A Unijuí, e especialmente a Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, já estão trabalhando na organização do Salão do Conhecimento 2024. O evento acontecerá de forma híbrida, entre os dias 23 e 27 de setembro, nos quatro campi da Universidade: Ijuí, Santa Rosa, Três Passos e Panambi. E para os estudantes que desejam submeter trabalhos, as inscrições estão abertas e podem ser realizadas em unijui.edu.br/eventos.
Assim como em anos anteriores, a temática do Salão do Conhecimento estará em sintonia com a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, trazendo para discussão os "Biomas do Brasil, diversidade, saberes e tecnologias sociais". “É extremamente importante trazermos essa temática para discussão, especialmente após a tragédia que acabamos de vivenciar no Estado. Teremos esse tema vinculado a palestras e estudos, muitos realizados pelos nossos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, e que se aproximam da nossa realidade, da nossa região”, destacou o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Daniel Knebel Baggio.
Como lembra o vice-reitor, hoje, mais do que nunca, a Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, que avalia os cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu, orienta que pesquisas sejam realizadas, mas que, sobretudo, seja possível refletir quanto ao seu impacto na sociedade. “Vale lembrar que, pelo quarto ano consecutivo, o Salão do Conhecimento tematiza os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Logo, todas as apresentações de trabalhos passam a ser vinculadas aos ODS e às problemáticas que necessitam de soluções, como o meio ambiente, a água e a renda”, completou o professor.
Paralelo ao Salão do Conhecimento, acontecem cinco eventos: o XXXII Seminário de Iniciação Científica; XXV Jornada de Extensão; XIV Seminário de Inovação e Tecnologia e a X Mostra de Iniciação Científica Júnior, onde podem ser submetidos resumos expandidos. Acontece, também, a XXIX Jornada de Pesquisa, onde os participantes podem submeter trabalhos completos. Na quinta e sexta-feira, dias 26 e 27 de setembro, também será realizada a 6ª MoEduCiTec - Mostra Interativa da Produção Estudantil em Educação Científica e Tecnológica. O evento é realizado pela Unijuí, por meio do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGEC), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE).
“A cada ano que passa, temos um número maior de trabalhos inscritos, não só da Unijuí, mas de outras universidades da região, do Estado e do País. Mas, mais do que quantidade, nos orgulhamos da qualidade e dos impactos positivos que essas pesquisas trazem”, completou o vice-reitor, Daniel Knebel Baggio.
Interessados em submeter trabalhos devem acessar a página unijui.edu.br/eventos, onde estão disponíveis as normas gerais de submissão e o link para inscrições. O evento recebe trabalhos até o dia 31 de julho. Vale destacar que os bolsistas - PIBIC, PIBIC-EM, PIBITI, PROBIC, PIBEX e PET, terão um prazo diferenciado para submissão, entre os dias 1º e 12 de agosto.
Inscrições sem submissão de trabalhos podem ser realizadas, pelo mesmo link, até o dia 24 de setembro.
O curso de Engenharia Elétrica e o Projeto de Extensão Energia Amiga, da Unijuí, estão realizando a campanha “Reconstruindo Lares” com o objetivo de arrecadar materiais elétricos e equipamentos elétricos novos e seminovos para as vítimas das enchentes.
Segundo a coordenadora do Projeto de Extensão Energia Amiga, professora Caroline Radüns, para potencializar a campanha, parcerias foram firmadas com empresas da região. “ Contatamos os egressos do curso de Engenharia Elétrica da Unijuí, que são proprietários de lojas e fechamos uma parceria para que materiais fossem comprados por um valor simbólico, abaixo do custo. Isso fará com que consigamos adquirir mais materiais e auxiliar um maior número de famílias”, explicou.
A doação pode ser feita através de PIX, para a chave (e-mail) energiaamiga@unijui.edu.br, onde o valor arrecadado será convertido na compra destes itens nas empresas parceiras. “Com a doação de R$12,90 você estará contribuindo para a compra de um pacote com 6 lâmpadas LED e com apenas R$6,50, um disjuntor”, pontuou a professora lembrando que pode ser doado qualquer valor.
Também podem ser doados eletroeletrônicos e eletrodomésticos novos e usados em bom estado e funcionando, como, por exemplo, televisão, cafeteira, batedeira, liquidificador, chaleira elétrica, rádio e lanterna. Para fazer a destinação, envie um e-mail para energiaamiga@unijui.edu.br com a relação daquilo que deseja doar. Em Ijuí, a coleta é realizada de forma gratuita. Em outras cidades, a logística do transporte será combinada individualmente.
