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Projeto de Extensão trabalha espírito empreendedor nas escolas

Empreender é um termo muito utilizado no âmbito empresarial, significando o processo no qual cria-se a iniciativa para implementar novos negócios ou realizar mudanças nas empresas. Apesar de ser um tema comum entre adultos, não há uma idade definida para se trabalhar o empreendedorismo..

Esse é um dos propósitos do Projeto de Extensão Comunicação, Tecnologias e Empreendedorismo na Escola, que busca incentivar a discussão a partir das tecnologias e do empreendedorismo como um diferencial na formação de alunos e uma estratégia de inovação para a gestão escolar. 

De acordo com a professora extensionista Marisandra Casali, empreender é uma tarefa que requer conhecimento e, por isso, são trabalhados com as crianças temas mais básicos, porém importantes, sobre o mundo dos negócios. “O empreendedorismo é trabalhado nas escolas a partir da abordagem de temas como liderança, motivação, trabalho em equipe e a própria temática do ser empreendedor”, explica. 

Esses assuntos são debatidos com os jovens através de oficinas, workshops e palestras, para que esse diálogo seja dinâmico e divertido. “Dessa forma, oportunizamos o conhecimento e o desenvolvimento de competências necessárias para a formação do perfil empreendedor”, ressalta a professora.

Marisandra acredita que, os trabalhos realizados com esses jovens, nessa etapa tão importante para o aprendizado, futuramente terão bons resultados. “A educação empreendedora não está relacionada apenas à criação e abertura de novos negócios, ela instiga o aluno a ser criativo, inovador e com disposição para trabalhar em equipe. Consequentemente, também irá gerar mobilização social, resultando em uma sociedade melhor e mais inclusiva,” complementa. 

As escolas que desejam ter a participação do projeto podem contatar a instituição demonstrando interesse através do e-mail extensao@unijui.edu.br.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Projeto Traças Digitais da Unijuí utiliza recursos em áudio para formação de leitores

Em 2021, o projeto disponibilizou mais de 120 novos áudios

O Projeto de Extensão Traças Digitais é desenvolvido pelos cursos de História e Letras: Português e Inglês da Unijuí, desde o ano de 2018. Com uma proposta diferenciada na formação de leitores, professores e comunidade, disponibiliza diversos materiais em áudio. Uma possibilidade para construir práticas inovadoras no desenvolvimento das habilidades de leitura, especialmente de obras clássicas brasileiras. Na formação de professores, também estimula a exploração de recursos em áudio, a gamificação e a tecnologia, como ferramentas educativas.

O ano de 2021, especialmente o segundo semestre, foi de retomada com treinamentos em escolas nas cidades de Santa Rosa e Ijuí, após um período de poucas atividades presenciais em função da pandemia. O Projeto participou presencialmente da 16ª Feira do Livro de Santa Rosa, inclusive com atividades em escolas e também da 28ª Feira do Livro de Ijuí, realizada em formato híbrido. Em número de produção de materiais, 2021 também foi extremamente positivo, com mais 120 novos áudios disponibilizados no canal do YouTube do Traças Digitais.

O professor Anderson Amaral de Oliveira, coordenador do Projeto, explica que os audiolivros, podcasts e verbetes de dicionários de conceitos são gravados a partir de voluntários, estudantes do Ensino Superior da Unijuí, além de alunos e professores das escolas. “Nosso canal conta com uma gama diversa de materiais, que vão desde a crítica literária até dicionário de conceitos. Também temos algo completamente inovador, que são as histórias infantis interativas, em que os ouvintes podem interagir, conhecer e fazer escolhas que os levará ao final da história. Uma participação ativa e produtiva”, afirma o docente.

Em 2021, o projeto também contou com a participação ativa de outros cursos de graduação da Unijuí. Os estudantes, incentivados pelos professores a produzirem conteúdos em áudio, contam com o auxílio do Traças Digitais para edição e posteriormente esses materiais também são disponibilizados à comunidade. Isso torna o Projeto cada vez mais diverso em suas temáticas.


