Contando com a parceria da Unijuí, a Innova Cidir aconteceu de 7 a 9 de outubro, de forma on-line, com organização da Fahor
Na última semana, a Unijuí foi parceira na realização da Innova Cidir – a Jornada Internacional de Inovação e Empreendedorismo da Rede de Cooperação Interuniversitária de Desenvolvimento e Integração Regional (Red Cidir). O evento aconteceu entre os dias 7 e 9 de outubro, reunindo alunos e professores de forma virtual.
Conforme explica o pró-reitor da Unijuí – Campus Santa Rosa, Marcos Paulo Scherer, o evento foi uma iniciativa inédita das Instituições de Ensino Superior (IES) que integram a Red Cidir. “São instituições do Brasil, Argentina e Paraguai, que se uniram numa rede para aproximar relações, realizar eventos e atividades acadêmicas integradas, com troca de experiências e conhecimentos”, destacou, lembrando que, ainda em 2018, foi sugerida, em assembleia, a realização de um evento que pudesse integrar e estimular, nesta macrorregião transfronteiriça, as iniciativas e ações de inovação e de novas tecnologias.
“Desde então, o evento vinha sendo preparado e elaborado por uma comissão organizadora, coordenada pela Faculdade Horizontina (Fahor), que também foi sede deste primeiro evento, ainda que na modalidade virtual”, completou.
A Unijuí, como membro fundador da Red Cidir, participou de todas as etapas de planejamento e de organização do evento, por meio de seus representantes, que também coordenaram algumas atividades. “Fomos uma das instituições que mais contou com inscrições, considerando que, ao todo, foram mais de 800 estudantes, professores e profissionais, de diversas áreas, que participaram das atividades”, lembrou o pró-reitor.
A quarta-feira foi dedicada a conhecer os ambientes de apoio ao empreendedorismo e inovação e debater sobre o papel do ecossistema de inovação no desenvolvimento da região Noroeste. “Enquanto Unijuí, participamos como Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica (Criatec) da comissão responsável por organizar o Tour Virtual e as palestras sobre o ecossistema de inovação”, explicou a coordenadora da Criatec, Maria Odete Palharini, completando que, na quinta-feira, a Unijuí foi responsável pelas pautas das incubadoras de economia solidária e de impacto social. Já na sexta-feira, foi realizada a sessão de negócios, onde as startups residentes na Criatec participaram; e por fim ocorreu a formação da Rede Internacional de Ambientes de Empreendedorismo e Inovação.
“Entendo que, como Unijuí, temos uma caminhada muito positiva no que diz respeito à inovação e ao empreendedorismo, e é super importante que possamos compartilhar e aprender com os demais nesta temática”, observa. Segundo ela, o evento finalizou com um balanço positivo das atividades, do público e, principalmente, da colaboração entre todas as instituições que se envolveram na organização. “A Rede de Ambientes de Empreendedorismo e Inovação, que teve o primeiro passo na sexta-feira, vai ser consolidada em assembleia, o que é extremamente importante para a internacionalização das startups residentes nestes ambientes.”
Na avaliação do pró-reitor, Marcos Paulo Scherer, para os estudantes e professores da Universidade foi mais uma importante oportunidade de buscar conhecimento, trocar experiências e de perceber outras iniciativas e ideias possíveis – além de uma ótima oportunidade para demonstrar à comunidade externa e lideranças políticas quanto se pode fazer, em relação à inovação e descoberta de novas tecnologias, nas instituições de ensino, mesmo que distantes de grandes centros econômicos. “O evento foi um sucesso, tanto que há a expectativa de uma nova edição, no ano que vem, quando esperamos que as coisas estejam mais normalizadas. O que permitirá a realização de um evento presencial, que trará um ganho muito grande em network para os participantes”, finalizou.
É mais protagonismo e mais inovação para toda a região Noroeste.
Vivemos um mundo em transformação. Surgem novas tecnologias, novas ideias, novas formas de fazer acontecer. Por isso, é necessário se reinventar: vem aí a Graduação Mais Unijuí, uma proposta única e inovadora para a região Noroeste do Estado. A Universidade se renova para formar profissionais cada vez mais qualificados, conectados com o mercado de trabalho e capacitados para os desafios da sociedade. Possibilitar que mais pessoas participem consigam fazer a formação em uma Universidade.
Estas mudanças nos cursos de Graduação da Unijuí já estarão disponíveis no próximo Vestibular de Verão da Unijuí, para os vestibulandos 2021. No dia 21 de outubro abre o período de inscrições ao processo seletivo, sendo que, para os cursos presenciais a prova está prevista para ocorrer no dia 06 de dezembro deste ano. Tendo em vista o cenário provocado pela pandemia da covid-19, a Universidade está preparada para realizar o processo de forma presencial ou totalmente online.
A Unijuí remodelou os cursos de graduação, propondo inovações que estão se consolidando no cenário da educação superior, como os currículos por competências e módulos, projetos integradores e formação pessoal e profissional. Nossos estudantes passam a ficar ainda mais próximos da realidade do mercado de trabalho, aprendendo e vivendo, de forma dinâmica, os desafios de suas profissões. Além disso, começam a trabalhar de forma integrada com diversas áreas do conhecimento, complementando suas formações. Vamos formar profissionais com competências profissionais e pessoais desejáveis no mercado de trabalho, pessoas ainda mais comprometidas para o desenvolvimento da sociedade em que vivemos.
Desta forma, o estudante da Unijuí irá encontrar uma Universidade preparada para transformá-lo em um profissional inovador. Da mesma forma, a comunidade regional será beneficiada diretamente a partir de ações propostas pelos novos currículos, que têm por objetivo atender desafios reais, demandados pela própria comunidade. Já o estudante veterano e o egresso poderão viver essa nova experiência a partir de mentorias. E, a partir desses atores, a Universidade também cresce, tornando-se ainda mais plural, inovadora e abrangente.
“O que significa o Mais para nós: é uma Universidade mais ágil, com mais sinergia, priorizando pessoas, já que toda a nossa estrutura e proposições só fazem sentido com as pessoas que a fazem: estudantes, professores e técnicos-administrativos. Agora temos até dezembro para finalizar a organização interna da instituição, que está em andamento, com um programação que envolve toda a Instituição”, afirma a Reitora da Unijuí, professora Cátia Nehring.
Atenção!
Os novos currículos para a Graduação Mais Unijuí não contempla o curso de Medicina e os tecnólogos de Gastronomia e Estética e Cosmética da Universidade, bem como o Ensino a Distância, que seguem na lógica em que já são ofertados pela Unijuí. Saiba mais sobre a seleção para Medicina e também aos cursos EaD, neste link.
Na tarde de terça-feira, dia 06 de outubro, foi realizada a entrega da premiação para as equipes vencedoras do Desafio de Inovação Social de Inovação com foco nos objetivos de desenvolvimento sustentáveis (ODS), atividade que foi realizada na Incubadora de Economia Solidária e Desenvolvimento Sustentável - ITECSOL da Unijuí.
A responsável pela ITECSOL, Elizandra Cristiane Pinheiro da Silva, acompanhou a entrega aos vencedores. Nesta ocasião ainda, a chefe do núcleo de empreendedorismo da Criatec, Maria Odete Palharini, se reuniu com o professor Carlos Guilherme Probst, para realizar o alinhamento quatro bolsas Profap de extensão, sendo dois em 2020 e dois em 2021.
Nesta edição, a ideia vencedora foi o aplicativo Conecta Ijuí, que visa integrar setores da sustentabilidade e vender soluções de mercados vinculados aos ODS, desenvolvendo o tripé da sustentabilidade, conectando a população a facilitadores que supram suas necessidades e fortaleçam as práticas ambientais. O grupo levou como prêmio R$ 1 mil em dinheiro e uma vaga na pré-incubação da ITECSOL - Incubadora de Economia Solidária e Tecnologias Sociais (valor econômico de R$ 1.428,00).
Em segundo lugar ficou a equipe SustenGarden - design de hortas integradas, que desenvolveu a ideia de hortas orgânicas em jardins, como composteiras, sistemas de coletas pluviais, tratamento de efluentes domésticos através de wetland com bananeiras; fomentando a produção de alimentos em áreas urbanas, alimentação segura e reciclagem de orgânicos, diminuindo, assim, a quantidade de orgânicos para a coleta seletiva municipal em benefício socioambiental local. Como prêmio o grupo ganhou R$ 800 em dinheiro. A equipe demonstrou interesse em realizar um contrato de pré-incubação para desenvolver a ideia formatada no desafio, dessa forma foram orientados com relação ao contrato.
