O culto ao corpo se mostra como uma característica dos tempos atuais e encontra-se centrado na busca diária por uma silhueta perfeita, capaz de corresponder a qualquer expectativa. Mas quais as causas e as consequências dessa busca excessiva pela perfeição?
Para debater o tema “Culto ao corpo: quando a vaidade se transforma em obsessão”, o Rizoma Temático desta quarta-feira, 20 de abril, convidou a diretora da Editora Unijuí e doutoranda em Comunicação, professora Márcia Regina de Almeida; a doutora em Desenvolvimento Regional e graduada em Nutrição, professora Eilamaria Libardoni Vieira; e a coordenadora do curso de Psicologia da Unijuí e mestre em Educação nas Ciências na área de Psicologia, professora Sonia da Costa Fengler.
Um dos fatores abordados durante o programa foi a relação entre a incessante busca pelo corpo ideal e a alimentação saudável. Segundo a professora Eilamaria, ela precisa ocorrer, mas de forma correta. “Precisa ser um culto de amor-próprio, de eu me amo como eu sou e pensando no que eu preciso melhorar para evitar problemas de saúde”, afirma.
Grande parte dos estímulos que fazem com que a pessoa busque se sentir bem perpassa pela mídia, onde é possível encontrar milhares de fórmulas milagrosas que farão seu corpo ficar esbelto o mais rápido possível. “Algumas pesquisas trazem que a comunicação é o pilar do culto ao corpo. É possível verificar isso através de influenciadores que dão os tons de como tem que ser o ideal”, comenta a professora Márcia.
A professora Sonia acrescenta que, logo na infância, as crianças são tomadas por imagens que julgam ser as mais apropriadas para seguir durante sua vida. “Desde muito cedo, as crianças já estão tomadas pela mídia e, a partir desses 'ídolos', é mostrado como esses jovens devem ser e se comportar, levando adiante essa imagem corporal”, complementa.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Confira o Rizoma Temático na íntegra: