Com o objetivo de promover a educação, a cidadania e os direitos humanos, o Projeto de Extensão Cidadania Para Todos é desenvolvido por estudantes e professores dos cursos de Direito, Psicologia e Pedagogia da Unijuí. No ano de 2022, as ações foram direcionadas à implementação do Curso: Práticas de Justiça Restaurativa e Mediação de Conflitos: ações de formação e assessoramento para professores de Escolas Públicas de Ijuí/RS.
De acordo com a coordenadora do Projeto, professora Ester Heuser, as atividades são financiadas pelo Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, por meio do Edital Feca. “As ações foram financiadas pelo Feca e, a partir disso, deu-se a formação de 24 professores de seis escolas públicas do município e o assessoramento das mesmas, para fins de implementação de projetos de JR e Mediação de Conflitos, a partir do ano de 2023. A formação foi realizada em parceria com os projetos conflitos sociais e Direitos Humanos e Diálogos: Tecendo vidas sem violência de gênero, ficando a equipe do projeto
Cidadania responsável por 16 horas/aula referentes aos temas da Justiça Restaurativa e da Comunicação não Violenta, bem como o assessoramento da Escola Estadual Rui Barbosa e das Escolas Municipais Deolinda Barufaldi e Instituto Municipal Assis Brasil (Imeab)”, conta.
Ao longo do ano, os integrantes do projeto também participaram do 2º Seminário Regional de Justiça Restaurativa em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Ijuí e o Conselho de Gestão de Justiça Restaurativa do município. Junto à Associação de Artesãos do Município, foram realizadas práticas de gestão de conflitos e, junto às diferentes turmas de cursos de Graduação da Universidade, foram realizados círculos de construção e fortalecimento de vínculos. “Todas as atividades foram organizadas a partir de sólidas parcerias firmadas entre a Universidade, por meio do projeto Cidadania para Todos, e entidades externas, em especial a Secretaria Municipal de Educação de Ijuí, a 36ª CRE, o Conselho de Gestão de Justiça Restaurativa do Município e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente”, destaca a coordenadora.
Ao longo desses anos, o projeto de extensão também construiu sólidas parcerias com instituições do município, tais como a Secretaria Municipal de Educação de Ijuí, a 36ª CRE, o Conselho de Gestão de Justiça Restaurativa do Município e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. “As parcerias firmadas e a inserção do projeto junto a referidas entidades evidencia a significativa contribuição no sentido da consolidação da política municipal de Justiça Restaurativa, visando a gestão de conflitos e a construção da cultura da paz nestes ambientes”, frisa Ester.
Para 2023, o objetivo é desenvolver novas oficinas e atividades de formação de professores, além de vivências com alunos da Escola Estadual Rui Barbosa de Ijuí envolvendo a temática dos Direitos Humanos, Comunicação não Violenta, Gestão de Conflitos, Questões de Gênero e Violência, além dos Círculos Restaurativos visando a implementação do Projeto de Justiça Restaurativa na Escola. “Além disso, temos ainda em nosso planejamento a formação de 40 professores e funcionários da Escola Municipal Deolinda Barufaldi sobre Práticas Restaurativas e Mediação de Conflitos, por meio de um curso de extensão de 40 horas/aula, além da produção de gravação de materiais audiovisuais para redes sociais com as temáticas abordadas no projeto”, finaliza.
O ano de 2022 foi um ano extraordinário para o projeto AppGO. Tendo realizado ações junto ao Projeto de Pesquisa ProEdu-Fapergs, os integrantes dos projetos MathGO e PortGO, orientados por seus professores, participaram de oficinas on e offline, além de oficinas de gameficação e IA. “Ao longo do ano, os integrantes dos projetos participaram de exposições na Casa da Unijuí na ExpoFest. Com o princípio da integração ensino/extensão, foram realizadas atividades em disciplinas curriculares nos cursos de Letras, Design e Ciência da Computação. Um banco de dados com questões de língua portuguesa relacionada ao aplicativo PortGO nasceu disso e é constantemente atualizado e alimentado. Além disso, o projeto participou da Feira de Matemática realizada em agosto deste ano, demonstrando todas as suas funcionalidades aos participantes”, destacou a coordenadora do projeto de extensão, professora Bárbara Gündel.
