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Cidades inteligentes

Espaço + Inovação Unijuí apresenta ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, resultados de ações desenvolvidas junto à comunidade

Com o objetivo de acompanhar e fiscalizar a execução do termo de fomento para o financiamento do Projeto de Pesquisa “A ampliação e qualificação do Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”, o Espaço + Inovação Unijuí está recebendo a visita do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). 

Nesta terça-feira, 12 de junho, foram apresentados os resultados das metas 1, 2, 3 e 4, referentes ao Laboratório de loT-1: Monitoramento; Laboratório de loT-2: Inteligência Artificial com NAO Robot; e do Laboratório de loT-3: Google Expeditions. Na oportunidade, o coordenador do Espaço + Inovação Unijuí, professor Peterson Clayton Avi, apontou os investimentos e os impactos das ações. 

“Apresentamos os resultados das metas onde são contempladas, principalmente, ações de oficinas e treinamentos relacionados à Realidade Virtual, Internet das Coisas (IoT), robótica, entre outras. Somente com estas quatro metas, já foram mais de 40 oficinas desenvolvidas e mais de mil pessoas impactadas e desde que o Espaço + Inovação foi criado, mais de quatro mil pessoas foram atingidas diretamente. Os fiscais do Ministério sinalizaram que estão contentes com os resultados, pois está sendo possível verificar que as ações estão sendo efetivadas conforme o projeto submetido e isso é muito positivo para a Universidade”, destacou.  

À tarde, os fiscais  David Peixoto e Walter Aires da Silva, estiveram conhecendo o campus Ijuí, no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Regional (PPGDR), onde foram apresentados dados da meta 6 que prevê a criação de um Observatório de Controle Social e Transferência de Tecnologias Sociais em Desenvolvimento de Territórios. 




Unijuí inaugura Estação de Carregamento de Veículos Elétricos no Espaço + Inovação

A Unijuí inaugurou, na tarde desta terça-feira, 11 de junho, a Estação Unijuí de Carregamento de Carros Elétricos. A inauguração ocorreu no Espaço + Inovação e reuniu professores, técnicos-administrativos da Universidade, integrantes da reitoria, além de autoridades do município de Ijuí, região, e representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). 

A estação de recarga é uma estrutura que foi disponibilizada a partir da execução de umas das metas do projeto Cidades Inteligentes, que é financiado pelo MCTI, a partir de recursos de emenda parlamentar indicada pelo ex-deputado federal Darcísio Perondi. Ela é uma estação de recarga rápida que possibilita a recarga de veículos com capacidade de 60 kW em corrente contínua e 43 kW em corrente alternada, o que possibilita uma recarga máxima em cerca de 30 minutos. Toda a energia utilizada no processo de recarga é gerada de forma sustentável a partir da geração fotovoltaica. 

Conforme explica o professor Paulo Sérgio Sausen, que coordena a Meta 5 do projeto Cidades Inteligentes, esta é a única estação de recarga rápida da região Noroeste, sendo a mais potente em cerca de 160 quilômetros. Ele explica que a Estação reflete o compromisso com a pesquisa, com o avanço da tecnologia limpa na comunidade e com o meio ambiente. “Esta inauguração faz parte de um projeto maior que vai alavancar a nossa região na pesquisa e desenvolvimento, ao mesmo tempo que é um retorno para a sociedade. Vamos desfrutar. Estamos abertos para todos aproveitarem essa tecnologia”, ressalta. 

Em sua saudação institucional, o vice-reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, professor Daniel Baggio, comenta que a Estação de Recarga da Unijuí é uma parte importante e que reflete diretamente em toda a região. “Se quisermos ver a nossa região crescendo, temos que olhar para a inovação. Esta precisa ser vista como estratégia central para o desenvolvimento e a Unijuí olha muito bem para isso, com foco em pesquisas que buscam avançar nesse sentido. Queremos uma melhor qualidade de vida e a partir da inovação conseguimos atingir a todos”, destaca. 

O professor também explica que a Estação de Carregamento da Unijuí, em um primeiro momento, poderá ser utilizada de forma gratuita pela comunidade. “Esta é a contrapartida que temos que dar e trazer para a comunidade. Este é um recurso que vem e temos que dar essa devolutiva”, comenta. Para a comunidade acessar, é preciso fazer um cadastro que dá direito a um cartão que libera o acesso à estação. O cartão terá um custo inicial de  R$100,00 e dará direito a uma recarga semanal até o final deste ano. 

O representante do Ministério Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Davi de Brito Peixoto destaca o resultado positivo da parceria entre o MCTI e a Universidade. “Já vimos vários projetos e o empenho da instituição parceira e é uma alegria imensa que esse projeto esteja gerando frutos e resultados positivos. Estão todos de parabéns”, enfatiza. 

Representando o ex-deputado federal Darcísio Perondi, o ex-vereador Daniel Perondi destaca que o projeto faz parte de um crescimento importante para a comunidade de Ijuí. Também comenta que é preciso olhar para o futuro e valorizar projetos como este. Na mesma linha, o vereador Bíra Erthal, que representou o Legislativo de Ijuí, relata que os resultados do projeto Cidades Inteligentes estão sendo colhidos e que o município está colocando em prática, a partir do poder público com a aprovação de leis, que propiciam o desenvolvimento local. 

O secretário de Meio Ambiente de Ijuí, Yuri Pilissão, argumenta que este é um grande passo para Ijuí, que precisa de grandes projetos sustentáveis. “Sabemos da importância de desenvolvermos pesquisa e inovação, e precisamos desenvolver tecnologias sustentáveis para avançar ainda mais nesse sentido”, relata. O chefe de Gabinete da prefeitura também lembra que todo o projeto da Unijuí coloca o município mais um passo no desenvolvimento e no progresso. 


Espaço + Inovação Unijuí proporciona diferentes vivências para a comunidade

Com foco na inovação e tecnologia, o Espaço + Inovação Unijuí é um ambiente que proporciona diferentes vivências para toda a comunidade regional. Localizado junto à Sede Acadêmica da Unijuí, o Espaço + Inovação faz parte do projeto Cidades Inteligentes e tem como missão unir ciência, criatividade e empreendedorismo visando estruturar cidades sustentáveis. 

Neste sentido, o Espaço + Inovação Unijuí conta com cinco ambientes: o Laboratório de Desenvolvimento de IoT, voltado a desenvolver, experimentar, interagir, testar e entender a Internet das Coisas; o Laboratório Smart Grid, um ambiente maker com acesso às tecnologias e ferramentas que potencializam o conhecimento; o Espaço de Ideação, propício para o desenvolvimento de oficinas e voltado ao estímulo da criatividade, ao processo de inovação; o Espaço Coworking, para uso compartilhado de empresas e profissionais de diferentes áreas; e a Sala de Realidade Aumentada, para o desenvolvimento de novas aplicações/soluções e cursos de capacitação e aprendizagem. Além de um hall com espaço modular e monitor interativo e um auditório para eventos.

“O grande objetivo do Espaço é ser esse ambiente vivo, criativo, com atividades que possibilitam a experimentação de tecnologias, atividades empreendedoras e criativas na área da inovação, e principalmente, conexão entre os sujeitos da nossa comunidade, onde há uma interação entre professores, empresários, pesquisadores, comunidade e alunos”, pontuou o coordenador do Espaço + Inovação Unijuí, professor Peterson Clayton Avi.

Para dar sequência ao processo de desenvolvimento de pesquisas na área de cidades inteligentes, o local conta também com um carro elétrico, que será objeto de estudo a partir da realização  de experimentos sobre formas de uso, análise de funcionamento, aproveitamento de energia, entre outros. Para isso, já foram instaladas placas de energia solar junto ao Espaço + Inovação, que terá uma espécie de "estacionamento inteligente", com placas solares e estrutura para carregar dois carros ao mesmo tempo, tornando o Espaço + Inovação um ponto de recarga para carros elétricos aberto à comunidade. 

Para o  professor, essa relação com a comunidade é muito positiva. “Eu vejo isso como um grande diferencial. Essa conexão já vem gerando bons resultados, onde temos experiências exitosas, a exemplo da intermediação entre o Bosque dos Capuchinhos e o curso de Arquitetura e Urbanismo que, por meio de uma disciplina fez uma proposta de remodelação do bosque, e está em vias de ser efetivada. Isso é significativo para os nossos estudantes, que veem que o seu projeto pode ser executado e isso é um grande diferencial, entregamos um resultado para a comunidade também. Os dois lados saem ganhando”, destacou.

O Espaço + Inovação Unijuí está aberto das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h20. As visitas podem ser agendadas pelo e-mail espacomaisinovacao@unijui.edu.br ou pelo telefone (55) 3332 - 0250 - Ramal 3420. Mais informações podem ser acessadas no site www.unijui.edu.br/cidades-inteligentes.


Espaço + Inovação Unijuí leva ciência, tecnologia e inovação à comunidade

Desde que abriu as suas portas, o Espaço + Inovação Unijuí tem conseguido cumprir com o seu objetivo de unir ciência, tecnologia, empreendedorismo e inovação para construção de propostas que possam, principalmente, tornar as cidades mais criativas, modernas e sustentáveis. Esse trabalho não tem sido feito apenas por estudantes e professores, dentro de suas salas de aula. Isso porque um dos grandes diferenciais do Espaço + Inovação é a sua relação com a comunidade. 

“O Espaço + Inovação Unijuí se caracteriza como um ambiente aberto à comunidade. Nós proporcionamos à população experiências nas áreas de tecnologia e de inovação em todos os nossos laboratórios, seja a partir do uso da realidade virtual ou da Internet das Coisas (IoT), e também disponibilizamos o espaço Coworking para quem precisa fazer uma reunião e não tem espaço para isso. Disponibilizamos acesso ao computador, à internet, e toda nossa estrutura para quem quiser ou precisar ter acesso durante o horário comercial”, explicou o coordenador do Espaço + Inovação, professor Peterson Cleyton Avi, lembrando que diferentes oficinas são frequentemente ofertadas, de forma gratuita, a partir de parcerias dentro da Instituição e dos projetos de extensão.

Caracterizado como um ambiente vivo e criativo, o Espaço + Inovação conta com cinco ambientes: o Laboratório de Desenvolvimento de IoT, voltado a desenvolver, experimentar, interagir, testar e entender a Internet das Coisas; o Laboratório Smart Grid, um ambiente maker com acesso às tecnologias e ferramentas que potencializam o conhecimento; o Espaço de Ideação, voltado ao estímulo da criatividade e ao processo de inovação; o Espaço Coworking, para uso compartilhado de empresas e profissionais de diferentes áreas; e a Sala de Realidade Aumentada, para o desenvolvimento de novas aplicações/soluções e cursos de capacitação e aprendizagem. Além, claro, de um hall com espaço modular e monitor interativo.

“O Espaço + Inovação é algo inovador que está trazendo resultados em vários sentidos, para além dessa relação mais próxima com a comunidade. Os nossos estudantes estão desenvolvendo projetos, pesquisas, e também buscando soluções para a comunidade, a partir do novo modelo de cursos de graduação, que oportunizou a oferta dos Projetos Integradores. Um exemplo que posso citar foi o trabalho feito pelos estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo, que propuseram, a partir de um desafio recebido pela comunidade do bairro São Geraldo, a revitalização do Bosque dos Capuchinhos. Durante a apresentação das propostas, no Espaço + Inovação, contamos com a presença de gestores, de vereadores, e hoje as ideias começam a ser viabilizadas. Os acadêmicos se sentem valorizados e a comunidade, em contrapartida, ganha com o atendimento das suas demandas”, completou o professor. 

O Espaço + Inovação nasceu a partir do projeto “Ampliação e qualificação do Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade inteligente", uma parceria da Fidene/Unijuí e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - Termo de Fomento nº 905143/2020, viabilizado a partir de recursos oriundos de emenda parlamentar do então deputado federal Darcísio Perondi. Neste ano, segundo o coordenador, é dada sequência à segunda parte do projeto, que prevê mais uma série de investimentos. 

“Uma das ideias é termos um carro elétrico, para o desenvolvimento de pesquisas, e também construirmos um estacionamento inteligente que, a partir de placas fotovoltaicas, será um ponto de recarga para carros elétricos. Também queremos investir mais na questão da robótica, da Internet das Coisas, adquirindo sensores para trabalhar com as antenas. Teremos com certeza muitas novidades por aí”, reforçou o professor, lembrando que, neste segundo semestre, também tem sequência o projeto Zona Criativa Unijuí, que oferece oficinas gratuitas à comunidade, nas modalidades presencial e online. Para saber mais, acesse este link.


Laboratório de Smart Grids já conta com estudos em desenvolvimento

Ambiente faz parte do Espaço Mais Inovação, em implantação pela Unijuí no prédio do antigo Dceeng

Já está parcialmente em funcionamento o Laboratório de Smart Grids – ou Redes Elétricas Inteligentes, que fará parte do Espaço Mais Inovação da Unijuí. Em fase de implantação junto ao prédio do antigo Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (Dceeng), na Sede Acadêmica, o projeto é amplo e compreende, somente na primeira etapa, a estruturação de cinco ambientes: além do Laboratório de Smart Grids, o Laboratório de Desenvolvimento de Internet das Coisas (IoT), Espaço de Ideação, Espaço Coworking e Sala de Realidade Aumentada.

As redes elétricas inteligentes surgiram para modernizar e atualizar o sistema de distribuição, que possui sua arquitetura baseada nos conceitos da década de 1940. O conceito de Smart Grid está vinculado à integração de tecnologias, incluindo sistemas de comunicação a essas redes tradicionais. Elas podem ter sua utilização ampliada, dando suporte a diversos serviços de utilidade pública.

Conforme explica o professor do curso de Engenharia Elétrica, Maurício de Campos, que ficará responsável pelo laboratório, neste espaço será possível simular redes elétricas inteligentes para o desenvolvimento de novos produtos. O laboratório permitirá estudar configurações e falhas nesses sistemas e, ainda, realizar estudos de implantação dessas redes na região.

“Faz parte do laboratório um sistema de simulação de uma rede elétrica inteligente (microgrid), constituída de geração, transmissão, distribuição e cargas. Todas em escala de potência reduzida com comunicação e monitoramento”, explicou o professor, lembrando que o laboratório vai operar sincronizado com um OPAL-RT, que é um simulador em tempo real baseado em PC / FPGA, para projetar, testar e otimizar sistemas de controle e proteção usados em redes de energia, em centros de pesquisa e desenvolvimento, e universidades.

Somente o Laboratório de Smart Grids terá o custo de R$ 1,7 milhão. Existe um laboratório similar em Foz do Iguaçu e os demais estão em São Paulo ou em outras regiões. Com a incorporação da segunda etapa, o laboratório vai se tornar bem exclusivo e vai permitir vários estudos. No momento, segundo o professor Maurício de Campos, já estão em desenvolvimento duas dissertações de mestrado, três pesquisas de Iniciação Científica e uma tese de doutorado.

O projeto

Contando com três etapas, o projeto voltado às smart cities, ou cidades inteligentes, conta com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio de emenda parlamentar do ex-deputado federal Darcísio Perondi. Dos R$ 6 milhões previstos para as três etapas, R$ 2 milhões já estão sendo aplicados na primeira fase e outros R$ 2 milhões já foram aprovados.

Para além da implantação dos cinco ambientes, está prevista, para este ano, a realização da segunda fase, que implica na ampliação e qualificação do Espaço Mais Inovação. Grandes ações estão previstas, como a qualificação da infraestrutura de apoio aos laboratórios de pesquisa e inovação multiusuários e a capacitação de recursos humanos, em diversos níveis, para produzir e operar tecnologias voltadas às cidades inteligentes.

E para a terceira fase, está prevista a implantação de um ambiente de demonstração de tecnologias para cidades inteligentes – ou seja, uma vitrine viva e um guia para os demandantes de tecnologias, que são os municípios e demais parceiros na região. Também, a implantação de um espaço de demonstração de ciências que vai estar ligado ao Museu Antropológico Diretor Pestana (MADP).


Espaço + Inovação Unijuí terá ambientes dinâmicos para uso da comunidade

Estruturação de cinco ambientes acontece no prédio do antigo Dceeng, na Sede Acadêmica

Projeto mostra como ficará a entrada do Espaço + Inovação

Um dos principais objetivos do Espaço + Inovação Unijuí é acelerar o processo de consolidação de uma cultura inovadora e empreendedora, não só em Ijuí, mas também na região, por meio da implantação de ambientes dinâmicos e voltados às comunidades interna e externa.

Com a primeira das três fases do projeto em processo de implantação, a iniciativa tem como foco as smart cities - ou cidades inteligentes, e contará com cinco ambientes inovadores, todos instalados no prédio do antigo Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (Dceeng), na Sede Acadêmica.

Em uma das salas, que já está sendo preparada, ficará o Laboratório de Desenvolvimento de Internet das Coisas (IoT), que será um espaço dedicado ao desenvolvimento de aplicações e realização de cursos de capacitação, onde empresas, estudantes, pesquisadores e desenvolvedores de diversos segmentos poderão experimentar, interagir, testar e entender as aplicações para IoT.

