No dia 17 de outubro acontecerá a sétima edição do Seminário de Formação Científica e Tecnológica (SFCT), que será realizado no Auditório do DCEEng, no Campus Ijuí. O evento é organizado pelo Grupo de Pesquisa em Computação Aplicada (GCA) e conta com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Modelagem Matemática e do curso de Ciência da Computação da Unijuí. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de setembro, na página do Grupo de Pesquisa.
Nesta edição, além das apresentações de estudantes, o evento terá a palestra do pesquisador Dr. Carlos Molina Jiménez, da Universidade de Cambridge (Reino Unido), que falará sobre os rumos da descentralização, tecnologias descentralizadas, caminhos e desafios de pesquisa.
Carlos integra o Computer Laboratory da Universidade de Cambridge (Reino Unido), onde atua como pesquisador sênior. Possui interesse em pesquisa em temas de Smart Contracts e Blockchains, Service Level Agreements (SLAs) e Quality of Service (QoS), Business to Business (B2B) Processes, Cloud Computing e Virtualisation. O pesquisador integra o grupo de pesquisa GCA e vem desenvolvendo trabalhos com o grupo em temas de tolerância a falhas, processos de negócio, e, mais recentemente, smart contracts e blockchain.
O Seminário de Formação Científica e Tecnológica (SFCT) foi lançado no ano de 2013 pelo grupo de pesquisa e tem como objetivo criar um espaço de debate e disseminação dos resultados de pesquisa alcançados pelos estudantes. Este é um espaço para um debate construtivo que tem como objetivo qualificar os trabalhos de pesquisa dos estudantes com vistas à participação em outros eventos locais, regionais e internacionais de pesquisa.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas de forma eletrônica até o dia 30 de setembro, por meio do formulário disponível no site do evento. A inscrição dá direito ao recebimento de um atestado de participação totalizando 4h de atividades.
Faça sua inscrição gratuita no site do evento: www.gca.unijui.edu.br/events/sfct/
Na tarde desta quarta-feira, 04, a Unijuí promoveu o curso “Proteção de Cultivares no Brasil”, realizado no Auditório do Hospital Veterinário, no Campus Ijuí. A atividade foi ministrada pela facilitadora Vera Lucia dos Santos Machado, que atuou por 20 anos analisando pedidos de proteção de cultivares no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A facilitadora mostrou os aspectos gerais mais importantes da proteção de cultivares no Brasil, apresentou aspectos legais e também evidenciou a importância da propriedade intelectual de novas variedades para o país. “Tracei também um panorama do que acontece em outros países, da importância de o Brasil se inserir no contexto de propriedade intelectual de cultivares para que possa participar de acordos internacionais, por exemplo”, salienta.
Segundo Vera Lucia, o Brasil já está em um patamar elevado no que tange a proteção de cultivares, principalmente de espécies importantes como soja, algodão e trigo. “Nós temos um melhoramento feito no país que tem resultado em alta produtividade. Nós temos bons melhoristas e isso se reflete na nossa produção agrícola”, complementou.
Ainda de acordo com a facilitadora, para obter o registro do Ministério em variedades de produtos como arroz, feijão, trigo e soja, por exemplo, espécies protegidas, se tem mais facilidade. “Há um certo problema com espécies que ainda não tenham proteção, em que não foram produzidos os formulários por conta de ser uma espécie que ainda não se comercializa no país”, explica.
Participaram da atividade professores e estudantes dos cursos de Agronomia e do Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, vinculados ao Departamento de Estudos Agrários (DEAg), além de profissionais e interessados na área. A organização foi do DEAg, curso de Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, Programa de Melhoramento Genético Unijuí e Agência de Inovação e Tecnologia da Universidade (AGIT).
Acadêmicos do Curso de Engenharia Civil, integrantes do Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Construção e Sustentabilidade (NECS) da Unijuí Campus Santa Rosa, participaram do Evento Internacional “Jornadas de Investigación, Desarrollo Tecnológico, Extensión, Vinculación y Muestra de la Producción (JIDeTEV-2019)”, que ocorreu na Faculdade de Engenharia da Universidade Nacional de Misiones (UNAM), em Oberá na Argentina, no período de 27 a 30 de agosto.
Os organizadores do evento JIDeTEV convocam anualmente pesquisadores, extensionistas, profissionais e empreendedores, a fim de proporcionar um espaço de divulgação da produção de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e extensão, permitindo assim a troca de experiências e a reflexão sobre as atividades desenvolvidas nas instituições participantes, nas diversas áreas da engenharia.
