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Vestibular de Inverno da Unijuí será realizado de forma online

            

Vem aí a edição 2020 do Vestibular de Inverno da Unijuí, com uma novidade importante: para garantir segurança aos candidatos o processo será realizado de forma totalmente online, em decorrência da pandemia da covid-19. As inscrições começam no dia 09 de junho e se estendem até o dia 03 de agosto, de forma gratuita para todos os candidatos. Confira todos os detalhes e se inscreva no site do Vestibular

Nesta edição, a Campanha de Vestibular tem como mote: “Estude. Mostre que você se importa. O mundo está mudando. Qual vai ser a sua atitude?”. Confira a Campanha nas Redes Sociais da Unijuí: Facebook, Instagram, LinkedIn, Twitter e Youtube

Segundo a Vice-Reitora de Graduação, Fabiana Fachinetto, em entrevista à Unijuí FM, para realizar a prova os candidatos devem se inscrever pelo site da Unijuí, e, após a sua inscrição, serão disponibilizadas 48 horas para o candidato realizar a prova, que será uma redação. O tema da redação será sorteado pelo próprio site a partir de um banco de temas.

As vagas para os cursos variam, pois serão vagas complementares ao Vestibular de Verão, com exceção do curso de Agronomia, que oferta para o noturno 30 vagas. Já o curso de Medicina não terá vestibular de inverno, já que no Vestibular de Verão foram preenchidas as 50 vagas.

Posteriormente, a matrícula também poderá ser realizada de forma online. Para aqueles que pretendem conhecer a estrutura da Universidade, ou que preferem dialogar pessoalmente, poderão realizar a matrícula de forma presencial, com agendamento. As dúvidas podem ser esclarecidas por meio de um chat que será disponibilizado no site da Unijuí, ou pelo telefone 0800 646 7100.

 


Unijuí oferta Especialização em Oncologia

           

Para os profissionais de saúde que pretendem aprofundar conhecimentos em Oncologia, a Unijuí vai ofertar neste ano um curso de Especialização na área. O Curso leva em consideração as elevadas taxas de incidência, prevalência de câncer e a complexidade que envolve o cuidar de maneira integral e também a carência de profissionais com formação em oncologia clínica, bem como a inexistência de cursos que dão esta formação na Região macromissioneira do Rio Grande do Sul.

O Curso prevê uma abordagem focada na promoção, prevenção, detecção precoce, assistência, informação e cuidados paliativos na área de oncologia, na perspectiva multidisciplinar englobando a equipe e a família, tendo em vista que o tratamento da pessoa com câncer não está delimitado à esfera biológica do cuidar. O objetivo é oportunizar a formação de profissionais de saúde especialistas em oncologia com base nos conhecimentos, habilidades e atitudes necessários para o desenvolvimento técnico-científico, capacidade crítico-reflexiva e identificação dos impactos políticos, sociais e culturais do câncer, no que tange o cuidado ao indivíduo doente, sua família, assim como aqueles sob o risco de adoecer devido ao câncer e ainda os sobreviventes da doença.

Com a coordenação da professora Bruna Nadaletti de Araújo, o curso tem previsão de início em 21/08/2020, sendo que as aulas serão realizadas quinzenalmente, nas sextas e sábado. Confira na página do curso todos os detalhes e faça a sua inscrição. Desconto de 15% para egressos Unijuí.

 


Justiça não acata pedido do Cremers para cancelamento do curso de Medicina na Unijuí

              

Nesta quinta-feira, dia 28 de maio de 2020, foi publicada a sentença da ação ajuizada pelo CREMERS em face ao curso de Medicina da Unijuí, o qual pleiteava o cancelamento do respectivo curso. A sentença foi julgada improcedente para o pedido do CREMERS, sob os seguintes fundamentos: cabe ao Ministério da Educação – MEC a autorização e autonomia, com base na Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013 - Mais Médicos, autorizar cursos de Medicina. Cabe recurso na ação.