Com o terceiro lugar ficou a equipe Coleta Seletiva Consciente. Este grupo apresentou a ideia de divulgação, aprimoramento e alimentação do projeto CidadeMob; Implementação de coleta seletiva nas empresas e espaços públicos da comunidade, especialmente nas UBS de cada bairro; Logística de recolhimento dos resíduos pela Associação a partir das informações do aplicativo; Realização de Feiras do Meio Ambiente, promovendo uma competição entre projetos desenvolvidos nas escolas do município, incentivando o desenvolvimento dos mesmos e despertando o interesse nos alunos do cuidado pelo Meio Ambiente, em especial, pelo descarte correto do lixo. A partir de parcerias entre a SMED, Universidade e empresas. Como prêmio os integrantes ganharam R$ 300 em dinheiro.
Já em quarto lugar ficou a ideia Lixo, quem se lixa? - implementação de um sistema de selos, por meio de uma plataforma digital (website), na qual as empresas e entidades interessadas deverão se inscrever e passar por avaliações, através de um sistema de Pontos. O selo renovar irá garantir que uma empresa que busca soluções sustentáveis, terá um maior reconhecimento e visibilidade em meio a população. Este grupo também ganhou um prêmio de R$ 300 em dinheiro.
Realizado pela Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, o Desafio de Inovação Social teve o patrocínio da 3Tentos Agroindustrial, Cérelus e Novatech Agro. Também tem o apoio da Agência de Inovação e Tecnologia, Incubadora de Economia Solidária, Desenvolvimento e Tecnologia Social - Itecsol e da Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica - Criatec.
Neste momento do processo de reinvenção institucional que a Unijuí está realizando, é importante buscar contribuições de universidades que vivenciaram esta prática, bem como fazer interações com a comunidade acadêmica, visando aproveitar o vasto potencial de oportunidades que este momento está apresentando.
Por esta razão, foi realizada, nesta terça-feira, dia 06, a palestra “Como as Universidades podem se Reinventar para enfrentar Novos Cenários”, momento em que a Reitora da Unisc, professora Carmen Lúcia de Lima Helfer, compartilhou as experiências da Universidade relacionadas ao processo de reestruturação, trazendo uma abordagem sobre as mudanças e enfrentamentos dessa Instituição.
Na oportunidade, professores e técnicos-administrativos dos quatro Campi tiveram um espaço de discussão na busca por uma universidade mais dinâmica, cujo propósito maior é formar um sujeito comprometido e capaz de fazer a diferença na sociedade, a partir do desenvolvimento de novos conhecimentos. “Estamos realizando há algum tempo reuniões com todos os segmentos da Instituição, no intuito de construir esta reinvenção da Unijuí. Temos muito trabalho pela frente, mas em prol de um objetivo comum: mantermos a pertinência e a grandeza de nossa Unijuí na vida de nossa região e de nossos jovens que acreditam no papel fundamental da educação”, observou a Reitora da Unijuí, professora Cátia Nehring, na abertura do evento desta terça-feira.
Na sequência, a professora Carmen Lúcia de Lima Helfer apresentou como se deu o movimento de reinvenção da Unisc, de Santa Cruz do Sul, nos últimos anos. “O compartilhar experiências, problemas e dúvidas, tem sido uma prática das nossas instituições comunitárias, principalmente pela aproximação via Comung. E este processo de reinvenção é muito interessante, partindo da ideia de que é recriar, rever-se, rever o outro processo de aprender e desaprender. Não são só palavras a serem ditas, mas práticas a serem ditas e constituídas pelas pessoas que fazem a instituição. Não adianta os gestores quererem uma mudança, se na base, docentes e técnicos, não tivermos este comprometimento e atitude de querer mudar”, observou.
Segundo a palestrante, a Unisc sentiu esta necessidade de mudanças por um cenário de incertezas que foi se concretizando, muito em razão da queda de receitas e de um quadro que não apontava um futuro fácil. “Claro, não tantas incertezas como as de hoje, neste 2020. Na época fizemos um diagnóstico institucional e concluímos que precisávamos de um reestruturação para construir uma Universidade mais ágil, com processos mais simplificados, uma instituição mais flexível e mais conectada com a sociedade, com os problemas reais da nossa comunidade”, complementou.
Depois da exposição da professora Carmen Lúcia, os participantes puderam realizar questionamentos para debater sobre as questões de reinvenção institucional pertinentes para o momento.
A Unijuí novamente está engajada nas ações do Outubro Rosa, movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, criado no início da década de 1990. O mês é dedicado anualmente com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.
Em 2020 a Unijuí vestiu as redes sociais com a cor da campanha, no intuito de dar a visibilidade necessária ao movimento também na Universidade, além de programar uma série de ações, como a divulgação de informações importantes de prevenção aos públicos pelos canais da Instituição. Acompanhe o site, redes sociais e canais internos de comunicação da Universidade, onde serão realizadas as ações ao longo deste mês.
Na sexta e sábado, dias 02 e 03 de outubro, a Unijuí foi a sede brasileira do Rally Latinoamericano de Innovación, competição internacional que visa promover a inovação aos estudantes universitários da América Latina, de forma totalmente online em razão da pandemia da covid-19. Participaram da competição 32 alunos, contando com estudantes da Unijuí e uma delegação de estudantes da Paraíba.
A competição ocorreu simultaneamente em diversos países da América Latina. Como sistemática, as equipes selecionaram um desafio, dentre sete opções (clique aqui e saiba mais sobre), entender ele, moldar as equipes, propor uma solução, identificar os beneficiários, validar e ajustar uma proposta, que foi apresentada em um vídeo com duração de até três minutos. Cada grupo teve 28 horas para desenvolver todo o trabalho. Depois da conclusão, os grupos também tiveram um tempo de dois minutos para a defesa. Além disso, entregaram um relatório programado (que incluiu uma análise via Canvas) explicando o potencial impacto sustentável e social da proposta. Todo o material entregue pelas equipes se tornará parte de domínio público.
O evento foi organizado na Unijuí com o apoio técnico da Agência de Inovação e Tecnologia (Agit) e Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica (Criatec), setores ligados à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí.
Como foi participar?
A equipe Conexão Parahyba, englobando estudantes da IFPB e a UFPB, foi vencedora da sede Santa Rosa e também da etapa nacional do Rally. “Participar do evento foi e está sendo uma experiência muito enriquecedora. Esse foi o primeiro contato que todos da nossa equipe tiveram com uma competição nesse estilo e, apesar de ficarmos sabendo dessa competição pouco tempo antes, através de uma colega, conseguimos montar uma equipe com alunos de diferentes áreas da engenharia e diferentes universidades da Paraíba. A conquista da etapa nacional foi um momento muito emocionante para nós, tanto por representar nosso estado e nossa universidades, quanto para demonstrar todo o potencial que o Brasil tem”, salienta Kamilly Carvalho, uma das integrantes da equipe.
Ainda segundo ela, “enquanto estudante de Engenheira Elétrica do IFPB, esse evento é de grande importância para o meu crescimento individual, pois todo o conhecimento agregado durante a nossa formação reflete na nossa carreira, e isso inclui competições como o Rally, que desenvolve habilidades que vão além da sala de aula, como: criatividade, liderança, trabalho em equipe, soluções práticas para problemas reais, entre outras. Espero participar das próximas edições e contribuir com o desenvolvimento dessa cultura de inovação e criatividade, além de colaborar na divulgação da competição no meu estado”, complementa.
Confira o vídeo de defesa da ideia do grupo
Já para a estudante Raíssa Castro Schorn, mestranda em Desenvolvimento Regional da Unijui, integrante da equipe Esperança, vencedora da sede Ijuí, participar do Rally Latino foi muito desafiador. “Realizamos diferentes atividades em um curto período de tempo. Aavalio a participação no evento como algo muito produtivo, uma vez que nos desafia a novas interações, produções, a desenvolver a criatividade, o espírito crítico, trabalho em equipe, liderança, competências importantes à formação pessoal e profissional. Nesse aspecto, observo o contato com os integrantes da equipe mexicana, pois uma das atividades do Rally era a interação com um grupo de outro país. O contato com esse grupo foi uma experiência fantástica no sentido da aprendizagem, do acolhimento, da colaboração, iniciativa e solidariedade, especialmente. Embora estivéssemos em um evento competitivo, o espírito de colaboração prevaleceu, tendo em vista o limite de tempo do evento, do cumprimento das tarefas e minha dificuldade em compreender orientações em outro idioma. Me descobri capaz de enfrentar novos desafios e por isso, agradeço à Unijuí pela oportunidade”, finaliza.