O AppGO é composto por estudantes e professores dos cursos de Ciência da Computação, Design, Letras e Matemática. O objetivo principal do projeto é o acesso democrático ao aplicativo para o aprendizado de Matemática e da Língua Portuguesa de maneira divertida. “Para acessar, basta o usuário - pode ser estudante ou não - ter acesso a um dispositivo (tablet, celular, computador) e à internet. Depois é só clicar e jogar. A partir de questões relacionadas à Matemática, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental (MathGO) e à Matemática e Língua Portuguesa, do 1º ao 3º ano Ensino Médio (MatghGO e PortGO), o usuário pode testar os seus conhecimentos ou usar o jogo para estudar para provar ou mesmo se preparar para o Enem ou Vestibulares”, explica a coordenadora.
A ideia para 2023, de acordo com a professora Bárbara, é expandir o app PortGo com um banco maior de questões e também inserir o módulo Ensino Fundamental e o módulo Estudar. “Queremos realizar também o 3º Desafio MathGO e o 1º Desafio PortGo. Ainda estamos definindo como serão as etapas, mas nosso objetivo é que o desafio seja híbrido, tendo as primeiras etapas de modo online, com as finais presencialmente”, finaliza.
O Coral Unijuí realizou, durante todo o mês de dezembro, uma série de apresentações a partir do projeto Concertos de Natal. A agenda contou com as cidades de Panambi, Três Passos e Coronel Bicaco, além da cidade de Ijuí, que recebeu o coro no Natal Vida de Ijuí e no Natal na Unijuí.
Os Concertos de Natal fazem parte dos projetos de extensão da Universidade e são uma importante ligação entre o coro e a comunidade, tendo como objetivo ampliar as formas de comunicação e interação social por meio da expressão musical.
Durante o mês, o Coral Unijuí apresentou seu repertório com músicas populares de clássicos natalinos, em um concerto cheio de luz e ritmo. “Os concertos de Natal são momentos para celebrarmos a vida e confraternizarmos com a população”, destacou a regente, Lizandra Rodrigues. “É tempo de traçar novas metas, de transformar desejos em ações e aproveitarmos novas oportunidades para nos tornarmos tudo aquilo que sonhamos”, completou.
A Comissão de Residência Médica da Unijuí (Coreme) elegeu na noite de quinta-feira, 22 de dezembro, em reunião ordinária, a médica de família e comunidade Fernanda Ginjo dos Santos, para um mandato de 3 anos como coordenadora. A Dra. Fernanda é médica formada na UFPel e trabalha na Fumssar há 12 anos. Ela é egressa do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade Unijuí/Fumssar, tendo concluído o programa em 2014 e desde então atua como preceptora. Desde o ano passado também exercia a coordenação de campo em Santa Rosa.
Também foi eleito o médico Bernardo Machado Cadó como vice-coordenador, cargo que passa a existir a partir deste ano, seguindo orientações do Ministério da Educação. O Dr. Bernardo fez Medicina e a especialização em Medicina de Família e Comunidade em Santa Maria, na UFSM, e atua como preceptor no município de Ijuí. A coordenação da Coreme vinha sendo exercida desde a sua criação em 2005 pelo médico Dr. Luís Antônio Benvegnú através de sucessivas reeleições.
Ao comentar o desafio de assumir a coordenação da Coreme, a médica pontua que “não é uma tarefa fácil, mas temos uma boa equipe que trabalha unida”. A principal meta, segundo ela, é manter a formação dos médicos de família com qualidade, mas também atentar para possibilidades de criação de programas de residência em novas especialidades. O Dr. Benvegnú, que deixa o cargo, comemora a substituição: “é muito importante que se faça a renovação e fico feliz com a disposição da Dra. Fernanda que está muito bem preparada para realizar esta tarefa”.
