duas cidades deve tornar os processos cada vez mais eficientes, especialmente os atendimentos aos cidadãos, melhorando a qualidade de vida em geral”, conta Sawicki, afirmando ainda que uma comitiva da cidade mexicana deverá vir ao Brasil para visitar Santa Rosa e o projeto implementado no campus da Unijuí.
Participaram da reunião o coordenador do Smart LiveLab pela Unijuí, professor Sandro Sawicki; o prefeito de Santa Rosa Anderson Mantei; o líder do Grupo de Computação Aplicada e articulador da internacionalização do PPGMMC, professor Rafael Frantz; o secretário de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Turismo de Santa Rosa, Odaylson Eder; o prefeito de San Marcos, do México, Tomás Hernandez Palma; o secretário de Turismo de San Marcos, Carlos Gallegos; e o professor doutor da Universidade de Cambridge, UK, colaborador do grupo de pesquisa de cidades inteligentes da Unijuí, Carlos Molina.
Smart LiveLab
O Smart LiveLab é focado na criação, prototipagem e testes de soluções no contexto da Internet das Coisas (IoT) e Cidades Inteligentes, concentrando atividades principalmente nas áreas que se destacam na Macrorregião Noroeste/Missões: agronegócio, eletrometalmecânica, geração de energia e atenção integral à saúde. O Laboratório conta com quatro espaços físicos: Front LiveLab - para recepção de parceiros e usuários; Idea LiveLab - para estimular a criatividade e a inovação, com um conjunto de tecnologias que contemplam ferramentas criativas, equipamentos de informática e softwares; Make LiveLab - para o processo de prototipação, produção de pilotos e testes de componentes; Storage LiveLab - um conjunto de servidores de alto desempenho e de alta capacidade, que permite o armazenamento e recuperação dos dados coletados pelos sensores. O outro ambiente é a própria cidade de Santa Rosa, tratada como City LiveLab, que tem a cobertura de 22 antenas para capturar os dados enviados pelos diversos tipos de sensores espalhados na zona urbana e rural.
O campus da Unijuí em Santa Rosa foi sede nesta quarta-feira, 29 de março, do Pré-Congresso Internacional em Saúde. O evento foi promovido pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, pelo Programa de Residência em Medicina da Família e Comunidade, pelos cursos de graduação da área da saúde e pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção Integral à Saúde, em parceria com a Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (Fumssar).
O Pré-Congresso antecede o 10º Congresso Internacional em Saúde, que será realizado entre os dias 16 e 19 de maio, no modelo híbrido, com atividades online e também presenciais no campus de Ijuí. As inscrições, para participantes e para submissão de trabalhos, estão abertas e podem ser realizadas pelo endereço unijui.edu.br/eventos.
“O Pré-Congresso tem como objetivo promover o debate e atualizar os conhecimentos dos participantes na área da saúde, além de também divulgar a 10ª edição do Congresso Internacional em Saúde, que terá como tema central o Empreendedorismo e a Inovação”, destacou em sua fala inicial a coordenadora do evento, professora Marilei Pletsch.
Foi exatamente a partir deste tema que a programação do Pré-Congresso foi pensada, a fim de apresentar o que está sendo disponibilizado na rede pública de saúde de Santa Rosa, bem como possibilidades de cuidado em saúde que estão sendo estudadas. Nessa linha, foi promovida a palestra central com a temática “Plantas medicinais e fitoterápicos como inovação e tecnologia em saúde”, a cargo do Grupo de Pesquisa Plamedic da Universidade.
Coordenadora do grupo, a professora doutora Christiane Colet destacou que um dos principais objetivos da pesquisa é pensar nas plantas e nos fitoterápicos como alternativas de tratamento para os pacientes. “Queremos que as pesquisas realizadas possam se tornar tratamentos, disponíveis aos pacientes da Atenção Básica nas unidades de saúde”, explicou a professora, lembrando que o País possui uma imensa diversidade de plantas medicinais com funções farmacológicas, que podem ser estudadas e aproveitadas.
“O uso de plantas e de fitoterápicos está na nossa cultura. No entanto, como profissionais de saúde, precisamos ter cuidado porque as plantas também causam efeitos colaterais. Elas podem ser utilizadas como uma alternativa ao tratamento alopático, ou mesmo de forma complementar, mas isso precisa ser feito de forma racional. Precisamos avaliar a segurança, a eficácia, a dose correta, e para isso precisamos de pesquisas”, reforçou Colet, lembrando que considera-se planta medicinal qualquer planta, seja ela verde ou seca, que tenha alguma propriedade medicinal. São considerados fitoterápicos, por sua vez, os produtos feitos a partir destas plantas e que já tenham uma apresentação comercial - caso do xarope de guaco.
Para fechar o Pré-Congresso, foi realizada a Mostra de Inovações em Saúde: experiências de Santa Rosa, onde foram apresentados quatro projetos: Curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde e Curso Técnico de Vigilância em Saúde: o cuidado interdisciplinar como instrumento de qualificação do SUS; Protagonismo da população jovem nas pré-conferências municipais de saúde nas escolas; Projeto de Extensão Movimenta: programa de educação em saúde para o estilo de vida ativo de escolares na Atenção Básica de Santa Rosa; e Turno expandido noturno para aproximar os usuários às unidades básicas de saúde.
