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Quarta, 22 Dezembro de 2021

Altas temperaturas e umidade caracterizam o verão em regiões de clima subtropical como, por exemplo, o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Essa combinação é perfeita para proliferação de mosquitos, fazendo com que uma das espécies, o Aedes aegypti, aumente as chances de transmissão de doenças infecciosas, sendo a Dengue a mais conhecida.

Até o fim do mês de novembro de 2021, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs/RS), registrou 15.443 casos suspeitos de Dengue, destes 9.855 foram confirmados. Além disso, foram confirmados 11 óbitos pela doença no Estado.

Para que os casos sejam reduzidos e não tenhamos uma epidemia neste verão, é necessário cuidado. A bióloga e presidente da Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural (Aipan), Francesca Werner Ferreira, confirma esse fato afirmando que “a prevenção deve ocorrer a partir do monitoramento contínuo, assim diminuindo as chances de reprodução''. 

O Aedes aegypti se reproduz facilmente em locais onde há água, independente de sua quantidade. De acordo com a professora do curso de Ciências Biológicas da Unijuí, Juliana Maria Fachinetto, devemos continuar com os mesmos cuidados de sempre para evitar o acúmulo de água parada. 

“Fazer a limpeza dos pátios, não deixar recipientes expostos que possam acumular água, retirar os vasos das plantas ou preencher com areia. Outras dicas são manter todos os ralos ativos fechados, limpar as caixas d'água e mantê-las fechadas, limpar as calhas e telhados e, por fim, manter os recipientes para armazenamento do lixo doméstico sempre bem fechados,” aconselha.

Outro fator que é considerado importante é o descarte de lixo. Segundo Francesca, o lixo jogado de qualquer maneira e em qualquer lugar é o maior problema para a prevenção, portanto, a gestão e descarte correto desses resíduos são as melhores estratégias para se evitar problemas. "O poder público deve monitorar, fiscalizar e principalmente educar os cidadãos”, completa.

Como ainda não existe vacina, nem para a Dengue, nem para as outras doenças propagadas pelo Aedes aegypti, continuam sendo imprescindíveis os cuidados e a prevenção.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí 

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Terça, 21 Dezembro de 2021

Representantes da Corsan e da Unijuí estiveram reunidos, na última semana, para discutir a viabilização de uma parceria voltada a projetos de inovação. O encontro contou com a presença do vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaíme González; das professoras do curso de Engenharia Química, Joice Oliveira e Fernanda da Cunha Pereira; do superintendente regional da Corsan, João Batista Corim da Rosa; do gerente da Unidade de Saneamento da Corsan em Ijuí, Flávio Krampe; e do secretário municipal de Meio Ambiente, Yuri Pilissão.

“A construção de uma parceria entre Universidade, Corsan e Poder Executivo visa a realização de ações voltadas à pesquisa, extensão e desenvolvimento tecnológico, com foco no sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário de Ijuí e região. E a Corsan possui um Programa de Inovações, onde estão previstos incentivos à inovação, à pesquisa científica e tecnologia”, explicou a professora Joice Oliveira.

A intenção, conforme a professora, é firmar uma parceria entre a Unijuí e a Corsan, com o apoio do Poder Executivo, por meio da formalização de um protocolo de intenções, a fim de atender algumas demandas da companhia e que são imediatas, em especial a ampliação do sistema de coleta de esgoto que vem ocorrendo nos municípios.

“Temos demandas que surgiram em âmbito local, no entanto, o trabalho é replicável a outros municípios. A Superintendência Regional da Corsan atende dezenas de municípios que enfrentam desafios semelhantes aos identificados em Ijuí. Além disso, empreender ações em inovação tecnológica no saneamento básico é uma necessidade alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”, ressaltou.

Como lembra a professora, é possível alinhar as necessidades do Poder Executivo às demandas da Corsan e construir, por meio da Unijuí , soluções para estes problemas da comunidade.

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Terça, 21 Dezembro de 2021

Durante a infância surgem os primeiros sonhos sobre o futuro profissional, e não foi diferente com Jacob Petry. Apaixonado por filosofia, literatura e com um sonho secreto de ser escritor, o egresso do curso de Filosofia da Unijuí não desistiu de seus objetivos e agora conquista milhares de leitores pelo mundo. Filho de pequenos agricultores do interior de Campina das Missões, Jacob atualmente mora em Princeton, New Jersey, e dedica-se à pesquisa, escrita e ministra cursos online sobre mentalidade, cognição e espiritualidade, onde reúne uma média de 800 alunos por turma.