Confira o vídeo de defesa da ideia do grupo
O grande sucesso do Vale do Silício, berço de empresas como a Apple, Facebook e tantas outras, contribuiu muito para a criação de parques tecnológicos mundo afora nos últimos anos, incluindo o Brasil. Estes passaram a ficar conhecidos como Ecossistemas de Inovação. O termo ecossistema lembra a biologia, representando um local onde tem diversos indivíduos e eles acabam colaborando entre si para que todos possam sobreviver, e esse conceito passou também a ser empregado no setor econômico, ou seja: empresas e sociedade como um todo, se adaptando a muitas circunstâncias e com diversos atores pelo desenvolvimento local.
Dessa forma, o Ecossistema Regional de Inovação se dá nesta articulação entre os diversos atores locais dos setores empresarial e acadêmico, bem como representantes do poder público e de entidades da sociedade civil organizada, para que possam interagir entre si e promover o desenvolvimento através da inovação. Segundo o professor Daniel Baggio, um ecossistema de inovação é uma região ou um território com uma diversidade de atores interagindo e buscando, com união, a sobrevivência, e principalmente o desenvolvimento econômico e social desta região, além da busca por novidades e inovação. “Quando falamos em ecossistemas de inovação, temos que levar em consideração outras terminologias, como a confiança, colaboração, a flexibilidade e liderança entre os atores: quanto mais eles confiarem e interagirem entre si isso se faz relevante, sabemos que existe uma pequena competitividade entre as empresas mas tudo começa com pequenos laços que vão se fortalecendo e crescendo cada vez mais, até que se constitua elementos dinâmicos como se tem em determinados locais no mundo”, explica o professor.
Já a Coordenadora da Incubadora da Unijuí em Ijuí, a Criatec, Maria Odete Palharini, que trabalha diretamente com startups e iniciativas inovadoras na região, explica que os ecossistemas são extremamente importantes, pois conseguem fazer a conexão entre os atores, público e privados, que trabalham para a geração de riquezas e inovação.“É extremamente importante que esse Ecossistema Regional de Inovação funcione, seja conectado e ativo, assim se consegue acelerar este processo de desenvolvimento com foco na inovação. Estamos trabalhando muito nisso, para que seja possível desenvolver a região. Temos iniciativas bem sucedidas, porém atuando de forma isolada. Para ser efetivo, precisa de uma grande conexão e é o que se busca aqui na nossa região”, projeta.
Neste sentido, o Programa Inova RS, propõe a estruturação de oito ecossistemas regionais no Estado, dentre os quais na região Noroeste e Missões, a qual abrange 78 municípios, contemplando cidades como Ijuí, Panambi, Santo Ângelo, Santa Rosa e Três Passos. Na região Noroeste e Missões a coordenação do Programa é da Unijuí, com a coordenação do professor Dr. Daniel Knebel Baggio e apoio técnico da Agência de Inovação e Tecnologia e Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica, a Criatec, vinculados à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão. Com duração prevista de dois anos, para o desenvolvimento do Programa são concedidas Bolsas de Gestão da Inovação e Tecnologia (GIT) a profissionais com experiência em gestão de projetos de inovação, ciência e tecnologia, para atuar nas atividades de suporte aos comitês locais e de gerenciamento de projetos estratégicos nos Ecossistemas Regionais de Inovação. Atuam diretamente no projeto os consultores Bárbara Righi Cenci, Patrícia Lazzarotti Garcia e Cleber Eduardo Graef.
