Aconteceu na última quinta-feira, dia 21 de dezembro, na sede do bairro Lambari, a Ação do Bem de Natal, promovida pela Criatec em parceria com as empresas Novatech, Lojas Campeã, Crem Milk, Doled e Faxinô, além da colaboração da Cia Cadagy - Corpo e Movimento e de colaboradores da Agência de Inovação Tecnológica (Agit) da Unijuí. O objetivo da ação foi proporcionar alegria e diversão para os filhos dos catadores da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Ijuí (Acata) e Associação de Reciclagem da Linha 6 (ARL6).
Foram beneficiadas 22 crianças, com idades entre 2 e 12 anos, com caixas de bombom, doces, cachorros-quentes, refrigerante, sorvetes, carrinhos e bonecas. As bonecas partem de uma campanha realizada, onde elas foram recolhidas e restauradas pela artesã Sirlei Volpatto Dobler.
A tarde foi marcada por alegria, diversão e emoção com a participação de integrantes da Cia Cadagy e também do Papai Noel, que entregou os presentes.
De acordo com a analista de Planejamento, Elizandra Pinheiro da Silva, a Ação de Natal contou com o fechamento das Ações do Bem de 2023, realizadas de forma tradicional desde 2016. “A cada ano, tem sido uma experiência diferente. Temos empresas parceiras presentes, colaboradores e pessoas da comunidade que nos auxiliam no desenvolvimento da atividade, tornando o Natal destas crianças mais feliz”, destaca, lembrando que, por outro lado, há crianças que cumprem com as suas tarefas e que se dedicam o ano todo aos estudos para participar dessa ação, que para eles é completa.
“A participação na ação gera motivação para os estudos e, com isso, temos a aprovação de todas as crianças na escola. Para nós, organizadores, isso é muito importante e gratificante, afinal, cumprimos com o nosso propósito de proporcionar transformação por meio da educação”, comenta Elizandra.
Participaram da ação, além de Elizandra, o coordenador da Cia Cadagy, Dionatan Mânica dos Santos, e integrantes do grupo; colaboradores da empresa Novatech; a artesã Sirlei Volpatto Dobler; o presidente do bairro Lambari, Osmar Rohde; o presidente da ARL6, Carlos de Vargas; e a presidente da Acata, Aline Fontoura dos Santos.
Até o dia 16 de fevereiro, é possível se inscrever para o primeiro módulo dos cursos EaD - Ensino a Distância da Unijuí. E um dos cursos ofertados, com duração de dois anos e meio, é o tecnólogo em Gestão Comercial, que prepara o estudante para atuar com visão empreendedora em gestão comercial, com sólida formação conceitual e capacidade crítico-reflexiva, com competência para gerir o próprio negócio ou de terceiros no segmento do comércio.
A Unijuí possui a tradição de mais de 40 anos de formação na área da gestão e negócios, e oferece o curso organizado em módulos trimestrais, com no máximo quatro disciplinas por módulo e projetos integradores realizados desde o início do curso.
Para as aulas, os estudantes utilizam o Moodle, ambiente virtual de aprendizagem, interativo e com material dinâmico, que facilita a aprendizagem dos alunos. Além disso, o sistema de avaliação é focado na aprendizagem e realizado de forma diagnóstica, formativa e somativa que, em caso de reprovação, permite a recuperação dos estudos ao longo do próximo semestre e nova oportunidade avaliativa.
O estudante tem acesso ao Laboratório de Gestão e Negócios, pode realizar intercâmbios internacionais, viagens de estudo, oficinas e estágios, além de poder participar de projetos de pesquisa e extensão.
Formado, o profissional estará apto para atuar em empresas do ramo atacadista e em centros comerciais, lojas, pontos de venda e demais empreendimentos varejistas, na gestão de processos que envolvem a compra e venda de mercadorias e serviços. Também estará apto a atuar no gerenciamento financeiro, de equipes de empresas comerciais e também com empresas de representação comercial.
Para saber mais e se inscrever no processo seletivo, acesse unijui.edu.br/ead.