A Coreme é uma instância auxiliar da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). Trata-se de um órgão colegiado com representantes da Unijuí, da Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa – Fumssar e do município de Ijuí, as três Instituições que compõem a parceria para oferecer o Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade (MFC).
A função da Coreme é coordenar o processo de especialização do médico, caracterizado por treinamento em serviço, acompanhar e supervisionar as atividades teórico-complementares nas instituições parceiras e orientar a supervisão realizada pelos médicos preceptores nos cenários de prática. Atualmente, conta apenas com o credenciamento do Programa de Medicina de Família e Comunidade, mas novos programas de especialização através de Residência Médica poderão ser criados, principalmente a partir das formaturas no Curso de Medicina, que iniciam no final de 2024.
O Projeto de Extensão Prematuros: prevenção, apoio e cuidado, da Unijuí, conseguiu fortalecer ainda mais suas ações em 2022. Coordenado pela professora Amanda Schöffel Sehn, o projeto realizou, ao longo do ano, a avaliação e o acompanhamento do desenvolvimento neuropsicomotor de bebês nascidos prematuros. Além disso, prestou apoio às famílias, realizou e participou de uma série de ações.
Conforme afirma a docente, neste ano tiveram destaque a formação de visitadoras dos Programas Primeira Infância Melhor e Criança Feliz do município de Santa Rosa, e o evento realizado em alusão ao Dia Mundial da Prematuridade, em parceria com o Hospital de Caridade de Ijuí (HCI). Publicações nas redes sociais foram realizadas e tiveram grande impacto na orientação da população - tanto que apenas um dos posts chegou a 30 mil visualizações e cerca de mil curtidas.
“Penso que o projeto é presente na comunidade, considerando sua temática, que é bastante específica. Participamos de diversas ações, em parceria com os hospitais, com o Parque da Pedreira, e todas foram muito positivas. O projeto também tem uma presença significativa nas redes sociais, captando famílias de Ijuí e região, além de pessoas de outros estados, que acabam também nos procurando”, destacou a professora, lembrando que o projeto conta com o envolvimento dos cursos de Psicologia, Fisioterapia e Medicina da Unijuí.
Ações já estão previstas para 2023. Entre elas, a continuidade das avaliações de desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) dos bebês, escuta das famílias, publicações voltadas à orientação da população nas redes sociais e evento alusivo à campanha Novembro Roxo - mês internacional de sensibilização à prematuridade. Também deverá ser realizada uma formação com as equipes da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Luiz Fogliatto, Primeira Infância Melhor (PIM) e Criança Feliz de Ijuí.
Uma série de ações marcou o ano do Projeto de Extensão Feiras de Matemática: tecnologias como instrumentos de mediação nos processos formativos em matemática, desenvolvido na Unijuí. Desencadeadas pelo projeto, as Feiras de Matemática configuram-se como um processo educativo científico-cultural, que aliam vivências e experiências, das quais podem participar, na condição de expositores, alunos matriculados na Educação Básica, Educação Superior e Educação Especial, além de professores e membros da comunidade.
Conforme destaca o coordenador do projeto, professor Peterson Cleyton Avi, as formações aos professores da Educação Básica estiveram entre as ações realizadas pelo projeto de extensão, que conta com contribuições dos cursos de Matemática e Pedagogia. Nestes encontros, foram trabalhados os projetos de pesquisa, como organizar relatos de experiências, avaliações e a organização de feiras de matemática; que contaram com mais de 70 educadores.
Neste ano, também foi realizada a IV Feira Regional de Matemática da Região de Ijuí, com mais de 70 trabalhos apresentados no dia 19 de agosto; a II Feira Regional de Matemática da Região de Santa Rosa, com 25 trabalhos inscritos no dia 29 de setembro; e a III Feira Estadual de Matemática do Rio Grande do Sul, que contou com 33 trabalhos inscritos no dia 29 de novembro.
“As Feiras de Matemática, sejam elas escolares, municipais, regionais, estaduais ou nacionais, são importantes espaços direcionados ao processo formativo de estudantes dos diferentes níveis de ensino, uma vez que incentivam, divulgam e socializam experiências, pesquisas e atividades matemáticas. Além disso, se constituem como experiência curricular ou extracurricular de relevância à medida que possibilitam a sistematização e implementação, por parte de estudantes e professores, de projetos de pesquisa que têm como foco a Matemática”, destacou o professor Peterson.
O coordenador completa que as Feiras de Matemática se constituem como uma atividade de extensão que articula o educativo, o acadêmico, o científico, o cultural e o comunitário, tendo como pano de fundo o caráter público e inclusivo, relacionando a pesquisa e o ensino, através de atividades com bolsistas, atividades práticas de ensino e de estágios. “Além disso, viabiliza e operacionaliza a relação transformadora e biunívoca entre as escolas das diferentes redes de ensino, dos diferentes níveis e modalidades. Também entre escolas e sociedade, oportuniza, dessa forma, a socialização do conhecimento matemático à comunidade, através de trocas de experiências e apresentação de trabalhos realizados pelos estudantes”, afirmou.
Em 2023, a ideia é seguir capacitando professores e estudantes para a elaboração e execução de projetos para as Feiras de Matemática, e para a produção de vídeos e apresentações de projeto de forma online. O projeto também busca instrumentalizar professores e acadêmicos para organização das Feiras de Matemática e avaliação de trabalhos, além de promover a divulgação dos conhecimentos matemáticos, socializando os resultados de pesquisas.
“Vamos seguir auxiliando na organização e gestão das Feiras de Matemática em âmbitos escolar, municipal, regional e estadual, e queremos revitalizar o espaço online de publicização das ações do projeto. Vamos dar continuidade, em 2023, à realização das Feiras Regionais de Matemática nas regiões de Ijuí e Santa Rosa e realizar a Feira Estadual de forma online”, finalizou.
A Unijuí conta com inúmeros Projetos de Pesquisa e de Extensão, que funcionam como mecanismo de produção científica, visando encontrar soluções para problemas relevantes encontrados na sociedade, por meio da investigação e constatação dos resultados. Nesse contexto, os bolsistas são fundamentais para o andamento dos estudos, mas, não obstante, os próprios acadêmicos são beneficiados com os conhecimentos aprofundados adquiridos por meio das pesquisas.
Dentre as razões que levam os estudantes a participar dos Projetos, uma delas é o desenvolvimento de uma visão crítica que no futuro poderá ser aplicada no seu contexto profissional. Esse olhar auxilia tanto aqueles que assumem a vida acadêmica e optam pela realização de um mestrado ou doutorado, quanto os que escolhem apostar na carreira no mercado de trabalho.
De acordo com o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, professor Fernando Jaime González, o trabalho intelectual é intensificado pelo envolvimento em projetos de pesquisa e extensão. “Além da formação convencional, a participação nos projetos reforça o desenvolvimento do pensamento crítico-analítico, antecipa experiências pré-profissionais e oportuniza o desenvolvimento de competências de organização e comunicação”, afirma.
Com intuito de promover a pesquisa e a extensão, possibilitando a todos os estudantes experiências semelhantes às vividas nesses projetos, a Universidade criou, em 2021, a Graduação Mais, que por meio dos Projetos Integradores assegura desde o primeiro semestre experiências formativas inspiradas nos processos de iniciação científica e de extensão. “Com isso, é possível dizermos que, desde o ano de 2021, garantimos que todos os estudantes, em todos os cursos, tenham experiências significativas nesse campo”, destaca o vice-reitor.
Mesmo com a ampliação dessas vivências de pesquisa e extensão dentro das propostas curriculares, a Universidade ainda mantém 27 Grupos de Pesquisa e 17 Projetos de Extensão. Através de editais, a Unijuí distribui mais de 100 bolsas de iniciação científica e mais de 50 de iniciação à extensão. “Essas bolsas são financiadas tanto pela Unijuí, como por agências de fomento, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do RS (Fapergs) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Além da iniciativa privada e entes públicos (PROFAP), que desenvolvem projetos na Instituição com 30 bolsas neste momento”, completa o professor Fernando.
