Imagine fazer parte de um projeto de pesquisa, ainda na graduação, que desenvolveu a primeira cultivar lançada por uma universidade comunitária no País. Incrível, não? Essa experiência foi vivenciada pelo acadêmico de Agronomia da Unijuí, Rafael Ourique, que participa como bolsista do Programa de Melhoramento Genético da Unijuí, que teve, recentemente, sua primeira cultivar de linhaça protegida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A proteção dos direitos intelectuais sobre a cultivar, desenvolvida em consórcio com a Cisbra Farinhas Integrais, se efetua mediante a concessão de um certificado de proteção de cultivar que, neste caso, demorou dois anos para se efetivar. Agora, ficam vedados a terceiros, durante o prazo de proteção, a produção com fins comerciais, o oferecimento à venda ou a comercialização de material.
“O Programa de Melhoramento Genético tem como objetivo gerar novas cultivares para o mercado, ou seja, gerar novas variabilidades genéticas. E nós, estudantes, juntamente com o professor Ivan Ricardo Carvalho, fomos responsáveis pelo desenvolvimento desta cultivar. O que é um orgulho para nós, tanto alunos como professores”, destaca o acadêmico.
Depois de chegar “um pouco perdido” à graduação, Rafael teve a oportunidade de ingressar como bolsista no Programa que, segundo ele, lhe abriu as portas dentro do curso. “Eu tinha muito aquela ideia: será que vai dar certo? E agora conseguimos esse resultado. Me sinto orgulhoso porque levo isso para a vida profissional, especialmente agora, que vou entrar no mercado de trabalho”, comenta.
Para o acadêmico, poder fazer parte de um projeto de pesquisa é muito importante para os estudantes de Agronomia, especialmente aqueles que estão ingressando e que ainda não têm contato com o campo. Outro diferencial do curso, como lembra, é a ampla estrutura disponibilizada para a prática dos acadêmicos, que é a Escola Fazenda - o Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR). “O Irder tem uma estrutura diferenciada, com cerca de 200 hectares - uma das maiores Escolas Fazenda que temos no Rio Grande do Sul. Isso facilita bastante e cria visibilidade para o profissional, porque até mesmo as empresas buscam trabalhar conosco”, destaca.
Diante da experiência que adquiriu na Universidade, Rafael já tem planos para o futuro: quer buscar a aprovação no mestrado.
Se você quer ingressar numa universidade completa, que busca desenvolver novas competências nos seus estudantes, atendendo às necessidades do mercado, conheça a Unijuí.
A Universidade está com inscrições abertas para o Vestibular de Inverno, com vagas em praticamente todos os cursos de graduação presenciais, com exceção de Medicina, que conta com processo seletivo específico. Mais informações você encontra em unijui.edu.br/vestibular-presencial. As inscrições vão até o dia 20 de junho.
A análise de sementes é uma importante etapa da agricultura. O teste de qualidade busca fornecer informações para o controle de patógenos, visando evitar a introdução desses agentes no campo, diminuindo as suas ações na cultura e aumentando a fertilidade da planta. Para atestar o bom estado da semente devem ser feitos diagnósticos em estabelecimentos capacitados.
Credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Laboratório de Análise de Sementes (LAS) da Unijuí tem o objetivo de servir a comunidade agrícola regional, efetuando com qualidade a análise de sementes de mais de 100 espécies, catalogadas e trabalhadas frequentemente pelo local.
O Laboratório está localizado na Sala 2 do prédio Q, e atende estudantes e agricultores da região que desejam avaliar as sementes de uso próprio, desde grandes culturas até forrageiras. O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h10.
Dentre os serviços realizados pelo Laboratório estão a avaliação da pureza, germinação, vigor, testes de tetrazólio, peso de mil sementes e umidade. A análise é feita com o intuito de certificar a qualidade da semente e garantir que possua uma alta produtividade.
O LAS também recebe, frequentemente, demandas de organizações que buscam fortalecer o agronegócio gaúcho, como cooperativas de grãos e empresas sementeiras regionais. Além disso, acadêmicos efetuam suas pesquisas baseadas nos relatórios solicitados ao Laboratório.
Para contatar Laboratório de Sementes, o telefone é 99149-9555.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Com o propósito de auxiliar nas mais diversas técnicas que podem ser utilizadas em solos da região, o Laboratório de Análise de Solos da Unijuí oferece serviços fundamentais que atendem agricultores, empresas, prefeituras, associações e cooperativas. O funcionamento do local ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h50 às 11h35 e 13h30 às 17h15.
O Laboratório dedica-se a diagnósticos físicos e químicos do solo, tanto para a correção quanto para busca de financiamento rural. Realiza observações químicas e físicas da superfície, como análises de teor de argila, pH em água, índice SMP, fósforo e potássio disponíveis, alumínio, cálcio e magnésio trocáveis, cobre e zinco.
Além disso, são observadas as características do tecido vegetal e o resíduo orgânico do solo, completando um serviço de excelência, motivado pelo cuidado com a qualidade da terra. O Laboratório funciona também como um campo experimental aos acadêmicos, que podem realizar seus trabalhos e pesquisas utilizando o ambiente e seus equipamentos.
Em 2022, diversas análises foram realizadas no Laboratório de Análise de Solos da Unijuí, constatando o aproveitamento das comunidades interna e externa à Universidade. Foram efetuadas 1.422 análises químicas no ano passado, sendo que 730 delas foram elaboradas para membros da comunidade, além de 79 análises para disciplinas dos cursos de graduação e pós-graduação da Unijuí.