Jacob conta que através de sua irmã retirava livros da biblioteca pública, mas, como morava no interior, não havia a possibilidade de devolvê-los dentro do prazo de 30 dias. Desta forma, pediu ao bibliotecário pelo menos 90 dias, e ele aceitou, desde que fossem livros de uma única seção: a dos livros de filosofia, já que era um espaço raramente visitado.

“Foi assim que comecei a estudar os filósofos. Três anos depois, um professor, pai de um amigo, promotor vocacional na comunidade, perguntou se eu não queria ir estudar no seminário. O filho dele, meu amigo, estava indo. Aquela possibilidade abriu um novo horizonte na minha vida. E contra todas as perspectivas, consegui sair da casa de meus pais e continuar meus estudos”, conta.

Quando chegou a oportunidade de ingressar no Ensino Superior, acabou sendo desencorajado diversas vezes, mas não desistiu de seu sonho e decidiu cursar Filosofia na Unijuí. “A Unijuí, principalmente na área de filosofia, tinha professores excepcionais. Luis Alles, Aloísio Ruedel, Remi Schorn e Ramão Hilgert, entre outros, foram influências incomparáveis, era uma seleção de ouro. Havia congressos, em Ijuí, com figuras globais. Íamos em seminários em Toledo, no Paraná. Na minha percepção, o corpo docente da Unijuí, na área de filosofia, era um dos melhores do Brasil”, ressalta.

Jacob foi egresso da última turma do campus de Santa Rosa e afirma que a Universidade proporcionava aos estudantes um ambiente de estudo e de pesquisa fantástico, com turmas compostas por seminaristas, o que proporcionava qualidade de debate e de discussão de altíssimo nível. “A Unijuí fundamentou minha base. Graças a isso, pude crescer e sustentar esse crescimento. Além de conhecimento, ela me trouxe consciência, segurança, experiência, confiança e maturidade para seguir meu caminho com firmeza”, afirma. 

O escritor mudou-se para os Estados Unidos em 1999, onde, entre 2002 e 2006, escreveu quatro livros de ficção, mas somente em 2010 alcançou projeção com o livro “O óbvio que ignoramos”,  lançado no Brasil e em Portugal, tendo destaque na Folha de São Paulo, Agência Estado, Veja e vários outros órgãos.

O autor tornou-se ainda mais conhecido por sua adaptação do livro de Napoleon Hill, The Law of Success, originalmente publicado em 1928. A releitura se chama “As 16 leis do Sucesso” e está há anos nas listas de livros de negócios mais lidos do Brasil. Surgiram então outras obras como o Poder & Manipulação, uma releitura do mundo moderno a partir de 20 lições extraídas de O Príncipe, de Maquiavel; Os atrevidos dominam o mundo e Grandes Erros.

Para o futuro, o egresso pretende continuar estudando e traduzindo conhecimentos em livros, com o objetivo de simplificar assuntos complexos em um formato acessível às pessoas que leem os livros ou o acompanham em suas redes sociais, as quais utiliza para educar e conscientizar.

Jacob encoraja os estudantes a não desistirem de seus sonhos e ressalta a importância do Ensino Superior. “Nada substitui uma boa universidade. O conhecimento até pode ser adquirido fora do ambiente acadêmico, mas a experiência, a maturidade, a visão e o entendimento de como usar o conhecimento raramente podem ser encontrados fora dela. Portanto, não busque atalhos. Você não pode acelerar o amadurecimento de uma fruta sem afetar seu sabor. Da mesma forma, você não pode buscar atalhos para seu amadurecimento sem criar deficiências que irão lhe prejudicar futuramente”, finaliza. 

Por Susan Pereira, acadêmica de Jornalismo da Unijuí.

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Segunda, 20 Dezembro de 2021

Na última quinta-feira, dia 16 de dezembro, o evento “Compartilhando Experiências”, promovido pela Agência de Inovação e Tecnologia da Unijuí, Criatec, Projeto Cidades Inteligentes e com o apoio do Sebrae e do projeto Empreenda +, contou com a presença do professor doutor Nedisson Luis Gessi que expôs aos participantes algumas vivências relevantes em sua carreira profissional. A conversa ocorreu no Espaço +Inovação da Universidade e foi pautada na participação de Nedisson na Expo Dubai 2020.