Projeto incentiva a utilização da comunicação não violenta

Desde 2006 a Unijuí conta com o Projeto de Extensão Cidadania para Todos, vinculado aos cursos de graduação em Direito, Psicologia e Pedagogia. Segundo a coordenadora do projeto, professora Ester Hauser, o foco principal são os Direitos Humanos e, entre eles, destaca-se o direito à dignidade, respeito e a uma vida livre de violência. Neste sentido, um dos temas trabalhados pelo Projeto é a Comunicação Não Violenta. 

Disseminada a partir 1960 pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg, a Comunicação Não Violenta tem aplicação prática em diversas áreas e é considerada uma forma de comunicação que inspira emoções sinceras entre as pessoas, estimulando-as a se comunicarem de forma mais consciente e atenta, observando sentimentos e necessidades próprias e também dos outros.

“Em uma abordagem não violenta, o conflito não é visto como algo que precisa ser ignorado, mas como um convite para dialogar de modo que todos expressem seus sentimentos e necessidades e consigam construir soluções efetivas para desafios ou problemas do cotidiano”, explicou a coordenadora.  

Por meio da Comunicação Não Violenta, o processo de diálogo é mais consciente, sem julgamentos, baseado em sentimentos, bem como na formação de pedidos e não apenas ordens. Existem quatro etapas que fazem parte da comunicação não violenta: observar sem julgamentos; expressar sentimentos; identificar necessidades e fazer pedidos com clareza.

O conflito não precisa necessariamente ser um momento de enfrentamento. Se soubermos ouvir o outro, ele pode ser uma excelente oportunidade de aprendizado individual e coletivo. Para isto, basta que saibamos nos comunicar de forma adequada, respeitando a diversidade de ideias e soluções, superando a lógica de que em um conflito precisa-se ter vencedores e perdedores e utilizando estratégias de comunicação não violenta. 

Conheça este e outros projetos de extensão da Unijuí no link


Projeto Energia Amiga orienta sobre segurança com a eletricidade

O Projeto de Extensão Energia Amiga é desenvolvido pelo curso de Engenharia Elétrica da Unijuí. Suas ações tem como objetivo levar, especialmente às crianças e jovens, mas também à toda a comunidade, conhecimentos sobre energia elétrica, por meio de diversas atividades. Importante que todos tenham consciência ou relembrem as noções básicas de consumo e cuidado com a eletricidade.

E manusear equipamentos eletrônicos realmente exige cuidado, habilidade e conhecimento. A tendência é sempre que o consumo e o número de eletrônicos aumente. Com isso, são necessárias melhorias nas instalações, mas nem sempre isso é suficiente para garantir a segurança do usuário.

Fique atento a alguns dos principais cuidados com a eletricidade:

- Não ligar muitos equipamentos na mesma tomada, por meio de adaptadores ou extensões;

- Cuidado com equipamentos que utilizem água, como chuveiros e torneiras elétricas, máquina de lavar e lava jato, sempre desligue para fazer ajustes;

- Nunca coloque seus dedos ou objetos na tomada;

- Se precisar fazer ajustes na antena da televisão, faça isso em um dia de sol;

- Nunca troque lâmpadas ou faça consertos com os pés descalços;

- Mantenha sempre os plugues de aparelhos eletrônicos em bom estado de conservação;

- Sempre que precisar realizar a poda de árvores, contate sua concessionária de energia.

Confira mais dicas sobre energias renováveis, sustentabilidade, uso correto da energia elétrica, descarte de eletrônicos, entre outros, neste link.

 


Direito ao trabalho: um respeito à dignidade humana

Imagem ilustrativa

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, publicada pela primeira vez em 1948, traz em seu conteúdo a proteção do trabalho humano e o considera um direito de todos e de livre escolha. Menciona também a proteção contra o desemprego e a igualdade de remuneração, sendo essa justa e satisfatória, assegurando ao trabalhador uma existência com dignidade. Porém, como é possível assegurar tal dignidade? 

Esse é um dos temas que o Projeto de Extensão Cidadania para Todos debate junto com a comunidade. Vinculado aos cursos de graduação em Direito, Psicologia e Pedagogia da Unijuí, o Projeto busca promover a educação para a cidadania e para os Direitos Humanos, por intermédio de oficinas e palestras.

Segundo a professora extensionista do Projeto, Nelci Lurdes Gayeski Meneguzzi, o Estado brasileiro tem como um de seus fundamentos, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho. “O Estado reconhece o ser humano como o centro convergente dos direitos fundamentais. Portanto, o trabalho deve ser desenvolvido para construir uma sociedade livre e igualitária”, comenta.

Contudo, como garantir que esses direitos serão garantidos e a dignidade do trabalhador ficará intacta? A própria constituição diz isso. Assegurando a proteção aos menos favorecidos e a hegemonia dos interesses coletivos sobre os individuais. Ainda, a constituição garante a igualdade de direitos entre os trabalhadores urbanos e rurais, a proteção contra a despedida arbitrária ou sem justa causa e garante também indenização compensatória, o seguro-desemprego e o levantamento integral do fundo de garantia por tempo de serviço.

De acordo com Mateus Pediriva, bolsista do Projeto Cidadania para Todos, proteger o trabalho é uma construção que leva a dignidade e assim, está garantindo a preservação dos direitos humanos. “A proteção ao trabalho é uma das formas de assegurar a dignidade da pessoa humana. Dessa forma, o direito ao trabalho e sua defesa também é um modo de respeitar os Direitos Humanos”, finaliza. 

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Projetos de Extensão: um intercâmbio de conhecimento

A Unijuí busca, por meio dos Projetos de Extensão, estabelecer uma relação com a comunidade para que o conhecimento e a pesquisa promovam o desenvolvimento e a qualidade de vida local. Dessa forma, as ações propostas pelos projetos, possibilitam que o conhecimento científico coopere e auxilie no desenvolvimento social no ambiente externo à Instituição. 

Segundo o Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor doutor Fernando Jaime González, os projetos de extensão possuem como principal aspecto o contato com a comunidade externa à Universidade. “Os projetos possuem uma característica central que é o diálogo direto com a comunidade, em qualquer uma de suas instâncias, porém, há um olhar especial aos grupos sociais que possuem menos possibilidades de ter acesso ao conhecimento,” explica.

Desde de 2013, a Unijuí desenvolve projetos de extensão em cinco grande áreas: Saúde; Direitos Humanos e Cidadania; Educação e Formação de Professores; Inovação Tecnológica; e Desenvolvimento Regional. A partir dessas áreas de concentração, os projetos multidisciplinares são elaborados, englobando estudantes, docentes e pesquisadores de diversos cursos e graus acadêmicos.

A atividade de extensão universitária aponta potencialidades e problemas que poderão ser aprofundados na pesquisa e trabalhados por quadros profissionais preparados pelo ensino. Estas atividades incluem ações de cunho educacional, sociocultural, artístico e tecnológico, realizadas de forma sistemática e continuada.

Para González, os Projetos de Extensão da Unijuí são de extrema importância tanto para a sociedade quanto para a Instituição. “A extensão sempre será fundamental para a nossa Universidade, pois mantém um vínculo direto com a comunidade, gerando, dessa forma, um intercâmbio de conhecimento, que são valiosos para ambos os lados”, afirma.

Clique aqui e saiba mais sobre os Projetos de Extensão desenvolvidos pela Unijuí. 

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí




Traças Digitais lança playlist de podcasts sobre Direito do Consumidor

O Projeto de Extensão Traças Digitais lançou em seu canal do YouTube uma nova playlist de podcasts abordando o Direito do Consumidor em parceria com o curso de Direito. O projeto “O consumidor de serviços essenciais na pandemia de Covid-19” foi lançado pelo Balcão do Consumidor de Ijuí-RS e desenvolvido na disciplina de “Projeto integrador: relações negociais, jurisdição e formas alternativas de solução de conflitos”. 

O objetivo principal da disciplina é a pesquisa e o exercício da resolução de problemas reais, vivenciados pela comunidade em seu dia a dia, sendo também uma oportunidade de relacionar as teorias estudadas no módulo com vivências da prática profissional. As vivências profissionais são marcas da Graduação Mais da Unijuí, que utiliza o ensino por competências. Neste sentido, o podcast serve como uma ferramenta de informação e formação acadêmica proporcionando a interação entre ensino, pesquisa e extensão.