Já o Laboratório de Smart Grids é um ambiente maker, com acesso à tecnologia e ferramentas que potencializam a partilha de conhecimento e a criação de sinergias, com foco no uso da tecnologia da comunicação para fazer com que os sistemas elétricos sejam mais eficientes, confiáveis e sustentáveis”, explicou o coordenador do projeto, professor Peterson Cleiton Avi.

Num terceiro ambiente estará o Espaço de Ideação, uma área lúdica para atividades em grupo ou individual, voltada ao estímulo da criatividade e início de processos de inovação, com insumos de informática, softwares, processos e ferramentas criativas que auxiliarão no teste de ideias, criação de conceitos, desenvolvimento de protótipos e de modelos de negócios.

Haverá, ainda, o Espaço Coworking, equipado para uso compartilhado por empresas e profissionais de diferentes áreas que valorizem a inovação, a criatividade, a troca de experiências e uma rede de contatos forte e colaborativa. “E, por fim, ainda contaremos com uma Sala de Realidade Aumentada, que combinará elementos virtuais e reais, e proporcionará interação de forma simultânea”, reforçou o coordenador, lembrando que a aplicação da realidade aumentada estende-se para diversas áreas. Este será um espaço para desenvolvimento e testes de novas aplicações e soluções, realização de cursos de capacitação e de aprendizagem de uso de recursos de realidade aumentada.

Os espaços compartilhados somam-se aos já implantados no mesmo prédio, segundo o coordenador, potencializando as atividades e a interação com pessoas que já circulam pelos ambientes, como pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação, além de alunos da Educação Básica – que participam de oficinas de robótica, programação, energias renováveis e matemática.

Esperamos que as soluções desenvolvidas possam ser utilizadas pela comunidade no contexto de uma smart city, que possibilitem melhorias urbanas, econômicas, sociais e de governança na cidade. Para que possamos, em breve, construir possibilidades e resultados para uma cidade inteligente, educadora, saudável e sustentável”, reforçou Peterson.

O projeto conta com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio de emenda parlamentar do ex-deputado federal Darcísio Perondi. Dos R$ 6 milhões previstos para as três etapas, R$ 2 milhões já estão sendo aplicados na primeira fase e outros R$ 2 milhões já foram aprovados.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail espacomaisinovacao@unijui.edu.br.

Elevador é instalado no prédio


Espaço + Inovação Unijuí terá ambientes voltados às cidades inteligentes

Focado nas smart cities, projeto é amplo, abrange três etapas de execução e cinco espaços inovadores

Salas, no antigo prédio do Dceeng, vão abrigar os ambientes do Espaço + Inovação

Está em processo de implantação a primeira fase do Espaço + Inovação Unijuí. O projeto, que tem como foco as smart cities, ou cidades inteligentes, é amplo, abrange três etapas de execução e, na primeira, conta com um conjunto de cinco espaços – todos instalados no prédio do antigo Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (Dceeng).

“As smart cities são aquelas que, por meio da absorção de soluções inovadoras, especialmente ligadas às Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs); ao movimento da Internet das Coisas (IOT) e ao fenômeno do Big Data, otimizam o atendimento às suas demandas públicas, aproximando-se, tanto quanto possível, do estágio tecnológico vigente na humanidade”, explicou o coordenador do projeto, professor Peterson Cleyton Avi.

Para que o projeto começasse a sair do papel, foram viabilizados recursos, a partir do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio de emenda do ex-deputado federal Darcísio Perondi. Dos R$ 6 milhões previstos para as três etapas, R$ 2 milhões já estão sendo aplicados na primeira fase e outros R$ 2 milhões já foram aprovados.

A primeira etapa do projeto consiste na implantação do Espaço + Inovação, que contará com cinco ambientes: o Laboratório de Desenvolvimento de Internet das Coisas, Laboratório de Smart Grids, Espaço de Ideação, Espaço de Coworking e uma Sala de Realidade Aumentada. Entre as ações previstas nesta fase, estão oficinas, seminários, workshops, capacitações, encontros, desafios, consultorias, mentorias e rodadas de negócios.

“Temos como público-alvo crianças, jovens e adultos, majoritariamente estudantes, pesquisadores, empresários e gestores públicos. O objetivo é qualificar estas pessoas para que possam utilizar, criativamente, a infraestrutura nos ambientes e no entorno, com vistas ao desenvolvimento de produtos e processos inovadores, além de incentivar a interação com os demais agentes de inovação da comunidade”, destacou o professor Peterson.

Já na segunda etapa, também prevista para este ano e já aprovada pelo MCTI, serão investidos R$ 2 milhões na ampliação e qualificação do Espaço + Inovação. Grandes ações estão previstas nesta fase: para além da ampliação já citada, a qualificação da infraestrutura de apoio aos laboratórios de pesquisa e inovação multiusuários. Ainda, a capacitação de recursos humanos, em diversos níveis, para produzir e operar tecnologias voltadas às cidades inteligentes. “Este também será um espaço de ensino e estímulo ao desenvolvimento de soluções para as smart cities”, observa o educador.

E para a terceira fase, está prevista a implantação de um ambiente de demonstração de tecnologias para cidades inteligentes – ou seja, uma vitrine viva e um guia para os demandantes de tecnologias, que são os municípios e demais parceiros na região. Também, a implantação de um espaço de demonstração de ciências que vai estar ligado ao Museu Antropológico Diretor Pestana (MADP).

Saiba mais sobre:

Laboratório de Desenvolvimento de IoT

Laboratório de Smart Grids / Montagem

Espaço de Ideação

Espaço Coworking

Sala de realidade aumentada

Infraestrutura de apoio aos ambientes de inovação

Conjunto de salas, no antigo Dcceng, estão sendo preparadas para o Espaço + Inovação. Elevador também foi instalado no prédio


Evento envolveu estudantes e professores na discussão do tema Cidades Inteligentes e Cidadania

Aula Inaugural e Seminário Temático do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências aconteceu

nesta semana, de forma online

Dois importantes eventos aconteceram nesta segunda e terça-feira, dias 1 e 2 de março, promovidos pelo Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências da Unijuí (PPGE): a Aula Inaugural e o Seminário Temático, que tratou do tema “Cidades Inteligentes: múltiplos olhares a partir da educação nas ciências e o fazer da extensão universitária”. O evento foi transmitido online e contou com a presença de educadores renomados, não só do país, mas também do exterior.

“Nestes dois dias, tivemos o privilégio de receber importantes professores, de instituições internacionais e brasileiras, muitos deles antigos parceiros de nossos convênios e pesquisas. Educadores que estão, em outras universidades, empenhados em discutir o tema das cidades inteligentes, das cidades educadoras. Contamos também com uma participação expressiva de nossos estudantes e uma qualificada definição dos termos envolvidos no debate. Tudo isso nos faz ter certeza que começamos muito bem o semestre letivo do programa”, destacou o professor Sidinei Pithan da Silva, que coordenou o evento ao lado das professoras Helena Callai e Caroline Raduns.

Na avaliação do professor Sidinei, o movimento provocado pelos palestrantes permite apostar em perspectivas dialógicas, inter e transdisciplinares em relação à construção do conhecimento. “O evento permitiu uma integração de profissionais e, principalmente, o envolvimento de estudantes de diferentes níveis, desde o doutorado até a iniciação científica. Nos permitiu pensar os temas da cidade, da democracia, da relação entre desenvolvimento científico e tecnológico com o desenvolvimento humano e social. Foi uma importante reflexão para todos os participantes”, destacou o professor.

A programação contou com aula inaugural, debates e com o lançamento do livro “Escrita e pesquisa em Educação nas Ciências: experiências do Pós-Doutorado”, que apresenta a constituição do Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências a partir do olhar do atual coordenador, professor Sidinei Pithan da Silva, e de três ex-coordenadores: José Pedro Boufleuer, Helena Copetti Callai e Eva Teresinha de Oliveira Boff. A partir destas perspectivas, são explicitados os 25 anos de história do programa. 

O enfoque produzido pelo evento possibilitou ampliar o sentido das propostas de internacionalização desenvolvidas pelo PPGE, sintonizando com o movimento concreto das ações e políticas de pesquisa e de extensão desenvolvidas pela Unijuí em âmbitos local, regional e nacional. Educar para a cidadania, e compreender o desafio público e coletivo de como podemos pensar e viver na cidades, mobilizou os pesquisadores de várias universidades brasileiras (Unijuí / Imed / UFN / UPF / Ufsc / Unisc / Univille) e europeias (Universidade de Sevilha e Universidade de Lisboa). 

Conforme afirma o professor Sidinei, refletir sobre o lugar e o papel das Universidades, das Escolas e da própria sociedade, enquanto instâncias educadoras, permitiu idealizar entre os envolvidos no evento um compromisso com a construção de outro projeto de educação possível, no qual as problemáticas sociais e concretas vividas nas cidades possam se tornar temas de debate, reflexão e pesquisa. O que faz lembrar, como aponta, da frase célebre de Péricles, em seu discurso sobre a democracia e a política na Grécia Clássica: para nós, “a reflexão não inibe a ação”. 

“A construção de cidades inteligentes, em pleno século 21, precisa estar sintonizada com a ampliação do papel da política e da ética na construção do bem comum, o que significa considerar o compromisso com a ampliação das liberdades humanas e da cidadania, bem como com o combate a todas as desigualdades e injustiças sociais. Tarefa emancipatória que se amplia a partir da necessidade de reconhecer os diferentes contextos e diferenças, do ponto de vista social e cultural, assim como do ponto de vista socioambiental”, assinala o professor Sidinei Pithan da Silva. Por isso, o tema de assumir a prática de extensão universitária, a partir de um enfoque dialógico, crítico e relacionado à pesquisa e à educação, torna-se uma via que o debate gerado no evento encaminha como forma de criarmos (inclusive em tempos de pandemia) saídas para enfrentar a crise da covid-19.    

 

 


Centro de Inovação da Unijuí avança com montagem do Laboratório de Smart Grids

Já está estruturado, e com inauguração prevista para o mês de março, o Laboratório de Smart Grids – ou Redes Elétricas Inteligentes, que fará parte de um grande projeto que está sendo desenvolvido na Unijuí: o Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente. Por meio desta iniciativa, conforme explica o coordenador do projeto, professor Peterson Cleiton Avi, serão criados cinco ambientes – para além do Laboratório de Smart Grids, o Laboratório de Desenvolvimento de Internet das Coisas (IoT), Espaço de Ideação, Espaço Coworking e Sala de Realidade Aumentada. Estes ambientes experimentais de inovação estarão localizados no atual prédio do Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (DCEEng) e terão foco em eficiência energética e internet das coisas. O projeto conta com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

O projeto se propõe a desenvolver atividades que alcancem crianças, jovens e adultos e, principalmente, estudantes, pesquisadores, empresários e gestores públicos. Serão desenvolvidas atividades à formação e qualificação de pessoas para uso criativo da infraestrutura disponível nos ambientes e nos seus entornos, para que possamos desenvolver produtos e processos inovadores em interação com os demais agentes de inovação da comunidade”, explicou o professor, lembrando que o prazo de execução do projeto é de dois anos. “As soluções desenvolvidas poderão ser utilizadas pela comunidade no contexto de uma Smart City, com uma estrutura eficiente de redes inteligentes e com melhorias urbana, econômica, social e de governança da cidade”, reforçou Peterson.

Especificamente sobre o Laboratório de Smart Grids, o investimento inicial é de aproximadamente R$ 1 milhão. Para além da reforma, foi adquirido um sistema completo, uma bancada de uma fabricante italiana, que permite simulações dos sistemas de geração, transmissão e distribuição, além de cargas vinculadas ao sistema elétrico de potência. De acordo com o professor de Engenharia Elétrica Maurício de Campos, que ficará responsável pelo laboratório, será possível simular, neste laboratório, qualquer setor de sistema elétrico de potência, com toda a supervisão, a partir dos sensores e redes de comunicação. Este será o único laboratório do tipo no Rio Grande do Sul.

Existe um laboratório similar em Foz do Iguaçu e os demais estão em São Paulo ou em outras regiões. Com a incorporação da segunda etapa, o laboratório vai se tornar bem exclusivo e vai permitir vários estudos. Se a gente pensar em termos de desenvolvimento da região, temos as dissertações, as teses de doutorado que poderão ser desenvolvidas. Do ponto de vista do ensino-aprendizagem, será possível simular qualquer situação do sistema elétrico. Então é possível criar cenários bem futuristas para se trabalhar num sistema moderno, contemporâneo, que na prática vai existir daqui a cinco, 10 anos. Podemos adiantar o treinamento de futuros engenheiros, para que eles possam estar preparados para trabalhar com este tipo de sistema e, ao mesmo tempo, para estarem preparados para projetar esse tipo de evolução do sistema elétrico”, destacou o professor Maurício.

Sobre as Smart Grids:

Redes Elétricas Inteligentes, ou Smart Grids, são o que chamaríamos de futuro da transmissão e distribuição de energia elétrica, de acordo com o professor Maurício de Campos. “O sistema elétrico foi desenvolvido pela década de 1940 e vem sofrendo alterações. Mas, do ponto de vista funcional, a estrutura é basicamente a mesma. Optou-se por incorporar novas tecnologias a esse sistema ao invés de fazer substituições – o que implicaria, se fosse feito, em custos muito elevados”, explicou.