Assim, os integrantes do NECS, Andréia Balz, Gediel da Silva, Luciane Dahmer, Marcos Tres e Priscila Rigon, participaram do evento e apresentaram trabalhos desenvolvidos no grupo de pesquisa, contribuindo na socialização e compartilhamento de conhecimento neste ambiente de articulação de ensino, pesquisa e extensão proporcionado pela UNAM.
O acadêmico Gediel apresentou os trabalhos “A importância das áreas recreativas em loteamentos de habitações de interesse social: estudo de caso”, “Certificação leed como forma de promover o desenvolvimento sustentável: análise de alguns indicadores com base no sistema construtivo ecogrid®” e “Eficiência proporcionada pelas dimensões dos processos bim no ciclo de vida das edificações: análise de implementação em pequenas empresas”. A estudante Andréia apresentou os trabalhos “Influência das imperfeições iniciais e tensões residuais em um elemento comprimido na análise de segunda ordem inelástica” e “Pesquisa de satisfação na utilização de transporte público e aceitabilidade de aplicativo: estudo de caso na cidade de Santa Rosa”. A estudante Priscila apresentou o trabalho “Estacionamentos inteligentes em cidades inteligentes”. Os acadêmicos Marcos e Luciane apresentaram o trabalho “Análise de fundações: comparativo técnico-econômico entre sapatas e estacas”.
Contudo, a participação dos estudantes da Unijuí possibilitou a socialização e troca de conhecimento com os demais participantes do evento, bem como divulgação da produção do grupo de pesquisa no âmbito acadêmico.
A produção de novos conhecimentos nas universidades está diretamente ligada à pesquisa. E os cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu possuem papel fundamental neste processo. A Unijuí possui sete Programas, ofertando cursos de Mestrado e Doutorado em diferentes áreas do conhecimento.
De acordo com o professor Fernando Jaime González, Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, os cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu possuem a característica de ter a sua ênfase na formação de pesquisadores, diferentemente dos cursos Lato Sensu, que têm o objetivo de especializar e atualizar os conhecimentos já existentes de profissionais voltados ao mercado de trabalho.
“Sem dúvidas (o Stricto Sensu) é um campo fundamental para formação de pesquisadores e de futuros professores universitários. No entanto, também nestes Programas, cada vez mais e de forma acentuada tem se colocado como opção de formação de profissionais que vão continuar trabalhando na área específica para qual se formaram, mas a partir de um conjunto de competências, também vão produzir novos conhecimentos”, comenta.
O professor ainda destacou os programas de pós-graduação ofertados pela Universidade. São eles: Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado em Atenção Integral à Saúde; Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional; Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado e Doutorado em Direito; Programa de Pós-Graduação Stricto Senso Mestrado e Doutorado em Educação nas Ciências; Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado e Doutorado em Modelagem Matemática; Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade; e Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Rede: Educação Física – PROEF.
No Portal da Unijuí é possível encontrar a página de cada programa com todas as informações do curso como, por exemplo, as linhas de pesquisa de cada um e os respectivos processos seletivos.
Nos dias 14, 15 e 16 de agosto de 2019, o Programa de Pós-Graduação – Mestrado e Doutorado em Direitos Humanos da UNIJUÍ esteve representado no VI Congresso Latino-Americano de Gênero e Religião, na Faculdade EST – Escola Superior de Teologia, em São Leopoldo, por meio de estudantes e professoras-pesquisadoras dos Grupos de Pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos e Justiça Social e Sustentabilidade. Estiveram presentes as Mestrandas e bolsistas CAPES Ana Claudia Delajustine e Ana Kravczuk Rodrigues, acompanhadas da Prof. Dra. Joice Nielsson, e as acadêmicas de Direito e Bolsistas de Iniciação Científica Vitória Agnoletto, Schirley Kamile Paplowski e Adrieli Aquino, acompanhadas da prof. Dra. Anna Paula Bagetti Zeifert.
O Congresso, organizado pelo Núcleo de Pesquisa de Gênero e Programa de Gênero e Religião, contou com participantes de mais de 30 países, reunidos em Grupos de Trabalho e que tiveram a disposição diversas palestras e mesas de trabalhos acerca das temáticas de gênero, vulnerabilidade, resistência e justiça. Dos Grupos de Trabalhos do Evento, a professora Dra. Joice Nielsson fez parte da coordenação do GT “Direitos humanos das mulheres: cumplicidade e resistência no enfrentamento das violências e na construção da justiça de gênero”, e a professora Dra. Anna Paula Bagetti Zeifert colaborou na coordenação do GT “Discurso político religioso: gênero, religião e justiça social”.