“A temática abordada neste projeto é de extrema relevância para a população, pois grande parte se enquadra como consumidora de serviços essenciais como energia elétrica e água, os quais são imprescindíveis para a sobrevivência com dignidade, sendo, portanto, importante ter conhecimento dos direitos relacionados. Ademais, tais serviços essenciais têm um custo que repercute significativamente nos orçamentos domésticos e a suspensão pelo inadimplemento ocasiona um conjunto de problemas”, explica a professora do curso de Direito da Unijuí, Francieli Formentini. 

Os podcasts tiveram a participação dos estudantes Caroline Fontana Machado, Diorge Farias Mensch, Kahena Milena Okaseski da Rosa e Pietro Barbian Machado com a mentoria do Defensor Público Dr. Eugênio Pedro Gomes de Oliveira Júnior e coordenados pela professora Francieli Formentini. Acesse a playlist sobre  Direito do Consumidor clicando aqui.


Projeto de Extensão Energia Amiga orienta para uso racional de eletricidade no verão

O verão iniciou há alguns dias, mas já é possível dizer que o início de 2022 vai ser quente. A previsão é de que, pela influência do fenômeno La Ninã, as temperaturas fiquem acima da média nesse período, enquanto a chuva será escassa no sul do país. Nessa época do ano, a conta de luz fica 8,6% mais cara, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Diante disso, como podemos poupar energia? 

Com o intuito de orientar e auxiliar na compreensão do uso correto de eletricidade e tendo como pilar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o Projeto de Extensão Energia Amiga da Unijuí traz como tema central a evolução de cidades e comunidades sustentáveis, a partir do acesso e uso eficiente e seguro da energia. 

O uso sustentável de energia possui duas características favoráveis à sociedade: economizar dinheiro e contribuir na preservação do meio ambiente. “Portanto, entender os conceitos do consumo responsável e utilizá-los no dia-a-dia é importante”, comenta a professora Caroline Raduns, coordenadora do projeto.

Um dos aparelhos que mais gastam energia é o chuveiro elétrico, segundo a professora extensionista Taciana Paula Enderle, um banho de uma hora custa, aproximadamente, R$ 6,34, totalizando anualmente R$ 2.285,82. “Então, podemos dizer que o banho de seis minutos custa, por ano, R$ 228,58 e que banhos muitos longos afetam negativamente a fatura de energia. Além disso, a função Inverno, que existe nos chuveiros, gasta 30% a mais”, comenta.

As geladeiras também são aparelhos que consomem muita energia, principalmente se utilizada de forma inapropriada ou com defeito, dessa forma, o consumo é ainda maior. “Por exemplo, a geladeira exposta à luz do sol, perto de fogões ou com a borracha de vedação em mau estado resulta no aumento do uso de energia para seu funcionamento”, explica Taciana. 

No verão, os climatizadores são fundamentais para regular a temperatura e deixar o ambiente agradável, porém, também deve ser utilizado de forma correta. “Regular o termostato adequadamente e fazer a manutenção do aparelho são dicas de como utilizá-lo sem tomar um susto na sua próxima conta de luz”, explica Letícia Raquel Backes, bolsista no Projeto. 

Ficar atento à iluminação dos ambientes também é importante, porque também é mais um item que se utilizado em excesso influencia nas próximas faturas. “Devemos sempre  desligar as luzes de ambientes desocupados e também, evitar acender lâmpadas desnecessárias durante o dia, utilizando, preferencialmente, a luz natural”, finaliza a estudante. 

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Projeto desenvolve atividades para promoção da igualdade de gênero

Com o objetivo de contribuir na construção de uma cultura de não-violência, que supere o machismo estrutural e a histórica desigualdade de gênero que perpassa a sociedade, o projeto de extensão “Diálogos: tecendo vidas sem violência de gênero” desenvolve, desde 2019, atividades de prevenção à violência contra a mulher e educação para igualdade de gênero. As ações ocorrem junto à comunidade e à rede de proteção à mulher de municípios da região e do Estado, por meio de espaços de diálogo e princípios restaurativos.

