Celulares apreendidos em presídios serão recondicionados e entregues a estudantes, auxiliando-os nas aulas online
A Unijuí, por meio do Escritório de Relações Universidade-Comunidade, vinculado à Agência de Inovação e Tecnologia (Agit), ligada à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (VRPGPE), que tem como função acolher as demandas da sociedade, firmou um termo de cooperação com o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), que beneficiará diretamente estudantes de escolas estaduais e municipais.
A parceria firmada acontece através do projeto Alquimia II, em que aparelhos celulares, preferencialmente smartphones, apreendidos em presídios, serão recondicionados pela Universidade e destinados a alunos da rede pública, auxiliando-os no acesso ao ensino remoto, especialmente neste momento de pandemia.
O termo de cooperação foi assinado nesta quinta-feira, dia 25 de março, em reunião virtual que contou com a presença da reitora, professora Cátia Maria Nehring; do coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Software, que será responsável pelo projeto Alquimia II, professor Edson Luiz Padoin; do procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen; do mentor da iniciativa, promotor de Justiça da Comarca de Osório, Fernando Andrade Alves; e da promotora de Justiça da Comarca de Ijuí, Rosélia Brusamarelo.
“Diante da situação de calamidade que vivemos, de crise na saúde pública, que gera crise na economia e traz impactos na educação, esse projeto é de extrema importância. Vai possibilitar tanto a aprendizagem aos nossos acadêmicos como, acredito, reduzir o impacto do ensino a distância na Educação Básica, facilitando o acesso à tecnologia pelos alunos”, destacou a reitora, professora Cátia Nehring.
Mentor do projeto, o promotor Fernando Andrade Alves conta que a iniciativa começou pequena, na cidade de Osório, com apenas 120 celulares. À medida que a ação era replicada, percebeu-se a dificuldade que era ter quem executasse, que realizasse a transformação dos smartphones que saem do ambiente criminal para um ambiente escolar. “A nossa expectativa, ao estabelecer a parceria com a Unijuí, é viabilizar a descentralização e multiplicação do projeto. Podemos, agora, executar a iniciativa em todas as comarcas da região. Significa que multiplicaremos o número de cidades, de escolas e de alunos atendidos”, ressaltou.
O procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen, falou da importância de estabelecer a parceria com uma Instituição que possui a respeitabilidade da Unijuí. Também falou sobre a importância do projeto, não apenas neste momento de pandemia, já que a crise acelerou a adoção de novas modalidades de ensino.
Promotora de Justiça, Rosélia Brusamarelo foi quem apresentou a proposta à Unijuí, ao Escritório de Relações Universidade – Comunidade. Durante a reunião, ela ressaltou que acredita em parcerias como esta – que não envolverá, inclusive, a transferência de recursos entre os partícipes. “Não estávamos esperando por uma pandemia. Foi algo que nos pegou de surpresa. E o projeto vem para que muitas crianças e jovens, para aqueles que vão prestar vestibular, que precisam estudar, que querem olhar para frente, tenham condições”, ressaltou.
De acordo com a responsável pelo Escritório de Relações, Graciele da Rosa Bertoldo, a Universidade terá um bolsista, estudantes voluntários via Programa Discente de Voluntariado Acadêmico (Proav) e professores trabalhando para que estes aparelhos fiquem aptos, com possibilidade de acesso à internet e aos aplicativos, para que os estudantes possam ter as suas aulas em casa. Ela lembra que os resíduos eletrônicos serão destinados adequadamente pela Universidade.
O subprocurador-geral de Justiça de Gestão Estratégica, Sérgio Haine Harris, destaca a importância da parceria com a Unijuí, que irá acelerar a transferência de tecnologia aos estudantes. O projeto Alquimia II é uma reformulação do Alquimia I, implantado em 2010, em que máquinas caça-níqueis apreendidas eram utilizadas para montagem de computadores, que beneficiavam alunos e salas de cursos de apenados.
“Temos um número considerável de celulares apreendidos que, por estarem envolvidos em atividade criminosa, acabam não sendo restituídos. Eles ficam armazenados em delegacias ou depósitos judiciais. Estes aparelhos já serão enviados à Unijuí, e a outras universidades parceiras, para que o trabalho tenha início”, explicou o subprocurador-geral, destacando que a própria Procuradoria de Justiça, em conjunto com as Prefeituras e o Governo do Estado, ficarão responsáveis por realizar o levantamento dos estudantes que necessitam dos celulares para as aulas virtuais. Não só alunos de Ijuí, mas também da região, serão beneficiados pela iniciativa.