As alunas Ana Krawzuk Rodrigues e Ana Claudia Delajustine participaram apresentando os trabalhos “As novas formas de guerra e a violência de gênero: a problemática da efetivação dos direitos humanos das mulheres” e “O corpo da mulher sob tutela do fundamentalismo religioso”. As alunas de Graduação Vitória Agnoletto e Schirley Kamile Paplowski apresentaram os trabalhos “Justiça social e desenvolvimento na América Latina: a igualdade de gênero como questão fundamental”, e “A justiça social como possibilidade para a reconfiguração das relações sociais e de gênero” e “Justiça social e gênero: a desigualdade multidimensional e os obstáculos para desenvolvimento de sociedades justas na América Latina”. E a aluna de graduação Adrieli Aquino, por sua vez, apresentou o trabalho “Ecofeminsmo: a luta pela liberdade da “Mãe-Terra”.
Com o objetivo de fortalecer e integrar as atividades de educação, divulgação da ciência, tecnologia e inovação, contribuindo para a indução da criatividade, do espírito científico e dos avanços tecnológicos, a Unijuí vai desenvolver o Projeto “Ciência para Todos”, que contemplará um conjunto de ações e eventos. Uma das atividades será a “Mostra Científica Interativa”, que será realizada durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, de 21 a 24 de outubro. O evento vai envolver a comunidade regional, em especial alunos da educação básica de escolas públicas e privadas. Essa ação recebe o aporte financeiro do Ministério da Ciência e Tecnologia e tem como propósito proporcionar contato direto com a ciência, tecnologia e informação, despertando o interesse por esse campo. A Universidade espera a presença de aproximadamente mil alunos nas atividades.
O Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Fernando Jaime González, destacou, em entrevista à rádio Unijuí FM, a importância do evento. “Sem dúvidas será um evento importante. É uma oportunidade única, que vai marcar a história da popularização da ciência aqui na região”, salientou. Trata-se, segundo o Vice-Reitor, de criar espaços de intercâmbio de conhecimentos e experiências entre distintos contextos socioculturais, promovendo o protagonismo estudantil.
O Projeto Ciência para Todos envolve ainda outras ações desenvolvidas durante o ano. São eles: MoEduCiTec; Física para Todos; Feira de Matemática; Tech Day; e Meninas Digitais. O projeto “Ciência para Todos” será lançado oficialmente no mês de setembro.
A pecuária, principalmente bovina, é uma das principais fontes de riqueza do Rio Grande do Sul, favorecida especialmente pela diversidade de espécies forrageiras e pelas condições de produção, com a presença de muitos pastos. O cumprimento desta importante função social e econômica, que é a geração de riqueza, se dá graças às novas tecnologias desenvolvidas por meio de pesquisas.
A pesquisa agropecuária é um dos eixos do Departamento de Estudos Agrários (DEAg) da UNIJUÍ, que apresentou, no último dia 13 de agosto, terça-feira, o “Programa de Melhoramento Genético de Plantas” para potenciais parceiros. Trata-se de um programa que propõe a empresas das áreas de sementes, indústrias de leite e carne e cooperativas do agronegócio um acordo de Cooperação Técnica-Científica que tem por objetivo a obtenção de novas cultivares para o melhoramento genético de forrageiras e cobertura de solo.
Na oportunidade, as empresas Nativa Distribuidora de Produtos Agropecuários, Itaipu Sementes, e Comércio e Representações Agrícolas Relva assinaram um Termo de Compromisso para a constituição de uma parceria colaborativa-financeira com o DEAg/Unijuí.
As atividades de pesquisa de melhoramento genético de plantas serão executadas num período de dez anos e abrangem as espécies de Aveia Preta (Avena strigosa), Aveia Branca (Avena sativa), Aveia Amarela (Avena bysantina), Teosinto (Zea mays L. mexicana) e espécies do gênero Paspalum.
Os parceiros poderão participar por meio de um programa de cotas com quatro categorias (Bronze, Prata, Ouro e Diamante) que estipulam valores mensais a serem desembolsados e que irão viabilizar os experimentos. Em contrapartida, receberão uma cota de sementes das novas cultivares para multiplicação e comercialização.
O contrato entre a Unijuí e as empresas parceiras garantirá a exclusividade de multiplicação e comercialização por 10 anos após a obtenção do Certificado Provisório de Proteção Cultivar.
