Imagem: arquivo Unijuí
O ensino da Física é visto por muitas pessoas como algo extremamente teórico, até mesmo difícil ou cansativo. Isso gera um desinteresse ou até mesmo preconceitos, com essa área tão ampla e importante, que estuda, inclusive, diversos fenômenos presentes no dia a dia das pessoas. O Projeto de Extensão Física para Todos, da Unijuí, quer despertar o interesse de escolas, estudantes e da comunidade, para a fenomenologia, um lado da Física considerado por muitas pessoas mais atraente do que somente números e conceitos.
Mesmo pessoas que nunca tiveram contato com a ciência, imaginam pontos negativos e é isso que, desde 1997, o Projeto da Unijuí quer mudar. A iniciativa já é reconhecida e, inclusive, já captou recursos externos, por meio de editais para qualificar ainda mais as atividades. As ações desenvolvidas têm como objetivo integrar em atividades interdisciplinares, áreas como a Matemática, a Informática, as Engenharias, o Design e a Arquitetura, com a Física. A busca pela difusão e popularização da Física é realizada junto à comunidade, com estudantes da Educação Básica e atividades direcionadas aos profissionais da educação.
Com a pandemia, muitas atividades do Projeto Física para Todos tiveram que ser canceladas ou adaptadas. Em 2021, as oficinas de Introdução a Eletrônica e as Exposições Interativas, por exemplo, foram realizadas online. Com o número reduzido de atividades externas, o foco do Projeto também esteve na produção e melhorias de materiais, como um equipamento interativo sobre a formação das cores e a reelaboração da apostila utilizada nas oficinas de Introdução à Eletrônica.
Outros destaques para o ciclo de 2021 foi a participação na Semana da Mostra Científica Virtual da Unijuí; palestra do coordenador do Projeto, professor Nelson Adelar Toniazzo, na Exposição Conhecer para Preservar, da Unijuí; e também foram publicados três artigos científicos.
Toniazzo explica que, devido a pandemia, muitas atividades não foram realizadas, mas que essa nova realidade apresentada em algumas atividades, permanecem e certamente farão parte de projetos futuros. “Esse período nos proporcionou desafios e aprendizagens interessantes e não planejadas, no sentido de nos adaptarmos a uma realidade diferente, especialmente no que se refere a organização e executar atividades relacionadas ao digital”, destaca o coordenador.
Durante a pandemia de Covid-19, em função dos protocolos de segurança, as livrarias e papelarias fecharam. Dessa forma, os amantes da leitura recorreram aos e-books ou audiolivros para suprir essa necessidade, fazendo com que muitos experimentassem essa nova experiência. Além disso, especificamente, os audiolivros contam ainda com outro fator positivo, a acessibilidade.
O Projeto de Extensão Traças Digitais: Audiolivros para Formação de Leitores, Professores e Comunidade tem como objetivo gravar, produzir e divulgar audiolivros visando a integração da comunidade com a literatura de maneira inclusiva e inovadora. As narrativas produzidas pelo Projeto possibilitam explorar uma multiplicidade de discursos, entre eles o discurso histórico, o literário e o transmídia. Com o intuito de aproximar as obras da comunidade, os produtos desenvolvidos estão disponíveis no canal do YouTube do Projeto Traças Digitais.
Segundo o professor de História e extensionista do Projeto, Josei Fernandes Pereira, o canal é organizado na forma de playlists, atualizadas semanalmente. “Nas segundas-feiras divulgamos os podcasts, nas quartas-feiras os contos produzidos e nas sextas-feiras literatura estrangeira e outros. Além disso, o Projeto produz um dicionário de conceitos históricos, publicados juntamente com os contos”, explica.
Esse dicionário é produzido por alunos da educação básica em braços paralelos do Projeto, com professores que em algum momento já colaboraram com o Traças Digitais. “Contamos ainda com o dicionário de mitologia, espaço no qual esses estudantes produzem contos mitológicos das mais diversas regiões do mundo, publicados na playlist de literatura estrangeira”, comenta.