A Unijuí conquistou a aprovação de um importante projeto junto à Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado (SICT/RS). O “Living Lab Agro Noroeste Missões”, como é chamado, busca fomentar a inovação tecnológica no agronegócio da região e auxiliar as cooperativas, produtores e empresas no setor agrícola. O projeto será implantado no campus de Santa Rosa e tem parceria da Cooperativa Tritícola Santa Rosa (Cotrirosa) e do Município de Santa Rosa. O valor aprovado é de cerca de R$ 1 milhão para a execução.
A iniciativa tem a proposta de criar uma infraestrutura integrada de hardware e software que combine dados do solo, dados climáticos em tempo real e imagens aéreas para otimizar a produção de grãos, minimizando o uso de agrotóxicos e insumos. O objeto deste projeto é a criação desta infraestrutura que envolve a captura, transmissão, armazenamento, análise e tratamento de dados voltado à área de plantio agrícola para auxiliar as cooperativas, produtores e empresas do setor na tomada de decisão.
Além disso, o projeto visa capacitar e sensibilizar a região sobre o potencial da tecnologia no setor agrícola. De acordo com o coordenador do projeto, professor Sandro Sawicki, o Living Lab Agro Noroeste Missões será uma fonte rica e atualizada de informações do agronegócio na região, que auxiliará os produtores, além de fornecer um dataset público com dados e imagens. “A proposta surgiu a partir da necessidade da região, que carece de incentivos e sensibilização no setor agrícola. Com o projeto será possível obter a qualidade e tratamento dos dados em tempo real, os quais podem auxiliar as cooperativas e produtores a explorarem ainda mais a produtividade de grãos com sustentabilidade”, destaca.
O professor salienta que com a aprovação, será possível angariar mais infraestrutura de comunicação para a captura de dados e informações, como é feito hoje com o Smart LiveLab. “Nós pensamos como ideia abordar a questão do agro em três frentes: a primeira é do cuidado do solo, a segunda é que irá cuidar da parte do clima, e a terceira, que acho que vai ser bem interessante e é uma das metas do projeto, que é de criar um dataset de dados atualizados utilizando a captura de imagens aéreas”, ressalta.
Atualmente, estão sendo orçados valores para a compra de drones de última geração, com câmeras de alta precisão e imagem que podem renderizar diversas informações para estudos e levantamento de dados. “Podemos verificar o relevo, calcular a densidade da mata existente, assim como o número e altura das árvores. A partir disso, se pode ter informações de quanto de área de plantio temos na região. A ideia é usar o drone semanalmente ou quinzenalmente para ver a evolução da parte agrícola das plantas, até a parte adulta, com dados sobre o solo e o clima”, comenta o professor Sandro Sawicki.
O primeiro kit de sensores que irão transmitir os dados via LoRa, que é uma rede de transmissão de longo alcance para o levantamento e troca de dados, já foi instalado na localidade de Cerro Alto, em Tuparendi, em parceria com a Cotrirosa. A previsão é de que outros quatro sejam instalados na mesma propriedade, além de uma estação meteorológica com dados pluviométricos mais certeiro, sobre o vento, raios ultravioleta, temperatura e umidade do ar, entre outros. Todas as informações serão transmitidas em tempo real e serão armazenadas.
O projeto em si iniciará em 2024 e a intenção é de ampliar o atual espaço do Living Lab, que está instalado no campus de Santa Rosa. “Temos que pensar em como vamos operacionalizar tudo. Estamos muito contentes, claro que é um desafio e agora vamos atrás de parcerias para que o projeto seja um sucesso”, finaliza o coordenador.
Desde 2021, ano que marca a implantação do atual modelo de cursos de graduação na Unijuí, chamado de Graduação Mais, as comunidades acadêmica e externa passaram a ouvir falar em Projeto Integrador, ou PI, que é um componente curricular que coloca os estudantes diante de desafios reais, encaminhados por membros da sociedade, para que eles possam, em conjunto, debater e encontrar soluções.