Conhecida como uma das principais feiras do mundo integrando cultura, inovação, tecnologia e design, a Expo Dubai acontece a cada cinco anos em diversas cidades, desde 1851. “Geralmente, essa feira global nos apresenta tecnologias que vamos utilizar diariamente daqui aproximadamente três anos no futuro. Por exemplo, na Expo Lisboa 1998, foram expostos os conceitos da tela touchscreen”, explica Nedisson.

Segundo o palestrante, “é interessante visitar estes eventos, compreender o que está sendo feito e quando retornar, compartilhar esse conhecimento. É a partir desse retorno que a gente pode analisar e encontrar soluções que condizem com a nossa realidade. Nessa etapa do processo entram as universidades, porque inovação só acontece a partir da educação”, frisa.

Porém, Nedisson afirma que não basta apenas buscar novos conhecimentos. “O objetivo das nossas conversas é sempre este: desacomodar as pessoas! Somente refletir não resolve os problemas. Por isso explicamos que precisamos agir também,  para que possamos implementar esses aprendizados em nossa região”, finaliza.

O encontro foi dividido em três momentos, onde os participantes puderam conhecer mais sobre a Expo Dubai, sobre tecnologias emergentes e ainda contar com um momento de networking.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí 

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Segunda, 20 Dezembro de 2021

Ocorreu na última semana, o encontro de encerramento do Grupo de Estudos do Núcleo de Inovação Pedagógica (NIP), que é integrado pelos coordenadores dos cursos de Graduação da Unijuí. A reunião encerra um ciclo de debates com o intuito de constituir um espaço de estudo, reflexões e compartilhamento, visando o aprofundamento da discussão sobre inovação pedagógica e o currículo por competências.

Neste período de um ano foram organizados sete encontros com temáticas variadas, as quais tinham por objetivo subsidiar e apoiar coordenadores no processo de construção de entendimentos e no acompanhamento pedagógico dos cursos de graduação da Unijuí. O tema do último encontro foi “Panorama geral: planejamento para a compreensão como estrutura do currículo”. “O planejamento de cada um dos encontros ficou sob responsabilidade de um dos grupos de trabalho. Este definiu formas de mobilização e dinâmicas de trabalho capazes de potencializar reflexões acerca das temáticas considerando dilemas/problemas vivenciados pelos docentes”, destacou o professor Luciano Zamberlan,  membro do grupo de professores que fazem parte do Setor de Apoio Pedagógico (SAP), integrante do NIP.

“Saímos diferentes dessa formação, pois possibilitou o aprofundamento da compreensão sobre os fundamentos, princípios e etapas do planejamento reverso”, relatou a professora Isabel Battisti, que também faz parte do SAP. “Esses momentos desafiaram cada um a se colocar como protagonista e a tomar para si a responsabilidade de seu desenvolvimento profissional”, frisou a professora, membro do SAP, Ester Eliana Hauser. 

O professor Robson Machado Borges, coordenador do curso de Educação Física nos campi de Ijuí e Santa Rosa e participante dos encontros formativos, afirma que os momentos propostos pelo Nip ao longo do ano foram positivos e relevantes. “De diversas maneiras, os encontros permitiram que os participantes compreendessem o processo de planejamento e até mesmo da condução das aulas da Graduação Mais de maneira diferente”, avalia e acrescenta que as formações proporcionaram “que nós, coordenadores, pudéssemos repensar tanto o planejamento quanto às ações metodológicas. Inclusive refletimos o próprio processo de avaliação, aceitando que é necessário considerar menos a memorização e mais as atitudes profissionais vinculadas às diretrizes de suas respectivas carreiras”.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí 

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Segunda, 20 Dezembro de 2021

No decorrer do semestre, acadêmicos de Publicidade e Propaganda, com a orientação das professoras dos cursos de Comunicação, Márcia Almeida e Rúbia Schwanke, realizaram uma visita técnica à loja de móveis, colchões, enxovais e decoração Comoditá. A visita teve o objetivo de integrar a teoria e a prática das disciplinas trabalhadas pelos estudantes por meio da introdução dos mesmos em uma situação de cliente real.  

