A análise de sementes é uma importante etapa da agricultura. O teste de qualidade busca fornecer informações para o controle de patógenos, visando evitar a introdução desses agentes no campo, diminuindo as suas ações na cultura e aumentando a fertilidade da planta. Para atestar o bom estado da semente devem ser feitos diagnósticos em estabelecimentos capacitados.
Credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Laboratório de Análise de Sementes (LAS) da Unijuí tem o objetivo de servir a comunidade agrícola regional, efetuando com qualidade a análise de sementes de mais de 100 espécies, catalogadas e trabalhadas frequentemente pelo local.
O Laboratório está localizado na Sala 2 do prédio Q, e atende estudantes e agricultores da região que desejam avaliar as sementes de uso próprio, desde grandes culturas até forrageiras. O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h10.
Dentre os serviços realizados pelo Laboratório estão a avaliação da pureza, germinação, vigor, testes de tetrazólio, peso de mil sementes e umidade. A análise é feita com o intuito de certificar a qualidade da semente e garantir que possua uma alta produtividade.
O LAS também recebe, frequentemente, demandas de organizações que buscam fortalecer o agronegócio gaúcho, como cooperativas de grãos e empresas sementeiras regionais. Além disso, acadêmicos efetuam suas pesquisas baseadas nos relatórios solicitados ao Laboratório.
Para contatar Laboratório de Sementes, o telefone é 99149-9555.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Com o propósito de auxiliar nas mais diversas técnicas que podem ser utilizadas em solos da região, o Laboratório de Análise de Solos da Unijuí oferece serviços fundamentais que atendem agricultores, empresas, prefeituras, associações e cooperativas. O funcionamento do local ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h50 às 11h35 e 13h30 às 17h15.
O Laboratório dedica-se a diagnósticos físicos e químicos do solo, tanto para a correção quanto para busca de financiamento rural. Realiza observações químicas e físicas da superfície, como análises de teor de argila, pH em água, índice SMP, fósforo e potássio disponíveis, alumínio, cálcio e magnésio trocáveis, cobre e zinco.
Além disso, são observadas as características do tecido vegetal e o resíduo orgânico do solo, completando um serviço de excelência, motivado pelo cuidado com a qualidade da terra. O Laboratório funciona também como um campo experimental aos acadêmicos, que podem realizar seus trabalhos e pesquisas utilizando o ambiente e seus equipamentos.
Em 2022, diversas análises foram realizadas no Laboratório de Análise de Solos da Unijuí, constatando o aproveitamento das comunidades interna e externa à Universidade. Foram efetuadas 1.422 análises químicas no ano passado, sendo que 730 delas foram elaboradas para membros da comunidade, além de 79 análises para disciplinas dos cursos de graduação e pós-graduação da Unijuí.
Também foram realizadas 120 análises químicas para estudantes que estavam realizando seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs); e 327 amostras físicas para 227 membros da comunidade que solicitaram os serviços do Laboratório e 34 disciplinas acadêmicas.
Para agendar um horário ou esclarecer dúvidas, entre em contato pelo e-mail labsolos@unijui.edu.br.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Na última sexta-feira, dia 11 de fevereiro, teve fim a primeira etapa do Estágio II: Análise e Diagnóstico da Agricultura do curso de Agronomia da Unijuí, realizado no município de Boa Vista do Cadeado. O trabalho foi desenvolvido por estudantes do 8º semestre, coordenados pelas professoras Angélica de Oliveira Henriques e Leonir Terezinha Uhde, com apoio do engenheiro agrônomo Felipe Esteves Oliveski, do Núcleo de Suporte aos Cursos das Agrárias.
O estudo envolve além do trabalho de campo, já encerrado, a sistematização e análise dos dados coletados e a elaboração do relatório com os resultados do trabalho, o qual será apresentado para as entidades e agricultores no final do semestre.
Foram visitadas aproximadamente 30 propriedades rurais, tomando por base a categoria socioeconômica dos agricultores e a maneira pela qual eles combinam suas diferentes atividades. O estudo conta com o apoio da Secretaria Municipal da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural de Boa Vista do Cadeado, a partir de convênio firmado entre a Prefeitura Municipal e a Unijuí.
Os estudantes-estagiários e a equipe técnica da Unijuí agradeceram a Prefeitura Municipal pelas condições oferecidas para a realização do trabalho e, em especial, aos agricultores que receberam os estudantes, fornecendo informações para o aprendizado de cada um e importantes para a análise da agricultura local.
Com o intuito de capacitar os profissionais da área do agronegócio para a avaliação da qualidade das sementes, o curso de qualificação profissional em Análise de Sementes está em andamento na Unijuí. Realizado em parceria com a Germinar Consultoria, o curso é coordenado pela professora doutora Gerusa Massuquini Conceição e composto por aulas teóricas e práticas necessárias à compreensão das diferentes etapas da análise de sementes. Estão sendo trabalhadas as espécies: Soja (Glycine max), Feijão (Phaseolus vulgaris), Trigo (Triticum aestivum) e Aveia Preta (Avena strigosa).
A produção de sementes é um importante segmento do agronegócio, pois é fundamental para que o produtor receba um produto de qualidade para o plantio. “A região Noroeste do Rio Grande do Sul é uma grande produtora de grãos e forragem, e o alicerce da lavoura depende, entre outros fatores, da qualidade das sementes produzidas e comercializadas aqui”, destaca a coordenadora.
Segundo a professora Gerusa, quem perdeu a oportunidade de se qualificar esse ano pode aguardar as novas edições do curso de Análise de sementes. “No próximo ano, estaremos ofertando uma nova turma desta qualificação, que é caracterizada como fundamental regionalmente”, finaliza.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Aconteceu nesta sexta-feira, 1º de outubro, o 2º Dia de Campo da Cultura da Linhaça, que tem como objetivo mostrar o andamento do trabalho de pesquisa do Programa de Melhoramento Genético da Universidade e o desenvolvimento de boas práticas na cultura da linhaça, a partir de uma parceria entre a Unijuí e a Cisbra. O evento aconteceu junto à Escola Fazenda - IRDeR da Unijuí, a partir de uma promoção do Programa de Melhoramento Genético, que faz parte do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade; curso de Agronomia e Cisbra, com apoio da Agência de Inovação Tecnológica (Agit).
No evento, sete estações foram organizadas e trataram sobre inovações tecnológicas voltadas ao zoneamento agroclimatológico da linhaça, novas cultivares e épocas de semeadura. “Contamos com mais de 50 empresas realizando demonstrações nestas estações, além de aproximadamente 40 estudantes dos cursos de Agronomia, Medicina Veterinária e de cursos de pós-graduação envolvidos nas atividades”, destacou o professor Ivan Ricardo Carvalho, organizador do evento e coordenador da linha de pesquisa Melhoramento Genético de Plantas no Desenvolvimento de Genótipos mais Resilientes com Produtividade e Qualidade de Grãos Ajustados a Manejos mais Sustentáveis.
Na avaliação do vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González, o Dia de Campo propicia um espaço rico para empresas, estudantes dos Ensinos Superior e Médio, produtores e fornecedores do agronegócio. “É muito importante termos, neste espaço da Universidade, a Escola Fazenda, empresas e pesquisadores explicando o impacto dos diferentes tipos de arranjo na produção da linhaça, para diferentes públicos”, disse.
Segundo o engenheiro agrônomo e sócio-proprietário da Cisbra, Alecson Thomas, o evento é bastante positivo para a indústria. “No Dia de Campo nós buscamos novos resultados e melhor rentabilidade. Com o melhoramento genético, conseguiremos alcançar resultados na qualidade, chegando a um grão com maior teor de óleo, formato e peso específico, o que impactará, posteriormente, na mesa do produtor”, reforçou. Hoje, como lembra Alecson, o Rio Grande do Sul é o maior produtor de linhaça do Brasil. Embora o produto brasileiro ainda se detenha a atender o mercado interno, o país já está sendo sondado em negociações internacionais e já pode olhar para o mercado externo no futuro.
Para o dia 8 de outubro, está sendo preparado o II Dia de Campo do Programa de Melhoramento Genético de Forrageiras e Cobertura de Solo e V Seminário sobre Forrageiras: leite e carne à base e de pasto. O evento também acontecerá na Escola Fazenda - IRDeR, a partir das 8h.
Equipe da Unijuí utilizou máscaras durante a visita, atendendo às medidas de segurança
Um grupo de acadêmicos do segundo semestre do curso de Agronomia retornaram à propriedade do agricultor Neri Menegol e sua família. Os estudantes receberam a demanda e elaboraram um relatório, analisando a sustentabilidade nas terras do granjeiro. A visita a família foi organizada pelo professor mestre Osório Antônio Lucchese.
Os estudantes que foram até a propriedade e devolveram a análise ao agricultor foram Lara Schünemann, Laura Ramos Lima, Pablo Webler e Natália Guiotto Zardim.
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