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Unijuí recebe o presidente do TJ-RS para evento em parceria com a Agert

A Unijuí recebeu na noite desta quarta-feira, dia 15 de setembro, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Voltaire de Lima Moraes, para um evento promovido pela Associação Gaúcha das Emissoras de Rádio e Televisão (Agert), em parceria com a Universidade. A palestra, realizada no Salão de Atos Argemiro Jacob Brum, teve como tema central a “Atuação do Judiciário na pandemia”.

Em coletiva à imprensa, o desembargador destacou que chegou à região na terça-feira, para inauguração dos foros de Catuípe e Cerro Largo, além de encontros com servidores e juízes. “Este movimento é importante pois permite que a alta administração do Tribunal vá ao interior do Estado e verifique as condições de trabalho e eventuais dificuldades, a fim de que elas possam ser superadas, visando um melhor atendimento à população”, explicou. 

O magistrado falou sobre as dificuldades enfrentadas pelo Judiciário durante a pandemia, a exemplo de um amplo ataque cibernético, que levou crackers a terem acesso a informações sigilosas sobre processos, investigações em andamento e informações sobre funcionários. A situação gerou preocupação com a possível perda de processos, e também com o atraso na tramitação, já que, por conta da pandemia, foros e o próprio TJ tiveram que ser fechados. A Polícia Civil investiga o caso, segundo o magistrado, e o TJ-RS ainda caminha com uma auditoria externa independente. 

Voltaire falou sobre a preocupação com as notícias falsas, ou Fake News, e sobre a importância da liberdade de imprensa. Destacou, ainda, que o Judiciário e a imprensa compartilham do mesmo objetivo, que é a busca pela verdade. “Não queremos que os poderes percam força. E quando não há um estado democrático de direito, com uma autoridade central que monopoliza, os poderes perdem força, como um todo”, frisou. Questionado sobre o diálogo entre o Judiciário e os entes da Federação, o presidente afirmou que “ninguém ignora que no plano federal há problemas”, que precisam ser superados para que haja harmonia e independência. Algo essencial, como destacou, para o desenvolvimento da atividade econômica.

Como professor universitário, Voltaire também falou sobre a importância de os estudantes carregarem valores para conduzir a missão de magistrado. “Nós decidimos vidas, liberdade, saúde e crédito em julgamentos. Precisamos, por meio de concursos, recrutar pessoas que tenham a capacidade de exercer esta função”, disse.

Em sua fala, a reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring, falou da satisfação em receber um evento como este e de conhecer, ainda mais, sobre a atuação do TJ-RS. Ela lembrou que a pandemia levou a Universidade a se transformar, em apenas três dias, para a oferta do ensino online. E que, assim como o Judiciário, empenhou-se em manter um serviço, a prestação de um ensino de qualidade aos estudantes. 

Ao final da noite o desembargador recebeu o Troféu Microfone, entregue pela Agert às personalidades que colaboram com o avanço da radiodifusão no Estado.


Madp recebe bibliotecárias para formação interna

Na tarde de ontem, 14 de setembro, o Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) recebeu as bibliotecárias Ginamara de Oliveira Lima e Eunice Schwaste, representantes da Biblioteca Mario Osorio Marques da Unijuí, para ministrar uma formação sobre a classificação, identificação e localização de obras da Biblioteca, presentes no espaço do Museu. A formação foi direcionada para os colaboradores do Madp que têm as atividades de pesquisa ligadas ao seu trabalho.

As bibliotecárias foram guiadas pela Exposição de Longa Duração do Museu, conhecendo o espaço expositivo que retrata a trajetória humana em Ijuí e região por meio da fundação e formação do território, marcando, assim, uma integração ainda maior entre o Madp e a Biblioteca.

O Museu possui em sua estrutura uma Biblioteca Especializada para o atendimento dos mais diferentes usuários, com coleções de temas relacionados à sua missão. Seu acervo é composto de autores locais, bibliografias museológicas, arquivísticas, patrimônio cultural, histórico, antropológico, indígena, entre outros. Possui um espaço dedicado às obras raras e à preservação da produção intelectual da Editora Unijuí.