O melhoramento de plantas é um processo que se desenvolve a longo prazo – dez anos pelo menos para que se produza uma nova cultivar – e, no Brasil, há poucas universidades que possuem programa de melhoramento de plantas, em especial na região Sul. Entre os objetivos específicos do melhoramento genético de plantas destacam-se o aumento da produtividade; a melhoria da qualidade nutricional de alimentos; precocidade; uniformidade; longevidade da lavoura; resistência a adversidades ambientais (clima, solo, etc.); e resistência a doenças e resistência a pragas.
O Programa de Melhoramento Genético de Plantas será coordenado pelo professor Dr. Emerson André Pereira, do Departamento de Estudos Agrários. As empresas e/ou produtores rurais interessados em participar poderão contatar com a Agência de Inovação e Tecnologia (AGIT) da Unijuí pelo telefone (55) 3332 0368.
Contatos:
Agência de Inovação e Tecnologia (AGIT) da Unijuí
(55) 3332 – 0368
e-mail: comunidade@unijui.edu.br
Os professores do curso de Educação Física da Unijuí, Robson Borges e Paulo Fensterseifer, participaram do encontro da Rede Internacional de Investigação Pedagógica em Educação Física Escolar (REIIPEFE). O evento ocorreu em Córdoba, Argentina, no início de agosto.
Segundo o professor Robson, a rede de pesquisa conta com a participação de pesquisadores do Brasil, Argentina, Chile e Uruguai, havendo encontros de estudos e pesquisas anualmente.
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) divulgou a lista de projetos aprovados no Edital Auxílio Recém-Doutor (ARD), de 2019. Treze professores pesquisadores da UNIJUÍ tiveram seus projetos contemplados entre os 150 projetos selecionados no Estado, sendo a quarta instituição em número de aprovações. Os projetos são oriundos dos Departamentos de Ciências Exatas e Engenharias; de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação; de Estudos Agrários; de Humanidades e Educação; e de Ciências Jurídicas e Sociais.
Um dos projetos aprovados foi o da professora Joice Graciele Nielsson, pesquisadora no Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos, intitulado “Controle Reprodutivo sobre o Corpo Feminino em uma Perspectiva Biopolítica: uma análise comparada acerca das legislações, políticas públicas e controvérsias judiciais sobre planejamento familiar e esterilização de mulheres no Brasil, Peru e Bolívia”. Um dos objetivos será auxiliar na construção de um arcabouço jurídico de regulação do planejamento familiar e das formas de controle reprodutivo de forma coerente com a Constituição Federal e com os princípios fundamentais da liberdade e da igualdade. De acordo com a professora Joice, “a aprovação deste projeto é o reconhecimento da relevância do tema e das pesquisas em gênero e direitos humanos e do trabalho que temos realizado no Grupo de Pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos”, afirma.
O edital ARD 2019 visa apoiar projetos de pesquisa de recém-doutores, cuja titulação tenha sido obtida a partir de 1º de janeiro de 2015, viabilizando as condições necessárias para o desenvolvimento de pesquisa em ciência, tecnologia ou inovação em instituições científicas e tecnológicas (ICTs) públicas ou privadas, sem fins lucrativos, sediadas no estado do Rio Grande do Sul. O investimento total a ser aplicado pela FAPERGS é o equivalente a R$ 2,5 milhões para um período de execução de dois anos dos projetos.
A pesquisa científica é um dos pilares para a formação de profissionais que se inserem no mercado de trabalho de maneira estratégica. A expressiva aprovação de projetos da UNIJUÍ demonstra a originalidade e relevância dos projetos para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do Rio Grande do Sul e do País, bem como a qualidade e regularidade da produção científica e tecnológica dos pesquisadores e sua contribuição para a formação de recursos humanos.
Neste sentido, o Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, Fernando Jaime González, salienta que o resultado do Edital de Auxílio Recém Doutor da FAPERGS permite apontar, pelo menos, quatro aspectos importantes. “Primeiro, a iniciativa de todos os pesquisadores e pesquisadoras que submeteram seus projetos ao edital, independentemente do resultado, isso aponta um quadro de professores empenhados em fortalecer a pesquisa na instituição. Procurar captar recursos externos não é apenas uma questão de viabilidade econômica, mas também a busca pelo reconhecimento acadêmico. Segundo, devemos comemorar o número de projetos selecionados. É um sinal claro que a instituição conta com um conjunto de “novos doutores” com potencial para fortalecer nossos programas de pós-graduação e expandir o alcance da pesquisa e da inovação. Terceiro, verificar, mais uma vez, o importante papel da Agência de Inovação e Tecnologia (AGIT), que através do Núcleo de Assessoramento de Projetos (NUAP), auxilia os professores na captação de recursos para o financiamento de programas e projetos institucionais. E por último, o resultado do Edital também permite mostrar o esforço institucional em continuar apostando na contratação de quadros qualificados para desenvolver seus projetos de ensino, pesquisa e extensão, já que apenas instituições que contratam doutores, prioritariamente Universidades, podem alcançar resultado como este”, salienta.