Enquanto o Brasil acumula um número de mortes inimaginável pela covid-19 – mais de 300 mil, governos tentam implantar medidas para conter a propagação do vírus - muitas, no entanto, desagradam e trazem fortes impactos na economia, como o fechamento do comércio. Como, em meio a este caos, é possível equilibrar saúde e economia, duas áreas tão sensíveis e importantes para a população?
Foi para debater esta questão que o Rizoma Temático desta quinta-feira, dia 25 de março, foi ao ar pela Rádio Unijuí FM com três convidados: o doutor em Economia e professor na Unijuí, Argemiro Luís Brum; a economista da Federação do Comércio (Fecomércio-RS), Patrícia Palermo; e a PhD em Enfermagem em Saúde Pública e professora associada ao Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Teresinha Weiller.
Teresinha destacou que o novo coronavírus entrou no País – marcado por diferenças sociais, culturais, políticas e econômicas, de uma forma muito intensa. A situação difere da pandemia de H1N1 porque houve uma possibilidade de enfrentamento à doença, por meio da rápida disponibilidade da vacina. Em 90 dias, mais de 80 milhões de pessoas foram vacinadas. “Nós acabamos subestimando a covid-19, enquanto política pública. O Ministério da Saúde não tomou a devida precaução, apesar do alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS). O que nos levou a essa tragédia foi a ausência de uma política clara. Apesar de termos uma capacidade instalada para garantir a vacinação da população, não fomos capazes de tomar uma decisão política e econômica”, disse.
Para a economista-chefe da Fecomércio-RS, Patrícia Palermo, a cura da economia só virá com a vacinação. Ela destacou que a doença não foi tratada com seriedade, até mesmo pela população, e que medidas até foram adotadas para tentar amenizar os impactos na economia, mas não de forma satisfatória. A pandemia já custou cerca de R$ 600 milhões ao País e, apesar disso, a queda do Produto Interno Bruto (PIB) chegou a 4,1% em 2020. “Precisamos de políticas públicas bem planejadas. O governo tem que ajudar, já que a iniciativa privada está com os braços amarrados. Já entramos em 2021 com novos fechamentos e sem ações”, disse, lembrando que economia e saúde não são áreas rivais.
Conforme lembrou o professor Argemiro Luís Brum, a pandemia pegou o Brasil fragilizado. O País já vinha patinando, desde a grave recessão de 2015/2016, com um crescimento “pífio” ao longo dos anos seguintes. “Chegamos a crescer pouco mais de 1% ao ano, quando, para dar conta das necessidades, deveríamos crescer no mínimo 4% ao ano”, disse o educador, que acredita, também, que o Brasil não deu a devida importância à pandemia.
Confira o debate completo no podcast abaixo:
Os professores Rosita da Silva Santos, Marta Estela Borgmann, Eloisa de Souza Borkenhagen Bohrer e Isabel Koltermann Battisti organizaram uma atividade aos estudantes, por meio do componente “Projeto Integrador – Humanidade e Cultura” , da base curricular dos cursos de Letras, Pedagogia, Educação Física e Matemática, no campus da Unijuí em Ijuí.
O bate-papo intitulado "Desafios da Profissão Docente" ocorreu no dia 11 de março, de forma online, e contou com a participação de quatro profissionais: Susana Freitas (Educação Física); Cheila Cristiane de Souza (Letras); Lisandra Marlise Cyzeski (Pedagogia) e Lori Roso Sartori (Matemática).
O tema também pautou a atividade realizada no campus de Santa Rosa, pelo componente “Projeto Integrador – Humanidade e Cultura”, organizada pelas professoras Fabiana Ritter Antunes (Educação Física) e Marta Estela Borgmann (Pedagogia), no dia 9 de março, de forma online.
A conversa contou com dois convidados: Leila Marelise Cyzeski da Silva, egressa do curso de Pedagogia, e Marcelo Ordesto Rodrigues, egresso da Educação Física.
Com o objetivo de aprimorar a formação do profissional fisioterapeuta, por meio de fundamentos teóricos e práticos, a Unijuí oferece a Pós-Graduação Lato Sensu em Fisioterapia Neurofuncional, com carga horária de 360 horas.
Conforme explica a coordenadora do curso, professora Magliani Reis Fiorin Martel, a especialização é organizada em 24 disciplinas, pensadas a partir de três eixos temáticos: Reabilitação funcional no adulto e idoso; Reabilitação neuropediátrica; e Inovações, tecnologias e avanços na reabilitação funcional.