A sentença salienta, ainda, que todo o ato administrativo de habilitação e autorização foram devidamente observados à luz da referida legislação. Se houver eventual deficiência ou falta de qualidade do curso na Unijuí, deve ser observada em nova etapa de avaliação e consolidação no ato de reconhecimento do curso, podendo, somente neste momento, se averiguado por falta de qualidade e atendimento aos requisitos, encerrar as atividades do curso, pelo órgão competente, que é o MEC. E este é um processo que todos os cursos de graduação passam no Brasil.

Quanto ao pedido de anulação da autorização do curso sob o argumento do CREMERS de que tem médicos suficientes na região, a Justiça considerou irrelevante, pois tratam-se de fatores de observância meramente facultativa, para tornar nulo o ato administrativo de seleção do município ou de autorização dada à mantenedora da instituição de ensino para funcionamento do curso. Cabe ressaltar que as instâncias competentes neste processo solicitaram parecer opinativo do Conselho Nacional de Saúde, que consta no processo e que se manifestou favorável a continuidade do processo formativo do curso de Medicina da Unijuí, no município de Ijuí.

Esta ação foi movida pelo Cremers ainda em Janeiro de 2019. Desde quando foi notificada, a Unijuí trabalhou juridicamente para tomar as providências cabíveis. Confira nota de esclarecimento sobre o caso.

Diante da representatividade da oferta de um curso de Medicina para Ijuí e região, a Unijuí expressa seu agradecimento a todas as instituições e a população que sempre acreditaram que este projeto é de fundamental relevância para qualificar ainda mais o atendimento à população local e regional na área da saúde. Conforme a reitora Cátia Nehring: "esta é uma conquista que marca, mais uma vez, que a união e projetos comuns são fundamentais para modificar uma cidade e uma região. O projeto do curso de Medicina, em Ijuí e na Unijuí, é a materialização da união entre poder municipal e regional, diferentes segmentos de atuação e a universidade. Agora compete a Unijuí e as entidades de saúde materializar uma excelente formação médica, trazendo impacto para população”, salienta.

 


História com Games na EFA: Battlefield e a Primeira Guerra Mundial

             

A EFA segue com suas aulas online, no dia a dia os professores vem se reinventando e buscando diversos meios de ensinar no ambiente virtual. Nesta quinta feira, 28/05, aconteceu uma proposta diferenciada para as turmas dos Anos Finais: a aula de história foi de exploração do jogo Battlefield 1. O professor de História, Gian Ruschel, por meio de um stream ao vivo no Youtube, explorou a temática “histórias de guerra”, no modo campanha do jogo, com um recorte da Primeira Guerra Mundial para explicar alguns conceitos e elementos da história por meio do jogo.

Conforme o professor foi jogando, avançando no campo de guerra, ia explicando sobre as condições tecnológicas e históricas as quais estavam submetidos os participantes da guerra, bem como as estratégias usadas, as composições dos campos de batalha, as condições sanitárias muito precárias, com muita presença de ratos e doenças que assolaram a humanidade, entre outras situações. Curiosidades como a aparição do aviador Barão Vermelho, que foi um piloto de caça alemão considerado como o "ás dos ases", obtendo o maior número de vitórias (oitenta) de um único piloto durante a Primeira Guerra, pôde ser vista pelos estudantes, bem como as batalhas aéreas. Também foi explorada a questão da ganância e expansionismo do Império Otomano em sua busca pelo “ouro negro” e a guerra empreendida pelos povos rebeldes da arábia. Essa campanha mostra a lenda de Lawrence da Arábia e os povos beduínos do deserto.

Segundo o professor Gian, “a ideia é mostrar que os jogos podem ensinar, e, nesse caso, mostrar a guerra, frisando que a mesma traz à tona os piores aspectos da humanidade, a barbárie, os excessos e a morte". O professor ressalta que a guerra não é bonita e nem deve ser romantizada, porém, "essa vivência possibilita uma grande reflexão sobre estes acontecimentos históricos que marcam os sujeitos e geram efeitos que perduram por muito tempo na humanidade”.

A diretora Maria do Carmo Pilissão lembra que, neste período de aulas online, com a impossibilidade da presencialidade, estratégias de atividades como esta desenvolvida pelo professor de História são de grande importância pedagógica, geram aprendizagens significativas e conseguem por meio deste recurso virtual uma aproximação e envolvimento dos estudantes, pois estas práticas que fazem parte do cotidiano dos jovens, desenvolvem a curiosidade, tornando os conceitos envolventes e possibilitam novas conexões.  

Confira a aula na íntegra

       

 

 


Coronavírus: os impactos e transformações na educação

          

Desde o mês de março, quando decretadas diversas medidas de isolamento social como principal e imediata ação de enfrentamento ao Coronavírus, o setor educacional, público ou privado, teve que se adaptar. Sem aulas presenciais, foi necessário buscar alternativas para garantir que o conhecimento chegasse aos estudantes. O cenário não é igual para todos, bem sabemos. Dificuldades de acesso à tecnologia e a internet são alguns dos empecilhos que dificultam o aprendizado neste momento. Por outro lado, instituições como a Unijuí conseguiram rapidamente se adaptar, oferecendo aulas online em plataformas como as do Google e o semestre está se encaminhado ao final já.

No Rizoma temático desta semana vamos discutir “Os impactos e transformações causados pela pandemia na educação”. O que mudou e vai continuar mudando? Como professores e estudantes se adaptam e encaram este cenário? quais os desafios, virtudes e problemas neste contexto educacional? Como as famílias estão encarando esse momento? São as perguntas que nortearam este debate!

Os convidados desta edição foram Fabiana Fachinetto, Vice-Reitora de Graduação da Unijuí, e Ronaldo Mota, Titular da Academia Brasileira de Educação, consultor, escritor e conferencista nas áreas de Novas Tecnologias e Metodologias Inovadoras em Educação. Também foram reproduzidos alguns depoimentos de quem está diretamente implicado neste contexto, como a Laís Padoin, egressa de Matemática da Unijuí, formada em março e que assumiu suas primeiras turmas já com a situação do isolamento social.

Confira o Programa na íntegra:

       

 

 

 


Redes Elétricas Inteligentes: conheça esta proposta que integra o projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”

 Recentemente a Unijuí recebeu o repasse de R$ 2 milhões de emenda parlamentar para desenvolver o projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”. Este grande projeto tem, dentro dele, seis objetivos específicos, com o intuito de implantar, modernizar e melhorar a infraestrutura de ambientes inovadores na Universidade. Uma série de reportagens está mostrando mais detalhes de cada um destes seis itens.

              

Segundo o professor Maurício Campos, do Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (DCEEng), responsável, junto ao professor Paulo Sausen, pela Meta 2, a Estruturação do Laboratório de Smart Grid, o conceito de Cidades Inteligentes é relativamente recente. “Elas se caracterizam particularmente pelo uso estratégico de infraestrutura e serviços, e de informação e comunicação, com planejamento e gestão urbana para responder às necessidades sociais e econômicas da sua população. Atualmente, 10 dimensões indicam o nível de inteligência de uma cidade: governança, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, o meio-ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e a economia”, salienta Maurício.

Ele observa que, no que se refere à tecnologia, a energia elétrica é fundamental, já que este é o insumo crucial para o seu funcionamento. “Neste cenário, as chamadas Redes Elétricas Inteligentes (do inglês Smart Grids), surgiram para modernizar e atualizar o sistema de distribuição que possui sua arquitetura baseada nos conceitos da década de 40 do século 20. O conceito de Redes Elétricas Inteligentes está vinculado à integração de tecnologias incluindo sistemas de comunicação a essas redes tradicionais. Podem ter sua utilização ampliada, dando suporte a diversos serviços de utilidade pública. Essas redes, além do serviço de distribuição de energia elétrica, possibilitam também dar suporte à segurança pública, controle de tráfego, como semáforos inteligentes, iluminação pública, monitoramento do abastecimento de água, entre outras”, complementa.

Na Europa, Ásia, Oriente Médio e nos Estados Unidos, as Redes Elétricas Inteligentes estão amplamente difundidas, no Brasil esse processo ainda é lento, observa Maurício Campos. Nesses locais, as empresas de distribuição têm investido em diversas tecnologias para consolidar esse cenário. Do ponto de vista da rede, toda essa tecnologia objetiva principalmente otimizar a operação de suas redes elétricas, tornando-as mais eficientes e robustas. “Nestas redes, ainda, o consumidor passa a ser protagonista em uma maior escala podendo participar ativamente várias questões referentes ao seu consumo de energia. Entre as grandes dificuldades de implementação das Redes Elétricas Inteligentes no Brasil está o alto custo de implantação, já que além de tecnologias recentes, a maioria delas são importadas”, salienta.

E a Unijuí vai desenvolver, dentro do Projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”, um Laboratório de Smart Grids, para desenvolver atividades nesta área. “Desta forma, o centro de desenvolvimento e treinamento em Redes Elétricas Inteligentes (Laboratório de Smart Grids) foi idealizado para permitir o desenvolvimento de produtos aplicados a essas Redes, customizadas ao cenário Brasileiro. Essas tecnologias podem, a longo prazo, fomentar um conjunto de iniciativas empreendedoras na região que podem produzir alguns desses produtos que tenham potencial de mercado. Ainda, o centro de treinamento permitirá que concessionárias e cooperativas de distribuição de energia elétrica possam ter assistência da Unijuí, para treinamento dos seus colaboradores nesses novos cenários. Por fim, essa estrutura poderá apoiar a tomadas de decisão e implantação de novas tecnologias nesse sentido”, observa.

Saiba mais sobre o Projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”

O Projeto Cidade Criativa e Inteligente é de grande importância, buscando a popularização da ciência, do empreendedorismo, da inovação, da criatividade e do uso intensivo de tecnologias de comunicação. O objetivo é o fomento à pesquisa e ao desenvolvimento voltados à inovação e ao processo produtivo. Será uma vitrine viva e um guia para os demandantes de tecnologias para as Cidades Inteligentes (municípios e parceiros), sendo um mecanismo de orientação para os demais projetos no RS, além de ser um espaço de ensino e estímulo ao desenvolvimento de soluções para “Cidades Inteligentes e Humanas”.

Pretende-se constituir, no prédio do DCEEng, (junto à Sede Acadêmica, local estratégico para a cidade, rodeado de área verde, hospital, escolas, concentração de pessoas, além de parte da estrutura da Universidade), um grande ambiente de demonstração de tecnologias, energia e internet das coisas. Estão projetados laboratório de internet das coisas e laboratório de eficiência energética, com espaços que a comunidade, escolas, e o meio empresarial possam utilizar. Simultaneamente, essa transformação trará também um novo espaço para a cidade, tendo o conhecimento, a tecnologia e a criatividade como elementos diferenciadores.

Confira todas as metas previstas:

- META 1: Estruturação do Laboratório de Desenvolvimento de Iot: clique no link e confira

- META 2: Estruturação do Laboratório de Smart Grid.

- META 3: Estruturação do Espaço de Ideação.

-  META 4: Estruturação do Espaço Coworking.

-  META 5: Estruturação da Sala de realidade aumentada.

 - META 6: Infraestrutura de apoio aos ambientes de inovação.

 


Unijuí vai realizar Semana Acadêmica Integrada para discutir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

             

Os estudantes dos cursos de Graduação e Pós-Graduação poderão participar, de 08 a 10 de junho, da Semana Acadêmica Integrada Unijuí. Nos três dias de evento serão debatidos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), para propiciar o alinhamento das ações da Universidade, nas suas diversas dimensões, com estes Objetivos da Agenda 2030/ONU.

Em razão da pandemia, o evento vai ocorrer de forma totalmente online e gratuita. As inscrições podem ser realizadas pelo site do evento, a partir desta quinta-feira, dia 28, até o dia 08 de junho.

Na programação, no primeiro dia de evento, dia 08 de junho, a abertura será realizada pela Vice-Reitora de Graduação, Fabiana Fachinetto, e pelo Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Fernando González. Também contará com palestras e discussões focadas em cada um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Em breve a programação completa estará disponível no site. 

Sobre os Objetivos

Segundo a ONU, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, também conhecidos como Objetivos Globais, são um chamado universal para ação contra a pobreza, proteção do planeta e para garantir que todas as pessoas tenham paz e prosperidade.  Esses 17 Objetivos foram construídos com o sucesso dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, incluindo novos temas, como a mudança global do clima, desigualdade econômica, inovação, consumo sustentável, paz e justiça, entre outras prioridades. Os objetivos são interconectados – o sucesso de um ODS envolve o combate a temas que estão associados a outros objetivos.

Os ODS trabalham com o espírito de parceria e pragmatismo para fazermos as escolhas certas para melhorar a qualidade de vida, de forma sustentável, para a atual e futuras gerações. Eles oferecem orientações claras e metas para todos os países adotarem em acordo com suas prioridades e desafios ambientais de todo o planeta. OS ODS são uma agenda inclusiva. Ele combatem as raízes das causas da pobreza e nos unem para fazermos uma mudança positiva para as pessoas e para o planeta. Confira mais detalhes site da ONU.

Este Programa das Nações Unidas também estará em evidência no Salão do Conhecimento 2020, que já está recebendo inscrições e será realizado no mês de outubro. Este ano o tema geral do evento será: “Inteligência Artificial: a nova fronteira da ciência brasileira”, convergente com o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Saiba mais na página do evento

          

 


Quarta etapa de pesquisa aponta estabilidade no total de infectados por coronavírus no RS

             

Fonte: Governo do Estado.

A pesquisa de prevalência da Covid-19 na população gaúcha mostra que o Rio Grande do Sul vem alcançando bons resultados no enfrentamento da pandemia. Os números da quarta etapa do estudo, divulgados nesta quarta-feira (27/5) pelo governo do Estado e pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em transmissão ao vivo nas redes sociais, apontam para uma estabilidade no número de pessoas que já foram infectadas pelo novo coronavírus.

“Observamos que a estabilidade apurada pela pesquisa também está nas internações hospitalares. No dia 9 de maio, tínhamos 220 pacientes internados suspeitos ou confirmados para Covid. Ontem, 26 de maio, eram 225. Ou seja, do inicio do mês pra cá, temos praticamente o mesmo numero de pacientes internados. O que confirma o resultado da pesquisa: uma efetiva estabilidade no quadro de contágio no RS”, destacou o governador Eduardo Leite.

Pelos testes aplicados nesta fase, estima-se que seriam 20.226 pessoas já com os anticorpos, o que representa 0,18% da população. Na rodada anterior, as projeções eram de 24.860 pessoas infectadas pelo vírus (0,22% da população).

Conforme o reitor da UFPel e coordenador da pesquisa, Pedro Hallal, a diferença é estatisticamente baixa, indicando estabilidade no contágio do vírus, e está dentro da margem de erro – que indica que o RS pode ter de 8.736 a 39.819 pessoas com anticorpos.

“Não existe a possibilidade de diminuir o percentual de pessoas com anticorpos, o que acontece é que, como estamos lidando com números pequenos, a margem de erro da pesquisa explica essa diferença. Se fosse um problema com a metodologia ou com os testes, não teríamos encontrado os resultados que encontramos no Acre, em São Paulo e em outros lugares do país para onde estamos levando a pesquisa. O que acontece no RS é que a prevalência é tão baixa que pode haver essa variação dentro da margem de erro”, explicou Hallal.

Nesta etapa, concluída na segunda-feira (25/5), novamente foram aplicados 4.500 testes rápidos nas nove cidades escolhidas pelo estudo. Foram oito pessoas que testaram positivo, metade delas em Passo Fundo. O município repete os quatro positivados da etapa anterior e vem apresentando números de casos e mortes elevados nas estatísticas oficiais.

Uruguaiana registrou dois casos positivos e os demais foram em Porto Alegre (1) e Pelotas (1). Nas outras cidades – Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Canoas e Ijuí –, não houve registro de casos positivos. Os nove municípios representam 31% da população do RS. Na terceira etapa, realizada há 15 dias, o estudo identificou 10 testes com resultado positivo.

Os novos dados do estudo de Epidemiologia da Covid-19 no RS (Epicovid19) estimam que haja um infectado a cada 562 gaúchos – na testagem anterior, havia um caso positivo a cada 454 pessoas; na segunda, um a cada 769 e na rodada inicial, um a cada 2 mil.

         

Devido à projeção de que o RS apresenta três vezes mais casos de coronavírus do que o total de notificados, a quarta fase da pesquisa também aponta que teríamos 1.778 infectados reais para cada grupo de 1 milhão de habitantes do RS.

“Os dados desta quarta fase indicam que não há um avanço descontrolado da pandemia no Rio Grande do Sul. Ao contrário, confirmam os resultados das fases anteriores, de que a proporção da população gaúcha já exposta ao vírus é baixo. Mas é importante que a população entenda que esse é um resultado positivo e que indica que estamos tomando decisões corretas no RS, mas não devemos pensar que a epidemia terminou aqui. Precisamos seguir tomando todas as medidas de prevenção”, afirmou Hallal.

Durante a transmissão, o governador e o reitor anunciaram que, concluídas essas quatro etapas inicialmente previstas pela Epicovid19, serão realizadas quatro novas rodadas de testagem – de 13 a 15 junho, de 4 a 6 de julho, de 25 a 27 de julho e de 15 a 17 de agosto. Com previsão de 4,5 mil testes em cada fase, a pesquisa deve atingir um total de 36 mil pessoas nas nove regiões do Estado.

            

Letalidade

A quarta etapa do estudo indica que o grau de letalidade estaria em 3% na relação com os casos confirmados (197/6.559 no dia 26 de maio). Isso significa que, a cada cem pessoas que contraírem o vírus, três morreriam por conta da Covid-19. Na etapa anterior, considerando o número de óbitos diante dos casos notificados, a letalidade estaria em 4% segundo o estudo.

Com base no total de casos estimados no trabalho coordenado pela UFPel, esse percentual tem um comportamento inverso. Considerando as estimativas de 20.226 pessoas já infectadas, o grau de letalidade estaria em 0,97%.

Quando o cálculo leva em consideração o total de casos estimado pela pesquisa de prevalência de duas semanas atrás, (24.860) e o número de óbitos confirmados na oportunidade (105), a estimativa de letalidade estaria em 0,42%.

No resultado apurado na segunda fase de testes, a letalidade era menor: 3,6% levando em conta apenas casos confirmados e de 0,33% quando considerada a estimativa de infectados apontada pela pesquisa na ocasião.

Sintomas mais comuns

Pela segunda vez, pesquisa Epicovid19 divulgou resultados sobre os sintomas mais relatados pelas pessoas que foram confirmadas com anticorpos nas quatro fases. Considerando os casos positivos em todas as fases, agora a tosse é o sintoma mais relatado (presente em 23,1% dos casos), seguido de doar de garganta e diarreia (15,4%). Há 15 dias, os pontos principais pontos de alerta eram dor de garganta (22%), seguido por tosse, diarreia e alterações de olfato/paladar (17%).