Outro produto do Projeto é o Universo das Tracinhas, voltado para a Educação Infantil e aos Anos Iniciais. De acordo com a bolsista Luana Barbosa Preto, a leitura nessa faixa etária é muito importante para o desenvolvimento dos futuros cidadãos. “Na infância, a literatura traz a criança uma leitura de mundo, inserindo-as na cultura e oferecendo suporte a sua criatividade e imaginação”, ressalta
O projeto traz muitos benefícios também aos que desejam participar como bolsista, tendo como aspecto principal auxiliar na formação dos acadêmicos. “Ser bolsista contribui para a formação docente, instigando nossa curiosidade e promovendo a autonomia. Possibilita também que aprendamos novas metodologias no ensino de línguas e ciências humanas”, complementa o acadêmico Thiago Nasi da Silva.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Foto arquivo: atividade de mediação de conflitos realizada pelo projeto de extensão
De acordo com o relatório “Justiça em Números”, publicado no fim do mês de agosto de 2021, foram realizadas 2,3 milhões de mediações judiciais entre janeiro e junho. O levantamento, que é elaborado anualmente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), afirma também que isso é mais que o dobro das 924,2 mil feitas durante o primeiro semestre de 2020.
A mediação é uma forma simplificada de resolver conflitos, na qual uma terceira pessoa neutra sugere a solução de algum problema que envolve duas partes. O responsável isento que aconselha é denominado mediador, que a partir de diversas técnicas busca estabelecer um equilíbrio entre ambos lados.
O Projeto de Extensão Conflitos Sociais e Direitos Humanos: Alternativas Adequadas de Tratamento e Resolução oferece, entre os serviços que presta, ambientes para a mediação dos mais variados tipos de conflitos. Essas ações acontecem nos campi de Ijuí, Santa Rosa e Três Passos.
Segundo a acadêmica de Direito e bolsista do Projeto, Diuliana Dambrós, a mediação busca manter os princípios de respeito e comunicação entre as partes envolvidas. “A mediação constitui-se de uma forma autocompositiva da solução e de prevenção de conflitos que apresenta qualidades importantes na promoção da cultura do diálogo, valorização dos interesses dos indivíduos e seus sentimentos”, comenta.
Ainda que se esse processo de mediação ocorra frequentemente e seja útil, ele não substitui o sistema judicial habitual, em função da subjetividade dos casos. “Apesar de ser uma forma efetiva de resolver embates pré-judiciais, a mediação não tem o intuito de substituir o sistema tradicional de justiça, mas sim complementá-lo”, ressalta Diuliana.
O Projeto de Extensão Conflitos Sociais e Direitos Humanos: Alternativas Adequadas de Tratamento e Resolução proporciona aos acadêmicos a pesquisa e atuação na mediação de conflitos, beneficiando a comunidade por meio do aprendizado adquirido. “Dessa forma, o Projeto oportuniza à comunidade e aos acadêmicos atividades que contribuem de modo significativo. Um benefício à comunidade, por meio do serviço prestado; e a nós, enquanto acadêmicos, como uma forma de desenvolvermos nossas capacidades”, finaliza a estudante.
Para saber mais sobre o Projeto de Extensão Extensão Conflitos Sociais e Direitos Humanos: Alternativas Adequadas de Tratamento e Resolução, acesse o link.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Sala de Mediação de Conflitos, junto ao Escritório Modelo, de Ijuí
O Laboratório de Gestão e Negócios da Unijuí está localizado nos campi de Ijuí e Santa Rosa, mas atende demandas de toda a Universidade e também da comunidade regional. Um espaço de interação acadêmica, que coloca os estudantes mais próximos das práticas empresariais. Em período de atividades letivas, o laboratório está à disposição de todos os cursos presenciais e EaD, especialmente da área de gestão e negócios, para atividades práticas.
O espaço também conta com a atuação de estudantes voluntários, no segundo semestre de 2021, por exemplo, auxiliaram na prestação de serviços contábeis gratuitos, provenientes de convênios com 23 entidades sem fins lucrativos. A supervisão das atividades, acadêmicas ou externas, é realizada pelas responsáveis pelo laboratório: Janice Moreira, administradora e economista, responsável pela atuação do curso de Administração; Thaís Teixeira Pinto, contadora, responsável pela atuação do curso de Ciências Contábeis.
São disponibilizados gratuitamente à população, diversos serviços, como: regularização de MEI - Micro Empreendedor Individual, regularização de CPF e elaboração de Declaração de Imposto de Renda para pessoas isentas do Imposto de Renda. Essas atividades acontecem por meio da parceria com o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), um projeto desenvolvido pela Receita Federal em parceria com Instituições de Ensino Superior e que tem como objetivo oferecer serviços contábeis e fiscais gratuitos, para pessoas físicas e jurídicas de menor poder aquisitivo.
O laboratório também promove atividades como palestras, oficinas, workshops, viagens de estudos, entre outras.
Voltado ao desenvolvimento de ações de educação em saúde que revertam à prevenção de doenças e agravos a partir de um diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação, o Projeto de Extensão Educação em Saúde da Unijuí envolve os cursos de Biomedicina, Enfermagem, Estética e Cosmética, Farmácia, Fisioterapia, Medicina e Nutrição e atende toda comunidade regional. “Desde o início do projeto até os dias atuais, atingimos mais de 4 mil pessoas, entre crianças, adolescentes, adultos e idosos, de Ijuí e região”, comenta a coordenadora do Projeto, professora Angélica Moreira.
No Projeto, os professores e os estudantes se reúnem semanalmente, trocando experiências, para preparar toda equipe para a intervenção junto à comunidade. Nas escolas são trabalhados jogos educativos e palestras, abordando temas como sexualidade, depressão, uso do álcool e alimentação saudável.
São realizadas também palestras nos grupos de convivência de idosos, debatendo temas como uso racional de medicamentos, manutenção da continência urinária, prevenção contra o câncer de pele e orientações gerais de saúde.
Egressa do curso de Enfermagem da Unijuí, Gabriela Colombi de Lima, afirma que foi por meio da participação no projeto que adquiriu experiências essenciais à profissão e que a diferenciaram para o mercado de trabalho. “Hoje eu trabalho com uma equipe multiprofissional e isso sempre me remete ao Projeto, pois foi dessa forma que trabalhei com meus colegas durante os anos como bolsista”, conta e acrescenta que é “por isso que eu aconselho que os estudantes das áreas da saúde participem do projeto. Ele é um diferencial para o currículo e tem muito a qualificar na vida profissional e pessoal. O projeto desenvolve também técnicas como escuta, comunicação e a escrita, nos tornando profissionais ainda mais completos”.
Os interessados em participar do projeto podem contatar a coordenação do mesmo para verificar as possibilidades de ingresso como bolsista. “Você que é estudante da Unijuí, dos cursos da área da Saúde, está convidado a fazer parte desse lindo trabalho que é o Projeto de Extensão Educação em Saúde”, finaliza a coordenadora.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
O Balcão do Consumidor da Unijuí faz parte do projeto Conflitos Sociais e Direitos Humanos: Alternativas Adequadas de Tratamento e Resolução e presta atendimento aos consumidores, buscando a solução de conflitos de forma extrajudicial, ou seja, sem formalidade judicial ou que não se faz perante a autoridade judiciária. O serviço é gratuito e prestado por professores e estudantes do curso de Direito nos campi de Ijuí, Santa Rosa e Três Passos.
A partir do Balcão do Consumidor, o Projeto proporciona aos estudantes bolsistas a oportunidade de desenvolver técnicas de mediação e comunicação de modo prático. “Primeiramente, é conversando com a empresa, por telefone; em um segundo momento, é elaborada uma carta de informações preliminares, endereçada ao fornecedor, na qual é narrada a situação é solicitada a solução do problema para o consumidor”, explica a bolsista Vitória Taborda.
De acordo com ela, caso ainda não seja possível solucionar o caso e havendo a possibilidade de conversa, o cliente e o comerciante são chamados para uma audiência de conciliação. “O intuito é construir uma solução amigável. A maioria dos casos que chegam até o Balcão do Consumidor da Unijuí são solucionados por meio dessa etapa de negociação”, acrescenta a estudante.
Para mais informações sobre o Projeto de Extensão Conflitos Sociais e Direitos Humanos: Alternativas Adequadas de Tratamento e Resolução, acesse o site unijui.edu.br/relacao-de-projetos. O Balcão do Consumidor pode ser contato pelos telefones 55 3333-0725 (Ijuí), 55 3511-5296 (Santa Rosa) e 55 3522-2122 (Três Passos).
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
O ano que passou foi de intensos desafios, especialmente no setor da educação. Quando relacionada à extensão universitária, a necessidade de adaptação do planejamento imposta em razão da pandemia se intensificou ainda mais, exigindo criatividade e inovação no reposicionamento das atividades. E foi nesse contexto que o Projeto de Extensão Atenção Integral à Saúde da Pessoa com Deficiência utilizou os desafios como propulsores, incentivando a autonomia e o senso crítico a cada estudante integrante.