E foi para facilitar a comunicação entre a comunidade e a Universidade que foi criada a Plataforma Sou Mais, onde qualquer pessoa pode se inscrever para apresentar uma demanda - ou um desafio a ser resolvido, e conferir os projetos que já foram executados pelos estudantes. “Qualquer pessoa pode ser um demandante e inscrever um problema: um empresário, uma pessoa que tem um pequeno negócio, um líder de bairro ou mesmo alguém que participa de alguma ONG. Posteriormente, quando o projeto está em desenvolvimento, a pessoa que o demandou pode acompanhar o desenvolvimento do projeto, tudo pela plataforma”, explicou a coordenadora do Núcleo de Inovação Pedagógica (NIP), Mariane Martins.
Desde 2021 até agora, foram 600 desafios cadastrados na Plataforma e, destes, 500 já foram atendidos. A procura pela inscrição de demandas têm aumentado, mas a Universidade, segundo Mariane, tem priorizado uma conversa mais próxima com a sociedade e, por isso, a cada início de semestre, os professores têm feito questão de entrar em contato com os demandantes para alinhar os desafios. “Esse movimento tem acontecido por dois motivos: primeiro porque os desafios atendidos precisam ter consonância com um tema do módulo. Por exemplo: se um agricultor ou uma organização de agricultores está com problema no cultivo de determinada hortaliça, mas neste semestre este tema não está sendo atendido em nenhum módulo da Agronomia, não é possível atender o demandante de imediato. Embora os estudantes sejam desafiados a resolver problemas, estes problemas precisam estar relacionados àquilo que eles estão estudando naquele momento, porque toda a solução é baseada em elementos conceituais que estão sendo discutidos na disciplina, então há uma responsabilidade científica na formação, mas também na resposta que é dada à comunidade”, explicou Mariane.
O segundo motivo da procura dos professores aos demandantes diz respeito a como os desafios têm chegado pela plataforma. Normalmente, a pessoa que demanda já pede uma solução. Por exemplo: uma pequena loja que não consegue aumentar as vendas e acredita que se fizer um material de divulgação conseguirá aumentar. Logo, ela demanda uma solução, que é o material de divulgação. No entanto, quando os estudantes da Comunicação, orientados pelos professores, vão até ela e começam a conversar para tentar entender por que ela demandou o material, e a pessoa fala sobre as vendas, eles começam a perceber outros problemas, como, por exemplo, que a organização do estabelecimento não é boa, que há uma dificuldade no atendimento ou a localização não é a mais adequada para aquele tipo de mercadoria.
“Logo, não bastaria fazer um material de divulgação. Por isso a importância deste diálogo, para entender o verdadeiro problema e depois fazer o cadastro. Veja, se simplesmente, no exemplo citado, se faz o material de divulgação sem questionar e as vendas não aumentam, a pessoa ficará frustrada com a Universidade. Por isso as respostas aos problemas levam um semestre, porque são baseadas na ciência, em pesquisas, em estudos, e não naquilo que podemos ‘achar’ que é a solução”, destaca a coordenadora.
A Plataforma Sou Mais também recebe a inscrição de mentores, que são pessoas da comunidade que têm uma experiência de trabalho em alguma área e vão para a sala de aula como voluntários, para auxiliar o professor e o estudante na resolução de um problema, a partir da sua experiência profissional. Uma experiência que tem chamado a atenção de voluntários - ou melhor, dos 584 mentores já cadastrados na Plataforma. “Temos escutado depoimentos muito bonitos de egressos da Unijuí e que agora voltam para a sala de aula para auxiliar o professor. Eles se sentem muito felizes com este movimento”, comentou Mariane, ressaltando que a Plataforma tem conseguido cumprir com o seu papel, que é fazer o encontro entre a comunidade e a Universidade.
“Mais do que fazer essa conexão e de ser uma vitrine, afinal, os projetos executados podem ser visualizados, a Plataforma Sou Mais também possibilita o levantamento de dados. Por exemplo, podemos afirmar que até o final de 2023 desenvolvemos 1121 projetos, isto é, foram 1121 soluções devolvidas à comunidade”, comenta a coordenadora do NIP. Em relação à formação dos estudantes, segundo Mariane, a Plataforma é importante pois organiza o processo e ajuda no desenvolvimento de uma metodologia, já que o estudante vai desenvolvendo os estudos a partir da organização da Plataforma e das etapas do desenvolvimento do projeto.