As Smart Grids surgiram para modernizar e atualizar o sistema de distribuição que possui sua arquitetura baseada nestes conceitos da década de 40. O conceito de Redes Elétricas Inteligentes está vinculado à integração de tecnologias incluindo sistemas de comunicação a essas redes tradicionais. Podem ter sua utilização ampliada, dando suporte a diversos serviços de utilidade pública. Essas redes, além do serviço de distribuição de energia elétrica, possibilitam também dar suporte à segurança pública, controle de tráfego, como semáforos inteligentes, iluminação pública, monitoramento do abastecimento de água, entre outras.


Infraestrutura de apoio aos ambientes de inovação é a última meta do projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”

Recentemente a Unijuí recebeu o repasse de R$ 2 milhões de emenda parlamentar para desenvolver o projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”. Este grande projeto tem, dentro dele, seis objetivos específicos, com o intuito de implantar, modernizar e melhorar a infraestrutura de ambientes inovadores na Universidade. Uma série de reportagens está mostrando mais detalhes de cada um destes seis itens. Confira a última Metas, de número 6 do Projeto,  "Infraestrutura de apoio aos ambientes de inovação".

         

Imagem ilustrativa.

A Meta 6 do Projeto: "Infraestrutura de apoio aos ambientes de inovação", pretende garantir a aquisição e implementação de toda a estrutura de apoio aos laboratórios e suporte aos equipamentos adquiridos para as demais metas do projeto.

Nesta meta serão instalados equipamentos para interconexão de rede cabeada e de Fibra Ótica, para acesso a rede de alta velocidade nos espaços dos laboratórios, a fim de garantir a qualidade na transmissão de dados. Ainda, serão instalados equipamentos para acesso a Rede sem Fio para todos os espaços internos e externos dos laboratórios previstos. A infraestrutura garantirá, também, a monitoria de segurança dos espaços dos laboratórios, com a implementação de um Sistema de Videomonitoramento IP, integrado a estrutura de segurança da Instituição para atender as metas do Projeto.

O gerente de TI da Unijuí, Dionei Fábio Buske, comenta a importância desta meta: “a implementação da Infraestrutura de apoio aos ambientes de Inovação permitirá que a realização das atividades das demais metas possa ser feita de maneira segura e com garantia de alta velocidade, confiabilidade e alta disponibilidade dos serviços necessários”, complementa o gerente.

Saiba mais sobre o Projeto “Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade Inteligente”

O Projeto Cidade Criativa e Inteligente é de grande importância, buscando a popularização da ciência, do empreendedorismo, da inovação, da criatividade e do uso intensivo de tecnologias de comunicação. O objetivo é o fomento à pesquisa e ao desenvolvimento voltados à inovação e ao processo produtivo. Será uma vitrine viva e um guia para os demandantes de tecnologias para as Cidades Inteligentes (municípios e parceiros), sendo um mecanismo de orientação para os demais projetos no RS, além de ser um espaço de ensino e estímulo ao desenvolvimento de soluções para “Cidades Inteligentes e Humanas”.

Pretende-se constituir, no prédio do DCEEng, (junto à Sede Acadêmica, local estratégico para a cidade, rodeado de área verde, hospital, escolas, concentração de pessoas, além de parte da estrutura da Universidade), um grande ambiente de demonstração de tecnologias, energia e internet das coisas. Estão projetados laboratório de internet das coisas e laboratório de eficiência energética, com espaços que a comunidade, escolas, e o meio empresarial possam utilizar. Simultaneamente, essa transformação trará também um novo espaço para a cidade, tendo o conhecimento, a tecnologia e a criatividade como elementos diferenciadores. 

Confira todas as metas previstas:

- META 1: Estruturação do Laboratório de Desenvolvimento de Iot: clique no link e confira

- META 2: Estruturação do Laboratório de Smart Grid. Acesse aqui

- META 3: Estruturação do Espaço de Ideação. Acesse aqui. 

-  META 4: Estruturação do Espaço Coworking. Acesse aqui. 

-  META 5: Estruturação da Sala de realidade aumentada. Acesse aqui.

 - META 6: Infraestrutura de apoio aos ambientes de inovação.


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