A coordenadora do Projeto de Extensão Energia Amiga enfatiza ainda que a enchente é uma situação muito complexa, pois as instalações elétricas não foram projetadas para ficarem submersas, o que reforça a necessidade de muitos materiais para que as casas atingidas possam ser reconstruídas.
A Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica - Criatec da Unijuí está com inscrições abertas para a 2ª edição do Programa Decolar 2024. A iniciativa é voltada às pessoas que têm uma ideia, querem empreender e não sabem por onde começar.
O programa Decolar traz uma trilha de conhecimento com 12 módulos/qualificações que irão auxiliar o empreendedor a planejar, validar, prototipar e testar seu modelo de negócio. As qualificações são coletivas, seguidas de mentorias individuais.
Ao finalizar a trilha, o empreendedor sai com seu pitch elaborado para ser apresentado à banca de seleção, para o próximo nível do negócio, que é a incubação, também realizada pela Criatec.
O programa tem início previsto para 13 de junho. Inscrições podem ser realizadas pelo site criatecunijui.com.br/programas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3332 0212 ou pelo e-mail criatecimpacto@unijui.edu.br.
A Unijuí teve avanços em sua busca por ofertar o curso de Medicina no município de Santa Rosa nesta semana. A prefeitura do município, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, assinou o termo de adesão ao chamamento público para o edital que visa a seleção de propostas para abertura de novos cursos de Medicina no Rio Grande do Sul. Neste sentido, o Executivo de Santa Rosa manifesta, junto ao Ministério da Educação (MEC), a concordância para a instalação do curso na região.
Conforme o reitor da Unijuí, professor Dieter Rugard Siedenberg, a mobilização de diversos setores e instituições da comunidade em apoio à implantação do curso é uma etapa imprescindível para o êxito da proposta, pois evidencia o resultado de um desejo compartilhado por toda comunidade com os potenciais existentes na Universidade e na cidade de Santa Rosa em relação a este projeto.
“Além de Santa Rosa, a direção da Fidene/Unijuí necessita buscar, ainda, a adesão de outros municípios para complementar a proposta, uma vez que será necessário comprovar a existência de, no mínimo, 300 leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) na região para garantir a oferta de 60 vagas no curso. Este movimento será desencadeado por nós, nos próximos dias, em visita a todos os municípios da região onde funcionam hospitais que possam vir a servir de espaços de atuação e qualificação dos profissionais que serão formados", destaca o reitor da Unijuí.
A iniciativa da Unijuí em buscar se credenciar para ofertar o curso de Medicina em Santa Rosa vem de encontro à publicação do edital de seleção de propostas, que foi lançado em outubro de 2023. No Estado, estão pré-selecionadas 11 regiões de saúde aptas a receber propostas, das quais somente quatro serão aprovadas. O credenciamento da Unijuí visa atender a região de Saúde de Santa Rosa, que compreende o município e outras 21 cidades.
Essa iniciativa, conforme o professor Dieter Rugard Siedenberg, remete a uma trajetória de mais de 66 anos da instituição na consolidação e oferta de Ensino Superior de qualidade na região Noroeste do Estado. “A reiterada responsabilidade institucional para com o desenvolvimento regional se expressa nesse projeto de qualificação da formação de médicos na região, bem como no compromisso e promoção de melhorias na qualidade da infraestrutura das Unidades Básicas de Saúde (UBS), suprindo carências de atendimento integral da população”, ressalta.
O reitor da Unijuí reitera, ainda, que o principal diferencial de uma proposta apresentada por uma instituição que está instalada na própria região é a contrapartida que ela pode oferecer, seja em termos de bolsas de estudo para qualificação de profissionais de saúde, em equipamentos que qualificarão os espaços de atendimento ao público, em investimentos ou em residências médicas. ”Os recursos são daqui e ficam aqui, o que é muito diferente quando uma proposta dessa natureza é realizada por uma instituição regida por uma lógica de mercado, sem maiores compromissos com seu entorno”, finaliza Dieter.
A circulação de desinformação, popularmente conhecida como “fake news”, é um fenômeno comum na internet. Segundo dados de uma pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva e obtida pela Agência Brasil, quase 90% da população brasileira admite já ter acreditado em algum tipo de conteúdo falso. Esses episódios ficam mais recorrentes, especialmente, durante momentos em que a sociedade está enfrentando algum desafio ou está preocupada com o bem coletivo, como durante a pandemia da Covid-19 e em períodos eleitorais, por exemplo.
Neste momento em que o Rio Grande do Sul enfrenta sua maior tragédia com 469 municípios afetados pelas enchentes e 2,3 milhões de pessoas diretamente afetadas, não está sendo diferente. Muitas informações falsas foram divulgadas confundindo a população e aumentando a sensação de insegurança.
De acordo com a professora do curso de Jornalismo da Unijuí, Danieli Hartmann Antonello, a falta de ética na produção visa escandalizar o público. “Quem produz fake news não tem o menor cuidado com a ética ou com o impacto que conteúdos que espalham desinformação podem ter na vida das pessoas, especialmente, em momentos delicados como o que estamos vivenciando no Estado”, destacou pontuando que o trabalho dos jornalistas difere do que é mostrado em notícias falsas. “Nós trabalhamos com a apuração dos fatos e buscamos identificar acontecimentos que são importantes e relevantes para serem transmitidos para o público”.
Neste sentido, existem alguns métodos jornalísticos que auxiliam na identificação de notícias falsas. Primeiramente, é importante se questionar sua origem, se foi encaminhada por algum amigo, parente/conhecido ou se é de um veículo confiável ou fonte oficial. Além disso, a professora Danieli, contribui com outras dicas que estão relacionadas a produção e a qualidade desse conteúdo, em elementos que apresentam baixa qualidade e são um sinal de alerta de fake news.
“Analise a relação do título com o restante do material. Fique atento a qualquer discrepância entre texto e manchete, imagens e legendas. O cuidado com a escrita, com a edição de som e qualidade de imagem é algo presente na rotina de quem produz uma notícia. Se a matéria que você está consumindo tem muitos problemas gramaticais, a imagem aparece borrada ou distorcida, pode ser falsa”, explicou.
Outro passo para essa verificação é colocar o título da matéria no buscador do Google e olhar se os resultados de veículos confiáveis são os mesmos da informação recebida. A professora do curso de Jornalismo da Unijuí, Gisele Noll indica o trabalho de agências de checagem para auxiliar nessa verificação. “Você pode utilizar ainda agências que trabalham somente checando fatos como a "Aos Fatos" e a "Agência Lupa" e deixar que outros profissionais façam a checagem por você. Provavelmente alguém já notou a desinformação em uma notícia e divulgou isso na internet”, finalizou.
Por: Keila Rosa, estagiária de Jornalismo da Usina de Ideias.
A Unijuí FM estreia nesta quarta-feira, 29 de maio, a segunda temporada do Campus Fashion Cast. Com o tema “Moda é Mais!”, o programa traz temáticas variadas com profissionais de diversas áreas para falar sobre os aspectos e cenários da moda. No primeiro episódio, gravado na Literatus Xôk's Ijuí, as apresentadoras e jornalistas Cláudia Bohrer, Carine Da Pieve e Evelin Ramos contam os detalhes do projeto multiplataforma.
Em sua última temporada, o Campus Fashion abordou temas como mitos e verdades da moda, elegância, armário cápsula, uso de cores na moda, entre outros assuntos. O evento, que consolidou a edição 2023, trouxe o tema “Moda Importa”, com Luciano Potter e Marcella Lorenzon, já anunciando que o universo da moda viria a se expandir para outros assuntos.
Você pode acompanhar os novos episódios ou rever a primeira temporada pelo Spotify, Youtube e redes sociais da Rádio Unijuí FM. Nesta edição, o Campus Fashion Cast conta com o apoio de Unijuí, Sebrae, Literatus Xôk’s, Gasteiz Vitória, Constantine Fornasier, Zug Vídeos Produtora, Câmera Som e Luz e Sabrina Barrichello Fotografias. O evento presencial deste ano está agendado para os dias 11 e 12 de setembro.
Há cerca de um mês o Rio Grande do Sul sofre com as inundações causadas pelas enchentes e ainda há muitas casas tomadas pela água, em que moradores aguardam a liberação para retornarem e iniciarem o resgate do que ainda se pode recuperar. Neste contexto, além de roupas, utensílios, mobiliários e eletrodomésticos danificados, também há, não menos importante, documentos pessoais de diferentes gêneros, que testificam direitos adquiridos dos cidadãos e o valor simbólico e afetivo, com memórias a serem eternizadas.
Considerando a difícil realidade, a Divisão de Documentação-Divisão de Imagem e Som do Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) elencou algumas alternativas de recuperação desses materiais, com base em métodos de conservação. As dicas incluem recomendações gerais, porém, dependendo da situação, orienta-se na medida do possível, o acompanhamento de instituições e ou profissionais da área de conservação e preservação de documentos.