Segundo a coordenadora do projeto, professora Joice Nielsson, o projeto contribui para efetivação dos direitos humanos, sobretudo no que tange à diversidade de gênero e sexualidade, através de dois campos de atuação. “Nós temos especialmente dois eixos: atividades de prevenção à violência, realizadas tanto com mulheres vítimas de violência quanto com homens autores de violência, promovendo a educação para não reincidência; e ações de educação junto às escolas e entidades parceiras que visam a promoção da igualdade de gênero”, explica.

Vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos da Unijuí, o projeto envolve estudantes desde a Graduação até o Doutorado, que participam da elaboração, planejamento e execução das atividades. “Eles acompanham, auxiliam e também assumem tarefas no desenvolvimento das oficinas e ações. Os alunos estão profundamente implicados nesse sentido”, relata Joice. Além da comunidade acadêmica, o projeto já atingiu mais de 5 mil pessoas, seja por meio de palestras ou do trabalho junto à rede de proteção à mulher. 

A professora afirma ainda que o projeto está ligado, de modo geral, com todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). “Não é possível pensar em desenvolvimento sustentável sem pensar a igualdade de gênero”, ressalta. De forma mais direta, está vinculado ao ODS 5: Igualdade de Gênero. “Esse objetivo fala do empoderamento das mulheres e da luta contra a violência, contra as diferenças no acesso à educação e ao mercado de trabalho, então se encaixa perfeitamente no que desenvolvemos”, destaca a coordenadora.

Por Amanda Thiel, estagiária da Assessoria de Marketing da Unijuí


Próximo ano deve ser marcado por ainda mais proximidade entre comunidade e Universidade

Foto ilustrativa (arquivo marketing Unijuí): Projeto Traças Digitais na retomada dos eventos Domingo no Campus

A permanência da pandemia ao longo de 2021 exigiu que houvesse um reposicionamento para a manutenção das atividades, primeiramente online e depois híbrida, exigiu um novo entusiasmo para que a proposta de trabalho da pesquisa, extensão e também da cultura tão fortemente desenvolvidas pela Universidade permanecessem em andamento. Esse propósito de entusiasmo e aprendizagem, no entanto, serviu para inspirar novos formatos de entregar e produzir conhecimento e entretenimento, abrindo novas possibilidades aos transformadores do futuro formados pela Unijuí.

De acordo com o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Fernando Jaíme González, que também tem sob sua responsabilidade a assessoria cultural, os ganhos que se tiveram por meio desse aprendizado foram significativos. “Por exemplo, na pós-graduação stricto sensu, nós tivemos uma proposta com o vínculo dos estudantes combinados com atividades remotas. O resultado foi extremamente positivo e será repetido no próximo ano, conforme o que é permitido em legislação, possibilitando que nossos estudantes possam vivenciar experiências de forma virtual e também presencial, pois nos permite um gerenciamento diferenciado de tempo”, destaca.

O professor lembra ainda que nem tudo foram flores e a extensão universitária, particularmente, sofreu muito os impactos da pandemia. São 15 projetos de extensão vinculados à Graduação e outros 05 projetos de extensão vinculados aos programas de mestrado e doutorado, os quais sofreram muito para o desenvolvimento de suas ações, tendo em vista que o foco é a presencialidade junto à comunidade. “Por outro lado, enquanto se perdeu um pouco neste sentido da proximidade, alguns projetos ganharam ainda mais destaque, como o caso da Feira de Matemática, por exemplo. Este é um projeto regional, voltado ao público da região, mas que com a pandemia ganhou o Estado”, conta.

O grande desafio para o próximo ano, segundo o vice-reitor, é aumentar ainda mais a proximidade com as empresas e com a comunidade, por meio da pesquisa, da extensão, da cultura e, especialmente, das parcerias firmadas por meio do propósito da Universidade. “Neste ano firmamos algumas parcerias importantes com a comunidade por meio da sociedade civil, mas também com as empresas, instituições, cooperativas e demais setores da comunidade, evidenciando a importância de que somos produtores de conhecimento e de que aqui é possível buscar respostas e construir soluções inovadoras, tendo em vista a ideia da quádrupla hélice, que é: sociedade, empresas, governo e a Universidade”, frisa e acrescenta que “tenho a expectativa e um desejo de um ano sem distanciamento, olhando o futuro com esperança para reinventar os processos e produzir conhecimento para enfrentar os desafios do amanhã”.


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