Também foram realizadas 120 análises químicas para estudantes que estavam realizando seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs); e 327 amostras físicas para 227 membros da comunidade que solicitaram os serviços do Laboratório e 34 disciplinas acadêmicas.
Para agendar um horário ou esclarecer dúvidas, entre em contato pelo e-mail labsolos@unijui.edu.br.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Na última sexta-feira, dia 11 de fevereiro, teve fim a primeira etapa do Estágio II: Análise e Diagnóstico da Agricultura do curso de Agronomia da Unijuí, realizado no município de Boa Vista do Cadeado. O trabalho foi desenvolvido por estudantes do 8º semestre, coordenados pelas professoras Angélica de Oliveira Henriques e Leonir Terezinha Uhde, com apoio do engenheiro agrônomo Felipe Esteves Oliveski, do Núcleo de Suporte aos Cursos das Agrárias.
O estudo envolve além do trabalho de campo, já encerrado, a sistematização e análise dos dados coletados e a elaboração do relatório com os resultados do trabalho, o qual será apresentado para as entidades e agricultores no final do semestre.
Foram visitadas aproximadamente 30 propriedades rurais, tomando por base a categoria socioeconômica dos agricultores e a maneira pela qual eles combinam suas diferentes atividades. O estudo conta com o apoio da Secretaria Municipal da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural de Boa Vista do Cadeado, a partir de convênio firmado entre a Prefeitura Municipal e a Unijuí.
Os estudantes-estagiários e a equipe técnica da Unijuí agradeceram a Prefeitura Municipal pelas condições oferecidas para a realização do trabalho e, em especial, aos agricultores que receberam os estudantes, fornecendo informações para o aprendizado de cada um e importantes para a análise da agricultura local.
Com o intuito de capacitar os profissionais da área do agronegócio para a avaliação da qualidade das sementes, o curso de qualificação profissional em Análise de Sementes está em andamento na Unijuí. Realizado em parceria com a Germinar Consultoria, o curso é coordenado pela professora doutora Gerusa Massuquini Conceição e composto por aulas teóricas e práticas necessárias à compreensão das diferentes etapas da análise de sementes. Estão sendo trabalhadas as espécies: Soja (Glycine max), Feijão (Phaseolus vulgaris), Trigo (Triticum aestivum) e Aveia Preta (Avena strigosa).
A produção de sementes é um importante segmento do agronegócio, pois é fundamental para que o produtor receba um produto de qualidade para o plantio. “A região Noroeste do Rio Grande do Sul é uma grande produtora de grãos e forragem, e o alicerce da lavoura depende, entre outros fatores, da qualidade das sementes produzidas e comercializadas aqui”, destaca a coordenadora.
Segundo a professora Gerusa, quem perdeu a oportunidade de se qualificar esse ano pode aguardar as novas edições do curso de Análise de sementes. “No próximo ano, estaremos ofertando uma nova turma desta qualificação, que é caracterizada como fundamental regionalmente”, finaliza.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Aconteceu nesta sexta-feira, 1º de outubro, o 2º Dia de Campo da Cultura da Linhaça, que tem como objetivo mostrar o andamento do trabalho de pesquisa do Programa de Melhoramento Genético da Universidade e o desenvolvimento de boas práticas na cultura da linhaça, a partir de uma parceria entre a Unijuí e a Cisbra. O evento aconteceu junto à Escola Fazenda - IRDeR da Unijuí, a partir de uma promoção do Programa de Melhoramento Genético, que faz parte do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade; curso de Agronomia e Cisbra, com apoio da Agência de Inovação Tecnológica (Agit).
No evento, sete estações foram organizadas e trataram sobre inovações tecnológicas voltadas ao zoneamento agroclimatológico da linhaça, novas cultivares e épocas de semeadura. “Contamos com mais de 50 empresas realizando demonstrações nestas estações, além de aproximadamente 40 estudantes dos cursos de Agronomia, Medicina Veterinária e de cursos de pós-graduação envolvidos nas atividades”, destacou o professor Ivan Ricardo Carvalho, organizador do evento e coordenador da linha de pesquisa Melhoramento Genético de Plantas no Desenvolvimento de Genótipos mais Resilientes com Produtividade e Qualidade de Grãos Ajustados a Manejos mais Sustentáveis.
Na avaliação do vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González, o Dia de Campo propicia um espaço rico para empresas, estudantes dos Ensinos Superior e Médio, produtores e fornecedores do agronegócio. “É muito importante termos, neste espaço da Universidade, a Escola Fazenda, empresas e pesquisadores explicando o impacto dos diferentes tipos de arranjo na produção da linhaça, para diferentes públicos”, disse.
Segundo o engenheiro agrônomo e sócio-proprietário da Cisbra, Alecson Thomas, o evento é bastante positivo para a indústria. “No Dia de Campo nós buscamos novos resultados e melhor rentabilidade. Com o melhoramento genético, conseguiremos alcançar resultados na qualidade, chegando a um grão com maior teor de óleo, formato e peso específico, o que impactará, posteriormente, na mesa do produtor”, reforçou. Hoje, como lembra Alecson, o Rio Grande do Sul é o maior produtor de linhaça do Brasil. Embora o produto brasileiro ainda se detenha a atender o mercado interno, o país já está sendo sondado em negociações internacionais e já pode olhar para o mercado externo no futuro.
Para o dia 8 de outubro, está sendo preparado o II Dia de Campo do Programa de Melhoramento Genético de Forrageiras e Cobertura de Solo e V Seminário sobre Forrageiras: leite e carne à base e de pasto. O evento também acontecerá na Escola Fazenda - IRDeR, a partir das 8h.
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