Triagem
Cuidados na hora da secagem
Cuidados com papel encadernado e papel avulso
Cuidados com fotografias em papel e álbum fotográfico
Cuidados com discos de vinil
Cuidados com documentos em suporte magnético (filme VHS, fita cassete/K7)
O Projeto de Extensão Comunicação, Tecnologia e Empreendedorismo, da Unijuí, composto por professoras e acadêmicos dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Jornalismo e Publicidade e Propaganda, iniciou seu ciclo de atividades em escolas estaduais e privadas de Ensino Médio da região de abrangência dos campi da Universidade.
Na última quinta-feira, 23 de maio, foi realizada a oficina “Empreender para Transformar” junto aos alunos do 2º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Antônio Padilha, em Ijuí. Segundo a professora do curso de Administração da Unijuí e responsável pela oficina, Fernanda Pasqualini, a atividade foi feita especialmente para os estudantes com o objetivo de desafiar os jovens a pensar em ideias de negócios que tragam algum benefício para a sociedade, utilizando a ferramenta Canvas.
“A partir desta ferramenta os alunos conseguem ter uma rápida noção de tudo que envolve um empreendimento. É uma oficina interessante para estimular o empreendedorismo entre os jovens, fazendo-os pensar com criatividade em oportunidades até então não identificadas”, explicou.
Para a coordenadora do Projeto de Extensão, professora Stela Maris Enderli, o envolvimento do projeto com a comunidade escolar é fundamental. “Nosso método de intervenção acontece por meio da realização de um conjunto de oficinas e palestras, articuladas através de conhecimentos das áreas da Gestão e Comunicação, previamente organizadas, que englobam temáticas distintas, a partir da necessidade de cada público atendido”, contextualizou.
O cronograma ainda está sendo montado com a 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE). O Projeto conta com palestras e oficinas que englobam disciplinas do Ensino Médio Gaúcho, abordando temas ligados ao empreendedorismo, finanças, marketing pessoal e profissional, tecnologias e comunicação.
A Unijuí promoveu, a partir de iniciativa do Escritório de Relações Internacionais (ERI) em conjunto com o curso de Letras, a quarta edição do evento comemorativo em alusão ao Dia Mundial da África, celebrado no último dia 25 de maio, - data em que, no ano de 1963, foi criada a Organização de Unidade Africana (OUA) na Etiópia, com a finalidade de defender e emancipar o continente africano.
A festividade ocorreu na sexta-feira, dia 24 de maio, com a participação de intercambistas, estudantes do curso de Letras e convidados da comunidade em geral e teve o objetivo de celebrar a cultura, história e a literatura africana, tendo como proposta proporcionar uma troca de conhecimentos culturais entre intercambistas e a comunidade acadêmica, a partir do tema “Literatura e Cultura em Foco”.
A proposta foi de mostrar a cultura africana, em especial de países de origem de acadêmicos que estão estudando na Unijuí, como Benin, Angola e Senegal, a partir de apresentações culturais, como poemas, música e dança.
Conforme a assessora do ERI, Vanderléia de Andrade Haiski, a celebração tem significado único, uma vez que ressalta a importância de se realizar um evento que lembre e valorize a cultura africana na Universidade. “São, ao todo, 10 acadêmicos africanos estudando na Universidade. O objetivo desse evento foi de poder compartilhar a cultura deles e fazer com que ela seja conhecida. É um momento onde todos puderam aprender e compartilhar uma cultura tão rica, de países lindos, com toda a Instituição”, ressalta.
A coordenadora do curso de Letras, professora Taíse Neves Possani, destaca que a atividade é gratificante, pois ela coloca todos os acadêmicos do curso em movimento com outros olhares e percepções. “Essa é uma oportunidade que nos coloca em movimento de encontro, olhares. É uma chance de nos reconhecermos e buscarmos recapitularmos a nossa identidade e mostrar quanto a cultura, história e literatura africana dizem de nós como brasileiros”, relata.
O vice-reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, professor Daniel Baggio, se diz muito orgulhoso de ver o tamanho que o evento está se tornando, assim como o número de estudantes intercambistas crescendo. “Sei da luta e da garra, e nos alegra bastante podermos evidenciar essas culturas, pois para a Universidade é relevante e nos alegra muito ter representantes dessas culturas estudando aqui. Parabenizo a todos os nossos intercambistas e aqueles que já passaram pela conquista e desejo uma boa trajetória a todos vocês”, comenta.