Os encontros para implementação do plano de trabalho, bem como a realização da maioria das ações, ocorreram, em grande parte, de forma virtual. Os bolsistas e voluntários organizaram diversas postagens e materiais informativos relacionados à temática da pessoa com deficiência, visando a desmistificação de estigmas intrínsecos na sociedade. “O conteúdo foi relacionado à temas importantes do ano vigente, como as Paralimpíadas, Setembro Verde, Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, Semana Nacional do Trânsito, entre outras datas que marcam a luta e necessidade de conscientização da sociedade para os direitos e obstáculos que ainda permanecem e dificultam a integração social das pessoas com deficiência. Além disso, as demais ações realizadas ao longo de 2021 foram publicizadas nas nossas redes sociais”, relata a coordenadora do Projeto, Karina Rios.
Além disso, os estudantes também produziram trabalhos científicos para o 8° Congresso Internacional em Saúde e para o Salão do Conhecimento da Unijuí, onde relataram que, mesmo com as dificuldades impostas pelo cenário em todo país, encontraram meios eficientes de continuar com o trabalho. “Percebo que o grupo encontrou seu “ponto de equilíbrio” ao interagir de forma positiva mesmo no modo remoto. Os relatos dos estudantes ao longo do ano e também registrados em seus relatórios PIBEX, evidenciam a identificação com a temática e com a proposta da nossa extensão”, comenta a coordenadora.
Para o ano de 2022 o Projeto tem por objetivo atender as metas vinculadas aos objetivos traçados para o projeto apresentado à Universidade. Dentre as ações, a professora Karina ressalta que algumas estão em maior foco para o grupo, tais como: estabelecer uma maior aproximação da extensão com os projetos pedagógicos dos cursos envolvidos; acompanhar os encaminhamentos de usuários do sistema único de saúde ao serviço de reabilitação referência (CER III/ UNIR); ampliar a publicização do fluxograma de acesso ao CER III, assim como os serviços ofertados e materiais dispensados; vivenciar os atendimentos no serviço de reabilitação, aproximando os estudantes à equipe do CER III. “Outras ações se referem à produção científica e à oferta de ações que contribuam com a qualificação profissional das equipes que atuam em serviços da rede de atenção à pessoa com deficiência”, finaliza.
Fazem parte do Projeto de Extensão Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência os docentes: André Gagliardi, Karina Rios e Moane Marchesan Krug. E os acadêmicos bolsistas Ana Letícia Becker Tomm (Psicologia), Vanessa Hoffmann Campos (Farmácia), Helin Taina Kohnleain (Fisioterapia), Camila Lena Martini e Gustavo Toillier Eugênio, ambos da Medicina, além de voluntários dos diversos cursos do Núcleo da Saúde.
Empreender é um termo muito utilizado no âmbito empresarial, significando o processo no qual cria-se a iniciativa para implementar novos negócios ou realizar mudanças nas empresas. Apesar de ser um tema comum entre adultos, não há uma idade definida para se trabalhar o empreendedorismo..
Esse é um dos propósitos do Projeto de Extensão Comunicação, Tecnologias e Empreendedorismo na Escola, que busca incentivar a discussão a partir das tecnologias e do empreendedorismo como um diferencial na formação de alunos e uma estratégia de inovação para a gestão escolar.
De acordo com a professora extensionista Marisandra Casali, empreender é uma tarefa que requer conhecimento e, por isso, são trabalhados com as crianças temas mais básicos, porém importantes, sobre o mundo dos negócios. “O empreendedorismo é trabalhado nas escolas a partir da abordagem de temas como liderança, motivação, trabalho em equipe e a própria temática do ser empreendedor”, explica.
Esses assuntos são debatidos com os jovens através de oficinas, workshops e palestras, para que esse diálogo seja dinâmico e divertido. “Dessa forma, oportunizamos o conhecimento e o desenvolvimento de competências necessárias para a formação do perfil empreendedor”, ressalta a professora.