Galeria de imagens da aplicação da pesquisa em Ijuí.

A pesquisa

O Epicovid19 é coordenado pelo governo do Rio Grande do Sul e pela UFPel, mobilizando uma rede de 12 universidades federais e privadas: Imed Passo Fundo, Universidade de Caxias do Sul (UCS), Universidade de Passo Fundo (UPF), Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS/Passo Fundo), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal do Pampa (Unipampa/Uruguaiana), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade La Salle (Unilasalle-Canoas) e Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí).

O estudo tem um custo estimado em R$ 1,5 milhão e apoio da Unimed Porto Alegre, do Instituto Cultural Floresta, também da capital gaúcha, e do Instituto Serrapilheira, do Rio de Janeiro.

Clique aqui e acesse a quarta fase do Epicovid19.


Programa de Residência em Saúde da Família realiza ações de enfrentamento à Covid-19

              

Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família, uma parceria entre a Unijuí e a Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (Fumssar), tem como finalidade preparar profissionais para atuarem na área de Atenção Básica e Saúde da Família, orientados pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir da realidade de cada região. Tendo isso em vista que os 22 residentes que integram o curso de Pós-Graduação estão atuando ativamente na linha de frente do combate à Covid-19. Os profissionais realizam ações em seis unidades de saúde do município de Santa Rosa, além de desenvolverem reflexões e produções teóricas sobre o contexto da pandemia.

A professora de Psicologia e tutora da residência, Simoni Antunes, destaca que as atividades possuem como objetivo o protagonismo dos residentes em ações que promovam a saúde coletivamente. “Queremos incentivar intervenções que façam a diferença na singularidade da vida de cada usuário assistido pelo SUS em nosso município”. 

Conheça algumas das atividades realizadas:

Trabalho nas unidades de saúde

Os residentes desenvolvem ações de educação em saúde no acolhimento clínico às demandas que chegam nas unidades de saúde do município, priorizando grupos de risco, gestantes e atendimentos de urgência e emergência. A professora Simoni afirma que o papel desses profissionais nas equipes de saúde e na produção de conhecimento é fundamental, especialmente nesse momento crítico: “as propostas em educação em saúde têm sido implementadas nas consultas que todos, em suas diferentes áreas, seguem realizando à população assistida pelo SUS”. Além disso, os integrantes do Programa de Residência realizam a confecção de materiais informativos aos usuários, para fixação nos serviços de saúde e veiculação em plataformas digitais (InstagramFacebook). 

Participação nas aulas online

Além da prática com o atendimento à comunidade, os residentes estão envolvidos em processos de reflexão teórica nas aulas online, buscando sobre protocolos de segurança e informações que possam interferir nas relações de trabalho de forma ativa e responsável, discutindo sobre o manejo correto de pacientes respiratórios, atualizando-se sobre pesquisas que tratam da Covid-19, pensando elementos para compreender a saúde mental em tempos de pandemia, além de questões sobre autocuidado e cuidado com o outro. “Também integramos, em diferentes momentos, as aulas online de alguns cursos da Unijuí, como Educação Física e Psicologia, realizando trocas entre os programas de Pós-Graduação e Graduação”, relata o cirurgião-dentista e residente do programa, Maique Rodrigues Vieira.

Teleatendimento Covid-19

Um grupo de residentes está atuando junto ao serviço de teleatendimento à população santa-rosense e da região, para casos relacionados ao coronavírus. O serviço é mais um mecanismo para esclarecer as dúvidas da comunidade e evitar que pessoas com sintomas de Covid-19 precisem se deslocar para receber informações. A iniciativa é uma parceria entre a Fumssar e a Unijuí, lançada em abril, e conta com o apoio de profissionais de diferentes áreas da Saúde, entre eles médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e profissionais de Educação Física.

