A Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí desenvolve, em parceria com a Coordenadoria de Marketing, o Projeto Popularização da Ciência, com o objetivo de divulgar a produção e ações dos professores e bolsistas de projetos de Pesquisa e Extensão da Universidade. Confira matéria da Bolsista do Projeto, estudante de Jornalismo, Natália Langer.
Estima-se que existem, no Brasil, pelo menos dois milhões de pessoas com intolerância ao glúten. Devido a esse grande número, o desenvolvimento de produtos sem esse composto de proteínas vem crescendo consideravelmente. Pensando nas pessoas intolerantes, celíacas e naquelas que aderem a uma dieta sem glúten, a Unijuí vem desenvolvendo, no projeto de pesquisa intitulado “Desenvolvimento de alimentos sem glúten a partir de grãos cultivados na região noroeste do estado do RS”, alimentos, em especial pães, massas e snacks sem glúten e de alta qualidade nutricional.
O projeto, desenvolvido por professores e estudantes dos cursos de Agronomia, Nutrição e Engenharia Química da Unijuí, busca desenvolver estes alimentos, considerado um grande desafio tecnológico, já que o glúten é um importante personagem na fabricação, justificando a falta de variedade desses alimentos nos comércios. A elaboração dos alimentos isentos de glúten nesse projeto cientifico se dá a partir de alguns tipos de grãos cultivados na região noroeste do Estado, por exemplo, chia, quinoa e trigo sarraceno.
A professora integrante do projeto, vinculada ao curso de Nutrição, Eilamaria Libardoni, destaca ser um projeto com proposta inovadora que gera produtos de alta qualidade nutricional “O projeto tem uma proposta inovadora, que é o desenvolvimento desses produtos a partir dos grãos cultivados nos campos experimentais do instituto da Setrem e do IRDeR (escola fazenda da Unijuí), especialmente para fomentar a produção orgânica de agricultores familiares. A partir disso, é necessário o desenvolvimento de tecnologias para aumentar a quantidade dos produtos sem glúten, com qualidade nutricional e sensorial no mercado da região”, salienta.
Segundo a professora Eilamaria, os alimentos sem glúten são incomuns, já que a fabricação destes é considerada uma tarefa complexa e que demanda vários processos, elevando o processo comercial desses produtos. “Contudo, a Unijuí procura, por meio deste projeto cientifico, trazer uma maior variedade de produtos sem glúten para o mercado da região, popularizando essas receitas e beneficiando aquelas pessoas que aderem por uma dieta de alimentos sem glúten”, salienta.
Sobre os resultados das produções, a professora complementa: “a partir dos resultados das tecnologias de produção e da tecnologia de desenvolvimento desses produtos, acarreta, também, a experiência para que os produtores locais produzam esses grãos (chia, quinoa e trigo sarraceno, os quais não são tão comuns de encontrar) para que essas pessoas possam utilizar na sua dieta ou no desenvolvimento desses produtos em nível comercial ou em nível residencial”.
Além disso, foram elaboradas diferentes formulações de massas alimentícias, as quais foram testadas nos laboratórios de análise sensorial do curso de Nutrição da Unijuí, seguido disso, as formulações que tiveram bom índice de aceitabilidade foram transferidas para um receituário, por meio de uma apostila com a participação de pessoas de diferentes áreas, entre elas agricultores, merendeiras, proprietários de padarias e proprietários e funcionários de agroindústrias. Estes, puderam levar as tecnologias para os estabelecimentos comerciais, reproduzindo essas receitas para que mais pessoas possam adquiri-las no mercado.
A Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí desenvolve, em parceria com a Coordenadoria de Marketing, o Projeto Popularização da Ciência, com o objetivo de divulgar a produção e ações dos professores e bolsistas de projetos de Pesquisa e Extensão da Universidade. Confira matéria da Bolsista do Projeto, estudante de Jornalismo, Natália Langer.
Imagem: Reprodução da obra "A Ronda dos Prisioneiros", de Van Gogh.
O conceito de biopolítica assume o papel de ferramenta conceitual necessária para a compreensão e explicação de alguns fenômenos sociais contemporâneos. Dessa forma, o projeto de pesquisa intitulado “O conceito de biopolítica como canteiro arqueológico inacabado: de Michel Foucault a Giorgio Agamben”, busca entender a concepção de biopolítica baseado na filosofia e teorias de Michel Foucault, apresentando assim, a evolução do conceito em relação a temática da guerra e do racismo de Estado na atualidade, com foco no projeto filosófico (home sacer) de Giorgio Agamben.
Segundo Maiquel Wermuth, professor coordenador do Projeto, é importante ressaltar que Michel Foucault foi um filósofo, historiador de ideias, teórico social, filólogo e crítico literário. “O seu pensamento teve grande importância para grupos de pesquisadores e acadêmicos, pois possibilitou debates entre poder e conhecimento. Já o filósofo italiano Giorgio Agamben, possui obras que debatem temas relacionados a essa linha de pensamento. Um dos seus trabalhos mais conhecidos trata da investigação dos conceitos de estado de exceção e homo sacer (homo sacer é uma expressão em Latin que significa 'homem sagrado', ou, ‘homem a ser julgado pelos deuses’)”, observa.
O projeto, ainda em fase inicial, conta com uma vasta equipe de pesquisadores, composta por professores da Unijuí, professores de outros estados, mestrandos, doutorandos e bolsistas de iniciação cientifica. Os pesquisadores utilizam o marco teórico da biopolítica, na vertente destes dois autores, para analisar alguns temas da atualidade, como guerra e o racismo de Estado, discutindo essas temáticas paralelamente com os assuntos que são próprios da sociedade brasileira contemporânea, como atividades punitivas, violação de direitos humanos no âmbito carcerário, políticas migratórias e a violação de direitos humanos por meio das censuras biopolíticas que são estabelecidas pelas políticas migratórias contemporâneas.
O coordenador do projeto de pesquisa, professor Maiquel Wermuth, explica a importância desse estudo, destacando que existem inúmeros assuntos para debater dentro desse espaço. “Ao contrário de mecanismos disciplinares, a biopolítica não vai buscar a alteração do indivíduo, não se ocupa dos fenômenos individuais dos homens isoladamente considerados. A partir de previsões, estimativas, estatísticas, medições, a biopolítica vai priorizar as intervenções dos fenômenos em nível global, com finalidade de estabelecer mecanismos reguladores. Então, o foco da biopolítica deixa de ser o corpo individual e a consideração do indivíduo do detalhe como na disciplina. Esses mecanismos disciplinares são substituídos por mecanismos globais, que tem por objetivo estados globais de equilíbrio e de regularidade, então, na medida em que se normaliza a população, torna-se mais fácil controla-la e otimizar a sua produtividade”, acrescentou.
É neste sentido, que a biopolítica não se apropria da vida para extingui-la, segundo o professor, mas sim, para administrá-la em termos regulativos. A ideia é de que o projeto, que se encerra em 2022, forneça à sociedade artigos, livros, debates e discussões que acontecem nas reuniões, da perspectiva crítica desse marco teórico utilizado, propondo a análise desses temas na contemporaneidade. “Possibilitando que a comunidade envolvida se capacite a olhar para esses temas a partir de uma linha crítica de raciocínio”, complementa.
A Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí desenvolve, em parceria com a Coordenadoria de Marketing, o Projeto Popularização da Ciência, com o objetivo de divulgar a produção e ações dos professores e bolsistas de projetos de Pesquisa e Extensão da Universidade. Confira reportagem da bolsista Natália Langer.
A preocupação com a qualidade dos alimentos consumidos é uma questão importante na atualidade. Por isto, a Unijuí procura analisar, no Projeto de Pesquisa “Agroindustrialização de hortaliças orgânicas cultivadas na região noroeste do Rio Grande do Sul”, a qualidade de produtos orgânicos desenvolvidos na região Noroeste. Utiliza, para isto, novas tecnologias na produção de alimentos, com foco na melhoria da qualidade das hortaliças orgânicas na região. O projeto conta com a participação de professores, estudantes e integrantes da comunidade.
O projeto, financiado pela Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul, tem como objetivo analisar a qualidade de hortaliças orgânicas, comparando sua forma fresca e processada, por meio do congelamento e desidratação. Essas hortaliças são obtidas com agricultores familiares que possuem selo de certificação de produção orgânica. As análises são feitas a partir de uma comparação com as mesmas espécies produzidas de maneira convencional, fazendo análises físico-químicas dos produtos processados e dos produtos frescos. Os quesitos avaliados nas análises são composição química centesimal, teores de vitamina C, teores de compostos bioativos (fenólicos e pigmentos), atividades antioxidantes e teores de resíduos de agrotóxicos.