“O curso conta com um corpo docente qualificado, composto por mestres e doutores que são referências em suas áreas de atuação. Temos muitos docentes de fora - de Porto Alegre, Santa Catarina, São Paulo e Santa Maria, por exemplo - e, dentre estes, alguns com experiência de atuação no exterior”, destacou a coordenadora, lembrando que a prática é um dos diferenciais da especialização.
“Os estudantes têm atendimentos a pacientes neurológicos em várias disciplinas do curso, oportunizando a aplicação de técnicas específicas e o desenvolvimento do raciocínio clínico. Eles também têm vivências no espaço da Unijuí Saúde, junto à Clínica Escola de Fisioterapia e ao CER III - Centro Especializado em Reabilitação Física, Visual e Intelectual”, destacou.
Por meio do curso, de acordo com a professora, busca-se qualificar a atuação prática do fisioterapeuta em diferentes cenários, como clínicas, hospitais, Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), unidades de saúde, escolas especiais e domicílios, buscando diversificar as opções terapêuticas, embasando a prática com evidências científicas.
“O mercado de trabalho necessita de mais profissionais capacitados e inovadores atuando nessa área, uma vez que o sucesso da reabilitação de pacientes acometidos por doenças neurológicas depende da elaboração de um plano de tratamento específico com condutas adequadas para cada condição encontrada”,reforçou.
Para inscrições, ou mais informações, basta acessar o endereço unijui.edu.br/pos.
A Unijuí também está com inscrições abertas, no campus Ijuí, para os cursos de pós-graduação em Finanças e Mercado de Capitais; Saúde Mental; Controladoria e Gestão Empresarial; Urgência, Emergência e Trauma; Hematologia Laboratorial; Direito do Trabalho, Processo do Trabalho e Previdenciário; Auditoria e Planejamento Tributário e Estética Avançada e Minimamente Invasiva.
No campus Três Passos, para as especializações em Coaching e Gerenciamento de Pessoas e Direito do Trabalho, Processo do Trabalho e Previdênciário.
Para quem prefere a modalidade Ensino a Distância (EaD), há as opções em Marketing, Gestão Bancária e Negócios e Engenharia de Avaliações e Perícias.
Em caso de dúvida, o telefone é 3332-0553 e o e-mail educacaocontinuada@unijui.edu.br.
Nesta sexta-feira, dia 26 de março, e no sábado, dia 27, acontecerá o segundo encontro virtual da Cátedra Internacional Pensar a América Latina frente aos Desafios de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Criada ainda no ano passado, a Cátedra Internacional envolve a Unijuí, a Universidade Cooperativa da Colômbia, a Universidade Politécnica Estatal de Carchi do Equador e a Universidade de Sonora do México.
O evento, que tem como tema “A universidade latino-americana no pós-pandemia: uma oportunidade de transformação”, marcará o início das atividades das instituições e contará com a fala do representante de cada Universidade. A Unijuí será representada pelo vice-reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, professor Fernando Jaime González, que abordará a temática “Ensino – Pesquisa: universidades eficazes frente aos Desafios de Desenvolvimento Sustentável''. A participação acontece às 12h10 (horário no Brasil).
Também participarão os professores Daniel Cenci e Anna Paula Bagetti Zeifert, além de estudantes dos cursos de mestrado e doutorado da Unijuí.
O convênio celebrado prevê que as instituições parceiras realizem eventos científicos acadêmicos, promovam a mobilidade internacional, a concepção e implementação de projetos de âmbitos nacional e internacional, além de publicações conjuntas por diferentes meios, com a inserção dos Programas de Mestrado e Doutorado.
A participação no evento é gratuita e a inscrição pode ser realizada neste link. A transmissão acontece pelo Zoom, por meio destes links:
dia 26: https://cedia.zoom.us/j/86746122106
dia 27: https://cedia.zoom.us/j/86505190680
Confira a programação completa.
Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, o Dia Mundial da Água foi celebrado nesta segunda-feira, dia 22 de março, com um evento online na Unijuí. Com transmissão pelo canal do Youtube e aberto ao público, o debate aconteceu por meio da disciplina de Sustentabilidade Ambiental Aplicada, dos cursos de Medicina Veterinária e Engenharia Química, ministrada pela professora Joice Viviane de Oliveira. Corsan e Prefeitura Municipal apoiaram o evento.