Segundo Bárbara Righi Cenci, o projeto trata-se de pensar a região como um todo, considerando que naturalmente há cenários distintos (e até divergentes) em alguma medida, mas também muitas semelhanças e consensos e, a partir disso, buscar fortalecer a cooperação para que possam haver ganhos coletivos. “Essa tarefa traz desafios intrínsecos, seja no que diz respeito à compreensão do território - como entender os setores produtivos e as competências econômicas que já são relevantes, as potencialidades que existem e ainda podem ser ativadas e o contexto ambiental e histórico, por exemplo; seja no engajamento dos atores neste processo - como oportunizar contato e diálogo entre os diferentes setores, visualizar as expectativas, motivações e limitações das partes envolvidas, estimular o compartilhamento de conhecimentos e a identificação de pontos estratégicos em que uns podem apoiar os outros”. Explica.
Saiba mais sobre o Programa, que é uma iniciativa da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Governo do Estado, clicando neste link.
Foi dada a largada: teve início, ao meio dia desta sexta-feira, dia 02 de outubro, o Rally Latinoamericano de Innovación, competição internacional que visa promover a inovação aos estudantes universitários da América Latina. A Unijuí é a única sede brasileira e está reunindo mais de 30 estudantes da Universidade, além de um grupo de estudantes da Paraíba nas atividades, que acontecem totalmente online até este sábado, dia 03.
A competição ocorre simultaneamente em diversos países da América Latina. As equipes devem selecionar um desafio, entender o problema, moldar as equipes, propor uma solução, identificar os beneficiários, validar e ajustar o que consideram necessário em uma proposta, que deverá ser apresentada por um vídeo com duração de até três minutos. Cada grupo terá 28 horas para desenvolver a ideia. Depois da conclusão, os grupos terão um tempo de dois minutos para a defesa do trabalho. Além disso, deve ser entregue ainda um relatório programado (que inclui uma análise via Canvas) que explica o potencial impacto sustentável e social da proposta. Todo o material entregue pelas equipes se tornará parte de domínio público.
Confira como foi o evento de abertura no Facebook, clicando aqui.
No ano de 2019 a Unijuí participou com uma delegação do Campus Santa Rosa. Na ocasião, o evento foi sediado pela Universidad Nacional de Misiones (UNAM), na Argentina, sendo a primeira vez que uma universidade brasileira participou do Rally. A partir desta participação e depois de conhecer na prática a metodologia do evento, a Unijuí conseguiu trazer uma das sedes para o Brasil em 2020, tendo o apoio da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge).
O evento será organizado no Brasil com o apoio técnico da Agência de Inovação e Tecnologia (Agit) e Incubadora de Empresas de Inovação Tecnológica (Ccriatec), setores ligados à Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí.
Produtores rurais da região conferiram, nesta sexta-feira, dia 02, informações importantes sobre o manejo da cultura da linhaça. A atividade ocorreu em Dia de Campo, promovido pelo Departamento de Estudos Agrários da Unijuí e Grupo Cisbra, realizado no IRDeR (Escola Fazenda da Unijuí) e na planta industrial da empresa parceira.
Por meio das atividades do Programa de Melhoramento Genético de Plantas, Grãos, Forrageiras e Cobertura de Solo, ligado aos cursos de Agronomia, Medicina Veterinária e ao Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, do Departamento de Estudos Agrários da Unijuí, o Dia de Campo mostrou o andamento do trabalho de pesquisa sobre a cultura da linhaça, desenvolvido pela Universidade em convênio com a Cisbra. Os participantes acompanharam cinco estações englobando temas como desenvolvimento do zoneamaento agroclimatológico, manejo eficiente de nitrogênio, ajuste para maximizar produtividade e qualidade do produto, além de um tour pela fábrica, para acompanhamento do beneficiamento industrial da cultura. As atividades ocorreram, em sua grande maioria, ao ar livre, em grupos pequenos, respeitando o distanciamento e com o uso obrigatório de máscaras.
Segundo o professor Ivan Ricardo Carvalho, vinculado ao DEAg e ao Programa de Melhoramento Genético, e um dos pesquisadores diretamente ligado a este trabalho, foi uma grande oportunidade para mostrar as atividades do Programa com relação à cultura da linhaça, além de oportunizar aos colaboradores e empresas que se integram em diferentes estágios do processo, o compartilhamento de informações importantes com os produtores rurais. Segundo ele, a ideia é repassar aos produtores, até o final do Projeto, uma cartilha completa de manejo desta cultura.