Ações solidárias e campanha de vacinação

O envolvimento em ações solidárias, como a produção de máscaras para serem distribuídas à população também compõe o trabalho dos residentes dentro das equipes neste momento. Nos próximos dias, a ideia é colocar em prática o projeto “Doações que movem”, que consiste na confecção e doação de máscaras de tecido à comunidade, visto a obrigatoriedade dessa proteção no município. Além disso, a professora Simoni salienta a organização e participação dos residentes na Campanha de Vacinação contra a Influenza 2020, que neste ano foi antecipada para auxiliar as equipes na identificação de casos de Covid-19, tendo em vista que as doenças possuem sintomas semelhantes.

Auxílio aos profissionais da Saúde

O residente do Programa, Maique Rodrigues, destaca que o cuidado com os colegas, profissionais da Saúde que atuam no SUS, também vem se desenvolvendo de maneira efetiva. “Realizamos com eles Práticas Alternativas de Saúde para auxiliar no enfrentamento das tensões diárias que este momento gera, como aplicação de exercícios de relaxamento, meditação e respiração, auriculoterapia, digitopuntura, travesseiros terapêuticos com ervas medicinais, recorrendo a opções não medicamentosas para o enfrentamento da pandemia, atentando também para a saúde mental dos trabalhadores em saúde e oferecendo apoio”, relata.

 


Ensino a Distância: mercado busca profissionais que buscam aprimorar habilidades

           

Com um mercado cada vez mais exigente quanto às habilidades e aos conhecimentos dos profissionais, a graduação na modalidade de Ensino a Distância (EaD) torna-se uma opção interessante para quem busca formação superior. Pensado para um período caracterizado pela interação digital e pela rapidez das informações, os cursos da modalidade EaD da Unijuí são elaborados para encaixar na rotina de cada um dos estudantes.

Para Douglas Marques, sócio da Casa Treter, da Nuvoni Indústria de Software e da Hube Criativo, em Santa Rosa, formado em Administração pela Unijuí, o mercado tem buscado profissionais com mais habilidades e competências. “No atual contexto do mercado, serão as skills (habilidades), devidamente comprovadas, que farão a diferença na hora de se colocar ou reposicionar no mercado”, explica. Por isso, na busca por uma graduação, como no formato EaD, Douglas entende que não importa muito o modelo, mas como o aluno aplica o conhecimento que adquiriu.

Fabiana Haydée Pauser, gerente de Recursos Humanos das Lojas Hoje, também formada em Administração pela Unijuí, percebe que, para um profissional se diferenciar no mercado de trabalho, ele deve estar atento às oportunidades para desenvolver e aprimorar suas competências comportamentais e técnicas. “Hoje, quem não se adaptar, não se atualizar em meio ao acesso facilitado de conhecimento, que reduz distâncias e nos aproxima, está com certeza perdendo grandes oportunidades. O sucesso na busca de conhecimento passa pela atitude em se capacitar, em se desenvolver, seja de forma presencial, seja a distância, ou de forma híbrida, combinando essas duas formas”, afirma.

Assim como Douglas e Fabiana, Vilmar Scheer, diretor administrativo e financeiro do Hospital de Panambi, administrador com formação pela Unijuí, entende que, mesmo que a formação no modelo EaD possa ser uma alternativa para atender a necessidade de continuar evoluindo, é preciso que o acadêmico se empenhe. “Quando bem executada a formação, independentemente da maneira como uma instituição trabalha, o aluno precisa estar em busca de melhorias. Neste sentido, a formação a distância proporciona um modelo para que líderes em sua área de formação tragam mudanças significativas em suas organizações ou áreas de atuação no mercado”, conclui.

Inscrições

A Unijuí oferta 15 cursos de graduação a distância nas áreas de gestão e educação. Acesse www.unijui.edu.br/ead e confira datas, possibilidades e benefícios de estudar na Universidade.

Por Manuela Joana Engster, acadêmica de Jornalismo e estagiária da Agência Experimental Usina de Ideias

 


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