A consulta ao acervo bibliográfico pode ser realizada pelo catálogo online, pelo endereço unijui.edu.br/biblioteca, ou pessoalmente no Museu. O serviço de empréstimo é disponibilizado para estudantes, professores, funcionários, estagiários e/ou egressos. O público em geral pode ter acesso de forma local ao acervo.


Unijuí é novamente sede do Rally Latinoamericano de Innovación; inscrições já estão abertas

Pelo segundo ano consecutivo, a Unijuí vai sediar o Rally Latinoamericano de Innovación - uma competição internacional, que envolverá 12 países, e que busca desenvolver uma nova cultura de inovação. Assim como no ano passado, a Universidade será a única no País a receber o evento, com a organização de sedes nos campi de Ijuí, Santa Rosa e Panambi. O evento será realizado nos dias 1 e 2 de outubro e as inscrições já estão abertas, pelo endereço rallydeinnovacion.org.

“Este evento acontece desde 2015 nos países da América Latina e, no passado, em formato de teste, teve a Unijuí como sede. Eram 10 países participando em 2020 e cerca de oito mil inscritos. Neste ano serão 12 e a expectativa é ultrapassarmos os 10 mil participantes”, destacou o analista de negócios da Criatec de Santa Rosa, Lucas Escher, coordenador nacional do Comitê Internacional do Rally.

Interessados devem realizar a inscrição individual, pelo site. No Brasil, o evento terá início às 12h de sexta-feira, dia 1º, quando serão apresentados os desafios. A partir da escolha, serão constituídas as equipes. Os participantes terão 28h para propor uma solução ao problema. “Durante o Rally, os participantes têm uma atividade de interação intercultural com uma equipe de outro país, por meio do TikTok, e terão que produzir um vídeo, de 2 minutos, além de um breve relatório, descrevendo a proposta de solução para o desafio escolhido”, explica Lucas.

Segundo a coordenadora da Criatec, Maria Odete Palharini, para estimular a participação e valorizar o conhecimento dos participantes, a Unijuí terá uma premiação de R$ 4 mil - R$ 2 mil para a categoria Inovação e R$ 2 mil para a categoria Impacto Social. “É importante lembrar que o Rally trabalha a competência de solução de problemas, promove o diálogo, conexões com outros participantes, além de proporcionar aos estudantes a certificação em um evento internacional”, destacou, lembrando que qualquer pessoa pode participar do evento, e especialmente acadêmicos e egressos dos cursos de Engenharias e Tecnologia.

“É um privilégio para a Universidade poder fazer parte de um evento com este alcance, e uma grande oportunidade à comunidade e aos estudantes”, reforçou Maria Odete.


Professores da Unijuí têm projetos selecionados no Edital PROEdu - Fapergs e Sebrae

Cinco professores da Unijuí tiveram projetos selecionados no Edital PROEdu – Programa de Apoio a Projetos de Pesquisa e de Inovação na Área de Educação Básica, lançado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs), em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado (Sebrae). Os docentes Airton Adellar Mueller, Anderson Amaral de Oliveira, Eva Teresinha de Oliveira Boff, Fabiana Diniz Kurtz da Silva e Maria Regina Johann apresentaram projetos de pesquisa em ciência, tecnologia ou inovação, no campo da educação, e receberão o incentivo de até R$ 50 mil em cada iniciativa.

Diante do cenário de transformação digital e dos desafios propostos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o edital teve como objetivo selecionar projetos de pesquisa e de inovação, que buscam contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação no Estado, com temáticas voltadas para a Educação Básica e Educação Empreendedora.

De autoria do professor Airton Adellar Mueller, o projeto “Aplicação de sistemas da informação no desenvolvimento de projetos interdisciplinares no modelo híbrido educacional” busca construir conhecimentos necessários para viabilizar a compreensão e a operacionalização - ou adaptação - da metodologia de ensino por Projetos Educacionais Interdisciplinares ao formato híbrido em escolas públicas. “Trata-se de uma empreitada que assume caráter interdisciplinar, buscando integrar conhecimentos filosóficos, científicos, pedagógicos, didáticos e tecnológicos, sem perder de vista as especificidades dos usuários do ensino público”, explicou o professor, lembrando que o projeto conta com a participação de três professores doutores - além dele, Sidinei Pithan da Silva e Edson Luiz Padoin, e uma estudante do Mestrado em Desenvolvimento Regional e um ex-colaborador.