Alecson Thomas, diretor industrial do Grupo Cisbra, observa que a empresa precisava de resultados que pudessem ser passados com mais garantia ao produtor, por isso buscou essa parceria com a Universidade. “Buscamos entregar um manejo completo para eles. Não tínhamos dados técnicos antes e com essa parceria estamos conseguindo. Agora vamos conseguir ter resultados de cada teste, experimento e situação a que for exposta a planta, avaliações do clima, entre outros fatores. Nosso objetivo agora é mostrar números de produção, teor de olho, qualidade do grão, resposta de comportamento da planta e com isso conseguirmos levar estes números à indústria. Os resultados estarão em um grão com qualidade, que dará melhores resultados ao produtor, campo, indústria, alimentação humana e animal”, complementa.
Por sua vez, o coordenador do Programa, professor Emerson André Pereira, destaca que a parceria entre a Unijuí e a Cisbra objetiva fornecer uma forma mais produtiva para que os parceiros/produtores consigam ter mais rentabilidade, associada à indústria que faz o processamento para o consumidor final. O coordenador reforça que a busca de geração de novos conhecimentos é constante, associado à melhoria na formação dos estudantes da Universidade.
A Cisbra, empresa que tem unidades em Ijuí e Panambi, atua há 27 anos no mercado de produtos integrais, oferecendo mix de grãos, flocos e farinhas integrais, óleo de linhaça, entre outros. Por meio desta parceria, estão sendo desenvolvidas pesquisas que devem durar três anos, com o objetivo de aprimorar estratégias de cultivo que maximizem o crescimento, desenvolvimento, produtividade e a qualidade dos grãos da linhaça. Estas pesquisas são baseadas no zoneamento agroclimatológico da cultura, ajuste das práticas culturais e do arranjo de plantas para os principais genótipos de linhaça disponíveis, tanto com grãos marrons quanto dourados. Como parte da parceria, a empresa Cisbra fornece auxílio financeiro e técnico para o desenvolvimento das pesquisas, enquanto a Universidade participa com a infraestrutura, bolsistas de graduação e de mestrado, professores e técnicos para melhor desenvolver o projeto técnico-científico.
Segundo o coordenador do Programa de Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, José Antônio Gonzalez da Silva, este Projeto e outros que o Programa desenvolve com diversas parcerias, são fundamentais para a cadeia produtiva e todos os atores envolvidos: os pesquisadores e a Universidade no desenvolvimento da pesquisa, os produtores que recebem informações e manejo de qualidade e, por fim, a indústria e consumidores, que recebem produtos com qualidade e sustentabilidade ao final de todo o processo.
Também presente no evento, o Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Fernando Jaime González, observou que parcerias como estas são muito importantes para o desenvolvimento regional, por meio do conhecimento, da pesquisa e transferência de tecnologia ao setor produtivo.
O Programa Melhoramento Genético de Plantas, Grãos, Forrageiras e Cobertura de Solo propõe à empresas de sementes, indústrias de leite e carne, além de cooperativas do agronegócio, um acordo de Cooperação Técnica-Científica que tem por objetivo a obtenção de novas cultivares para o melhoramento genético de grãos, forrageiras e cobertura de solo. É coordenado pelo professor Dr. Emerson André Pereira, com a colaboração de um grupo de professores pesquisadores, Ivan Ricardo Carvalho, José Antonio Gonzalez e Osorio Lucchese, além de outros professores de diferentes áreas, funcionários, laboratórios, IRDeR, também com ações muito participativas de estudantes da Unijuí.
Na próxima quinta-feira, dia 8 de outubro, será realizado o terceiro Dia de Campo do Programa. Na ocasião, estará em evidência o Projeto para a cultura da aveia, a partir de convênio firmado entre a Unijuí e a Dubai Alimentos. As atividades também serão realizadas no IRDeR.
As Coordenações de Curso e os membros dos Núcleos Docentes Estruturantes dos cursos de Graduação participaram de oficinas de Projeto Integrador e de reuniões de trabalho para a redefinição da matriz curricular dos Cursos de Graduação, entre os dias 28 a 30 de setembro, visando a constituição da Graduação Mais Unijuí.
