Na última semana, acadêmicos dos cursos de Agronomia e Ciências Biológicas da Unijuí realizaram uma visita à empresa de insumos biológicos Simbiose, em Cruz Alta, juntamente com a professora Juliana Bruinsma. Os estudantes de Agronomia fazem parte da disciplina de Microbiologia Agrícola, enquanto que os de Ciências Biológicas cursam o componente Vírus, Arqueas e Bactérias.
A Simbiose é a maior produtora de insumos microbiológicos do Brasil, e tira da terra a matéria-prima para o desenvolvimento da planta e combate às pragas.
Segundo a professora Juliana, durante a visita, os estudantes conheceram as diferentes etapas da produção de insumos microbiológicos, feitos a partir de vírus, bactérias e fungos, utilizados na área agrícola como controle biológico e inoculantes, por exemplo.
“A visita foi importante para que eles pudessem visualizar na prática a utilização dos microrganismos que fizeram parte do conteúdo teórico do semestre”, completou a docente.
Fornecer aos estudantes conhecimentos e habilidades para uma atuação qualificada no mercado de trabalho é um dos objetivos dos cursos de graduação da Unijuí. Visando essa preparação, a disciplina Estágio I Pré-Profissional possibilita que acadêmicos de Agronomia tenham contato com a realidade do mercado de trabalho, por meio da realização de visitas a empresas e bate-papos com profissionais que possuem vasta experiência em diferentes setores do agronegócio.
O professor Emerson Pereira, que ministra a disciplina, destacou que, além de preparar o estudante para o mercado de trabalho, o componente apresenta o perfil que os setores do agronegócio estão demandando para o momento e também para o futuro. “Visitamos algumas empresas e outras vêm à sala de aula, para falar de seu trabalho e do perfil profissional que estão buscando. Dessa forma, o acadêmico, que está prestes a se formar, conhece o dia a dia das empresas, as dificuldades e oportunidades da profissão e as necessidades que cada setor possui”, afirma o professor.
Para o acadêmico Cristiano Vilani, do 9º semestre de Agronomia, a disciplina foi de grande relevância em sua formação profissional. “Em conversas com técnicos agrícolas e engenheiros agrônomos, eles nos trouxeram experiências importantes de como deve ser o perfil de um engenheiro agrônomo. Essa troca de ideias foi muito importante, pois estamos saindo de uma sala de aula para enfrentar grandes desafios diários a campo, onde a tecnologia chegou rápido ao produtor e devemos estar preparados para conseguir superar esses desafios que o campo nos impõe”, relata Cristiano.
Um dos convidados para participar da disciplina ao longo do semestre foi o produtor Rubens Kudiess. Rubens é sócio-proprietário da empresa Sementes Cometa, que faz parte do Programa de Melhoramento Genético da Unijuí, Eixo Forrageiras e Cobertura do Solo, coordenado pelo professor Emerson. Na oportunidade, o produtor dividiu seus conhecimentos com os estudantes. “Gosto de compartilhar minhas experiências profissionais, especialmente aquelas consideradas inovadoras. Me sinto honrado em poder transmitir minha visão e também tirar as dúvidas dos alunos. É bom que eles tenham contato com profissionais com diferentes experiências práticas na agronomia”, ressalta.
Também integraram as atividades da disciplina as empresas Copagril, 3 Tentos, Sementes Relva, Consultec, DXT, Impagro Soluções Agrícolas e Goi Scarton.
Acadêmicos do curso de Agronomia da Unijuí realizaram no último sábado, 19 de novembro, uma viagem de estudos ao município de Dona Francisca, onde visitaram propriedades rurais com lavouras de arroz irrigado, e à cidade de Santa Maria, onde conheceram as pesquisas que estão em andamento no campus da Universidade Federal.
Conforme explica a coordenadora da disciplina Plantas de Lavoura I, professora doutora Gerusa Massuquini Conceição, na propriedade o grupo foi recebido pelo produtor Egon Raddatz e sua esposa Aline; pelo engenheiro agrônomo da Camnpal de Dona Francisca, José Mário Tagliapietra; e pela engenheira agrônoma do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA), Débora da Cunha Mostardeiro Pontelli.
“Essa foi uma experiência extremamente enriquecedora, especialmente para os estudantes da nossa região, uma vez que não temos o cultivo do arroz irrigado. Os acadêmicos puderam visitar propriedades do Projeto 10+, que tem como objetivo reduzir os custos da cultura, que trabalham com pequenas áreas e com uma grande produtividade. Para se ter uma ideia, a produção chega a 13 mil toneladas por hectare”, destaca a professora. Segundo Gerusa, todos os manejos realizados foram compartilhados tanto pelo produtor quanto pelos profissionais que acompanharam a visita.