Para quem quer saber mais sobre a Plataforma Sou Mais, cadastrar uma demanda, se inscrever para ser mentor ou mesmo conferir os projetos já executados pelos estudantes, acesse este link.
O Museu Antropológico Diretor Pestana está entre as 30 instituições nacionais e a única do Rio Grande do Sul a receber a 9ª edição do Prêmio Darcy Ribeiro de Educação Museal, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), vinculado ao Ministério da Cultura (MinC). A premiação visa reconhecer práticas de educação museal realizadas por instituições museológicas privadas sem fins lucrativos e práticas alinhadas aos princípios e diretrizes da Política Nacional de Educação Museal (PNEM).
Foram contemplados projetos que impulsionaram a educação museal como um processo abrangente, abordando múltiplas dimensões nos âmbitos teórico, prático e de planejamento. Neste sentido, o Madp foi premiado por meio das ações educativas virtuais realizadas nos últimos anos, como a Exposição Virtual “As mulheres que estão no mapa” e as ações virtuais “Mãos que curam: o benzimento em Ijuí” e “Produção de Jogos Virtuais Educativos para o Museu Antropológico Diretor Pestana”, que apresentam o suporte digital como um recurso de democratização das informações proporcionando uma experiência educativa a um público diverso.
Para a diretora do Museu Antropológico Diretor Pestana, Iselda Sausen Feil, o prêmio vem carregado de significados. “Receber o Prêmio denominado Darcy Ribeiro já é algo significativo, pois sabemos a importância dele para os museus e pesquisadores de antropologia. Além disso, para nós, isso é uma vitória e um reconhecimento ao trabalho que realizamos com seriedade e comprometimento”, destacou. Visando o aprimoramento constante, o Madp investirá a verba da premiação para tornar as ações virtuais como um processo contínuo.
Criado com o intuito de acelerar o processo de consolidação de uma cultura inovadora e empreendedora em Ijuí e região, o Espaço + Inovação Unijuí continua se qualificando com a aquisição de novos equipamentos e, inclusive, de um carro elétrico, recebido na última semana. As novas aquisições fazem parte do projeto “Ampliação e qualificação do Centro de Inovação e Criatividade para uma Cidade inteligente", executado pela Fidene/Unijuí em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio do Termo de Fomento nº 905143/2020, viabilizado a partir de recursos oriundos de emenda parlamentar do então deputado federal Darcísio Perondi.
O carro elétrico da Nissan Leaf será objeto de estudo a partir da realização de experimentos sobre formas de uso, análise de funcionamento e aproveitamento de energia, por exemplo. Conforme explica o coordenador do Espaço + Inovação, professor Peterson Cleyton Avi, no Espaço também será construído um estacionamento com placas solares, que vai gerar energia para que o carregamento aconteça. “Nosso diferencial é que teremos um carregador rápido que possibilitará a recarga de dois carros ao mesmo tempo. Enquanto um carregador normal demora entre 7h e 8h para garantir uma carga completa, o nosso carregador fará isso em 1h. E o melhor: estará disponível à comunidade de Ijuí e região”, destacou o professor.
Para além do carro elétrico e do novo estacionamento que resultarão em novas pesquisas, produzidas principalmente pelo Grupo de Automação Industrial e Controle (GAIC) da Unijuí, o Espaço + Inovação também adquiriu quatro óculos de realidade virtual; dois drones; 20 kits de robótica da Lego, que serão utilizados em oficinas; 20 kits Arduíno; 20 kits Maker e mais dois supercomputadores para o desenvolvimento do software do metaverso do Espaço + Inovação. “Ainda vamos receber sensores, que serão utilizados para oficinas, para pesquisas e principalmente para o desenvolvimento de soluções a partir das antenas Lora”, completou.
Conforme destaca o professor Peterson, as novas aquisições reforçam a atuação do Espaço nas áreas de tecnologia e de inovação em toda a região. “Lembrando que o Espaço + Inovação é um local aberto aos nossos estudantes, mas também à comunidade. Nós estamos construindo essa relação e nos efetivando com um espaço para que as pessoas possam experienciar novas tecnologias e fazer uso dos nossos recursos para o desenvolvimento de novas soluções”, finalizou.
Com o objetivo de incentivar o esporte, a Unijuí mantém, desde 2021, um convênio para a concessão de bolsas de estudos para atletas da Associação Noroeste Runners (ANR), que promove o atletismo de forma gratuita para crianças, jovens e adultos no município de Ijuí e região.
Em 2023, a Unijuí conta com cinco atletas universitários que tiveram um ano cheio de conquistas para comemorar. Gabriela Bender, acadêmica de Educação Física na modalidade Ensino a Distância (EaD), conquistou a medalha de ouro nas categorias 1,5km e 5km feminino na etapa estadual dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), 1º lugar na categoria geral da 26ª Maratona Internacional de Uruguaiana e 3º lugar na categoria 7km da Rústica da Maratona Internacional de Porto Alegre.
“Comecei o ano com uma lesão, foi um período bem difícil, mas graças à toda equipe multidisciplinar, consegui me reerguer para conquistar novamente o Campeonato Gaúcho Universitário e o Campeonato Estadual Adulto de atletismo. Agradeço também a Unijuí, que me apoia com uma bolsa de estudo integral, por proporcionar o conhecimento aliado ao esporte. Estou fechando um grande ano e já me preparando para a temporada de 2024”, afirmou Gabriela.
Victor Debesaitis, que cursa Educação Física, destacou-se na etapa gaúcha do JUBs, ficando com a medalha de prata na categoria de 1,5 km masculino, 1º colocado geral na categoria 2km da Corrida de Integração do Colégio Tiradentes da Brigada Militar, 3º lugar nas Corridas Sesi, categoria 3km e Waldir Dobler, no ranking geral, categoria 5km. O atleta Alex Ramos também está trilhando seu caminho nas competições, vencendo a Corrida do Sesi, na categoria 6km e campeão geral nos 5km, na Corrida Polivalente Ijuí.
O estudante de Educação Física, Geliel Pelisson, também sagrou-se campeão nas categorias 3,8km com obstáculos na etapa estadual do JUBs e no Campeonato Gaúcho Universitário, na categoria 3km com obstáculos; 1º lugar na categoria 5km da Corrida de Integração do Colégio Tiradentes da Brigada Militar; e 2º lugar na categoria de 3km da Corrida do Sesi em Ijuí.
“Voltar aos treinos e entrar para essa equipe tem aberto muitas portas, iniciando pela Unijuí, onde sou contemplado com uma bolsa de estudos. Foi um ano desafiador, onde precisei me recuperar de uma lesão que me deixou de fora de competição em nível nacional, mas com o apoio necessário consegui voltar a atuar. Além disso, me tornei professor estagiário na ANR, onde estou crescendo como profissional, atleta e pessoa”, destacou Geliel que agora se prepara para o próximo ano.
Renan Barckfeld, primeiro atleta beneficiado com o convênio de cooperação entre a Unijuí e a ANR, também teve um ano vitorioso. O estudante de Educação Física conquistou o 1° lugar na Maratona Sesc de Pelotas/RS, na categoria 21km e na Corrida de Aniversário da Sogipa em Porto Alegre e 2º colocado no ranking geral da categoria 10km do Circuito Poa Day Run.
O presidente da Associação, Ethor Martins, avalia a parceria com a Unijuí. “Além de proporcionar saúde por meio do esporte, a Associação leva conhecimento aos atletas ao beneficiá-los com bolsas de estudos na Unijuí, o que agrega muito às suas vidas. A nossa parceria ocorre há dois anos e felizmente nossos atletas já conquistaram diversas medalhas em campeonatos e provas importantes”, finalizou.
A Unijuí inaugurou, na tarde desta quinta-feira, 21 de dezembro, um importante espaço para o desenvolvimento da cidade de Santa Rosa e de toda a região Noroeste Missões: o Smart LiveLab. Também conhecido como Living Lab, o projeto é organizado pela Unijuí, em parceria da Prefeitura de Santa Rosa e empresas parceiras, e executado por meio de edital da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT/RS).