Os acadêmicos estão inseridos nas disciplinas de "Experiência, Promoção e Merchandising", ministrada pela professora Márcia, e a de Projeto Integrador “Criação Promocional", ministrada pela professora Rúbia. “As duas disciplinas possuem a mesma base teórica e nós estamos aproveitando isso para trabalharmos com um cliente real, a Comoditá”, comenta a professora Rúbia. “Cada disciplina separou uma parte da teoria para que os alunos pudessem aplicar”, conta a professora Márcia.

As atividades desenvolvidas pelos estudantes foram a elaboração de uma campanha de criação promocional voltada ao Natal, desenvolvimento de ideias comunicacionais, vitrinismo e integração de varejo on e off. Os trabalhos realizados foram apresentados na terça-feira, dia 14 de dezembro, aos proprietários da empresa, Graciela Santos e Anderson Konagevski. 

Sobre os trabalhos, a proprietária Graciela conta que se surpreendeu com  o capricho, o empenho, a criatividade e a busca por soluções e ideias que realmente possam ser utilizadas. “A interação foi real, foi verdadeira, teve conexão. Essa galera entendeu direitinho quem são e o que querem nossos clientes, e colocaram humanização em tudo. Foi uma experiência incrível estar com um grupo jovem e cheio de novas ideias e com esse jeito inovador de trabalhar”.

Ela comenta que as ideias propostas serão utilizadas ao longo do mês de dezembro e no próximo ano. Algumas ideias previamente colocadas pelos estudantes já estão em desenvolvimento pela Comoditá. 

Por Krislaine Baiotto, acadêmica de Jornalismo da Unijuí

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Sexta, 17 Dezembro de 2021

Com objetivo de auxiliar consumidores na busca de seus direitos, fazendo uma ponte entre o cliente e fabricantes, fornecedores ou prestadores de serviços, o Balcão do Consumidor da Unijuí possui atendimento nos municípios de Ijuí, Santa Rosa e Três Passos. O serviço é oferecido sem custo para toda a comunidade. 

Durante as festividades de fim de ano e férias letivas da Universidade, os horários e dias de atendimento sofrerão algumas alterações, conforme segue:

Ijuí: Rua 20 de Setembro, 533, Centro

Dias 24 de dezembro e 31 de dezembro: atendimento das 7h às 13h;

Demais dias, atendimento de segunda a sexta-feira: das 12h às 18h.

Santa Rosa: Avenida Rio Branco, 657 - sala 201 - Edifício Puntel

Entre os dias 1º de janeiro e 20 de fevereiro de 2022: não haverá atendimento.

Demais dias: atendimento nas terças e quintas-feiras pela manhã, mediante agendamento prévio pelo telefone (55) 3511-5296.

Três Passos: Rua Ricardo Rücker, 235, Centro

Dias 24 de dezembro e 31 de dezembro não haverá atendimento;

Entre os dias 4 de janeiro e 3 de fevereiro de 2022 não haverá atendimento.

Demais dias: atendimento de segunda a sexta-feira, das 13h às 18h.

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Quinta, 16 Dezembro de 2021

A falta de chuvas tem preocupado agricultores e já antecipado que o Rio Grande do Sul não deverá alcançar os 6 milhões de hectares previstos para serem colhidos com soja no ciclo de 2020/2021. No caso do milho, a situação é ainda mais grave. 

Somente neste ano, os produtores do Estado já foram indenizados com mais de R$ 1 bilhão por sinistros nas lavouras cobertas pelo seguro rural e perdidas pela estiagem que marcou o final de 2019 e o início de 2020. 

Para debater o tema “Agro em risco: como a estiagem pode afetar a economia regional”, o Rizoma desta quarta-feira, 15 de dezembro, convidou a doutora em Agronomia, com ênfase em agrometeorologia, ecologia e ecofisiologia de espécies agrícolas, Cleusa Bianchi; o engenheiro agrônomo e responsável pela área de produção vegetal no Escritório Regional da Emater de Ijuí, Gilberto Bortolini; e a sócia-proprietária na Cargnelutti Máquinas e estudante do curso de Agronomia, Carolina Cargnelutti.