O resultado do Edital também foi muito comemorado na Agência de Inovação e Tecnologia (AGIT). Nesse sentido, seus integrantes expressaram parabéns a todos os contemplados com recursos e reafirmaram a disponibilidade do setor para auxiliar na execução financeira e prestação de contas dos projetos.
A lista completa de projetos aprovados pode ser consultada em https://fapergs.rs.gov.br/edital-04-2019-auxilio-recem-doutor-ard
A Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí desenvolve o Projeto Popularização da Ciência, com o objetivo de divulgar a produção e ações dos professores e bolsistas de projetos de Pesquisa e Extensão da Universidade. Confira o trabalho do projeto “Secagem Artificial e Armazenamento de Grãos de Soja: Estudo Experimental e Simulação Numérica”, em texto da bolsista do curso de Jornalismo, Natália Langer.
No Rio Grande do Sul a produção de grãos de soja atingiu, na safra de 2018/2019, a quantia de 19,187 milhões de toneladas do grão, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). O Estado é o segundo maior produtor de soja do país, ficando atrás somente do Mato Grosso, que produziu o total de 32,455 milhões de toneladas. Colhendo esta quantidade é necessário investir no processo de pós-colheita, ou seja, secagem e armazenagem, por exemplo, atividades que podem ter um impacto significativo na produção e na economia.
Com tamanha produção, é preciso ter um certo cuidado com o tratamento que esses grãos recebem para manter a qualidade. A secagem é um procedimento de grande importância, que visa diminuir o teor de umidade dos grãos a um nível propício à sua estocagem. Quando feita de maneira correta, ela permite que o produto fique armazenado por um longo período, evitando ao máximo a perda de qualidade.
Neste cenário, em se tratando da região Noroeste, que tem na produção agrícola uma de suas principais atividades, o projeto “Secagem Artificial e Armazenamento de Grãos de Soja: Estudo Experimental e Simulação Numérica”, que surgiu na década de 90 com a chegada do professor Dr. Oleg Khatchatourian, da Rússia, é de grande importância. Atualmente conduzida nos cursos de mestrado e doutorado em Modelagem Matemática da Unijuí, sob coordenação do professor Manuel Binelo, busca desenvolver modelos matemáticos que permitam melhorar os processos de secagem, armazenagem e conservação de grãos em silos e armazéns. Para isso, são utilizados dados de armazéns de toda região sul do país, envolvendo a participação de inúmeros estudantes desde o início do projeto.
Para realizar as pesquisas, são realizadas algumas etapas fundamentais: a obtenção de dados experimentais no laboratório de Modelagem Matemática Aplicada da Unijuí, por meio de ensaios e experimentos em escala reduzida. Além disso, outros dados são obtidos diretamente em armazéns ou cooperativas que repassam informações à Universidade, como a temperatura e umidade dos grãos.
Outra etapa da pesquisa envolve a modelagem matemática. Os pesquisadores desenvolvem modelos matemáticos que permitem calcular e simular o processo de secagem e armazenagem dos grãos. Já que não podem ser calculados a mão, é necessário desenvolver programas computacionais, utilizando métodos numéricos que permitem obter esses resultados.
Por fim, os dados obtidos pelos modelos matemáticos são comparados com os dados experimentais para validar e verificar se os modelos estão corretos e assim explorar possibilidades de otimização e de melhorias. O coordenador do projeto, professor Manuel Binelo, destaca a importância da pesquisa para a sociedade: “Quanto mais estudos existirem nessa área para utilizar desse processo, mais nós teremos alimentos com melhor qualidade e consumo menor de energia para manter essa qualidade durante a armazenagem e secagem”, reforça. Segundo o coordenador, os processos que acontecem após a colheita podem acarretar em grande impacto na qualidade da alimentação e no resultado econômico da atividade. Por isso, destaca que as melhorias nestes campos são sempre bem-vindas, tanto no nível global, quanto regional.
Por meio do Projeto já foram desenvolvidas dissertações de mestrado, teses de doutorado, além de artigos científicos publicados em revistas internacionais de alto nível, apontando problemas e possíveis melhorias nos processos de pós-colheita.
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