Na última semana, nos dias 21 e 22 de março, o Projeto de Extensão Física para Todos, da Unijuí, realizou uma oficina para formação de professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental do Centro de Educação Básica Francisco de Assis - EFA. As atividades propostas estiveram relacionadas ao componente Ciências e à unidade temática Terra e Universo, atendendo à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Fundamental.
Ao todo, foram desenvolvidas seis atividades com os professores: Globo Terrestre: fazendo comparações de tamanho (escalas); Movimentos da Terra e da Lua (dia e noite, fases da lua, eclipses, estações do ano e zodíaco); Sistema Solar em escala; Movimento aparente do Sol (determinação do meridiano local, dos pontos cardeais verdadeiros e rosa dos ventos); preparando para a observação do céu (mapa celeste); e a nossa localização no universo (unidades de tempo e distâncias astronômicas).
Uma das características da oficina é aprender fazendo. Assim, os professores, em diversos momentos, colocaram a “mão na massa” e fizeram na prática as atividades que, no futuro, poderão ser desenvolvidas com os alunos.
Segundo o coordenador do projeto, professor Nelson Toniazzo, a temática Terra e Universo é sempre fascinante para os alunos e nem sempre os professores conseguem explorar as diversas dimensões que esses tópicos propiciam.
Darcy Ribeiro foi antropólogo, historiador, sociólogo, escritor e político brasileiro
Na próxima quinta-feira, 30 de março, o campus da Unijuí em Três Passos receberá o sociólogo, escritor e doutorando em História da PUC-RS, professor Demetrius Ávila, para falar sobre o pensamento democrático e de cidadania de um dos maiores brasileiros de todos os tempos, Darcy Ribeiro.
Falecido em 1997, Darcy Ribeiro teve seu centenário de nascimento celebrado em novembro de 2022. Ele foi antropólogo, historiador, sociólogo, escritor e político brasileiro, considerado uma das mentes mais brilhantes da história contemporânea do Brasil.
Com o tema “Democracia e sociedade na formação do povo brasileiro: um olhar para a obra de Darcy Ribeiro”, o evento terá dois momentos: às 14h, será realizada uma formação para professores das redes municipal, estadual e privada; e às 19h30, ocorrerá uma palestra aberta à comunidade. Ambas as atividades acontecerão no auditório da Unijuí – campus Três Passos.
As atividades propostas estão sendo promovidas e coordenadas em conjunto pelo Movimento Pró-Arte, Associação dos Escritores Três-passenses, Movimento Cultural Darcy Ribeiro, OAB-RS Subseção Três Passos, Instituto Federal Farroupilha, Unijuí, 21ª CRE, Câmara de Vereadores de Três Passos e Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto de Três Passos.
Na última semana, a Unijuí, por meio da Agência de Inovação Tecnológica e do Escritório de Relações Universidade - Comunidade, participou de um encontro com representantes do município de Inhacorá. O objetivo da reunião foi discutir a possibilidade de a Universidade auxiliar o Poder Executivo na realização de uma pesquisa de mercado.
Pela Unijuí, participaram do encontro a analista de projetos, responsável pelo Escritório de Relações Universidade - Comunidade, Graciele da Rosa Bertoldo, e os professores do curso de Administração, Luciano Zamberlan, Fernanda Pasqualini e Martin Ledermann. Representando o município de Inhacorá estiveram a secretária de Administração, Indústria e Comércio, Danieli Oliveira; o técnico em zootecnia e responsável pela Inspetoria Municipal, Marcelo Vargas; e o médico veterinário responsável pelo SIM municipal, Fabiano Kaiber.
Conforme explica a secretária Danieli Oliveira, o Município procurou a Unijuí para a realização de uma pesquisa de mercado, que confirme a viabilidade de novos negócios. Inhacorá quer investir no projeto de uma cooperativa para os produtores rurais, a fim de incentivar a produção agrícola local, mas necessita de estudo para entender qual o melhor caminho a seguir. “Procuramos a Unijuí por sua expertise, por contar com profissionais que detém conhecimento nessa área. Acreditamos que a Universidade possa ser uma parceira do município em projetos de desenvolvimento econômico”, afirmou.
Como lembra a responsável pelo Escritório de Relações Universidade - Comunidade, Graciele Bertoldo, a Unijuí oferta uma série de serviços, a exemplo do Same - Sistema de Avaliação Municipal da Educação Básica, voltados às necessidades da região. Municípios interessados em contar com o auxílio da universidade em projetos ou pesquisas podem entrar em contato pelo e-mail comunidade@unijui.edu.br.
Nesta quarta-feira, 29 de março, será realizada a aula inaugural dos Programas de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e em Medicina da Família e Comunidade, junto à Sala Coworking do campus da Unijuí em Santa Rosa.
Para debater o tema “Residência Multiprofissional em Saúde da Família: desafios e compromissos de uma formação no SUS e para o SUS”, foi convidada a professora doutora Vania Maria Fighera Olivo, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
A atividade terá início às 19h10 e será realizada pela Unijuí em parceria com a Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (Fumssar).
Teatro, música, dança, arte. Expressões artísticas que revelam a essência de um povo. A UNIJUÍ, entendendo a importância da cultura na sociedade como forma de entretenimento, lazer e conhecimento, busca, através de projetos específicos, incentivar toda a forma de expressão artística.
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