Nesta quinta-feira, 24 de junho, aconteceu o Ciclo de Formação para Iniciação à Pesquisa e Extensão 2021, promovido pela Vice-reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí. Participaram do evento os bolsistas de Iniciação Científica, Iniciação Tecnológica e Inovação (Fapergs, CNPq e Unijuí) e os Bolsistas de Extensão (Pibex). A transmissão foi realizada pelo canal no Youtube da Universidade.
A temática da capacitação foi “Redação, resumo expandido para o Salão do Conhecimento”, ministrado pela coordenadora dos cursos de Letras, Pedagogia e História da Unijuí, professora Taíse Neves Possani. Foram abordados fatores essenciais para a produção de uma redação acadêmica, tais como: a importância de encontrar um tom apropriado para dialogar com o leitor, como organizar a produção textual, além de estratégias de comunicação e apresentação.
A professora enfatizou a importância de variar as fontes, e buscar informações não apenas em pesquisas feitas no Google, mas optando também por explorar o banco de dados em revistas e nos periódicos da Capes. “Quando se pretende produzir um texto acadêmico é importante pensar no impacto das fontes dentro da sua área do conhecimento. As melhores produções são aqueles que trazem um alto fator de impacto, um Qualis A ou B e também são indexados”, explicou.
Durante a capacitação ela indicou aos acadêmicos o uso do Guia Unijuí de Formatação de Trabalhos Científicos, que está disponível gratuitamente para os acadêmicos da Universidade na página da loja virtual da Editora Unijuí. Finalizando a formação, a professora auxiliou os estudantes em suas dúvidas sobre a produção textual.
Por Évelin Ramos, acadêmica de Jornalismo da Unijuí.
A Vice-reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí promove na próxima quinta-feira, dia 24 de junho, o Ciclo de Formação para Iniciação à Pesquisa e Extensão 2021.
Com início às 17h e transmissão pelo canal da Unijuí no Youtube, o Ciclo contará com uma capacitação sobre redação e resumo expandido, em preparação ao Salão do Conhecimento, que acontecerá de 26 a 29 de outubro. O evento já recebe inscrições de participantes que desejam submeter trabalhos, até o dia 9 de agosto. Interessados devem acessar o endereço unijui.edu.br/salao.
À frente da capacitação estará a coordenadora dos cursos de Letras, Pedagogia e História da Unijuí, professora Taíse Neves Possani. O evento pode ser acompanhado neste link.
Quatro estudantes, bolsistas do Programa de Iniciação Científica (PIBIC) da Unijuí, foram selecionados para apresentar seus trabalhos na 73ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Cerca de 1,5 mil trabalhos foram inscritos e 300 selecionados para apresentação no encontro, que acontecerá de 18 a 24 de julho, de forma virtual.
Os trabalhos foram selecionados para apresentação na Jornada Nacional de Iniciação Científica (JNIC), que é uma das atividades da 73ª Reunião Anual da SBPC e que congrega estudantes indicados e vencedores das jornadas das instituições de ensino brasileiras. A Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão realizou a indicação de oito trabalhos para o evento, que foram destaques no Salão do Conhecimento de 2020, com base em critérios de área e avaliação da Comissão Científica do evento e de consultores externos.
A estudante do curso de Agronomia, Cláudia Vanessa Argenta, foi selecionada com o trabalho “Inteligência Artificial na previsão da produtividade de grãos de trigo pela dose de fornecimento de nitrogênio com indicadores biológicos e ambientais”, orientado pelo professor José Antonio Gonzalez da Silva.
A acadêmica de Farmácia, Lauren de Oliveira Machado, participará com o trabalho “Restrição calórica altera contagem de linfócitos em ratos wistar machos obesos”, orientado pela professora Mirna Stela Ludwig.
Sob orientação da professora Adriane Cristina Bernat Kolankiewicz, a estudante de Enfermagem, Pâmella Pluta, foi selecionada com a “Análise por questões do instrumento CTM-15 na perspectiva de pacientes oncológicos de um hospital geral do Sul do Brasil”.
O quarto trabalho selecionado, “Jejum intermitente de dias alternados não altera o consumo hídrico em animais alimentados com ração hiperlipídica”, é do acadêmico do curso de Medicina, Welerson dos Reis, orientado pelo professor Thiago Gomes Heck.
Com transmissão pelo canal da SBPC no Youtube – com exceção dos minicursos, transmitidos pelo Moodle e Zoom, a reunião contará com uma programação científica composta por conferências, mesas redondas, painéis, minicursos e sessão de pôsteres, que inclui a Jornada Nacional de Iniciação Científica.
Realizada desde 1949, a Reunião Anual da SBPC tem o objetivo de debater políticas públicas nas áreas de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação e de difundir os avanços da Ciência nas diversas áreas do conhecimento para toda a população. O evento é aberto ao público e somente há taxa de inscrição para quem quiser participar de minicursos ou submeter um trabalho.
Para mais informações, acesse portal.sbpcnet.org.br.
Inscrições estão disponíveis para participantes que desejam submeter trabalhos
Já estão abertas as inscrições para o Salão do Conhecimento 2021 da Unijuí – um dos maiores eventos institucionais de divulgação da produção em pesquisa e extensão e que reúne participantes da região, do Estado, do País e do exterior.
Agendado para acontecer entre os dias 26 e 29 de outubro, de forma totalmente virtual, o evento recebe inscrições de participantes que desejam submeter trabalhos, até o dia 9 de agosto. Interessados devem acessar o endereço unijui.edu.br/salao.
A submissão de resumos expandidos pode ser realizada na XXII Jornada de Extensão, XXIX Seminário de Iniciação Científica e XI Seminário de Inovação e Tecnologia. Já a submissão de trabalhos completos pode ser realizada exclusivamente na XXVI Jornada de Pesquisa, sendo que o autor responsável pela inscrição deve ser, no mínimo, graduado. Em ambos os casos, o participante deve conferir as normas e utilizar o template disponível na página.
A divulgação dos trabalhos aprovados está prevista para o dia 27 de setembro, enquanto que a divulgação do cronograma de apresentações ocorrerá até o dia 15 de outubro.
Promovido pela Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, o Salão do Conhecimento permite a socialização de experiências e a reflexão sobre atividades desenvolvidas na Universidade e em outras instituições participantes, em diversas áreas do conhecimento, possibilitando aos autores – pesquisadores, extensionistas, estudantes de Graduação e Pós-Graduação – um espaço de diálogo e de troca de saberes e experiências entre si e com a comunidade externa.
O artigo produzido por professores dos Programas de Pós-Graduação em Atenção Integral à Saúde e Modelagem Matemática da Unijuí, em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), foi publicado em uma prestigiada revista científica, a The Public Library of Science ONE (PLOS ONE), e enviado pelo próprio veículo de comunicação à Organização Mundial da Saúde (OMS).
O artigo leva o título de “Insufficient social distancing may contribute to COVID-19 outbreak: the case of Ijuí city in Brazil”, ou Distanciamento social insuficiente pode contribuir para o surto de Covid-19: o caso da cidade de Ijuí no Brasil, em tradução livre.
A publicação apresenta um conjunto de análises dos resultados de diferentes indicadores de distanciamento social em Ijuí. Neste estudo, estão incluídos os resultados da primeira metade da pesquisa Epicovid19-RS, realizada em Ijuí entre abril e junho de 2020. No período, 2.222 pessoas foram testadas quanto à presença de anticorpos contra o novo coronavírus e também responderam a um questionário sobre a adesão ao distanciamento social, rotinas preventivas diárias, características sociodemográficas e presença de comorbidades. Em paralelo, o estudo mostrou o nível de distanciamento social registrado pelos sinais de celulares da comunidade, e o número de casos de Covid-19 no município, de acordo com os casos oficiais da doença, disponibilizados pela prefeitura municipal de Ijuí. Além disso, o artigo mostra os efeitos esperados em diferentes níveis de adesão ao distanciamento social, de acordo com modelos matemáticos.
O estudo demonstra que, antes da pandemia, a parcela da população que ficava sempre em casa era de aproximadamente 30%, segundo registro do deslocamento de celulares no mês de fevereiro e primeira quinzena de março. Na segunda quinzena de março, o isolamento social atingiu 70% no final de semana e 54% em dias úteis. No entanto, o estudo mostra que em junho os níveis voltaram ao patamar pré-pandemia (31%).
O estudo demonstra, ainda, a diminuição de 11% da parcela da população que relatou que permanecia o tempo todo em casa ou saía apenas para atividades essenciais entre início de abril e final de maio. Os dados indicam que 64% da população se considerava aderindo ao distanciamento social no início da pandemia, diminuído para 53% em maio. Embora com valores diferentes, a mesma diminuição, em média, pode ser vista no distanciamento social pelo registro do deslocamento dos telefones celulares (de 44% para 34%). A diferença entre o registrado pelos celulares e o relatado pelas entrevistas é explicado pela própria diferença de compreensão da população sobre estar ou não aderindo às medidas. No mesmo período, Ijuí passou de 25 casos na última semana de maio para 245 casos ao final de junho.
O estudo mostrou que o não cumprimento do distanciamento social recomendado poderia estar associado ao aumento no número de casos da Covid-19 na cidade, de modo a sobrecarregar o sistema de saúde. Segundo as predições matemáticas, com uma adesão apenas parcial da população às medidas de proteção e diminuição insuficiente da taxa de transmissão registrada em maio e junho, Ijuí poderia chegar a 511 mortes no final do ano. Ainda, com adesão suficiente, porém tardia (30 dias após o 100° caso), Ijuí registraria 62 mortes em outubro. No entanto, com uma adesão adequada rapidamente (em até 15 dias após o 100° caso), as predições estimavam 27 mortes em outubro, quando Ijuí registrava oficialmente 25 mortes por Covid-19. Estes dados sugerem que o distanciamento social praticado inicialmente tenha evitado um grande número de mortes.
Por outro lado, a diminuição gradativa dos níveis de distanciamento gerado por uma “fadiga de quarentena” contribuiu para não conter a pandemia na cidade. O atual cenário, que conta com mais de 4 mil casos e mais de 70 óbitos pela doença é, portanto, simultaneamente resultado da proteção inicial gerada pela boa adesão ao distanciamento social da população e resultado da fadiga deste sistema de contenção de pandemia, aponta o coordenador do estudo, professor doutor Thiago Gomes Heck – também coordenador do Programa de Pós-Graduação em Atenção Integral à Saúde e professor do Programa de Pós-Graduação em Modelagem Matemática e Computacional.
O artigo dos autores Thiago G. Heck, Rafael Z. Frantz, Matias N. Frizzo, Carlos Henrique R. François, Mirna S. Ludwig, Marilia A. Mesenburg, Giovano P. Buratti, Lígia B. B. Franz e Evelise M. Berlezi está disponível neste link.
Esta quinta-feira, dia 11 de fevereiro, marca o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência
Professoras Rosane Porto Carvalho e Márcia Binelo
Desde 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) utiliza a data de 11 de fevereiro para marcar o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Um dia de homenagens, é verdade, mas também de reflexão, já que ainda há muitas disparidades entre homens e mulheres neste campo, que ficam ainda mais evidentes em algumas áreas. Para se ter uma ideia, em todo o mundo, as mulheres ainda representam 28% dos graduados em engenharia e 40% dos graduados em ciências da computação e informática. Os dados constam no Relatório de Ciências da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), divulgado nesta quinta-feira.
“As mulheres, desde o início do desenvolvimento científico, atuaram de forma corajosa e decisiva, e podemos citar como exemplos cientistas como Marie Curie, Nise da Silveira e Ada Lovelace. No entanto, isso aconteceu em meio a muita dificuldade, pois o preconceito presente na sociedade acaba permeando também o meio científico. Felizmente, as mulheres têm conquistado cada vez mais espaço, mas há ainda muito a conquistar. Eu tenho a felicidade de trabalhar em uma universidade em que diversos cargos de comando são ocupados por mulheres, como a coordenação do Programa de Pós-Graduação onde atuo e a própria reitoria da instituição. O caminho do reconhecimento das mulheres na ciência não é fácil, mas com coragem e determinação elas têm feito história”, opinou a professora do Programa de Pós-Graduação em Modelagem Matemática da Unijuí, Márcia Binelo, que é licenciada em Matemática, mestra e doutora na área de Modelagem Matemática.
Para a professora Rosane Porto Carvalho, do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da Unijuí e com atuação no curso de Direito, as mulheres ainda precisam avançar muito dentro da ciência “É essencial que as mulheres se reconheçam e acreditem nas suas potencialidades. O desafio está no enfrentamento de resistências que não permitem que elas ocupem espaços de gestão. Nós, mulheres, somos capazes de fazer ciência, de contribuir com a humanidade, de sermos gestoras, de ocuparmos diferentes funções, conciliando tudo isso à maternidade, sim. Infelizmente, hoje, a maternidade impede que muitas mulheres ocupem espaços laborais, de gestão, na sua maioria assumidos por homens.”
Pós-doutora em Direito, Rosane trabalha na área do Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Atualmente, se debruça na área do sistema de justiça, nas formas alternativas ou complementares de resolução de conflitos e, especialmente, na mediação sanitária, em razão da pandemia de covid-19 – que vem ocasionando, desde o último ano, demissões em massa. Ela comenta que uma das principais conquistas em sua trajetória foi ser selecionada para atuar nos cursos de Mestrado e Doutorado em Direitos Humanos da Universidade, um espaço que, na sua avaliação, não só traz contribuições para a sociedade, como também permite fazer ciência. “Me sinto uma pessoa realizada e consciente da responsabilidade que tenho, de pensar e consolidar projetos que sejam agregadores e satisfatórios para a Universidade, para a comunidade, para professores e estudantes que se somam nessa constituição de pensar, por meio de projetos, um amanhã diferente”, disse.
Márcia, por sua vez, trabalha no Grupo de Automação Industrial e Controle (GAIC) da Unijuí e dedica-se, principalmente, aos modelos matemáticos e computacionais ligados a sistemas sustentáveis de energia. A educadora, que tem a sua formação em Matemática como uma das principais conquistas até hoje – já que foi neste momento em que teve início a sua admiração pela ciência -, além dos cursos de mestrado e doutorado, quer continuar o seu trabalho, buscando sempre campos de pesquisa cujos resultados tenham impactos positivos para a sociedade e para o meio ambiente.
A equipe do Programa de Melhoramento Genético de Plantas, Grãos, Forrageiras e Cobertura de Solo da Unijuí iniciou o ano com diversas metas já definidas. De acordo com o professor Ivan Ricardo Carvalho, passada a pandemia, um dos principais objetivos do grupo é conseguir expandir o Dia de Campo e reunir um número maior de pessoas – chegando, se possível, a 500. “Neste ano, queremos entrar com trabalho em outra cultura, que é o gergelim, com empresas parceiras, e aumentar o envolvimento da comunidade acadêmica em atividades de pesquisa e melhoramento. Queremos, ainda, aprimorar a nossa vitrine de extensão – ou seja, fazer com que o produtor de aveia, de linhaça, tenha um contato maior com as pesquisas e resultados que temos obtido ao longo do tempo”, exemplificou o educador.
Para quem ainda não conhece, o Programa de Melhoramento Genético de Plantas é uma iniciativa que propõe a empresas das áreas de sementes, indústrias de leite e carne, além de cooperativas de agronegócio, um acordo de Cooperação Técnico-Científico, que tem como objetivo a obtenção de novas cultivares para o melhoramento genético de forrageiras e cobertura de solo. Ele está ligado aos cursos de Agronomia, Medicina Veterinária e ao Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, do Departamento de Estudos Agrários da Unijuí, e conta com o envolvimento de diversos professores, como o docente Ivan, Emerson André Pereira - coordenador, José Antonio Gonzalez e Osorio Lucchese.
“O programa tem diversos objetivos. Uma de suas vertentes é a obtenção de grãos, de espécies para grãos, e outra é a de espécies para produção forrageira. Um dos nossos propósitos é aumentar a produtividade e, com isso, a qualidade, principalmente de grãos, para que consigamos cultivares – tanto de linhaça, quanto de aveia e agora de soja, mais produtivos. E para forrageira não é diferente, especialmente do ponto de vista de ter cultivares específicos para manejos específicos”, explicou o professor Ivan, lembrando que o programa tem obtido bons resultados. No último ano, dentre as principais realizações, está a parceria firmada com uma empresa para melhoramento de linhaça, a Cisbra, e a realização do Dia de Campo, que potencializou alguns parceiros, que estão à espera da cultivar. “Hoje, o programa conta com ensaios de mais de mil linhagens”, reforçou.
Contando com o envolvimento de bolsistas voluntários, de iniciação científica e de iniciação tecnológica, o Programa de Melhoramento Genético de Plantas tem contribuído com a região Noroeste e desenvolvido o agronegócio como um todo, conforme observa o professor. “Além disso, temos alunos mais preparados, do ponto de vista da experimentação do melhoramento genético, para encarar o mercado de trabalho. A comunidade externa tende a ganhar com isso, já que estamos acompanhando as modificações que o mercado exige”, comentou, adiantando que o programa caminha para um grande projeto: “queremos que a Universidade seja pioneira no melhoramento da soja na região Sul do Brasil. E isso já caminha, a pequenos passos, no nosso comitê”, disse.
O melhoramento de plantas é um processo que se desenvolve a longo prazo – 10 anos, pelo menos, para que se produza uma nova cultivar. No Brasil, há poucas universidades que possuem um programa de melhoramento de plantas, em especial na região Sul.
A seleção aos Programas, que acontecem até o final deste ano, também serão realizadas de forma remota, em razão da pandemia de covid-19.
A Unijuí optou por manter em 2021 a possibilidade de realização de aulas remotas nos cursos de Mestrado e Doutorado. Assim, as atividades acadêmicas dos cursos de pós-graduação stricto sensu da Unijuí, no decorrer do ano de 2021, poderão ser realizadas de forma remota ou presencial, respeitadas as orientações dos órgãos de saúde, em virtude da situação de pandemia do coronavírus (COVID-19). Em caso de retomada das aulas presenciais, o estudante poderá optar em realizar as atividades de forma presencial ou online, utilizando tecnologias de informação e comunicação. As aulas realizadas de forma remota serão síncronas, conforme cronograma do curso.
A decisão está amparada nas diretrizes do Conselho Nacional de Educação (CNE), que estendeu a permissão de atividades remotas para o ensino básico e superior, público e particular, até o fim de 2021. O texto, que foi aprovado por unanimidade, passará ainda pela homologação do Ministério da Educação. O documento amplia as normas excepcionais de atendimento educacional por causa da Covid-19. Com isso, o prazo de vigência passa para um ano a mais que o período de duração do decreto federal que estabeleceu a calamidade pública por causa do coronavírus. Medida vale para a educação básica e superior. Universidades e faculdades, públicas e particulares, poderão reorganizar seus currículos e estarão liberadas para substituir todas as aulas presenciais por atividades não presenciais até o final de 2021.
A seleção aos Programas, que até o final deste mês de novembro ainda estão recebendo inscrições, também vai ocorrer de forma remota, sendo que cada um dos programas organiza o seu processo de acordo com suas especificidades. Confira as propostas de cada Programa:
Educação nas Ciências
O Programa busca desenvolver pesquisas e produção de conhecimentos na área da educação que contribuam para a formação de educadores, o desenvolvimento de currículos e a gestão do sistema escolar. Além disso, o Programa busca investigar as formas de organização e os propósitos das instituições e das atividades educacionais inscritas nas sociedades contemporâneas, tais como os movimentos sociais e as organizações cooperativas. É credenciado pela CAPES/MEC, desde 1995, para oferta de Mestrado Acadêmico e desde 2009, para oferta de Doutorado. Confira os detalhes na página do Programa, neste link.