As oficinas e as discussões das novas matrizes curriculares tiveram a assessoria da empresa Atmã - Educar, de Foz do Iguaçu, por meio dos professores Norma Golfeto e Blasius Debald, que conduziram a realização das oficinas sobre Projeto Integrador e Matriz Curricular, balizadores para a constituição da nova proposta formativa dos cursos de graduação na Unijuí, estruturada a partir de competências: capacidade de colocar o conhecimento em um contexto e aplicá-lo para a resolução de um problema. Também haverão mudanças nas dimensões curriculares, metodológicas e de uso das tecnologias de informação e comunicação, enquanto suporte para a aprendizagem contextualizada dos estudantes.
Durante os três dias, houve intenso debate para a redefinição da matriz curricular que sustentará o novo percurso formativo dos estudantes. As áreas do conhecimento, sejam as da saúde, da gestão, das agrárias,das engenharias, da formação de professores, das humanidades da ciências jurídicas, buscaram se apropriar dessa nova metodologia de formação que busca substituir a organização curricular vertical pela organização horizontal, pressuposto para a formação por competências e não mais por conteúdos que se complexificam na verticalização e no acúmulo de conceitos que posteriormente deverão sustentar a prática. O objetivo é oportunizar a aprendizagem contextualizada e significada por meio de problemas reais a serem resolvidos a cada semestre por meio dos conhecimentos apreendidos nos diferentes componentes curriculares. Por isto a matrícula em módulos é fundamental. A partir do evento os NDEs se reunirão para fechar a proposta da nova matriz curricular e encaminhar para aprovação dos Conselhos superiores.
O evento, fez parte do Programa de Formação Continuada de Gestores de Graduação da Unijuí, o qual é coordenado pela VRG e organizado pelo Núcleo de Apoio Pedagógico Institucional - NAPI.
Para dar conta desta atividade realizada de forma presencial, foram tomadas as medidas conforme Plano de Contingência da Unijuí para prevenção, monitoramento e controle da transmissão do COVID - 19. Os professores pertencentes ao grupo de risco, acompanharam e interagiram nas discussões por meio do Google Meet.
Para a professora Fabiana Fachinetto, Vice-Reitora de Graduação, as principais inovações da Graduação Mais da Unijuí, terão por base as seguintes diretrizes: a estruturação do currículo por competências, a introdução de projetos integradores nos semestres iniciais do curso e a reestruturação da formação geral e humanista, que será substituída por um conjunto de disciplinas de Formação Pessoal e Profissional - FPP. “Essas questões visam oportunizar o debate de temas como a democracia, a política, o estado moderno, a sociedade brasileira, a cultura brasileira, as juventudes, a sociedade de consumo, o corpo e a subjetividade, as identidades, o trabalho, entre outros temas muito necessários para que nossos egressos possam compreender a si mesmos e o mundo em que vivem para que possam se colocar enquanto cidadãos e profissionais”, salienta. Destaca ainda, que a matrícula será organizada por módulos, a partir de componentes curriculares que se inter relacionam no semestre e que sustentam a base teórico-conceitual para a realização dos projetos integradores, para oportunizar a prática por meio da solução de problemas reais desde o início do curso.
A mudança em curso busca ousar na construção de novas experiências formativas para os estudantes da Unijuí, mais adequadas a esse tempo de grandes transformações no modo de vida da sociedade global, em que novos valores e novas possibilidades de viver e de se colocar no mundo têm marcado a renovação social, cultural e econômica de nosso tempo e precisamos estar atentos e sintonizados com esse novo tempo. A mudança busca também, a diminuição dos custos institucionais oportunizando maior ingresso de jovens ao ensino superior.
“Os componentes curriculares do denominado Projeto Integrador, buscarão mobilizar os conhecimentos estudados no semestre, superando o princípio de aprender a teoria para depois aplicá-la na prática, pelo princípio pedagógico em que o conhecimento é desenvolvido pelo estudante na prática, quando busca o suporte teórico-conceitual para resolver um problema desenvolvendo soluções para desafios reais”, explica a reitora da Unijuí, professora Cátia Nehring.
As demandas a serem trabalhadas nos projetos Integradores serão encaminhadas pela comunidade, pelas empresas e pelos próprios estudantes, e as soluções apresentadas consideram o conjunto de competências organizadoras do módulo ao qual o projeto está vinculado, assim o professor poderá acompanhar a evolução do estudante, conduzindo o processo e avaliando a aprendizagem como um processo contínuo.
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