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Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Mais uma cerimônia de certificação foi realizada pelo Projeto de Extensão Programe seu Futuro na tarde desta terça-feira, 6 de dezembro, junto ao auditório do Espaço + Inovação Unijuí. Desta vez, foram certificados estudantes do 7º e 8º Ano do Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil (Imeab), que participaram das oficinas promovidas pelo projeto. Na última semana, os certificados foram entregues aos alunos de três escolas do município de Chiapetta: Anchieta, Professora Lorette Fanck e Haydee.
Participaram da cerimônia, representando a Unijuí, o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, professor Fernando Jaime González; o coordenador do Espaço + Inovação, professor Peterson Cleyton Avi; e o coordenador do projeto de extensão, professor Marcos Cavalheiro. Também esteve presente a coordenadora em Tecnologias Educacionais na Secretaria Municipal de Educação, Camila Martins, e a vice-reitora do Imeab, Miriam Fátima Beck Portela.
Um dos principais objetivos do Projeto de Extensão, ao desenvolver as oficinas, é trabalhar entre os estudantes o pensamento computacional - uma habilidade para resolução de problemas e desafios de forma eficiente. Nos encontros, os alunos também aprendem os comandos básicos de programação, a partir da coordenação do professor Marcos Cavalheiro e da orientação de dois bolsistas, Gustavo Hanke Finkler e Rafael Kruger dos Reis.
O vice-reitor, professor Fernando Jaime González, destacou, na cerimônia, que já não basta ter conhecimento em disciplinas básicas, como português, matemática, física e química. Agora, torna-se imprescindível entender sobre tecnologia, programação e internet. Camila Martins, por sua vez, destacou que desenvolver o pensamento computacional nas escolas públicas brasileiras é um desafio, que precisa do apoio das universidades para ser superado. Ela destacou a necessidade de haver mais produtores e não apenas consumidores de tecnologia.
Vice-reitora no Imeab, Miriam lembrou aos estudantes que a participação no projeto fará a diferença no futuro, seja em sala de aula ou em qualquer outro lugar, como o mercado de trabalho. Enquanto isso, o coordenador do Espaço + Inovação, professor Peterson Cleyton Avi, reforçou que não haverá uma única área no futuro que não necessitará da tecnologia.
O coordenador do projeto de extensão, professor Marcos Cavalheiro, falou sobre a qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelos estudantes e sobre a troca de experiências e conhecimentos propiciada pelas oficinas.
Antes da certificação, os estudantes do 8º Ano realizaram um pitch - uma breve apresentação de seus projetos, todos voltados ao atendimento de um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Estudantes das redes municipal e estadual do município de Chiapetta, que participaram das oficinas do Projeto de Extensão Programe seu Futuro da Unijuí, receberam na tarde desta quinta-feira, 1º de dezembro, seus certificados de conclusão dos módulos Scratch, Kodular e Jogos GDevelop.
A cerimônia foi realizada em Chiapetta, contando com a presença do coordenador do projeto, professor Marcos Cavalheiro; com o bolsista Gustavo Hanke Finkler; com a responsável pelo Escritório de Relações Universidade-Comunidade da Agência de Inovação e Tecnologia (Agit) da Unijuí, Graciele da Rosa Bertoldo; com o prefeito e a secretária de Educação de Chiapetta, Eder Both e Arminda Inês Strücker; com o presidente da Câmara de Vereadores de Chiapetta, Aldair Clovis Maron; e com as diretoras, professoras e estudantes das Escolas Anchieta, Professora Lorette Fanck e Haydee, integrantes do projeto.
Conforme explicou o professor Marcos Cavalheiro, desde que o convênio foi firmado entre a Unijuí e o Executivo de Chiapetta, estudantes do 7º Ano do Ensino Fundamental ao 2º Ano do Ensino Médio participam de oficinas promovidas pelo Projeto de Extensão, que trabalharam a linguagem de programação Scratch, o desenvolvimento de softwares para celular, por meio do aplicativo Kodular; e a criação de jogos através da plataforma GDevelop. As aulas aconteceram de forma online e presencial, sempre com o apoio e assessoramento da Agit da Unijuí.