Desenvolvimento Regional
Tem por objetivo a geração de conhecimento e de produção científica a partir da pesquisa, visando à formação e ao aprimoramento de docentes e outros profissionais para o exercício de atividades de pesquisa, extensão, ensino, assessoria e consultoria, qualificados para atuação na área das Ciências Sociais Aplicadas, em organizações públicas, privadas e da sociedade civil, tendo a interdisciplinaridade como referência metodológica e como temática os diversos aspectos que envolvem planejamento, gestão e inovação, na perspectiva da sustentabilidade do desenvolvimento regional. Busca a compreensão das dinâmicas de desenvolvimento por meio da reflexão crítica e da busca de alternativas de intervenção nos processos de desenvolvimento de territórios socialmente construídos. Confira os detalhes na página do Programa, neste link.
Modelagem Matemática e Computacional
Tem como objetivo principal utilizar a modelagem matemática como temática fundamental em suas Dissertações e Teses, para a melhoria dos processos produtivos, em especial, no setor agroindustrial da região e do país, além da formação de profissionais nessa área para atuar no ensino superior e em empresas como docentes/pesquisadores e cientistas. Confira os detalhes na página do Programa, neste link.
Direitos Humanos
Em como objetivo a geração e a consolidação da pesquisa e da produção científica, por meio da formação de pesquisadores, de docentes e de outros profissionais qualificados para atuação na área do direito e afins, tendo como referência metodológica a interdisciplinaridade e como temática fundamental a questão do reconhecimento, institucionalização e proteção dos direitos humanos. Além disso, o Programa pretende intervir na realidade por meio da reflexão crítica e da busca de alternativas que possam contribuir para a maior consciência da centralidade dos direitos humanos, para as sociedades democráticas e para sua maior eficácia no interior dos Estados e na sociedade internacional. Confira os detalhes na página do Programa, neste link.
Atenção Integral à Saúde
É um projeto interinstitucional com característica interdisciplinar, em associação ampla entre a Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ) e a Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ). O Programa foi recomendado pela CAPES/MEC, em dezembro de 2013 e reconhecido pelo MEC, em setembro de 2014, para oferta de Mestrado Acadêmico, que teve início em maio de 2014. O Programa dedica-se à pesquisa e à produção de conhecimento no campo da Saúde, com ênfase em duas linhas: Processos saúde-doença-cuidado e Processos químicos e biológicos em saúde. Confira os detalhes na página do Programa, neste link.
Sistemas Ambientais e Sustentabilidade
Tem como objetivos formar pesquisadores com visão sistêmica e multidisciplinar capaz de compreender as inter-relações entre o ambiente, a sociedade e a tecnologia; participar de forma crítica e reflexiva no desenvolvimento regional, considerando os princípios e valores da sustentabilidade, gerando tecnologias apropriadas aos sistemas produtivos locais; promover a produção de conhecimentos na área do meio ambiente em geral, bem como, no campo do diagnóstico e da solução de problemas de interesse socioambiental. Confira os detalhes na página do Programa, neste link.
Por mais cinco anos, programa envolverá instituições de ensino, Emater e Embrapa em atividades que visam fortalecer a agricultura familiar e, principalmente, a pecuária leiteira.
Foto de arquivo da Rede Leite
O Diário Oficial da União, do dia 4 de novembro, traz uma boa notícia para Ijuí e região: a renovação do termo de cooperação entre a Unijuí, Universidade de Cruz Alta (Unicruz), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Instituto Federal Farroupilha, Emater/RS-Ascar e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A parceria tem o intuito de unir esforços para execução de trabalhos de pesquisa e extensão agropecuária, em torno do Programa em Rede de Pesquisa-desenvolvimento em Sistemas de Produção com Atividade Leiteira na Região Noroeste do Estado, Rede Leite.
“A renovação é muito importante porque fortalece o trabalho da Rede Leite e, consequentemente, a agricultura familiar e aqueles que atuam na pecuária leiteira. O convênio prevê ações de pesquisa-desenvolvimento entre as instituições signatárias e junto a agricultores familiares de 45 municípios pertencentes à abrangência da Emater Regional de Ijuí, que envolve os Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) das regiões Noroeste Colonial, Celeiro e Alto Jacuí”, explicou o professor do curso de Agronomia e do mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, coordenador substituto da Rede Leite, Roberto Carbonera.