O Dia Mundial da África também contou com a participação da presidente da Casa Afro de Ijuí, e integrante da OAB, Denise Zilch, além da comunidade em geral.
Na noite da última segunda-feira, 20 de maio, o curso Técnico em Enfermagem da EFA - Campus Três Passos realizou um evento comemorativo, alusivo ao Mês da Enfermagem e ao seu aniversário de 20 anos.
O evento também contou com apresentações de estudos de caso, realizados pelos formandos da turma, onde foi possível compartilhar vivências e experiências nos atendimentos com pacientes em parada cardiorrespiratória (PCR); reanimação cardiopulmonar; atendimento a pacientes graves na Unidade de Terapia Intensiva (UTI); e cuidados com paciente com dengue hemorrágica. Foi possível compartilhar orientações e primeiros cuidados aos sintomas de dengue clássica e conversar sobre a hepatite C, doença grave que acomete silenciosamente muitas pessoas. Os estudantes mostraram a importância da pesquisa para desenvolver a prática e prestar um cuidado de excelência.
A história do curso Técnico em Enfermagem teve início em 26 de agosto de 1999, quando uma comissão se reuniu para elaborar uma proposta para oferta de cursos técnicos na EFA. Participaram professores do Centro de Educação Básica Francisco de Assis, professores da Unijuí e pessoas da comunidade local. Em 2001, com pioneirismo, foi ofertado o curso Técnico em Enfermagem na cidade de Ijuí, e em 2004 na cidade de Três Passos.
Ao longo destes 20 anos de trajetória no município de Três Passos, o curso se consolidou na região celeiro por sua excelência na formação de profissionais para atuar na educação, promoção, proteção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde em parceria com hospitais, clínicas, redes ambulatoriais, unidades básicas de saúde, consultórios médicos, laboratórios de análises clínicas e unidades de diagnóstico, creches, spas, home care, instituições de ressocialização, abrigos, casa de repouso, dentre outros. Um dos grandes parceiros do curso técnico é o Hospital de Caridade e a Secretaria Municipal de Saúde de Três Passos, onde os estudantes realizam os estágios curriculares, etapa fundamental para a consolidação do futuro profissional.
“Quando pratico algo que só visualizava nas enciclopédias, nos livros de fisiologia e anatomia, cuidados a pacientes críticos, a gestantes, recém-nascidos e idosos, a ideia é de facilidade, correto? É só receber o paciente e, pronto, já sei o que fazer para curá-lo. Mas isso não é mágica e nem conto de fadas. Olhar no olho do outro e entender que a dor relatada por ele nem sempre é do membro fraturado, mas da dor da alma, a dor de estar longe de alguém querido, o medo do que poderá acontecer ao adentrar em um ambiente desconhecido, é a missão da Enfermagem”, destacou a coordenadora do curso Técnico em Enfermagem, Sandra Leticia Righi Furini, lembrando que a função do profissional é acalmar, acalentar, demonstrar empatia e segurança. “Nossa missão cuidar, é respeitar o próximo, é ter a sensibilidade da escuta ativa, transmitir segurança, acalmar e entregar aos familiares seu ente querido em boas condições de saúde. Mas temos a consciência que o desfecho pode não ser tão bom assim”, completou.
Sandra faz parte do curso há 18 anos e destaca que o seu aprendizado não acaba por aqui. “Aprendi nesses anos que a vida não é feita de valores materiais, de dinheiro, mas de valores como a sensibilidade, o amor, a compaixão, a dedicação, a atenção com aquele que só quer dizer: esse procedimento não dói, né? E todo esse cuidado é pautado em teorias que acalmam a alma, que transmitem segurança. O outro às vezes só espera um ‘bom dia’ e nada mais. A doença, às vezes, é curada com o beijo da mãe na ferida do filho”.
A coordenadora destaca que é encantada por ensinar os alunos na prática e por conduzi-los com excelência à futura profissão. “Fazer parte da EFA é viver, aprender e transformar nosso conhecimento. É elaborar a nossa melhor versão a cada dia, é transformar alunos em técnicos em Enfermagem. A transformação só será possível quando acreditamos e seguimos o objetivo de cuidar, e esse cuidar vem através do conhecimento, da leitura, da teoria e dos fundamentos da Enfermagem, da ciência que estuda o ser humano. Precisamos entender a necessidade do outro e desenvolver a sensibilidade de perceber quando precisamos intervir”, finaliza.
Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.