O projeto compreende cinco metas, sendo que a primeira, de mapeamento dos softwares e aplicativos disponíveis no mercado, que sejam aplicáveis ao desenvolvimento de projetos educacionais interdisciplinares, já teve início. Ainda neste ano, serão adquiridos equipamentos ou softwares, inclusos na Meta 2.1, para viabilização da Meta 2, que é desenvolver a metodologia de Projetos Educacionais Interdisciplinares em duas escolas públicas, no formato híbrido, visando testar as ferramentas previamente selecionadas.

“De forma macro, esperamos que a realização desta pesquisa produza conhecimentos que embasem escolas e seus professores para que sejam capazes de realizar mudanças na aplicação de metodologias interdisciplinares, através de Projetos Educacionais Interdisciplinares, aliando ferramentas tecnológicas ao dia a dia e à sua adaptação aos formatos híbridos de educação”, reforçou o professor.

Já o projeto apresentado pelo professor Anderson Amaral de Oliveira, “Audiolivros digitais podcasts e vídeos de conteúdo: letramento multimídia e multimodal na cultura da convergência”, propõe a realização de pesquisas com o objetivo de desenvolver soluções metodológicas para o ensino básico, com foco no ensino híbrido, na BNCC e no protagonismo dos estudantes, por meio da produção de conteúdo escolar multimídia e multimodal, em formato de áudio e vídeo, como audiolivros, podcasts, dicionários de conceitos e a produção de vídeos curtos de conteúdo.

“O projeto envolverá escolas de ensino básico de Ijuí e região. Após a realização da pesquisa, iremos elaborar um guia de práticas pedagógicas para doarmos às escolas e faremos formações com os professores, devolvendo os resultados obtidos”, explicou Anderson, lembrando que o projeto parte de uma metodologia para o ensino de literatura, resultante de sua tese de doutorado “Audiolivros e letramento: ensino de literatura na cultura da convergência”. “Parte, também, das experiências realizadas no projeto de extensão Traças Digitais da Unijuí”, reforça.

A professora Eva Teresinha de Oliveira Boff teve selecionado o projeto “Processo interativo de formação docente no contexto da Educação Básica: uma perspectiva emancipatória de currículo no ensino híbrido”, que busca constituir um processo interativo de formação docente para compreender, investigar, produzir e desenvolver material didático com uso de tecnologias, de modo a ampliar as possibilidades de ensino e de aprendizagem de conhecimentos científicos pelos professores e seus estudantes, em uma perspectiva crítica emancipatória, que permita maior autonomia do coletivo quanto ao enfrentamento dos desafios provocados pela pandemia e o ensino híbrido.

A equipe do projeto é composta pelos professores doutores Vidica Bianchi, Lenir Basso Zanon, Maria Cristina Pansera-de-Araújo, Marli Dallagnol Frison, Cátia Maria Nehring, Isabel Koltermann Battisti - Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências (PPGEC) da Unijuí; Benjamim Zucolotto - Programa de Pós-Graduação em Modelagem Matemática e Computacional da Unijuí; Jaqueline Ritter - FURG, egressa do PPGEC; Graça Simões de Carvalho e Zélia Ferreira Caçador Anastácio - Uminho/Portugal e Leonardo Fabio Martínez Pérez - UPN/Colômbia. O projeto também envolve mestrandos, doutorandos e bolsistas de iniciação científica. O projeto apresenta parceria com a 36ª Coordenadoria de Educação (CRE). 

No projeto “Escolas Inteligentes: explorando possibilidades de inovação no processo pedagógico em contexto híbrido”, a professora Fabiana Diniz Kurtz da Silva propõe um parâmetro metodológico que oriente o ensino, especialmente em um contexto híbrido como o vigente, em diferentes áreas na educação básica, a partir do processo formativo contínuo de docentes, para que estes qualifiquem suas práticas imediatas em sala de aula, em parceria com a Universidade. 