Conforme explica o docente, o trabalho teve início em 2005 e existe, formalmente, desde 2008. São mais de 15 anos de ação, onde as instituições de ensino e pesquisa atuam conjuntamente com a extensão rural para a solução de problemas vinculados à agricultura familiar, em uma relação triangular: pesquisa, extensão e agricultores.
“O projeto desenvolve ações que perpassam pela produção, comercialização e condições onde ocorrem os processos produtivos, que visam a sustentabilidade e a melhoria da qualidade de vida dos agricultores”, explicou Carbonera.
O professor salienta que o projeto terá grandes desafios pela frente, como a busca por respostas sobre quais os caminhos para o desenvolvimento da agricultura familiar. Como será o futuro da produção de leite e se essa produção, à base de pastagem, terá viabilidade, ou o caminho será o confinamento da produção. Estão abertas questões sobre como incluir novos segmentos à atividade, tendo em vista o processo de redução ou a exclusão de agricultores; e quais são as propostas dos agricultores, da extensão, instituições de ensino e da pesquisa para a agricultura familiar.
“Com a renovação, o projeto está programado para acontecer por mais cinco anos. Pensando nisso, já está sendo programada uma reunião entre as instituições, para que possamos realizar o planejamento estratégico do próximo período”, completou o professor.
A coordenação atual do projeto está sob a responsabilidade do engenheiro agrônomo João Schommer, da Emater/RS-Ascar. Assume como secretário-geral o pesquisador Gustavo Martins da Silva, da Embrapa Bagé; e a coordenação substituta, o professor Roberto Carbonera.
A pandemia da covid-19 pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) já é considerada um dos maiores desafios sanitários da atualidade. O isolamento e distanciamento social foram adotados mundialmente como estratégia de controle da disseminação deste novo vírus. Contudo, esse isolamento que protege a saúde, também pode comprometer aspectos sociais, econômicos, psicológicos, educacionais e ainda acrescer a vulnerabilidade e a violência. Para avaliar estes aspectos, a Unijuí realiza uma nova pesquisa sobre o tema a partir desta quinta-feira, dia 12 de novembro, no município de Ijuí.
Esta pesquisa pretende avaliar as condições de vida e saúde de sujeitos adscritos às Estratégias de Saúde da Família no município de Ijuí durante a pandemia da covid-19.. Serão selecionados 698 pessoas, todos com mais de 18 anos, em condições cognitivas para responder a um inquérito; indivíduos que tenham algum tipo de dificuldade de falar e/ou ouvir por telefone.
Considerando a situação imposta pela pandemia, o grupo de pesquisadores, que tem coordenação dos professores Evelise Berlezi, Márcio Strassburger e Paulo Viecili, com a integração de estudantes do curso de Medicina, se optou pela coleta dos dados por telefone, “contudo, faremos a coleta de assinatura e entrega do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido de forma presencial”, observa a professora Evelise.
Serão coletadas informações sobre o perfil socioeconômico, demográfico e condições ambientais que os participantes estão submetidos; adesão ao distanciamento social e comportamento preventivo; sinais e sintomas e relacionados com a covid-19; presença de doenças, distúrbios musculoesqueléticos, comorbidades, acesso à serviços de saúde e uso de medicação; aspectos referentes à saúde mental, atividade física e tempo na frente de telas; alterações na qualidade do sono, mudanças de rotina e hábitos alimentares.
Já os procedimentos de pesquisa adotados para realizar a coleta dos dados, ocorrerão a partir das seguintes etapas:
1º) Acesso a base de dados do SIMUS do município de Ijuí/RS selecionando os participantes a partir do filtro idade;
2º) Sorteio da amostra;
3º) Ligações telefônicas e identificação do participante sorteado, apresentação da pesquisa, consentimento e aplicação do instrumento da coleta de dados, ou agendamento caso o momento não for propício para responder ao questionário.
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