De acordo com Gustavo, que esteve à frente das oficinas, um dos principais objetivos do projeto foi desenvolver o pensamento computacional entre os alunos, que é uma forma de tentar resolver um problema a partir da sua transformação em pequenas etapas. “Trabalhamos com diferentes programas justamente para que os estudantes possam desenvolver o pensamento computacional, independente da plataforma utilizada”, comentou, ressaltando que os participantes também aprenderam comandos básicos de programação e participaram de oficinas de empreendedorismo e pitch.
Para a cerimônia de certificação, os estudantes, divididos em grupos, tiveram que preparar um projeto relacionando os conteúdos vistos nas oficinas, que pudessem atender a um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Eles ainda tiveram que elaborar um pitch - uma apresentação breve, de até quatro minutos, para mostrar um pouco do que foi desenvolvido.
Segundo a responsável pelo Escritório de Relações Universidade-Comunidade da Agit, Graciele da Rosa Bertoldo, durante o período em que os estudantes participaram do projeto - cerca de um ano e meio, foi possível realizar várias trocas: as oficinas presenciais aconteciam em Chiapetta, mas os alunos tiveram a oportunidade de vir para Ijuí conhecer e usufruir da estrutura da Universidade. “Mais do que desenvolver o pensamento computacional e a programação entre os alunos, nosso objetivo é trabalhar o empreendedorismo, a inovação. Queremos que, ao final destas oficinas, os estudantes tenham vontade de se qualificar e de não ter medo de abrir o próprio negócio, inclusive contando com o apoio da Inovachi, a Incubadora de Empresas de Chiapetta”, comentou.
Em sua fala, o prefeito de Chiapetta, Eder Both, falou sobre a preocupação do município em preparar os jovens para o mercado de trabalho. Falou que o casamento entre a Unijuí e o Executivo deu certo, atendendo a uma demanda da cidade, e que, em 2023, a parceria deve ter continuidade.
O Centro Especializado de Reabilitação, CER III - Unir da Unijuí, realiza a estimulação precoce de bebês prematuros. O trabalho acontece alinhado com o Projeto de Extensão Prematuros
Novembro é o mês internacional de sensibilização à prematuridade. A data, 17 de novembro, foi criada para sensibilizar a população para um problema de saúde pública, a prematuridade, e para incentivar a busca por estratégias que auxiliem na prevenção e na melhora da assistência neonatal a esses pacientes.
A cor roxa representa a sensibilidade e o equilíbrio, que são características encontradas em bebês prematuros. Essas características são necessárias para enfrentar algumas complicações que surgem nesses pacientes, a exemplo de problemas pulmonares, limitações motoras, infecções respiratórias crônicas, possível dificuldade na aprendizagem ou problemas comportamentais, além de doenças cardiovasculares ou diabetes
Segundo a coordenadora do Projeto de Extensão Prematuros: Prevenção, Apoio e Cuidado da Unijuí, professora Amanda Schöffel Sehn, os estudos têm evidenciado que o nascimento prematuro dos bebês está relacionado a uma série de fatores. “Podem ser tanto questões do campo genético e fisiológico da própria mãe, como também pode haver relação com as interações do ambiente. Geralmente a interação entre esses dois fatores leva a um nascimento prematuro”, afirma.
Existem também motivos conhecidos que podem ser de alto risco para a saúde do bebê. Cigarro, bebidas alcoólicas e o uso de entorpecentes devem ser cortados. Também podem estar associados à prematuridade o estresse, alterações placentárias e a própria idade avançada da gestante. “Portanto, um dos melhores caminhos para evitar a prematuridade em bebês é a realização do pré-natal, que é o acompanhamento da gestação por um serviço especializado”, observa.
Visando dar suporte aos bebês prematuros e sua família, o Projeto Prematuros da Unijuí realiza o acompanhamento de recém-nascidos, logo após a alta hospitalar. O Projeto também envia a essas famílias conteúdos produzidos sobre desenvolvimento infantil e parentalidade, além de ser um canal de agendamento dos atendimentos.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
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