As hortaliças analisadas no projeto são cenouras, batatas, berinjelas, abóboras, morangas, brócolis, milhos, mandiocas, chuchus e abobrinhas. Com os resultados das análises e comparações, o projeto passa a avaliar a qualidade das hortaliças cultivadas em sistema orgânico na região, no intuito de contribuir, através das tecnologias geradas, com a extensão da vida-de-prateleira dos produtos, melhorando, também, os aspectos ligados à comercialização dos mesmos, já que é um dos principais empecilhos da produção orgânica. Além disso, pretende-se contribuir para validar as experiências locais com agricultura orgânica e agroecológica, desenvolvendo o crescimento dessas experiências para toda a região noroeste do estado do Rio Grande do Sul.
De acordo com o coordenador do projeto, professor Raul Vicenzi, as análises foram realizadas a partir de produtos vinculados a uma rede de cooperativas de produtores orgânicos da região das Missões e Noroeste. “Desenvolvemos produtos elaborados a partir de métodos de processamento, alimentos tendo como matéria prima hortaliças. A gente já desenvolveu, nesse período, alguns estudos, por exemplo: a desidratação de batata doce, na perspectiva de produções de farinhas (a partir de batata doce orgânica), a desidratação de cenouras na mesma lógica de produção de farinhas. Esses produtos podem ser utilizados como ingredientes em outras formulações e também o desenvolvimento de um mix, uma seleta de hortaliças congeladas, pré-cozidas e congeladas”, explicou o coordenador.
Também foram oferecidos, pelo Projeto, minicursos sobre processamento de hortaliças congeladas e desidratadas, atribuindo atividades teóricas e práticas. Essas atividades foram destinadas a técnicos, estudantes, produtores e público em geral, além de seminários referentes ao assunto, que foram realizados em diferentes lugares.
Todas as análises previstas para o projeto já foram realizadas, mas os experimentos seguirão até o ano de 2020. Até lá, os objetivos e metas do projeto focam em desenvolver e adaptar o processo de desidratação de cenoura orgânica em pó, pelo método de Spray Dryer, forma de desidratação em que o produto final tenha como característica principal alta solubilidade, podendo ser utilizado como ingrediente de outras formulações. Além disso, segundo o coordenador, pretende-se realizar avaliações dos teores de resíduos de alguns agrotóxicos em hortaliças produzidas e comercializadas em nossa região.
O Programa Pesquisador Gaúcho, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS), selecionou recentemente projetos que pretendem contribuir significativamente com o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação no Estado, em qualquer área do conhecimento. A Unijuí teve sete projetos aprovados neste edital.
O total de projetos aprovados pela faixa A (até R$30.000,00) foram 238, sendo quatro deles coordenados por professores da Unijuí. A faixa B, (até R$60.000,00) aprovou o total de 120 projetos, sendo três deles coordenados por professores da Unijuí.
Uso de smart contracts e blockchain na criação de mecanismos de monitoramento de soluções de integração para garantir acordos entre partes e detectar possíveis violações de contratos: o projeto, coordenado pela professora Fabricia Frantz (DCEEng), pretende modelar formalmente soluções de integração como um workflow, e a partir dos modelos,explorar o uso de smart contracts e blockchain como forma de melhorar o sistema de monitoramento da execução de uma solução de integração, pretendendo também incluir mecanismos de monitoramento, garantindo que os acordos envolvidos na solução sejam cumpridos, além de garantir que possíveis violações sejam detectadas e sinalizadas em tempo de execução. O objetivo é melhorar a qualidade das soluções desenvolvidas pelos engenheiros de software.
“Ser migrante no Estado do Rio Grande do Sul: saúde, gênero e inclusão social dos migrantes residentes na Região Noroeste do Estado: o projeto é coordenado pela professora Janaína Machado Sturza e pretende mapear e consolidar dados a respeito dos fluxos migratórios com destino à Região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, identificando e analisando as implicações ligadas a este processo, especialmente quanto às questões de saúde, gênero e inclusão social dos migrantes em sua relação com a população local.
A democracia no século XXI e as novas tecnologias: e democracia, blockchain e govtechs observadas a partir dos Direitos Humanos: Com coordenação do professor Mateus de Oliveira Fornasier (DCJS), o projeto entende que as tecnologias utilizadas para a comunicação, como redes sociais, aplicativos, blockchain, smartphones, algoritmos e inteligência artificial, podem ter impactos muito significantes para os processos de decisão, talvez num futuro próximo, não se tratando apenas as eleições periódicas para o Executivo e o Legislativo, mas também procedimentos frequentes e rotineiros. Sendo assim, o projeto pretende analisar as novas tecnologias de comunicação e processamento de dados, a partir do conhecimento jurídico, no que fere aos procedimentos democráticos e Direitos Humanos, visando contribuir com a compreensão e a crítica do seu uso em futuras políticas públicas e processos (judiciais e extrajudiciais) de resolução de conflitos.
Os serviços de monitoração eletrônica como condição de possibilidade para a redução da superlotação e superpopulação carcerária no Estado do Rio Grande do Sul: O projeto, coordenado pelo professor Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth (DCJS), visa empreender pesquisa quantitativa e qualitativa acerca da monitoração eletrônica de acusados e condenados no Estado do Rio Grande do Sul, a partir de percepções, representações, práticas e impacto para as pessoas monitoradas, pretendendo analisar a efetiva contribuição dos serviços de monitoramento eletrônico para o enfrentamento dos problemas do superencarceramento e da superpopulação carcerária no Estado.
Prospecção e análise de correlações entre setores e produção total, para estimativas da evolução das atividades econômicas nos municípios gaúchos: Coordenado pelo professor Romualdo Kohler, o projeto tem como objetivo a busca de padrões de comportamento para estimativas contemporâneas da evolução das atividades econômicas nos municípios gaúchos. De acordo com estudos já realizados, se trabalha com a expectativa da existência de forte conexão entre o Setor Terciário e o Produto Interno Bruto em cada um dos 497 municípios gaúchos. Entretanto, caso não se verifique um padrão de comportamento no conjunto, evolui para a análise de categorias de municípios com desempenhos parecidos.
Observando o desenvolvimento regional no Rio Grande do Sul: gestão e controle social nos territórios dos Coredes Noroeste Colonial, Vale do Rio Pardo, Missões e Litoral: é coordenador pelo professor Sérgio Luis Allebrandt, vinculado ao Programa de Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional.
A especificidade da educação escolar nas sociedades republicanas e democráticas: Com coordenação do professor José Pedro Boufleuer, o objetivo do projeto é o estabelecimento de um horizonte normativo para o enfrentamento teórico e prático de temas que desafiam a escola, considerando, em especial, a atual conjuntura brasileira e as circunstâncias específicas do tempo presente. Além disso, a pesquisa envolverá um grupo de professores de uma escola da rede pública de ensino de Ijuí em um projeto piloto de formação continuada.
Texto: Natália Langer, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí.
A Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí promoveu, nesta quarta-feira, 30, o Seminário de Internacionalização da Pós-Graduação, trazendo como convidada a professora Concepta Margaret McManus Pimentel. A abertura do evento foi realizada pelo Vice-Reitor da área, professor Fernando Jaime González.
A convidada conversou com professores e secretários dos Programas, além de integrantes da Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, do Planejamento e do Escritório de Relações Internacionais da Universidade, desenvolvendo o tema “A universidade brasileira frente aos desafios do planejamento estratégico na pós-graduação”.
De acordo com o professor Fernando, o evento se caracteriza como um espaço para refletir, não apenas sobre internacionalização, mas também sobre planejamento estratégico. “Juntos podemos pensar e discutir o que queremos com a nossa pós-graduação stricto sensu daqui a dez ou quinze anos”, projeta.
Em entrevista à Rádio Unijuí FM, o Vice-Reitor também destacou o currículo da professora Concepta Margaret McManus Pimentel, que possui graduação em Bachelor Of Agricultural Science, na University College Dublin (1987), mestrado em Genetics and Animal Breeding, na University of Edinburgh (1988) e Doctor In Philosophy, na University of Oxford (1991), pós-doutorado na University of Sydney (2002). Ela é professora titular da Universidade de Brasília, com bolsa de produtividade 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Atualmente é Diretora de Relações Internacionais da Capes. Membro da Academia Brasileira de Ciências e Comendadora da Ordem Nacional de Mérito Científico.
A Unijuí possui uma integração com diversas instituições de ensino mundo afora. Dentre os países, em especial, está a Argentina, nosso país vizinho. Na última semana, durante o Salão do Conhecimento 2019, os Campi Santa Rosa e Ijuí, receberam uma delegação com 26 pessoas, oriundas de Posadas, Buenos Aires e Salta, da Universidade Nacional de Missiones – UNAM, Universidad Nacional de La Matanza e Universidad Nacional de Salta, respectivamente. Os professores e estudantes das duas Universidades estiveram na Unijuí socializando suas produções acadêmicas, com 23 trabalhos.
Entre os pesquisadores, estiveram na Instituição Marcelo Juarez, da Universidad Nacional de La Matanza, de Buenos Aires, que apresentou os projetos realizados em conjunto com demais estudantes. Quanto à sua participação no evento, Marcelo afirma: “Não me restam mais do que palavras de agradecimento, pois o evento estava muito bem organizado em todos os aspectos. Achei muito bom, muito agradável”, salientou.
Por sua vez, o pesquisador da UNaM, Cristian Flores, participou do evento pela segunda vez consecutiva. Ele destaca como um dos pontos positivos, o espaço montado no Campus Ijuí, na tenda que agregou a grande maioria das atividades do evento neste Campus. “Muito interessante ter um espaço comum para todos os trabalhos”, complementa.
O Salão do Conhecimento da Unijuí é um evento para divulgação da produção em pesquisa e extensão, que permite a socialização de experiências e a reflexão sobre as atividades desenvolvidas na Universidade e em demais instituições participantes, nas diversas áreas de conhecimento, possibilitando aos autores – pesquisadores, extensionistas, estudantes de graduação e de pós-graduação - um espaço de diálogo, de socialização e de trocas de saberes e de experiências entre si e com a comunidade externa. Neste ano, mais de 900 trabalhos foram apresentados no quatro Campi da Unijuí.
Os eventos do Salão do Conhecimento estão consolidados como um expressivo canal de interlocução entre as diversas áreas de conhecimento da Instituição e de relacionamento com a sociedade, materializando a articulação do ensino, pesquisa e extensão. O evento é promovido pela Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí conjuntamente com os Comitês Científico e de Extensão e Cultura e ocorre no mesmo período em que é realizada a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
O mercado de trabalho tem se apresentado cada vez mais competitivo, exigindo profissionais qualificados, com aportes diferenciados e preparados para atender diferentes demandas. Neste contexto, a pesquisa científica se apresenta como um diferencial, rompendo as barreiras do tradicional e apresentando soluções inovadoras e criativas para os problemas apresentados por cada setor da sociedade. Com estas perspectivas, a Unijuí vai desenvolver o projeto Ciência para Todos, no Centro de Eventos do campus Ijuí, na próxima semana.
O Projeto é uma iniciativa da Fidene/Unijuí, desenvolvido em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A Mostra Científica Interativa, que acontece entre os dias 21 e 25 de outubro, é uma ação aberta a toda comunidade e propõe a interação do público participante com a Universidade.
O Projeto também conta com o apoio do Demei, CNPq, Sociedade Brasileira de Computação e Sicredi, além de ter co-promoção da Secretaria Municipal de Educação de Ijuí e do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da 36ª Coordenadoria Regional de Educação. O Ciência Para Todos também recebeu recursos de emenda parlamentar destinada pelo deputado federal Darcísio Perondi, totalizando R$ 500 mil.
As atividades ocorrem simultaneamente ao Salão do Conhecimento, maior evento de divulgação científica da região, promovido pela Unijuí. Saiba mais sobre este evento!
Atividades vão ocorrer em uma estrutura especialmente montada no campus Ijuí.
Durante o evento, os coordenadores dos projetos envolvidos no Ciência para Todos realizarão uma apresentação das respectivas atividades. Confira a seguir mais detalhes:
Meninas Digitais: a computação está presente em praticamente todas as carreiras. Esta iniciativa da Sociedade Brasileira da Computação (SBC) e da Unijuí busca:
- Ensinar as garotas a transformarem ideias em aplicativos;
- Divulgar os softwares desenvolvidos por estudantes na área da Computação;
- Despertar o interesse das estudantes para que conheçam melhor a área;
- Ensinar como as meninas podem ser futuras cientistas da Computação.
Feira de Matemática: é um processo educativo científico e cultural que alia vivências e experiências. Tem como princípios o caráter público não competitivo e um processo em rede e em movimento. Possibilita a promoção, o desenvolvimento, a socialização e o aperfeiçoamento de práticas educativas que favorecem a instituição de processos de aprendizagem em Matemática, contribuindo significativamente na formação e no desenvolvimento dos diferentes sujeitos envolvidos.
Física para Todos: na perspectiva de promover a difusão e a popularização da Ciência, em particular da Física, o projeto de extensão universitária “Física para Todos” desenvolve suas atividades em espaços formais e não formais de educação, por meio de um museu interativo itinerante de experimentos. Nessas exposições, o visitante é incentivado a interagir com os experimentos, sendo desafiado a explicitar suas próprias concepções sobre o fenômeno físico observado. Para esses eventos o projeto Física para Todos apresenta equipamentos/experimentos interativos envolvendo as áreas de Astronomia e Energias Renováveis.
MoEduCiTec: consiste num espaço interativo e formativo de estudantes e professores, pela socialização de aprendizagens produzidas em aulas, em todos os níveis, áreas de conhecimento e modalidades de práticas educativas. Objetiva fomentar a iniciação científica, pelo incentivo à divulgação de produções de estudantes e seus professores, com vista a promover criatividade, atitude investigativa e protagonismo estudantil, articulados ao desenvolvimento humano associado ao avanço do conhecimento.
Tech Day: destaca as ações de desenvolvimento tecnológico produzidas na Unijuí, apresentadas em uma Feira de Protótipos (destacando as cidades inteligentes e a internet das coisas), ações de eficiência energética, o Robô Day com a mostra de robótica, oficinas e, por fim, uma competição de sumô de robôs. Além disso, o evento vai contar com palestras e minicursos sobre os temas inovação, cultura digital, empreendedorismo e o Game Day que é basicamente uma feira de jogos eletrônicos e hardware, priorizando jogos e apps desenvolvidos no Brasil.
Na sexta-feira, primeiro dia de ExpoIjuí/Fenadi 2019, a Unijuí, por meio do Departamento de Estudos Agrários (Deag), realizou o lançamento do “Programa de Melhoramento Genético de Plantas”. O evento, realizado na Casa do Produtor, no Parque de Exposições Wanderley Burmann, contou com a presença do Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Fernando Jaime González, do chefe do Deag, Osorio Lucchese, do Vice-Prefeito, Valdir Zardin e dos representantes das empresas que já aderiram ao Programa, além de estudantes e professores vinculados ao Departamento.
Na oportunidade, também ocorreu a assinatura de empresas que vão integrar as atividades do Programa, sendo elas: Agrosul Comércio de sementes forrageiras, Lopes Sementes, Kernel Sementes, Agropohl soluções em armazenagem, Nativa distribuidora de produtos agropecuários, Comércio e Representações Agrícolas Relva, Itaipu Sementes, Cerealista Amigos da Terra, além de Manfred Kudiess e Ruben Kudiess (Produtores Agrícolas) e Marcelo Chiapeta (Produtor Agrícola). A empresa Dubai alimentos também é parceira do Programa.
Trata-se de um programa que propõe à empresas das áreas de sementes, indústrias de leite e carne, e cooperativas do agronegócio um acordo de Cooperação Técnico-Científica, que tem por objetivo a obtenção de novas cultivares para o melhoramento genético de forrageiras e cobertura de solo. No mês de agosto o Programa foi apresentado às empresas parceiras.
Segundo o coordenador, professor Dr. Emerson Pereira, que fez a apresentação do Programa durante o evento, essa iniciativa contempla um anseio de profissionais, empresas, governo federal e produtores rurais. “O programa visa desenvolver cultivares com maior desempenho e alta eficiência dos recursos naturais, como água e nutrientes. É um projeto a longo prazo, com o qual quero impactar a cadeia de sementes, bem como a economia da região e também de algumas partes do mundo, já que iremos trabalhar com espécies para exportação. A eficiência na produção de carne, leite e grãos, com cultivares e manejos das pastagens e da lavoura, irá proporcionará maior rentabilidade aos setores envolvidos”, comenta Emerson.
As atividades de pesquisa de melhoramento genético de plantas serão executadas num período de dez anos e abrangem as espécies de Aveia Preta (Avena strigosa), Aveia Branca (Avena sativa), Aveia Amarela (Avena bysantina), Teosinto (Zea mays L. mexicana) e espécies do gênero Paspalum. O Programa de Melhoramento Genético de Plantas é coordenado pelo professor Dr. Emerson Pereira, do Departamento de Estudos Agrários. As empresas e/ou produtores rurais interessados em participar poderão entrar em contato com a Agência de Inovação e Tecnologia da Unijuí (Agit) pelo telefone (55) 3332 0368.
Seminário de Forrageiras
Durante o lançamento também foi realizado o tradicional Seminário de Forrageiras, evento que acontece há algumas edições na ExpoIjuí. Neste ano foram realizados duas palestras: “Planejamento Alimentar para Bovinos”, com Edvin Bernich, engenheiro agrônomo da Emater e “Desafios para produzir uma silagem de qualidade”, realizada por Felipe Bogo, da Sultech Agro.
A Unijuí, por meio do Departamento de Estudos Agrários - DEAg, com o apoio da Agência de Inovação e Tecnologia - AGIT, vinculada à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, seleciona empresas parceiras no desenvolvimento de projetos colaborativos de Pesquisa e Desenvolvimento e de Prestação de Serviços a serem desenvolvidos com a Universidade na área de culturas de verão. O prazo de inscrição se encerra no dia 15 de outubro.
O objetivo é selecionar propostas de empresas que visem ao aumento da sua competitividade por meio de: inovação tecnológica; adensamento tecnológico e dinamização das cadeias produtivas; incremento, compatível com o setor de atuação, dos gastos empresariais com atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico; atendimento à relevância regional; e cooperação com a Universidade como instituição científica, especificamente no Departamento de Estudos Agrários - DEAg.
As propostas devem ser apresentadas com a composição do valor a ser disponibilizado como investimento. Durante a análise das propostas, a Universidade estudará a viabilidade e calculará os custos envolvidos para a execução e então as partes poderão entrar em negociação. O resultado final do processo de seleção será homologado pela Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e publicado no site da Unijuí. Confira o edital completo em www.unijui.edu.br/agit.
A Unijuí, por meio do Departamento de Estudos Agrários, realizará o lançamento do “Programa de Melhoramento Genético de Plantas” durante a Expoijuí Fenadi 2019. O evento deve acontecer no dia 11 de outubro, às 13h45, na Casa do Produtor.
No mês de agosto o Programa foi apresentado às empresas parceiras. Trata-se de um programa que propõe a empresas das áreas de sementes, indústrias de leite e carne e cooperativas do agronegócio um acordo de Cooperação Técnica-Científica que tem por objetivo a obtenção de novas cultivares para o melhoramento genético de forrageiras e cobertura de solo.
De acordo com o coordenador do programa, o professor Dr. Emerson Pereira, essa iniciativa contempla um anseio de profissionais, empresas, governo federal e produtores rurais. “O programa visa desenvolver cultivar com maior desempenho e alta eficiência dos recursos naturais como água e nutrientes. É um projeto a longo prazo, na qual quero impactar a cadeia de sementes, bem como a economia da região e também de algumas partes do mundo, já que iremos trabalhar com espécies para exportação. A eficiência na produção de carne, leite e grãos, com cultivares e manejos das pastagens e da lavoura, irá proporcionará maior rentabilidade aos setores envolvidos”, comenta Emerson.
As atividades de pesquisa de melhoramento genético de plantas serão executadas num período de dez anos e abrangem as espécies de Aveia Preta (Avena strigosa), Aveia Branca (Avena sativa), Aveia Amarela (Avena bysantina), Teosinto (Zea mays L. mexicana) e espécies do gênero Paspalum.
O Programa de Melhoramento Genético de Plantas será coordenado pelo professor Dr. Emerson Pereira, do Departamento de Estudos Agrários. As empresas e/ou produtores rurais interessados em participar poderão contatar com a Agência de Inovação e Tecnologia (AGIT) da Unijuí pelo telefone (55) 3332 0368.
Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.