O Salão de Atos da UNIJUÍ será palco da apresentação do espetáculo Paiazzola Coreografado, realizado pela Orquestra de Câmara Fundarte, sob a regência do maestro Antônio Borges-Cunha, no dia 30 de outubro, às 20h. A apresentação encerra a turnê de 2011 do espetáculo, que contemplou várias cidades do interior do estado.
Bem recebido pelo público e pela crítica, Piazzolla Coreografado foi aplaudido por 4.400 espectadores nas oito cidades onde foi apresentado. Teve pré-estreia em novembro de 2010 na cidade de Panambi. Esse ano o espetáculo foi apresentado em Montenegro, Novo Hamburgo, Bagé, Santa Cruz do Sul, Pelotas Rio Grande e São Leopoldo. As apresentações de Piazzolla Coreografado integram as comemorações dos 15 anos da orquestra.
Sob a batuta do maestro Antônio Borges-Cunha, tendo como solistas Olinda Allessandrini (piano) e Luciano Maia (acordeon), com a participação dos criadores bailarinos da Troupe Xipô (Daniel Barcellos, Márcio Barreto, Patrick Moraes, Silvia da Silva Lopes e Suzana Schoellkopf), Piazzolla Coreografado reúne 23 artistas em cena e apresenta repertório exclusivo de Astor Piazzolla, com arranjos assinados por José Bragato e Vagner Cunha.
Piazzolla Coreografado é uma montagem da Orquestra de Câmara Fundarte, da Fundação Municipal de Artes de Montenegro-FUNDARTE, tem direção cênica de Carlota Albuquerque, direção musical de Vagner Cunha, concepção coreográfica, de Suzana Schoellkopf e Márcio Barreto, criação da luz de Carmem Salazar, cenário, maquiagem, figurinos e adereços de Fabrizio Rodrigues e direção de produção de Therezinha Petry Cardona, que também assina a direção executiva da orquestra.
O espetáculo Piazzolla Coreografado busca um vocabulário comum entre a música e a dança teatral dentro do universo poético de Astor Piazzolla. As cenas em movimento sugerem imagens descobertas a partir da música de um dos mais sensíveis artistas contemporâneos, que conseguiu extrair do retrato regionalista a essência do humano em suas características universais. Imagens mergulhadas ora em sentimentos de amor, paixão, nostalgia e solidão, ora na fuga de desejos. Passos sem destino, chegadas e partidas, corpos que se entrelaçam para um último tango.
Com a idéia de inovar repertórios e, tendo a possibilidade de agregar a uma orquestra de 15 músicos, um grupo de dança e acordeon já existentes, criou-se esse projeto, apresentando a obra de Piazzolla de uma forma atraente, inovadora, com elementos do tango e da dança clássica, levando-o para 08 cidades do RS. É uma forma de mostrar um legado que deixou marcas no Estado, especialmente, pela proximidade com a Argentina.
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