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Unijuí para vida: intercambistas colombianos contam sobre doutorado longe de casa

Conhecer novos lugares e fazer novas amizades são motivos que influenciam muito na decisão de fazer uma viagem. Mas e se além de viajar, você fosse viver por alguns anos em um local com um idioma diferente, longe da sua família, para estudar em uma universidade que fica 4.200 quilômetros de distância de sua cidade natal? Tudo isso com o objetivo de qualificar sua vida profissional e conquistar o título acadêmico de Doutor. Você escolheria ir? 

Juan Gabriel Perilla e Jacqueline Ramírez, um casal da cidade de Bogotá, capital da Colômbia, disse sim a esse desafio. Acompanhados da filha Juana, eles escolheram como destino o Brasil, mais precisamente a cidade de Ijuí e a Unijuí como nova morada. O objetivo? Formarem-se doutores em Educação nas Ciências. Ambos iniciaram o Programa de Doutorado em 2019, mas conheceram a Unijuí um ano antes. “No VIII Congresso Internacional sobre a Formação de Professores de Ciências de 2018, em Bogotá, conheci a professora doutora Marli Dallagnol Frison, que fez eu me interessar pelo Doutorado na Unijuí”, comenta Juan.

O casal relata que durante esse período de intercâmbio várias adversidades surgiram, como, por exemplo, aprender outra língua, uma cultura e costumes diferentes. “Foi difícil ter deixado tudo. A estabilidade que tinha na minha vida, os aspectos familiares e profissionais. Representou um desafio muito grande, assim como o período em que vivenciamos esta complexa época da pandemia”, explica Jacqueline.

Apesar disso, os dois, agora doutores, destacam que as professoras e professores da Unijuí têm sido parte fundamental nesta caminhada, não somente no aspecto acadêmico, mas também  no aspecto pessoal e humano. “O alto nível de generosidade, de acolhimento, de carinho e de familiaridade faz a diferença nos tempos mais difíceis que passamos pela pandemia e o isolamento. Estando longe da família e do país. Essas pessoas maravilhosas tornaram-se nossa família aqui e isso é inesquecível para nós”, ressalta Jacqueline.

Juan e Jacqueline irão retornar ao seu país em fevereiro, mas já estão sentindo saudades do que construíram ao longo desses três anos. “Quando cheguei tive muita saudade da Colômbia e da minha vida lá, mas, agora, só de partir já estou com saudade daqui. Tem sido uma etapa muito especial, tanto que estou levando muitas coisas, diversos conhecimentos acadêmicos, muitas leituras, livros, autores e grandes experiências para casa. Mas o que mais levo são os exemplos de humildade, fraternidade e solidariedade que presenciei”, afirma Juan.

Jaqueline aconselha ainda que as pessoas busquem grandes desafios durante seus estudos e que busquem locais onde possam aprender uma nova língua. “Permitam-se se desafiar na construção de aprendizados, experiências e atividades que você não poderia experimentar no seu lugar de origem. É muito importante sair da zona de conforto e viver novos sonhos e desafios”, finaliza Jacqueline.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


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