O espaço já está com os projetos em execução e é composto por laboratórios de integração, prototipagem e testes, que estão instalados no campus de Santa Rosa. Conforme explica o coordenador, professor Sandro Sawicki, nos laboratórios são gerados dados para auxiliar a comunidade com informações sobre segurança, mobilidade urbana, saúde pública e meio ambiente. “O objetivo do projeto foi de criar um ecossistema colaborativo de inovação tecnológica, que buscasse fomentar o desenvolvimento da macrorregião Noroeste Missões e melhorar a qualidade de vida e a economia regional”. ressaltou.
A proposta do projeto também é de criar e desenvolver soluções a partir da Internet das Coisas (IoT) e Cidades Inteligentes na região, por isso se utiliza da tecnologia LoRa, que é uma rede de transmissão de longo alcance para o levantamento e troca de dados. “Posicionamos antenas por toda a cidade de Santa Rosa, em pontos estratégicos que o governo municipal nos cedeu. Com esses transmissores, podemos armazenar e calcular através de sensores, diversos dados como o nível de poluição em algum ponto do município, a temperatura, índices meteorológicos, entre outros. Desta forma é possível prever situações e incentivar a tomada de decisões assertivas”, comentou o professor Sandro.
Representando a reitoria da Unijuí, estiveram presentes no evento de inauguração do espaço em Santa Rosa o vice-reitor de Administração, professor Edson Luiz Padoin; a vice-reitora de Graduação, professora Bruna Comparsi, e o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, professor Daniel Baggio. Também participaram do evento secretários da Prefeitura de Santa Rosa, membros do Judiciário regional, professores e estudantes da pós-graduação da Unijuí, além de representantes de empresas parceiras do projeto.
O vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, professor Daniel Baggio, parabenizou toda a equipe da Universidade que conduziu a montagem dos laboratórios e que estão executando o projeto. Ele valorizou o apoio da prefeitura do município e destacou que a parceria foi fundamental para que se obtivesse sucesso. “Este é um importante laboratório para a pesquisa e extensão e que vai estabelecer uma importante relação com toda a comunidade. O futuro é promissor, mas sabemos que problemas vão surgir, porém quanto mais problemas, mais oportunidades teremos e vamos avançar em diversos fatores. Essa é a devolutiva que teremos para a sociedade. Potenciar a melhor qualidade de vida das pessoas é um dos papéis que a Unijuí tem enquanto universidade”, finalizou.
A Unijuí, a partir da próxima terça-feira, 26 de dezembro, passará a ter horário de atendimento diferenciado ao público em seus quatro campi. Alguns laboratórios entrarão em recesso e o funcionamento da Universidade sofrerá alterações.
No campus de Ijuí, a partir do dia 26/12/23, até o dia 23 de janeiro de 2024, os horários de atendimento serão de segunda à sexta-feira, das 7h55 às 11h35 e das 13h30 às 20h. No campus de Santa Rosa, o atendimento será das 13h30 às 20h.
Já nos campi de Panambi e Três Passos, o horário de atendimento até o dia 03 de janeiro será das 13h30 às 20h. A partir do dia 4 de janeiro, os dois campi entrarão em férias coletivas, sem atendimento presencial até o dia 23 de janeiro. Neste período, assuntos relacionados à área acadêmica destes campi serão atendidos pela Central de Atendimento ao Estudante do campus Ijuí.
Na próxima sexta-feira, 29 de dezembro, a Universidade estará de recesso, sem atendimento ao público, exceto os atendimentos realizados no Laboratório de Análises Clínicas (Unilab) e no Hospital Veterinário. As atividades da Universidade retomam ao atendimento normal, conforme descrito nos horários acima, na terça-feira, dia 2 de janeiro.
Atendimento nos Laboratórios de Serviços à Comunidade
O atendimento no Laboratório de Análises Clínicas (Unilab), no Hospital Veterinário; na CER III - Unir; no Laboratório de Solos; no Laboratório de Sementes; e na Central Analítica permanecem em atendimento normal, sem alteração de horários durante o período de férias.
O Escritório Modelo estará fechado até o dia 24 de janeiro. A Farmácia Escola entra em recesso do dia 8 de janeiro ao dia 7 de fevereiro. O Laboratório de Atividades Físicas e Promoção à Saúde, estará fechado de 15 de janeiro a 3 de fevereiro.
