Inclusão Social: acessibilidade na área urbana de Ijuí é objeto de pesquisa da Unijuí - Unijuí

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A Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí desenvolve o Projeto Popularização da Ciência, com o objetivo de divulgar a produção e ações dos professores e bolsistas de projetos de Pesquisa e Extensão da Universidade. Confira o trabalho do projeto “Espaço Construído e Inclusão Social: Levantamento e Análise da Acessibilidade da Área Urbana de Ijuí/RS, em texto da bolsista do curso de Jornalismo, Natália Langer.

                   

                  

A acessibilidade assegura que pessoas com alguma necessidade especial ou dificuldade de locomoção tenham garantido o seu direito de ir e vir. A busca pelo entendimento desse tema considera o respeito à dignidade da pessoa, além do cuidado que deve existir na abordagem da questão. O problema passa a ser considerado uma questão pública, que deve ser entendida para a construção de alternativas dignas para a vida dessas pessoas. Com isso, surge a importância de analisar a acessibilidade no município de Ijuí e as condições que a cidade oferece para aqueles que possuem uma mobilidade reduzida. 

O projeto da Unijuí intitulado “Espaço Construído e Inclusão Social: Levantamento e Análise da Acessibilidade da Área Urbana de Ijuí/RS” visa tratar de assuntos referentes à mobilidade e acessibilidade na cidade, procurando saber como isso reflete e se manifesta em relação à qualidade de vida, à cidadania e à inclusão social da população. Por meio dos dados coletados será possível levantar, analisar e cruzar informações, além de mapear a situação real dos espaços físicos. Esse processo teve início no segundo semestre de 2018 e conta com a ajuda de um grupo cerca de 17 estudantes de diferentes áreas. Primeiramente foram estudadas as leis e estatutos relacionadas à acessibilidade e mobilidade e depois foi realizado um levantamento da situação da Praça do Imigrante até a Praça da República. Os estudantes envolvidos no projeto foram pessoalmente verificar e analisar a área.

Segundo o coordenador do Projeto, professor Tarcísio Dorn, pensando na perspectiva de uma sociedade inclusiva, se deve levar em conta a reflexão a respeito de como se apresenta a questão na realidade atual, no contexto arquitetônico e urbano, e em qual campo se insere o conjunto de tais discussões na busca de alternativas que se encaixam com o exercício da cidadania para todos. É de grande importância definir o grau de segurança e a autonomia dos espaços urbanos de Ijuí, por meio de um olhar mais amplo, entendendo que a acessibilidade representa a facilidade para a população, em especial para as pessoas com deficiência na utilização dos serviços, informações, mobilidade e espaços urbanos, sendo para o trabalho, educação, saúde ou até mesmo lazer. 

                            

Professores e estudantes integrantes do Projeto

O professor comenta a importância da pesquisa. “O nosso projeto tem a intenção de investigar e abordar a mobilidade por meio da acessibilidade no espaço urbano e repassar à municipalidade essas constatações para que o município consiga, por meio de normativas locais, organizar ou trazer um melhor planejamento para os espaços públicos, postos de saúdes ou escolas, porque a gente sabe que mesmo assim, às vezes os espaços municipais e espaços públicos não contemplam a acessibilidade como um todo” reforça. 

Segundo informações do coordenador, até o momento já foram realizados os levantamentos entre a Praça da República e a Praça dos Imigrantes, na porção oeste da via. “Pretendemos, dessa forma, a cada um ou dois anos, fazer um compilado das pesquisas e apresentar à secretaria de planejamento ou de obras do município, para assim dar ciência da situação da acessibilidade da área urbana, por meio de diferentes perspectivas de análise”, afirma o orientador.

O projeto também visa auxiliar os bolsistas e estudantes voluntários do projeto a entenderem e compreenderem um pouco sobre a temática da acessibilidade. Outro objetivo é procurar servir como orientação para as políticas públicas, plano diretor, para uma cartilha de acessibilidade e no auxílio para as pessoas que estão construindo os seus passeios, de uma forma correta e organizada, pensando e garantindo o direito de ir e vir de todos.


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