Segundo a professora Cleusa, a situação é preocupante, especialmente para a cultura do milho, que possui muitas áreas com perdas significativas de produtividade. “Temos áreas entrando na fase reprodutiva que também estão com problemas. Quanto à soja, ainda temos esperança. Temos áreas a serem semeadas e as que foram, dependendo da data de semeadura, podem vir a ter uma boa resposta em produtividade, já que a chuva expressiva para essa cultura tende a ser nos meses de janeiro e fevereiro”, explicou.

Gilberto Bortolini explica que a irrigação tem avançado, mas que a região ainda carece de mananciais ou reservatórios de água. Muitos produtores ainda não decidiram se vão transformar um pedaço da lavoura em reservatório, para suprir a falta de precipitações. “Na cultura do milho é onde encontramos mais áreas irrigadas, porque ele tem um risco maior, um período muito curto que define o seu potencial produtivo. Na região da Emater, que compreende as regiões Celeiro, Noroeste Colonial e Alto Jacuí, temos praticamente 80 mil hectares de milho cultivados e cerca de 20 mil hectares com irrigação”, comentou.

Carolina lembra que muitas das operações necessárias na lavoura precisam contar com a umidade do solo. “Há a necessidade de utilização de práticas que melhorem as condições do solo. A longo prazo, os problemas tendem a ser diminuídos. E dentro disso entram os sistemas integrados, que buscam auxiliar os produtores para que estejam preparados quando a chuva chegar.”

Para conferir o Rizoma na íntegra, acesse:

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Quinta, 16 Dezembro de 2021

A Unijuí promoveu na noite desta quarta-feira, 15 de dezembro, a II Mostra de Projetos Integradores, marcando o fechamento do segundo semestre de implementação da Graduação Mais - o novo modelo de cursos de graduação da Unijuí. O evento aconteceu de forma online, com transmissão pelo canal da Universidade no Youtube.

Conforme explicou a vice-reitora de Graduação, professora Fabiana Fachinetto, a Graduação Mais é um projeto de reinvenção pedagógica, pioneiro na região e no Rio Grande do Sul. Ele leva para dentro dos currículos dos 31 cursos de graduação o que há de mais recente no cenário educacional, como os currículos por competências, módulos de Formação Pessoal e Profissional e Projetos Integradores (PIs).

“Este novo modelo leva os estudantes para a prática desde o início do curso. Eles passam a ter vivências reais, por meio dos Projetos Integradores, trabalhando em soluções para demandas encaminhadas pela comunidade, por entidades, setores público e privado. Com isso, nossos acadêmicos se aproximam do mercado de trabalho, das atividades inerentes à profissão, enquanto que a comunidade se beneficia com a solução de problemas. Muitas entidades, por condições financeiras, não teriam a possibilidade de ter essa resolução”, explicou a vice-reitora.

Como lembrou a coordenadora do Núcleo de Inovação Pedagógica (NIP), Mariane Denise Martins, os desafios chegam à Universidade por meio da plataforma Sou Mais e são, então, encaminhados para os cursos. Somente neste ano, 240 desafios foram cadastrados e 209 projetos executados - 79 neste segundo semestre, nos campi de Ijuí, Santa Rosa, Panambi e Três Passos. Além disso, a plataforma recebeu o cadastro de 188 mentores, que são profissionais atuantes do mercado de trabalho de toda região, muitos egressos da Instituição, que se voluntariam para participar dos projetos.

Dentre as entidades que cadastraram demandas, esteve a Associação de Familiares e Amigos de Pessoas com Necessidades Especiais, a Afapeni de Santa Rosa. De acordo com a vice-presidente, Ledy Zimmermann, quatro desafios foram encaminhados à Unijuí. “Prestamos apoio a deficientes, na sua maioria, com mais de 30 anos de idade. Por mês, precisamos arrecadar cerca de R$ 9 mil em doações. Por isso, era necessário divulgar mais a entidade. Embora tenhamos uma atuação de mais de 25 anos, muitos não nos conhecem”, explicou a demandante. Por meio do Projeto Integrador Empreendedorismo e Inovação, foram realizadas ações de planejamento financeiro e marketing.

Sandra Bonfada, professora da Escola Estadual de Ensino Fundamental Eusébio de Queiros, interior de Catuípe, esteve dos dois lados: encaminhando demandas, ao lado dos educadores, e atuando como mentora. “Atuei no projeto de Doenças Parasitárias e aprendi muito com os estudantes. Não sou da área de Ciências e ampliei meu conhecimento sobre hábitos, falta de cuidados e prevenção”, destacou.