As Clínicas de Psicologia de Ijuí e Santa Rosa entram em recesso até fevereiro. A partir do mês de fevereiro de 2024, as pessoas que desejarem agendar atendimento psicológico junto à Clínica poderão entrar em contato para verificar a disponibilidade das agendas de consulta. Os atendimentos psicológicos iniciam no mês de março, com a entrada dos novos terapeutas estagiários. Já em Santa Rosa, os atendimentos vão entrar em recesso a partir do dia 4 de janeiro, sendo retomados em 2 de fevereiro.
Foi lançado, na última semana, no Museu do Livro em Buenos Aires, o livro “A Educación (Física) en Disputa”, que conta com participação na autoria dos professores da Unijuí, Sidinei Pithan da Silva e Paulo Evaldo Fensterseifer, além de outros autores brasileiros, da Argentina, México e Espanha. O livro é coordenado pelo pesquisador argentino Adrián Ferreira e tem temática voltada à Educação Física e suas diferenciações na forma de ensino no Nível Superior.
Conforme o professor Sidinei Pithan da Silva, a presença dele e do professor Paulo Fensterseifer no projeto ocorreu devido a convites feitos pelo coordenador. Segundo Sidinei, estar integrando a publicação é importante, não somente em nível pessoal, mas também para a Unijuí. “Temos que destacar a presença da Universidade neste livro, o que é importante para a nossa internacionalização como instituição, sobretudo para o Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências e para o Mestrado Profissional em Educação Física”, ressaltou.
Sidinei escreveu o texto intitulado “A Educação Corporal na Sociedade Líquida Moderna: Desafios para Pensar a Educação Física Escolar”, que trata a Educação Física como uma área do conhecimento, prática social e também uma profissão. No seu entendimento, a área se situa numa dimensão complexa, que não apenas reverbera aquilo que se dá de modo cristalizado no cotidiano da vida. “Todos que se ocupam com a Educação Física, se ocupam com a produção do conhecimento relacionado à cultura corporal. Pensar a Educação Física como cultura corporal ajuda a buscar entender e conhecer, a fim de melhorar a vida humana nas mais diversas situações”, destacou.
Para o professor Paulo Fensterseifer, o momento de lançamento do livro é de felicidade por poder dar a sua contribuição. Segundo ele, poder participar do projeto trouxe uma provocação à produção de seu texto publicado. “Fomos provocados com nossas escritas a fazer abordagens críticas. Nós não nos movemos para instaurar novos marcos balizadores, mas nos movemos para dizer que é possível, mesmo do alto dos nossos saberes, correr risco de nos tornarmos aprendizes”, relatou.
Paulo explica que o principal desafio era escrever algo que o incomodava, não para repetir ideias que tinha, mas para ensaiar algo. A ideia foi de escrever com envolvimento com aquilo que possa vir a ser o conteúdo da Educação Física, mas não só destacando a sua perspectiva. O seu texto recebeu o nome de “O Amor como inspiração para pensar a Educação Física: Digressões desde Octávio Paz“.
“Queria dizer do arrebatamento que envolve as práticas corporais, onde precisei recorrer a metáforas do que aprendemos a chamar de amor. Gostaria que meu texto fosse uma provocação, para que cada leitor fosse provocado a escrever o seu texto. Pediria que também o façam com amor, como nós o fizemos neste livro. Sou grato por fazer parte desta aventura, que agora adquiriu concretude, com força no coletivo. Parabéns a todos e que continuemos a acreditar no poder da escrita e do amor”, salientou.
O coordenador do projeto, Adrián Ferreira, agradeceu aos colegas da Unijuí pela sua participação. Segundo ele, nem mesmo com as dificuldades e a pandemia que estava afetando o mundo, atrapalhou a construção cooperativa do livro e na definição de temas que poderiam ser abordados. “Todos foram solidários em buscar temas que apreciam a Educação Física, frente à ideologia individualista, que não corresponde à demanda da construção de sentido humanístico, que não se demanda nos nossos tempos”, finalizou.
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