Você provavelmente já ouviu falar daquela máxima que diz que quem não é visto não é lembrado. O dito carrega uma importante verdade, porque a boa imagem é um aliado fundamental para chegar ao sucesso. Mas não é apenas de boa aparência que estamos falando. Essa construção de imagem é muito mais profunda e associada a uma questão que chamamos de marketing pessoal.
A construção disso nasce a partir da implementação de técnicas de investir em si mesmo para ganhar visibilidade. O conjunto de estratégias tem como objetivo valorizar sua marca individual, produzindo destaque em sua área de atuação e fazendo com que o profissional seja notado e reconhecido. “É justamente o marketing, só que aplicado ao planejamento e à modelagem de indivíduos”, afirma o professor do curso de Administração e coordenador dos cursos EaD da Unijuí, Luciano Zamberlan.
O marketing pessoal é dividido em quatro pilares, também chamados de 4 Vs: você, valor, versatilidade e visibilidade. “Você” é o fundamento relacionado à imagem e a linguagem corporal. O Valor é relativo à referência que o indivíduo possui em determinado assunto. A Versatilidade é referente à adaptabilidade da pessoa e a responsabilidade social que ela carrega consigo. E, por último, a Visibilidade é a que se relaciona com o posicionamento pessoal frente aos outros.
Para investir no marketing pessoal, o professor acredita que existem pequenas ações que podem tornar as pessoas mais cativantes, frente ao mercado de trabalho. “Seja consistente sobre tudo o que você faz ou não faz. Desde a forma de falar ao telefone, até como você escreve seus e-mails. Também é importante equilibrar estilo e conteúdo, pois a maneira como você faz as coisas é tão importante quanto o que você faz”, explica.
A estabilidade, segundo ele, é fundamental. “Colocando o rosto na vitrine, suas possibilidades aumentam diante da competitividade nos mais diversos serviços. O que distingue milhares de pessoas e os experts não é necessariamente a competência, mas como eles se apresentam para o mercado profissional”, finaliza.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí