Integrantes do projeto de pesquisa em Plantas Medicinais e Medicamentos da Unijuí - Plamedic promoveram, nesta semana, oficinas sobre alimentação saudável. As ações contemplaram as Estratégias em Saúde da Família (ESFs) dos bairros Herval e Glória, tendo uma excelente participação da comunidade.
A proposta das atividades foi de ofertar opções saudáveis e incentivar uma alimentação melhor dos participantes e de seus familiares. Nas ações foram ensinadas técnicas de utilização de sal e azeite temperados.
Conforme a coordenadora do Plamedic, professora Christiane Colet, as oficinas têm o objetivo de instrumentalizar o uso de plantas medicinais, com relação aos cuidados de saúde. “A ideia é que os participantes das oficinas possam utilizar alimentos mais funcionais e embasar o uso tradicional dos itens que já consomem, mas que não usam com o cuidado em saúde”, explica.
As oficinas realizadas ontem pelo Plamedic fazem parte de uma parceria com a Secretaria de Saúde de Ijuí. São realizadas ações mensais, que iniciaram no mês de outubro, onde foi abordado as diferentes formas de produção de tinturas a partir da utilização de algumas plantas. “As participantes aproveitaram o encontro desta terça-feira para repassar o feedback das suas experiências na primeira ação. Elas vêm por adesão, a qual tem sido bem grande nas duas unidades, onde trazem suas plantas e embalagens para levar o que é produzido. O público tem sido bastante participativo”, comenta a coordenadora.
A próxima oficina será promovida no dia 20 de dezembro, também nas duas unidades de saúde, onde será trabalhado a questão da aromaterapia e escalda-pés, além da produção de travesseiros medicinais, com o objetivo de os participantes pensarem em suas hortas como opções terapêuticas mais caseiras e saudáveis para os problemas primários que envolvem a saúde.
A partir de um contato realizado pela participação do fundador do Instituto Cappra, Ricardo Cappra, no Salão do Conhecimento 2022, estabeleceu-se um Grupo de Trabalho com alguns professores da Unijuí, em parceria com o Instituto, com objetivo de pesquisar soluções possíveis para alguns cases relacionados à inteligência artificial. “A partir de janeiro deste ano de 2023, foram realizadas reuniões de trabalho e dentre todos os temas possíveis de estudo, recortou-se as implicações éticas do uso da inteligência artificial e tecnologia”, explicou o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González.
Desde então, o Instituto Cappra vem selecionando um conjunto de casos que levam em consideração essa temática, enviando-os ao grupo de estudo estabelecido na Unijuí e coordenador pelo professor Mateus de Oliveira Fornasier. “Tem sido uma experiência interessante do ponto de vista institucional. Não se trata de um projeto de pesquisa nos moldes tradicionais, mas sim, de uma atividade dialogal entre o Instituto e o grupo da Unijuí, formado por professores dos PPGs em Direitos Humanos e Educação, principalmente, e estudantes dos referidos programas. A partir de pautas envolvendo questões éticas no uso da IA selecionadas especialmente pelo Instituto Cappra, os pesquisadores buscam apresentar respostas embasadas no ordenamento jurídico brasileiro e em teorias filosóficas pertinentes”, comenta o professor Mateus.
Ricardo Cappra, fundador do Instituto, fala sobre a parceria entre as instituições."Estamos entusiasmados com nossa parceria com a Unijuí, que representa um marco importante na união entre teoria e prática no Instituto Cappra. Essa colaboração nos permite integrar nossa experiência prática no desenvolvimento de laboratórios de dados, inteligência artificial e tecnologias emergentes com a rica base teórica e filosófica da Unijuí. Acreditamos que essa sinergia entre o conhecimento de mercado do Instituto Cappra e a excelência acadêmica da Unijuí enriquecerá tanto nossa abordagem prática quanto a pesquisa teórica, criando um ecossistema de conhecimento mais robusto e integrado no campo da tecnologia e inovação".
O vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González, destaca ainda que isso posiciona a Unijuí dentro de um alto padrão de capacidade técnica e pesquisa dentre as Universidades da região. “O Instituto Cappra é um instituto de referência e temos a honra de termos sido escolhidos por Ricardo para integrar um grupo de estudo que permitirá evoluir às discussões a respeito de inteligência artificial e o uso das tecnologias”, conclui.
Para o ano de 2024, espera-se apresentar uma publicação contendo os artigos produzidos pelos professores da Unijuí, resultantes das soluções propostas aos questionamentos apresentados pelo Instituto Cappra.
Integrantes do projeto de pesquisa em Plantas Medicinais e Medicamentos - Plamedic da Unijuí, ministraram na última quinta-feira, dia 26 de outubro, oficinas sobre produção de tinturas nas Estratégias de Saúde da Família (ESF) dos bairros Herval e Glória.
As oficinas estão sendo realizadas por meio de uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Ijuí. O primeiro ciclo de formação contou com o tema voltado à produção de tinturas, conforme explica a coordenadora do Plamedic, professora Christiane Colet.
“As oficinas têm como objetivo falar sobre o uso racional de plantas medicinais, cuidados com as plantas e forma de utilização delas. Nesta formação, abordamos as diferentes formas de produção de tinturas a partir da utilização de arnica, menstruz, alecrim, cobrina e citronela. A atividade foi bem interessante onde tivemos uma boa participação da comunidade. Além disso, é um importante espaço para que possamos socializar as pesquisas que realizamos na Universidade", explicou.
O planejamento prevê novas oficinas. No dia 29 de novembro, às 9h, ocorrerá a oficina sobre alimentação saudável, abordando a produção de sal e azeite temperado e no dia 20 de dezembro, às 9h, o tema será aromaterapia.
Voltado ao compartilhamento de conhecimento científico, o Salão do Conhecimento da Unijuí é uma excelente oportunidade para que professores, extensionistas e estudantes dialoguem sobre suas pesquisas. Uma das novidades da edição de 2023 do evento é a promoção do 1º Seminário Acadêmico da Graduação.
O Seminário é destinado à apresentação de trabalhos acadêmicos elaborados no âmbito de disciplinas dos cursos de graduação da Unijuí e tem como objetivo fomentar a participação e o maior envolvimento dos estudantes dos cursos de graduação no Salão do Conhecimento, incentivando a submissão de trabalhos.
A expectativa é de que cerca de 300 resumos realizados em 58 disciplinas ofertadas neste segundo semestre letivo sejam apresentados no evento. Conforme explica a vice-reitora de Graduação da Unijuí, professora Fabiana Fachinetto, a proposta engloba todos os cursos e visa despertar o gosto pela pesquisa, importante pilar do Ensino Superior.
“O Salão do Conhecimento é um evento tradicional da Unijuí. Neste ano, integramos uma das possibilidades de publicação com a primeira edição do Seminário Acadêmico que envolve a publicação e apresentação de trabalhos que estão sendo desenvolvidos em sala de aula visando motivar nossos estudantes a conhecer o Salão e incentivá-los à pesquisa acadêmica”, frisou a vice-reitora.
O Salão do Conhecimento 2023 acontecerá entre os dias 23 e 27 de outubro, nos campi de Ijuí, Panambi, Santa Rosa e Três Passos, com abordagem convergente com a temática da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que neste ano é "Ciências básicas para o desenvolvimento sustentável".
Interessados podem escolher entre versões impressas ou e-books
O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional da Unijuí está disponibilizando gratuitamente livros impressos e e-books, produzidos por seus professores, por intermédio da Editora Unijuí. As publicações podem ser adquiridas através de download pelo site da Editora, ou na loja física, localizada no campus Ijuí.
O livro Gestão e Controle Social em Territórios, escrito e coordenado pelo professor e doutor Sérgio Luís Allebrandt, está disponível para download gratuito no site. A publicação está organizada em três volumes: o volume 1, leva o subtítulo “Elementos teórico-conceituais”; o volume 2 tem por subtítulo “Análise de práticas"; e o volume 3, aborda “Diálogos pertinentes".
Os livros fazem parte do projeto interinstitucional de pesquisa “Observando o Desenvolvimento Regional no Rio Grande do Sul: Gestão e Controle Social nos Territórios dos Coredes Noroeste Colonial, Vale do Rio Pardo, Missões e Litoral”, aprovado no Programa Pesquisador Gaúcho. O projeto foi coordenado pelo professor Sérgio Luís Allebrandt, com a participação de pesquisadores do Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional da Unijuí; o Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional da Universidade de Santa Cruz do Sul; o Mestrado em Desenvolvimento e Políticas Públicas da Universidade da Fronteira Sul – campus Cerro Largo; e o Mestrado em Dinâmicas Regionais e Desenvolvimento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – campus Litoral.
De acordo com o professor Sérgio, os livros abordam temas de interesse das Ciências Sociais e Humanas. O volume 1 reúne a produção de caráter teórico-conceitual sobre os temas de controle social, gestão social, esfera pública, desenvolvimento regional e governança territorial. No volume 2 é possível analisar práticas diversas a partir de pesquisas de campo, tendo por objeto a gestão e o controle social de dinâmicas e processos de planejamento e gestão do desenvolvimento. E o último volume, destaca diálogos e interações entre os pesquisadores das Instituições participantes e parceiras
Os volumes 1 e 2 já se encontram disponíveis para download gratuito no site da editora Unijuí, o volume 3 estará disponível nos próximos dias. Os volumes 1 e 2 também estão disponíveis em versão impressa, sem custo para os estudantes.
Os livros da coleção Controle Social de Territórios Teoria e Prática, volumes 2, 3 e 4, também estão disponíveis para download gratuito. As publicações fazem parte do “Projeto de Gestão Social e Cidadania: O Controle Social do Desenvolvimento em Atenção", desenvolvido nos anos de 2014 a 2018, por meio de Edital da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes. Os livros abordam por meio de formas conceituais e práticas o que é considerado controle social.
A Editoria Unijuí possui loja física no campus Ijuí, com atendimento de terça-feira a quinta-feira, das 13h30 às 17h. O acesso também pode ser feito pelo site https://www.editoraunijui.com.br.
O XI Simpósio Iberoamericano de Cooperação para o Desenvolvimento e a Integração Regional, inicia hoje, 20, no campus Arnoldo Schneider, da Faculdade Horizontina - Fahor. A Unijuí é co-promotora do evento, organizado pela Rede de Cooperação Interuniversitária para o Desenvolvimento e a Integração Regional – RED Cidir, e conta com a participação de estudantes e professores da Instituição no Simpósio.
A 11ª edição do evento acontece até sexta-feira, 23, e tem mais de 100 trabalhos aprovados para defesa, eles abordam temáticas sobre engenharia, tecnologia, inovação, comércio internacional, desenvolvimento e integração regional. A apresentação dos artigos selecionados será online nesta terça-feira, 20. A Unijuí tem estudantes da Graduação e Pós-Graduação Stricto Sensu, participando como co-autores.
Nos dias 21 e 22, serão realizadas palestras, oficinas e visitas técnicas em empresas, para conhecer a inovação desenvolvida na Região Noroeste do Rio Grande do Sul. Na sexta-feira, 23, a programação está reservada para a realização da Assembleia Geral da Rede de Universidades e da Federação Econômica Brasil, Argentina e Paraguai - Febap.
Para o professor doutor Pedro Luís Büttenbender, do curso de Administração e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Unijuí, que já presidiu a Rede entre os anos de 2009 a 2016, o evento é um importante ambiente de socialização e divulgação de resultados de pesquisas. “Este é um espaço de cooperação, interesse institucional e de internacionalização, com robustos resultados que irão avançar para a cooperação com outras Redes de Universidades, como a Organização Universitária Interamericana e a Rede Europeia de Universidades”, explicou o professor.
A Unijuí é uma das Instituições criadoras da Rede que conta com a participação de mais de 20 Universidades de diversos países. Além disso, os professores da Instituição Pedro Luís Büttenbender; Sérgio Luís Allebrandt; e Jorge Oneide Sausen; e os suplentes, Daniel Rubens Censi; Daniel Knebel Baggio; e Ariosto Sparemberger, fazem parte do Comitê Científico Internacional, responsável por avaliar os artigos acadêmicos.
Os dez melhores trabalhos, conforme o comitê, serão publicados em periódico científico no sistema Fast-Track e os trabalhos ranqueados da décima primeira à trigésima posição, serão publicados em livro. Os artigos serão avaliados de acordo com os seguintes critérios: aderência à temática proposta pelo evento, qualidade teórica da argumentação, redação de caráter científico e cumprimento das normas do evento.
Para conferir a programação completa e mais informações, acesse o site do evento.
A Unijuí está com inscrições abertas para a seleção de bolsistas para projetos de pesquisa, entre iniciação científica e tecnológica, com vigência para 2023/2024. Os estudantes podem manifestar interesse através do formulário forms.gle/M4ydfPRrUPrtgXcD9. A seleção dos acadêmicos será feita pelos professores até 30 de junho. Caso não seja selecionado neste momento, ele permanecerá fazendo parte do banco de interessados para oportunidades em bolsas de projetos que surgirem futuramente.
Serão disponibilizadas 40 bolsas pela Unijuí, sendo 35 para a iniciação científica e cinco para a iniciação tecnológica. Por parte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) estão sendo ofertadas 43 bolsas de iniciação científica, 10 de iniciação tecnológica e seis de iniciação científica júnior para o Ensino Médio. A seleção também prevê 15 bolsas de iniciação científica através da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs).
A iniciação científica é o primeiro contato do estudante com a pesquisa acadêmica. Nesta modalidade, os estudantes desenvolvem pesquisas aprofundadas sobre os temas do seu curso. Já a iniciação tecnológica conta com possibilita o envolvimento de estudantes em conhecimentos, práticas e metodologias atrelados ao desenvolvimento do pensar tecnológico.
A lista dos professores contemplados com bolsas para a atuação em projetos de pesquisa pode ser conferida neste link, no item 4 - Iniciação Científica e Tecnológica. Já os projetos de pesquisa podem ser conferidos aqui. Para mais informações acerca dos projetos e para tirar dúvidas sobre o processo de seleção, cada interessado pode contatar diretamente o professor coordenador da linha de pesquisa de interesse, ou então a assessoria da vice-reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão pelo e-mail vrpgpe@unijui.edu.br.
A Unijuí é apoiadora do XI Simpósio Iberoamericano de Cooperação para o Desenvolvimento e a Integração Regional que será realizado de 19 a 23 de junho. O encontro é organizado pela Rede de Cooperação Interuniversitária para o Desenvolvimento e a Integração Regional – RED Cidir e busca gerar troca de conhecimento e experiências acadêmicas relacionadas à engenharia, tecnologia, inovação, comércio internacional, desenvolvimento e integração regional.
O simpósio está em sua 11ª edição e acontece de forma itinerante entre Argentina, Brasil e Paraguai. A Unijuí, sendo uma das Universidades fundadoras da Red Cidir, sediou o evento em sua 2ª edição, nos anos de 2007 e 2008. Em sua atual edição, a Unijuí é co-promotora do evento que acontece no campus Arnoldo Schneider, da Faculdade Horizontina - Fahor.
O professor doutor Pedro Luís Büttenbender, do curso de Administração e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Unijuí, que já presidiu a Rede entre os anos de 2009 a 2016, destaca a participação da Universidade no projeto de cooperação.
“Ao longo da história da Red Cidir contribuímos, não apenas no fortalecimento da cooperação e da rede internacional de universidades, mas também auxiliamos com o próprio processo de internacionalização da Unijuí, por meio do desenvolvimento de projetos de pesquisas, realização de intercâmbios acadêmicos de graduação e pós-graduação, e no oferecimento conjunto de cursos internacionais”, enfatizou o professor Pedro.
Os estudantes e docentes que desejam fazer a submissão de trabalhos científicos têm até o dia 1º de maio para realizar a inscrição pelo site do evento anaissief.fahor.com.br/apresentação, mediante o pagamento da taxa de inscrição de R$ 60, por cada trabalho submetido. Serão aceitos trabalhos no formato de artigo e resumo expandido.
Os trabalhos serão avaliados pelo Comitê Científico Internacional da Rede, composto por representantes de todas as instituições integrantes, de acordo com os seguintes critérios: aderência à temática proposta pelo evento, qualidade teórica da argumentação, redação de caráter científico e cumprimento das normas do evento.
Os dez melhores trabalhos, conforme o comitê, serão publicados em periódico científico no sistema Fast-Track e os trabalhos ranqueados da décima primeira à trigésima posição, serão publicados em livro.
Para mais informações, acesse o link aqui.
Após um longo período sem a realização da iniciativa, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) retomou, neste ano, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio (PIBIC-EM). A Unijuí participou da chamada, apresentou sua proposta, e hoje faz parte do programa com seis bolsistas do Ensino Médio, selecionados junto à Escola Técnica Estadual 25 de Julho de Ijuí, parceira da Universidade na iniciativa.
“Nós abrimos um conjunto de grupos de pesquisa na Unijuí, que propõem incluir os alunos do Ensino Médio na produção de trabalhos de iniciação à pesquisa, estando todos eles alinhados às experiências que os professores realizam na escola”, explicou o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González.
Entre os principais objetivos do programa estão o fortalecimento e a disseminação dos conhecimentos científicos e tecnológicos aos estudantes; a inserção dos alunos do Ensino Médio em projetos e grupos de pesquisa nas Instituições de Ensino Superior, facilitando o acesso do estudante à cultura científica; e o incentivo ao despertar da vocação científica e tecnológica entre os jovens.
Durante o período em que estão como bolsistas, os estudantes recebem uma bolsa de estudos no valor de R$ 300 - benefício que anteriormente era de R$ 100. “Alunos que têm vínculo com grupos de pesquisa inspiram outros estudantes a também querer estar na academia. Esse programa é uma ponte que se abre entre o aluno e a universidade”, completou o vice-reitor.
Orientadora no PIBIC-EM, a professora pós-doutora Rosane Teresinha Carvalho Porto complementa que o principal objetivo das bolsas CNPq, seja para os alunos do Ensino Médio ou para graduandos, é despertar nos estudantes a curiosidade e a reflexão crítica a partir da leitura, da investigação, para que, quando estiverem no mestrado, tenham maturidade para compreender a lógica e a formação de serem mestres e depois doutores em suas áreas.
Ao estudante do 2º ano do Ensino Médio que orienta, João Guilherme, a professora Rosane já encaminhou duas atividades: primeiro, solicitou que o bolsista realizasse um levantamento das obras literárias que já leu, tem curiosidade de ler ou são trabalhadas na escola. Depois, solicitou que o estudante fizesse um levantamento sobre o que é trabalho escravo e o que aconteceu em Bento Gonçalves. Recentemente, três trabalhadores procuraram a polícia após fugirem de um alojamento em que eram mantidos contra sua vontade. Uma operação realizada no mesmo dia resgatou mais de 200 pessoas que eram submetidas a trabalho análogo à escravidão durante a colheita da uva.
“Atuo na área de Direito Processual do Trabalho e tenho um projeto de pesquisa, dentro da Universidade, que envolve formas adequadas de resolução de conflitos. Junto à Fapergs, também tenho um subprojeto, com duração de dois anos, que diz respeito aos limites e possibilidades da mediação sanitária, envolvendo demandas judiciais dos trabalhadores do Brasil, Argentina e Chile. E neste projeto, que tem como recorte a mediação sanitária, há de se ressaltar a saúde do trabalhador, categoria vinculada à minha área de atuação e às relações de trabalho”, explicou a professora, lembrando que o estudante, ao mesmo tempo em que está tendo a primeira experiência na pesquisa, também está tendo contato com uma das área do Direito.
“A ideia é que o bolsista desenvolva, junto comigo, um resumo expandido a partir dos livros de literatura que apontou e das pesquisas que fez na internet sobre o trabalho escravo, tema vinculado ao meu projeto maior. Juntos, iremos apresentar o trabalho no 3º Seminário de Políticas Públicas e Acesso à Justiça, que acontecerá no mês de maio”, explicou a professora, lembrando que o estudante também terá o seu auxílio para a apresentação. “O João Guilherme tem se mostrado bastante atento, preocupado, focado em compreender o funcionamento da Universidade e o que é a área da Direito, esse mundo da pesquisa. E isso é muito interessante, muito importante. Ele já entende a importância de não plagiar, de mencionar fontes”, relatou a professora.
Diretora na Escola Técnica 25 de Julho, a professora Mari Terezinha da Rocha Monteiro considera importante a participação dos alunos no programa. “A iniciativa possibilita o contato mais direto com a pesquisa, aproxima os alunos da universidade e eles já vão trabalhando a ideia de continuidade dos estudos. Os pais ficaram muito felizes pela oportunidade dada aos filhos”, afirmou.
Cidades, estados e países do mundo inteiro competem cada vez mais em termos de imagem, com o objetivo de atrair investimentos e fomentar o desenvolvimento. É neste cenário que surge e se expande o Marketing de Lugares, buscando alavancar os produtos e serviços de uma determinada região, como o turismo e a gastronomia. Esse é o tema que norteia o projeto de pesquisa coordenado pelo professor da Unijuí Ariosto Sparemberger, que estuda o Marketing de Lugares nos municípios da Fronteira Noroeste do Rio Grande do Sul.
Durante o primeiro semestre de 2022 foi feito contato com as prefeituras dos 20 municípios da região estabelecida e encaminhado um questionário para as mesmas. As cidades que fizeram parte da pesquisa foram Alecrim, Alegria, Boa Vista do Buricá, Campina das Missões, Cândido Godói, Doutor Maurício Cardoso, Horizontina, Independência, Nova Candelária, Novo Machado, Porto Lucena, Porto Mauá, Porto Vera Cruz, Santa Rosa, Santo Cristo, São José do Inhacorá, Senador Salgado Filho, Três de Maio, Tucunduva e Tuparendi.
A Fronteira Noroeste possui uma população de 198.329 habitantes, sendo que 67,32% vivem na área urbana e 32,68% residem no meio rural. De 2001 a 2022, a região perdeu em torno de 13.852 habitantes. Segundo a avaliação das prefeituras, a redução da população e a infraestrutura logística estão entre as principais fragilidades da região. “Já as atividades do agronegócio e do setor industrial são as principais potencialidades. Também a existência da cultura do voluntariado na região é um fator positivo”, destaca Ariosto.
O coordenador da pesquisa relata que a maioria dos municípios investigados possui carência no sentido de oferecer atrativos para visitantes e moradores. “Poucas são as atrações relacionadas a existência de centros de convenções, calçadões, cafeterias, parques aquáticos e hotéis fazenda. A localização da região, comparada com o restante do Estado e País, é considerada geograficamente periférica, com muitos municípios fronteiriços e características de desenvolvimento tardio. Mesmo assim, a região vem enfrentando seus desafios de forma qualificada”, avalia o professor.
Outros dados revelados pela pesquisa:
A previsão de encerramento do projeto é para o final de 2023, com possibilidade de prorrogação. Neste primeiro momento, foi analisada a região como um todo. Nas próximas fases, a expectativa é delimitar a pesquisa por município. “A ideia é trabalhar individualmente cada município, a exemplo do que já está sendo feito em Santa Rosa. Mas ainda temos muitos dados a tabular sobre outras estratégias de Marketing de Lugares, pois o questionário aplicado foi amplo”, ressalta o coordenador.
Além do projeto de pesquisa, acadêmicos de Administração da Unijuí também estão estudando o tema Marketing de Lugares em seus Trabalhos de Conclusão de Curso. “Temos um aluno pesquisando sobre Ijuí, outro sobre Santa Rosa e uma estudante pesquisando sobre Três Passos, então vai ser bem interessante quando eles concluírem esses TCCs sobre Marketing de Lugares, pois eles estão investigando o grau de atratividade e a infraestrutura desses municípios”, salienta Ariosto.
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