“A dificuldade de compreender a presença e o verdadeiro papel das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) na educação, seja a distância, de forma híbrida ou mesmo no ensino presencial, não é um processo simples nem rápido, porém, fundamental. Vivemos consequências que envolvem, hoje, num cenário pandêmico, um chamado ‘déficit’ de aprendizagem, que pode e deve ser urgentemente tratado e pautado em pesquisas acadêmicas em parceria com a educação básica, pois a escola não é um mero receptáculo de resultados de pesquisa. Ao contrário, é de onde surgem e onde devem chegar as principais atividades sociais e culturais da humanidade”, explicou a professora.

Com a aprovação do projeto, serão construídas parcerias com as redes municipal e estadual de ensino, nas regiões onde a Universidade possui campus. Até o momento, já está construída a parceria com a 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE). De acordo com Fabiana, a pesquisa vai envolver cinco principais momentos: o mapeamento da literatura especializada da área; organização dos grupos participantes; planejamento coletivo e colaborativo; avaliação e possíveis mudanças; produção e implementação da proposta. “A proposta metodológica é validada em um processo final de elaboração de materiais didáticos que materializam diversas metodologias propostas, por parte dos professores participantes. Trata-se de um movimento final de validação do projeto que, esperamos, seja posteriormente implementado e difundido em outros contextos/escolas e por outros agentes - professores e gestores”, completa Fabiana.

Por fim, o projeto “A formação continuada de professores da escola básica em contexto de educação híbrida: desafios do ensino e potencialidades formativas a partir das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICS)”, apresentado pela professora Maria Regina Johann,  vai oportunizar a reflexão acerca da dimensão formativa que caracteriza o tempo/espaço da formação escolar básica, dando centralidade aos processos formativos que potencializam a elaboração de metodologias de ensino, capacitando o professor para pensar e repensar suas estratégias metodológicas frente ao contexto de ensino híbrido.

Com auxílio das pesquisadoras Sirlei Rigodanzo e Sabrina Corrêa da Silva, doutorandas em Educação nas Ciências na Unijuí, serão formados grupos e planejadas as tarefas iniciais. “Do horizonte institucional, o projeto visa a ampliação das relações entre a Universidade e a escola básica, e o fomento das pesquisas e dos grupos de estudos que enriquecem os currículos da Graduação e Pós-graduação, especialmente no que se refere ao tema do ensino e aprendizagem no horizonte das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação. No que tange à contribuição para a comunidade externa, esperamos uma efetiva contribuição à escola, no que se refere aos processos de elaboração de propostas metodológicas para o ensino híbrido. Buscamos estimular os professores em relação à pesquisa tendo como princípio metodológico o trabalho colaborativo, em que diversos sujeitos tomam para si o compromisso de pensar estratégias que visem responder aos dilemas que o contexto educacional apresenta. Sendo assim, uma das grandes contribuições deverá ser em relação à qualificação dos processos de ensino e aprendizagem que apostam na autoria intelectual do professor”, finaliza.





Acata e Arl6 unem-se à campanha permanente do Rotary Club Ijuí Tradição

Na tarde de sexta-feira, dia 3 de setembro, aconteceu uma reunião entre os diretores do Rotary Club Ijuí Tradição e presidentes das associações de catadores de Ijuí - Acata e Arl6, com o objetivo de conhecer as ações realizadas pelo Rotary Tradição e aderir à campanha permanente de arrecadação de lacres de latinhas de alumínio, “Servir para transformar vidas”.

A reunião foi mediada pela analista de planejamento do braço de Negócios de Impacto Socioambiental da Criatec, Elizandra Pinheiro da Silva, que avalia de forma positiva a inserção das associações na campanha. “O fato de tirar o lacre para comercializar a latinha não interfere no valor recebido pelo material e, ao mesmo tempo em que não deixam de ganhar, os catadores irão contribuir com esta ação social muito relevante para a nossa comunidade”, destacou.

A iniciativa tem por objetivo fornecer cadeiras de rodas a pessoas em nível de vulnerabilidade social e às entidades assistenciais vinculadas à área da saúde. Cada 110 kg de lacres equivalem a uma cadeira de rodas.

Os lacres são recolhidos nos pontos de coleta e a empresa Transportadora PST de Ijuí faz a logística de Ijuí até Porto Alegre, de forma gratuita, contribuindo também para o sucesso da ação.