Na sequência, o grupo realizou uma visita à UFSM para conhecer a área experimental do Grupo de Pesquisa em Manejo de Grandes Culturas de Coxilha, pertencente ao Departamento de Fitotecnia/CCR/UFSM, coordenado pelo professor Thomas Newton Martin. Na Universidade, os estudantes foram apresentados aos protocolos de manejo de bioinsumos nas culturas de soja e de feijão. “Na UFSM, as pesquisas estão focadas em manejos com menor uso de produtos químicos, uma vez que hoje há uma preocupação muito grande em torno da qualidade do produto que estamos entregando e que vai chegar à casa do consumidor”, explicou.
Ocorreu na manhã desta terça-feira, 8 de novembro, a última aula da qualificação profissional em Patologia de Sementes. O curso iniciou ontem e reuniu profissionais que atuam no processo de produção e análise de sementes, que realizaram atividades práticas e teóricas.
Segundo a coordenadora do curso, professora doutora Gerusa Massuquini Conceição, essa é a primeira edição da qualificação que foi elaborada junto a instituições do ramo. “O curso foi pensado a partir de uma demanda externa das empresas sementeiras da região. Portanto, é um curso muito importante porque, dentro da produção de sementes, nós temos um gargalo muito grande que é a qualidade sanitária”, afirma.
Gerusa conta que, apesar de não existirem padrões quanto a sanidade das sementes estabelecidos pela legislação, esta é uma preocupação por parte das empresas produtoras de sementes. “Hoje nós não temos dentro da legislação parâmetros estabelecidos para isso, mas sabemos que a presença de patógenos influencia fortemente na qualidade fisiológica das sementes e o estabelecimento de plantas lá no campo”, acrescenta.
Por este motivo, a qualificação possibilita que os participantes sejam habilitados para realizar a análise da qualidade sanitária das sementes. “O curso adequou-se para que o pessoal que está nos laboratórios possa ser assertivo na identificação desses patógenos e consequentemente ter um direcionamento melhor dos manejos”, comenta.
Um destes casos é o da empresária Ivete Schwantes, que veio de Palmeira das Missões para realizar o curso. “Eu tenho um laboratório de sementes e faço testes de patologia, então decidi fazer a qualificação com o intuito de me atualizar para renovar o credenciamento e seguir com as atividades”, comenta.
Atualmente, estes cursos são escassos na região, sendo que, em diversas ocasiões, é necessário um longo deslocamento para fazer o curso. “Por isso é muito importante ter esse curso aqui na Unijuí”, finaliza Ivete.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Entre os dias 12 e 15 de setembro, a professora doutora do curso de Agronomia, Gerusa Massuquini Conceição, esteve representando a Unijuí no 21º Congresso Brasileiro de Sementes. O evento, realizado em Curitiba - Paraná, também contou com a presença de estudantes bolsistas de Iniciação Científica do curso, que apresentaram suas produções.
Realizado pela Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (Abrates) desde 1979, o Congresso Brasileiro de Sementes é o maior evento da área, reconhecido dentro e fora do País. Reúne técnicos, produtores rurais, empresários, pesquisadores, docentes e estudantes, além de representantes da indústria e do governo vinculados ao setor de sementes e das principais empresas do setor.
“Foi um evento muito importante, que contou com mais de 1200 participantes. É um momento em que reforçamos a importância da utilização de sementes de qualidade e que temos contato com as principais novidades do mercado, a partir de palestrantes renomados, tanto nacionais quanto internacionais”, explicou a professora Gerusa.
A 21ª edição teve como tema a Semente: Propulsora do Agronegócio. O congresso promoveu palestras, painéis, sessões de pôsteres com trabalhos científicos, além do show room tecnológico.
A Unijuí foi uma das apoiadoras da 43ª Reunião de Pesquisa de Soja da Região Sul, que aconteceu entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, junto ao Centro de Convenções da UFSM. A Unijuí esteve representada pela professora doutora do curso de Agronomia, Gerusa Massuquini Conceição, por estudantes e egressos do curso.
Prevista para acontecer em 2020, mas adiada por conta da pandemia de covid-19, a reunião teve o intuito de promover o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre profissionais, pesquisadores e agricultores que atuam na cadeia de produção de soja, a fim de consolidar transformações e qualificações que nela ocorrem.
“A reunião é um importante encontro, de onde saem as recomendações, as indicações técnicas para a cultura da soja”, explicou a professora Gerusa, lembrando que o encontro volta a ser realizado a cada dois anos.
Gerusa não só acompanhou os debates, como também realizou a apresentação de um relato: Controle de qualidade no processo produtivo de sementes de soja.
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