Participando da 2ª Mostra como representante dos acadêmicos, Joana Fontana, do curso de Direito, comentou que participou de dois PIs e aprendeu muito com as temáticas. Neste segundo semestre, trabalhou, com seu grupo, em um desafio enviado pelo Tabelionato de Notas de Ijuí, sobre ata notarial. “Os projetos permitem que tenhamos a união da teoria com a prática. Eu pesquisei, debati com os colegas e, juntos, construímos resultados. Somos protagonistas a partir deste novo componente”, afirmou.

Segundo a professora Eusélia Paveglio Vieira, que atuou junto aos PIs, os professores discutiram o melhor modelo para fazer a integração direta entre a base conceitual e a busca por soluções aos desafios propostos. “O que mais me encanta é que os estudantes buscam soluções reais, profissionais. Eles se sentem profissionais. É positivo porque, desde cedo, eles conseguem visualizar os diferentes campos de atuação da sua profissão", destaca.

Na avaliação do vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González, a Graduação Mais foi uma aposta positiva da Unijuí, que trouxe uma série de inovações aos estudantes, a exemplo dos Projetos Integradores. “É uma forma inovadora de produzir conhecimento e de formar profissionais. Os estudantes não apenas escutam, eles interagem com a comunidade, buscam soluções, desde o primeiro semestre, sendo protagonistas de todo o processo”, ressaltou.

Para conferir alguns dos projetos realizados, acesse /universidade.unijui.edu.br/projetointegrador.

Confira o evento na íntegra:

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Quarta, 15 Dezembro de 2021

A conquista da Criatec se deu por meio da aprovação de projeto em edital da Fapergs

^{Foto: Apresentação do projeto Startup Lab para o time de inovação da empresa 3 Tentos}

A Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica da Unijuí - Criatec irá coordenar as ações do programa Startup Lab nas regiões Noroeste e Missões, nos próximos 18 meses. O projeto “Ecossistema corporativo de inovação aberta região Noroeste e Missões”  foi submetido e aprovado em edital da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e receberá R$ 117.640,00 para aplicação em custeio de atividades e equipamentos.

O Startup Lab é um programa da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT), que conta com 28 grandes empresas do Estado. O objetivo é buscar soluções tecnológicas que acelerem suas transformações digitais, de maneira rápida e eficiente. O projeto aprovado pela Unijuí tem como objetivo contribuir no desenvolvimento das regiões Noroeste e Missões por meio da formação de um ecossistema de inovação corporativa. Participam, entre as regiões Noroeste e Missões, as seguintes empresas: Casa de Marco, Cooperativa Tritícola Regional Sãoluizense, Cooperativa Tritícola de Espumoso, Cucchi, Polistar Brasil Indústria e Comércio de Plásticos, Sicredi União RS/ES e Tromink Industrial.  

Maria Odete Palharini, coordenadora da Criatec, que também está à frente da equipe de trabalho, explica alguns passos a serem realizados. “A execução se dará a partir da sensibilização e do diagnóstico da maturidade das organizações para inovação e implementação de um conjunto de ações focadas na geração de resultados, a partir das atividades inovativas alinhadas ao Startup Lab. Espera-se que este projeto seja o grande indutor da mudança cultural dos atores envolvidos, deixando como legado de sensibilização, alinhamento e fortalecimento do ecossistema de inovação corporativa”, comenta a coordenadora da Criatec.

Pela Unijuí, também fazem parte da equipe os analistas: Elizandra Cristiane Pinheiro da Silva, Lucas Adiel Escher; e os professores Ariosto Sparemberger, Daniel Baggio e Fernando Jaime González. A comunidade externa também integra o time de trabalho. Entre os participantes estão: Diego Tolotti de Almeida, da empresa Bruning Tecnometal, de Panambi; Cristiano Fernando Goi Palharini, da Prefeitura de Ijuí; e Carlos Oberdan Rolim, do Mind7 Coworking, de Santo Ângelo. O Programa tem ainda o apoio da empresa 3 Tentos Agroindustrial e da Associação Comercial e Industrial de Ijuí, estando aberto para novas parcerias.