EFA, Criatec e Projeto Cidades Inteligentes lançam desafio aos estudantes

Um evento online marcou nesta quinta-feira, 9 de setembro, o lançamento do Desafio Empreendedor EFA - Conexões Plurais, voltado aos estudantes do Ensino Médio do Centro de Educação Básica Francisco de Assis. Realizado a partir de uma parceria entre a EFA, Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica e Impacto Socioambiental - Criatec da Unijuí e Projeto Cidades Inteligentes, o Desafio busca desenvolver habilidades empreendedoras a partir dos desafios que serão apresentados às equipes durante a realização do evento. 

“O Desafio Empreendedor é uma iniciativa pioneira e ousada da EFA, que nasceu junto ao Projeto Conexões Plurais, idealizado pela equipe diretiva para intensificar os estudos, incentivar o protagonismo juvenil e o fomento à pesquisa”, explicou a diretora da escola,  Maria do Carmo Pilissão.

O desafio acontecerá nos dias 7 e 14 de outubro, quando os estudantes receberão gratuitamente qualificação e mentorias para o desenvolvimento de possíveis soluções inovadoras e empreendedoras. Para participar, o aluno deverá preencher um formulário, cadastrando-se individualmente ou por equipe - composta de no mínimo quatro e no máximo seis participantes. O link do formulário será enviado pela escola. As inscrições, abertas nesta quinta-feira, seguem até o dia 4 de outubro. Estudantes do 9º Ano do Ensino Fundamental também podem participar na condição de treineiros. 

Como a ideia é que o evento ocorra de forma presencial, os estudantes terão a oportunidade de conhecer o Espaço Mais Inovação que está sendo construído pela Unijuí, por meio do Projeto Cidades Inteligentes. “Esse projeto tem como objetivo, em sua primeira etapa, criar um ambiente de inovação e tecnologia, que é o Espaço Mais Inovação, para pensar o desenvolvimento das cidades através de oficinas, formações, seminários e desafios. Os estudantes da EFA terão a possibilidade, neste evento, de utilizar toda a estrutura e tecnologia existentes neste espaço para o desenvolvimento de suas soluções”, explicou o professor e coordenador do projeto, Peterson Cleyton Avi.

Conforme destacou a coordenadora Maria Odete Palharini, a Criatec já possui uma experiência na realização de eventos como este, que estabelecem conexões, estimulam a criatividade e a inovação para o desenvolvimento de soluções para o mercado. “Os desafios de inovação e empreendedorismo estão muito focados no público adulto, que tem condições de criar seu próprio negócio. No entanto, há indicativos de que os empreendedores são cada vez mais jovens. Este evento será uma oportunidade de aprendizado aos alunos, uma oportunidade para desenvolver soluções e trabalhar em equipes”, disse.

O encerramento do desafio está marcado para o dia 21 de outubro, às 18h30, no Salão de Atos da Unijuí. As três equipes vencedoras vão receber medalhas. O 1º lugar receberá uma premiação de R$ 250, o 2º lugar de R$ 150, e o 3º lugar de R$ 100.


Estimulação precoce é diferencial no CER III - Unir e qualifica formação de estudantes na Unijuí

Atividades são realizadas no CER III - Unir e na Clínica Escola de Fisioterapia da Unijuí

Há cerca de três semanas, Ana Caroline Viecili chegou ao Centro Especializado de Reabilitação, CER III - Unir da Unijuí, acompanhada da pequena Isadora, de 10 meses de idade. A bebê nasceu prematura, com 1,3 kg e acabou permanecendo 40 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Caridade de Ijuí (HCI). “Como ela não engatinhava, o médico indicou que eu procurasse o serviço, para estimulação”, comentou a mãe.

Desde que a Unidade de Reabilitação Física (Unir) foi habilitada para ser um CER III, pelo Ministério da Saúde (MS), em dezembro de 2020, o serviço passou a ser referência não só em reabilitação física, mas em reabilitação visual e intelectual. 

Conforme explica a coordenadora do CER III - Unir, professora Edina Coelho, os pais de bebês prematuros, já na UTI, devem ser orientados a procurar o atendimento da equipe interdisciplinar. “Todos os bebês que tenham necessidade de acompanhamento de seu desenvolvimento neuropsicomotor passam, primeiramente, por uma avaliação interdisciplinar, que irá definir e encaminhar as demandas individuais de intervenção precoce. Periodicamente, a equipe realiza reuniões interdisciplinares para discutir e reavaliar a conduta, se necessário.”

A coordenadora do curso de Fisioterapia da Unijuí e supervisora dos atendimentos fisioterapêuticos realizados aos bebês, pelo estágio final do curso, Simone Zeni Strassburger, explica que a atenção, acompanhamento e intervenção dos profissionais nos dois primeiros anos da criança são cruciais para otimizar o desenvolvimento neuropsicomotor, pois é nesta fase que as células nervosas estão se formando e as estruturas do sistema nervoso se organizando. 

“Os pais e profissionais que acompanham o bebê devem ficar atentos quanto à diversidade e qualidade de estímulos que seus filhos precisam receber. Por vezes, recebemos a criança após um ou dois anos de vida com atrasos significativos em seu desenvolvimento que poderiam ter sido evitados ou minimizados se a intervenção tivesse sido iniciada de forma precoce”, explica a professora. Conforme complementa Simone, nem todo prematuro terá problemas ou atrasos em seu desenvolvimento, mas sabe-se que as chances de algo interferir nesse processo são maiores nessa população - por isso o acompanhamento e início precoce da intervenção interdisciplinar são fundamentais. O trabalho acontece alinhado ao Projeto de Extensão Prematuros: Prevenção, Apoio e Cuidado, da Universidade.

Hoje, o CER III - Unir é referência para 32 municípios da região. Os profissionais de saúde podem encaminhar a criança através da Secretaria Municipal de Saúde do município de origem, que será referenciada pela 9ª (Cruz Alta) e 17ª (Ijuí) Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) para avaliação no serviço. “No CER III - Unir os acadêmicos dos cursos da área da Saúde têm contato com diversas situações de saúde e doença e vivenciam experiências únicas, contribuindo para uma formação completa e qualificada”, comenta Edina.

Este foi o principal ponto relatado pela acadêmica do 10º semestre do curso de Fisioterapia, Liara Dahmer, que realiza estágio no CER III - Unir. “Em nenhum lugar teríamos uma experiência como aqui. Nós, alunos, participamos das discussões, avaliamos, atendemos e reavaliamos os pacientes que estão no serviço, desde crianças até idosos”, comenta Liara, que não esconde sua paixão pela profissão escolhida.

Para contatar o CER III - Unir, o telefone é 3332-0204.


Rizoma Temático debate situação dos povos indígenas no Brasil

Cerca de 4 mil mulheres indígenas, de mais de 150 povos, desembarcaram na terça-feira, 7 de setembro, em Brasília, para a Marcha Nacional das Mulheres Indígenas. Elas uniram-se aos mil indígenas que já estavam acampados na Capital federal para acompanhar o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o marco temporal.

Esse foi um dos principais assuntos que norteou o debate do Rizoma desta quinta-feira, 9 de setembro, que teve como tema “Indígenas: um panorama da realidade no Brasil”. Os convidados do programa foram: o integrante da Assessoria Jurídica da Comissão Guarani Yvyrupa e da Rede de Advogados Indígenas do Brasil, Rodrigo Kuaray Mariano; o pós-doutor em Direito e professor do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da Unijuí, Doglas César Lucas; e o kaingang, egresso do curso de História da Unijuí e mestre em História pela UFRGS, Danilo Braga.

Segundo o professor Doglas Lucas, a discussão sobre o marco temporal é uma tentativa de compreender a propriedade a partir de um tempo, que para as comunidades indígenas não existe. “Essa ficção que se criou em torno do marco temporal é uma estratégia jurídica de restringir o debate da propriedade coletiva ou mesmo privada que os povos indígenas do Brasil possuem desde o processo de formação deste país, enquanto um país invadido pela presença europeia”, ressalta.

Danilo Braga, que esteve em Brasília recentemente participando dos protestos contra o marco temporal, garante que a expectativa sobre a decisão do STF é boa. “Nesse momento, o Supremo está como guardião da Constituição e a gente quer que a Constituição prevaleça. Se a Constituição for rasgada, vai virar o caos, e não é isso que queremos para o nosso país. Nós queremos um país com regras, respeitando as instituições, os poderes e que a democracia prevaleça”, destaca Danilo.