Conforme Joice destacou na abertura do evento, neste ano, a ONU propôs o tema “Valorizando a água”, com o questionamento: o que a água significa para você?
“No mundo, temos 2,2 bilhões de pessoas vivendo sem acesso ao serviço de abastecimento de água e a expectativa é que, em 2050, sejam 5,7 bilhões de pessoas vivendo em áreas com escassez de água, pelo menos durante um mês”, destacou, lembrando que as mudanças climáticas se apresentam como um grande desafio, assim como o crescimento populacional.
“Enquanto a população avança, aumenta a demanda por água, por energia e por alimentos. A sociedade e os governos ainda não encontraram uma forma de garantir a água e o saneamento para todos, até 2030, conforme os próprios objetivos da Agenda de Desenvolvimento Sustentável, propostos pela ONU”, ressaltou. O debate foi mediado por Joice e por Fabiane Schwede (Química/Corsan).
O evento contou com palestra sobre “Usos da água e ações de planejamento de recursos hídricos e gestão da informação na Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)”. À frente da palestra, esteve o superintendente adjunto de Planejamento de Recursos Hídricos da Agência e mestre em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, Flávio Hadler Tröger.
Na sequência, aconteceu a palestra “Corsan, Soluções Ambientais”, com Rildo Goulart Peres, do Departamento de Resíduos Sólidos e Sustentabilidade da Companhia Rio-Grandense de Saneamento (Corsan), mestre em Educação em Ciências.
A Incubadora de Economia Solidária, Desenvolvimento e Tecnologia Social (Itecsol), vinculada à Agência de Inovação e Tecnologia da Unijuí (Agit), conseguiu avançar no projeto que prevê a produção de vassouras com garrafas pet. A iniciativa, que começou a ganhar forma no ano de 2013, acabou encontrando entraves durante a sua execução.
“Na época, tínhamos pensando no projeto com a produção sendo realizada pela Acata, a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Ijuí. No entanto, percebemos, no momento da execução, que tínhamos algumas limitações: a associação contava com grupo reduzido de trabalhadores, que se dedicava à triagem dos materiais a serem processados no galpão. Ou seja, para dar conta da produção das vassouras, os catadores precisavam parar a triagem ou dividir o grupo, e isso, a curto prazo, não era economicamente viável”, explicou a responsável técnica pela Itecsol, Elizandra Pinheiro da Silva.
O projeto parou, até ser retomado no ano passado, quando o servidor público, e agora vereador, Ubiratan Erthal, informou que outra entidade social estaria interessada na iniciativa: o Sítio de Acolhimento SOS Vida, que dá apoio a homens em situação de vulnerabilidade social.
Após uma série de reuniões, nesta terça-feira, dia 23 de março, foi realizada a assinatura do convênio de cooperação para cedência dos equipamentos ao Instituto SOS Vida, para produção das vassouras. “Para confecção das cerdas, vamos estar repassando 500 unidades de cepas e cabos, que já estão fabricados, sendo 100% com materiais recicláveis. A produção ficará a cargo dos internos do SOS Vida, mas as pets serão adquiridas da Acata. Ficamos felizes de conseguir avançar neste projeto que tem uma importância social, para as duas instituições, e ambiental, já que utiliza materiais recicláveis”, reforçou Elizandra, destacando que, por enquanto, as vassouras serão usadas internamente, no Instituto, e algumas unidades irão para a Acata. Posteriormente, a ideia é buscar parceiros e destinar unidades às escolas e ao Município.
Ubiratan Erthal falou da importância de buscar soluções para a economia local, por meio de iniciativas que colaborem com o sustento de famílias e, principalmente, com a preservação ambiental. “A comunidade também será uma parceira deste projeto, adquirindo, posteriormente, o produto final, que são as vassouras”, lembrou.
Para a presidente da Acata, Ana Alice de Vargas, a parceria vai colaborar com as duas entidades e, ainda, permitirá o uso dos equipamentos que estavam parados.
Presidente do Instituto SOS Vida, Marcelo Meneghini ressaltou que a expectativa não é vender vassouras, mas o projeto, que tem a sua importância por envolver duas entidades e por trabalhar a preservação do meio ambiente.
O Laboratório de Análises Clínicas (Unilab) da Unijuí está, em parceria com o Consórcio Intermunicipal de Saúde (Cisa), buscando viabilizar a compra de um novo equipamento, um Termociclador QuantStudio 3, utilizado para análise de testes RT-PCR, para detecção da covid-19. O aparelho custa cerca de R$ 130 mil.