Marisandra acredita que, os trabalhos realizados com esses jovens, nessa etapa tão importante para o aprendizado, futuramente terão bons resultados. “A educação empreendedora não está relacionada apenas à criação e abertura de novos negócios, ela instiga o aluno a ser criativo, inovador e com disposição para trabalhar em equipe. Consequentemente, também irá gerar mobilização social, resultando em uma sociedade melhor e mais inclusiva,” complementa.
As escolas que desejam ter a participação do projeto podem contatar a instituição demonstrando interesse através do e-mail extensao@unijui.edu.br.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Em 2021, o projeto disponibilizou mais de 120 novos áudios
O Projeto de Extensão Traças Digitais é desenvolvido pelos cursos de História e Letras: Português e Inglês da Unijuí, desde o ano de 2018. Com uma proposta diferenciada na formação de leitores, professores e comunidade, disponibiliza diversos materiais em áudio. Uma possibilidade para construir práticas inovadoras no desenvolvimento das habilidades de leitura, especialmente de obras clássicas brasileiras. Na formação de professores, também estimula a exploração de recursos em áudio, a gamificação e a tecnologia, como ferramentas educativas.
O ano de 2021, especialmente o segundo semestre, foi de retomada com treinamentos em escolas nas cidades de Santa Rosa e Ijuí, após um período de poucas atividades presenciais em função da pandemia. O Projeto participou presencialmente da 16ª Feira do Livro de Santa Rosa, inclusive com atividades em escolas e também da 28ª Feira do Livro de Ijuí, realizada em formato híbrido. Em número de produção de materiais, 2021 também foi extremamente positivo, com mais 120 novos áudios disponibilizados no canal do YouTube do Traças Digitais.
O professor Anderson Amaral de Oliveira, coordenador do Projeto, explica que os audiolivros, podcasts e verbetes de dicionários de conceitos são gravados a partir de voluntários, estudantes do Ensino Superior da Unijuí, além de alunos e professores das escolas. “Nosso canal conta com uma gama diversa de materiais, que vão desde a crítica literária até dicionário de conceitos. Também temos algo completamente inovador, que são as histórias infantis interativas, em que os ouvintes podem interagir, conhecer e fazer escolhas que os levará ao final da história. Uma participação ativa e produtiva”, afirma o docente.
Em 2021, o projeto também contou com a participação ativa de outros cursos de graduação da Unijuí. Os estudantes, incentivados pelos professores a produzirem conteúdos em áudio, contam com o auxílio do Traças Digitais para edição e posteriormente esses materiais também são disponibilizados à comunidade. Isso torna o Projeto cada vez mais diverso em suas temáticas.
Desde 2006 a Unijuí conta com o Projeto de Extensão Cidadania para Todos, vinculado aos cursos de graduação em Direito, Psicologia e Pedagogia. Segundo a coordenadora do projeto, professora Ester Hauser, o foco principal são os Direitos Humanos e, entre eles, destaca-se o direito à dignidade, respeito e a uma vida livre de violência. Neste sentido, um dos temas trabalhados pelo Projeto é a Comunicação Não Violenta.
Disseminada a partir 1960 pelo psicólogo americano Marshall Rosenberg, a Comunicação Não Violenta tem aplicação prática em diversas áreas e é considerada uma forma de comunicação que inspira emoções sinceras entre as pessoas, estimulando-as a se comunicarem de forma mais consciente e atenta, observando sentimentos e necessidades próprias e também dos outros.
“Em uma abordagem não violenta, o conflito não é visto como algo que precisa ser ignorado, mas como um convite para dialogar de modo que todos expressem seus sentimentos e necessidades e consigam construir soluções efetivas para desafios ou problemas do cotidiano”, explicou a coordenadora.
Por meio da Comunicação Não Violenta, o processo de diálogo é mais consciente, sem julgamentos, baseado em sentimentos, bem como na formação de pedidos e não apenas ordens. Existem quatro etapas que fazem parte da comunicação não violenta: observar sem julgamentos; expressar sentimentos; identificar necessidades e fazer pedidos com clareza.
O conflito não precisa necessariamente ser um momento de enfrentamento. Se soubermos ouvir o outro, ele pode ser uma excelente oportunidade de aprendizado individual e coletivo. Para isto, basta que saibamos nos comunicar de forma adequada, respeitando a diversidade de ideias e soluções, superando a lógica de que em um conflito precisa-se ter vencedores e perdedores e utilizando estratégias de comunicação não violenta.
Conheça este e outros projetos de extensão da Unijuí no link.
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