O advogado Rodrigo Kuaray avalia a instabilidade do cenário político brasileiro atual e como isso pode influenciar na decisão do STF. “Nós vemos por parte do chefe de Estado que deveria primar pela preservação da ordem democrática, ataques diretos a outras instituições e ao Supremo. Nós estamos presenciando uma briga de poderes, então, talvez a gente consiga uma decisão favorável justamente como uma resposta a esses ataques, para colocar uma posição do STF dizendo que nenhuma tentativa de abalo da ordem democrática do Brasil pode passar por pressão política”, finaliza Rodrigo.

Confira o programa na íntegra abaixo:

Por Amanda Thiel, estagiária de Jornalismo da Assessoria de Marketing


Unijuí e Dubai promovem 3º Dia de Campo da Aveia Branca

Em parceria com a empresa Dubai Alimentos, a Unijuí promoveu nesta quinta-feira, 9 de setembro, o 3º Dia de Campo da Aveia Branca - Inovações tecnológicas para boas práticas de cultivo. O evento, realizado na Escola Fazenda da Unijuí - IRDeR, no município de Augusto Pestana, é uma vitrine em que a Universidade divulga as pesquisas que estão sendo realizadas, ao mesmo tempo em que aproxima os estudantes dos produtores e das empresas da área.

“Temos o prazer de apresentar essas informações à comunidade e ressaltar que nossa região é a maior produtora de aveia do Brasil. Aqui está concentrada uma grande cadeia de produção, que vai desde o agricultor até as grandes indústrias, que levam esta matéria-prima para outros locais do País e do exterior. O 3º Dia de Campo destaca algo que é muito importante, que é a ciência e a inovação tecnológica, por meio da busca de processos mais sustentáveis, redução de agrotóxicos e manejos mais eficientes, pensando não apenas no que é importante para o agricultor, para a indústria, mas para o consumidor”, explicou o professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, José Antonio Gonzalez da Silva.

De acordo com ele, toda a pesquisa realizada na Unijuí parte de uma avaliação que prioriza desde a qualidade do solo, da planta e do grão, até análises de qualidade que atendem aos requisitos da indústria. “Várias áreas do conhecimento articulam aqui diferentes pesquisas, ligando estudantes da Agronomia e da Medicina Veterinária, envolvendo os cursos de Mestrado e Doutorado - e em especial, os Programas de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade e Modelagem Matemática e Computacional da Unijuí. Isso nada mais é do que o estreitamento da relação entre a Universidade e a comunidade, pensando no desenvolvimento regional”, reforçou.

Coordenador do Programa de Melhoramento Genético, o professor Emerson Pereira destacou que a Universidade está cumprindo um papel fundamental para a região, não só desenvolvendo o estudante dentro da Instituição, como também ligando-o com o produtor e com as empresas. “Conseguir aliar o conhecimento teórico com a parte prática é fundamental. É a nossa Universidade marcando a região de forma positiva”, comenta.

Diretor da Dubai Alimentos, Dante Maurício Tissot comentou que a intenção da empresa é difundir o cultivo da aveia, buscar novas tecnologias e novos modos de cultivo, visando uma política de qualidade. “Nosso intuito é levar um alimento mais seguro para dentro da mesa do consumidor. E essa oportunidade que a Unijuí nos coloca é muito positiva”, disse.

O Dia de Campo foi dividido em estações, para que todos os participantes tivessem a oportunidade de visitar as experiências e trabalhos desenvolvidos.

A Estação 1 trabalhou o tema “Zoneamento e indutor de resistência: produtividade e redução de fungicida”. As Estações 2, 3 e 4 trouxeram, respectivamente, os temas “Desempenho agronômico de cultivares de aveia”; “Manejo da densidade de semeadura'' e “Manejo do nitrogênio”. Na Estação 5, foi apresentada a “Biofortificação agronômica via foliar”; na Estação 6, o “Programa de melhoramento genético da aveia/Unijuí''; e na última Estação, a “Viabilidade e o manejo da Aveia orgânica”.

O próximo evento acontecerá em 1º de outubro, das 8h às 12h: será o 2º Dia de Campo da Cultura da Linhaça, com realização na Escola Fazenda - IRDeR.



Projeto Integrador foca em ações na comunidade quilombola

Tendo como objetivo contribuir para a qualidade de vida e saúde da comunidade quilombola, localizada no Passo do Araçá, o Projeto Integrador Atenção à Saúde tem desafiado as acadêmicas Nicoli de Almeida Delavusca (Enfermagem), Éllen Diogo Lorca (Fisioterapia), Júlia Elena Spohr (Farmácia), Nathalia Zimmermann e Ana Laura Toquetto (Biomedicina). As estudantes estão conhecendo e resgatando a história do povo, além de estabelecer vínculos com a escola situada na localidade, a partir da orientação das professoras Bruna Nadaletti de Araujo, Marli Dallagnol Frison e Eilamaria Libardoni Vieira, que trabalham no componente curricular Projeto Integrador do Módulo II dos cursos do Núcleo da Saúde da Unijuí.

Recentemente, o projeto foi tema de uma reunião com a Administração de Catuípe, através da Secretaria Municipal de Educação, que contou com a presença das acadêmicas e da professora Eilamaria Libardoni Vieira,  além da secretária municipal de Educação, Silvia Rejane Sfalcin, da extensionista rural/social da Emater-RS/Ascar Catuípe, Claudia Nunes, e da coordenadora pedagógica Denise Soares Ricco Tavares.

Após uma conversa de apresentação e resgate da história do município de Catuípe e do Quilombo, foi realizada uma visita à comunidade quilombola. A proposta do projeto foi apresentada e visitas realizadas à sede, à Agroindústria de Panificados do Quilombo e à Escola Municipal de Ensino Fundamental Marechal  da Costa e Silva, localizada no Engenho Velho/Catuípe.

Secretaria Municipal de Educação e Emater estão engajados com o Projeto Integrador, que tem como desafio melhorar a qualidade de vida das famílias e o desenvolvimento sociocultural da comunidade quilombola, que terá um olhar externo das acadêmicas de diferentes cursos do Núcleo da Saúde da Unijuí. 

Para a estudante Éllen, a palavra que definiu o dia foi aprendizado. “Como acadêmica, pude aprender muito com todo o resgate cultural que eles estão trazendo, com a sua agroindústria que, além de ser renda, é amor. Além disso, a comunidade Passo do Araçá me fez aprender como pessoa. A alegria de viver deles é admirável. O empoderamento feminino é muito forte e principalmente o amor que eles têm pela comunidade é muito lindo. Espero que no trabalho que iremos desenvolver possamos ajudar ainda mais. O diferencial foi o olhar humanizado das pessoas e é assim que queremos realizar esse projeto.”

Na avaliação de Ana Laura Toquetto, a visita à comunidade foi de extrema importância. “Poder estar em contato com as pessoas e se inserir na comunidade não nos deixa distantes da realidade que enfrentaremos no futuro. Foi uma experiência incrível poder conhecer, ouvir as histórias, conversar e entender o sentido de saúde para as pessoas, que vai muito além dos conceitos científicos, para um significado repleto de sentimentos. Com essa visita, tive certeza que estou no caminho certo. Espero poder contribuir com a comunidade da mesma forma que eles estão contribuindo comigo”, disse.

Já para Júlia Elena Spohr, a visita foi importante para desmistificar tudo o que foi visto pela televisão. “Chegando lá, vimos uma realidade completamente diferente e encontramos pessoas muito acolhedoras, humildes, simpáticas, de bem com a vida e felizes com o que fazem e onde moram. Deu para sentir no ar o orgulho deles ao falarem sobre seus antepassados e suas origens. Foi uma experiência incrível.” 

De acordo com a professora Eilamaria, oportunizar aos acadêmicos a aproximação com a comunidade possibilita a construção de soluções para desafios reais, onde estão ligadas relações sobre o trabalho em equipe, valorização das culturas e hábitos de vida, atenção integral à saúde e construção de habilidades e competências profissionais e comportamentais. “Construir relações com os estudantes, demandantes, mentores e comunidade contribui para que nós, professores, também possamos aprimorar nossas competências e habilidades. Para além disso, poder partilhar dos conhecimentos da comunidade Quilombola é construir relações que transpassam as teorias e aproximam as relações culturais e pessoais”, reforçou a professora. 

A partir desse primeiro encontro, serão articuladas as demais etapas do projeto, estabelecendo objetivos, metas e solução para o desafio.




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