Conforme explica o coordenador técnico do Unilab, professor Matias Nunes Frizzo, um primeiro equipamento já foi adquirido por meio da parceria com o Cisa, que abrange 41 municípios da região. No entanto, diante do agravamento da pandemia, o Laboratório já não tem capacidade operacional para processar todas as amostras que chegam.
“Nós já estamos trabalhando para além da nossa capacidade. Nosso teto de processamento é de 150 testes por dia, mas já estamos trabalhando com a média de 200. Para atender à demanda, contratamos novas pessoas e aumentamos as jornadas de trabalho. Nós precisamos adquirir um novo equipamento para atender os municípios e, quem sabe, até dobrar a capacidade”, explicou o professor.
A ideia é sensibilizar os municípios, para que a compra aconteça de forma partilhada. “Estamos vivendo um momento em que os municípios, os serviços de saúde, estão precisando de muitos testes. Além disso, todo aparelho precisa de manutenção. Como o equipamento que temos está trabalhando com uma demanda alta, teríamos mais segurança se houvesse um segundo. Dessa forma, não seria necessário interromper o serviço, frente a qualquer problema”, explicou Matias.
A Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado (Fidene), mantenedora da Unijuí, Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA), Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) e Rádio Unijuí FM, assinou um contrato com o Hospital Bom Pastor, para adesão ao Cartão Saúde.
O ato aconteceu nesta sexta-feira, dia 19 de março, e contou com a presença da presidente da Fidene e reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring; do diretor executivo da Fidene e vice-reitor de Administração da Unijuí, Dieter Siedenberg; do presidente do Hospital Bom Pastor, Martinho Kelm; do gerente da Coordenadoria de Gestão de Pessoas, José Luis Bressan; do consultor comercial Fersen Duarte; e do responsável pelo cadastro do Cartão Saúde, Adam Castro.
A assinatura do contrato permite que os funcionários realizem a adesão ao Cartão Saúde, que oferece uma série de benefícios para o titular e seus dependentes. O cartão oferece descontos em consultas com especialistas, internações clínicas e cirúrgicas, exames por imagem, exames de análises clínicas, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e dentistas.
Conforme destacou Fersen, o Cartão Saúde é um convênio firmado entre o hospital e os médicos que compõem o corpo clínico, laboratórios e clínicas. Conta com uma tabela própria e uma mensalidade acessível. De acordo com Martinho Kelm, os valores pagos pelos procedimentos ficam até 30% mais baixos que a tarifa social, sendo o Cartão Saúde ideal para quem ainda não tem um plano de saúde.
Para o gerente da Coordenadoria de Gestão de Pessoas, José Luis Bressan, a parceria é mais uma oportunidade de acesso a serviços de saúde de qualidade a professores e técnicos administrativos e de apoio. Ele explica que o serviço será divulgado ao quadro interno e que a adesão ocorrerá por meio do preenchimento de um formulário, na Central de Atendimento ao Funcionário (CAF).
Há um ano, quando a pandemia de covid-19 começava a tomar conta do País, a Unijuí iniciava todas as suas atividades acadêmicas de forma online. A medida foi tomada após a publicação do Decreto Estadual, no dia 14 de março de 2020.
Em apenas três dias, a Universidade migrou todas as suas disciplinas para o ambiente online, visando dar continuidade às suas atividades e garantir a integralidade do semestre. A partir de então, uma série de medidas foi tomada: seja para o enfrentamento da doença, seja para garantir a qualidade das aulas aos estudantes da graduação e pós-graduação.
Para demonstrar um pouco desta trajetória, foi criada a série de reportagens ‘Um ano de pandemia: reinvenção para além das máscaras’. Composta por sete episódios, a série começa a ser divulgada nesta sexta-feira, dia 19 de março, no Youtube e redes sociais da Instituição. Toda sexta-feira, um episódio será lançado.
No primeiro, a presidente da Fidene e reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring, a vice-reitora de Graduação, Fabiana Fachinetto, e o vice-reitor de Administração, Dieter Siedenberg, falam sobre como foi o processo de reinvenção da Universidade.
Nos próximos episódios, será possível conferir as ações inovadoras realizadas por meio de projetos da Unijuí; serviços prestados para comunidade; o esforço de professores e estudantes para se adaptar às aulas remotas; e ações culturais que se mantiveram mesmo a distância.
Confira:
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