“Modelos experimentais de dor clínica” foi o tema do webinar realizado na noite desta quinta-feira, dia 8 de abril, pelo curso de Biomedicina. O evento reuniu profissionais, estudantes da graduação e da pós-graduação, envolvidos com a área da pesquisa experimental em saúde, que se articula com a experimentação animal.
Para debater a temática, foi convidada a farmacêutica, professora doutora na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Gabriela Trevisan dos Santos. Ela foi vencedora, em 2016, do Prêmio L’Oreal Unesco para Mulheres na Ciência.
“A professora conseguiu nos mostrar a importância dos modelos animais para o estudo da dor clínica. Ela apresentou modelos de artrite, de dor causada por tratamento contra o câncer com quimioterápicos, modelos de dor pelo próprio câncer, enxaqueca e dores sentidas na esclerose múltipla, por exemplo”, destacou o professor doutor Jonatas Klafke, mediador do webinar.
Conforme explicou o docente, estudos em animais são importantes nestas condições para que seja possível descobrir e validar novos alvos terapêuticos, entender mecanismos envolvidos na dor e, ainda, para determinar a eficácia dos compostos que, ali na frente, podem ser candidatos a anestésicos ou analgéticos.
O curso de Biomedicina da Unijuí promove nesta quinta-feira, dia 8 de abril, a partir das 18h20, um webinar com o tema “Modelos Experimentais de Dor Clínica”. Alunos interessados em participar podem se inscrever neste link, de forma gratuita.
À frente da discussão estará a farmacêutica, professora doutora na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Gabriela Trevisan dos Santos, vencedora, em 2016, do Prêmio L'Oreal Unesco para Mulheres na Ciência.
“O webinar vai discutir temas relacionados à pesquisa experimental em saúde, especialmente os modelos de dor clínica, que são modelos experimentais, feitos em laboratórios de pesquisa, com modelos animais, que mimetizam as condições dolorosas em humanos, a fim de testar possíveis agentes anestésicos, como produtos naturais e alguns tipos de venenos de animais, a exemplo de aranhas”, explicou o professor doutor Jonatas Klafke, que será o mediador do debate.
Aos participantes, será gerado certificado de participação.
Espaço de aprendizagem para os acadêmicos dos cursos de Biomedicina, Ciências Biológicas e Farmácia da Unijuí, o Laboratório de Análises Clínicas (Unilab) aposta, neste ano, em mais investimentos em infraestrutura e automatização de processos.
Conforme explica a coordenadora dos cursos de Biomedicina e Ciências Biológicas, professora Bruna Comparsi, o Setor de Imunoquímica passa a contar com uma linha de analisadores bioquímicos, semiautomático e automático, que oferecem alta produtividade na análise de amostras e baixo consumo de reagentes, proporcionando aumento da eficiência e qualidade na rotina laboratorial. “Este setor vai reunir eficiência, tecnologia de ponta e qualidade em serviços”, reforçou a docente.
Já o Setor de Hematologia recebe o mais novo analisador hematológico do mercado, compacto e totalmente automatizado, com diferencial leucocitária de seis parâmetros. “Esse modelo utiliza a mesma tecnologia comprovada e confiável que os analisadores de hematologia mais avançados do mercado, a citometria de fluxo fluorescente. Além disso, foi projetado para fornecer valores clínicos, ao mesmo tempo que melhora a eficiência operacional, examinando até 70 amostras por hora.”
A tecnologia não para por aí. A Sala de Microscopia possui microscópios de estrutura robusta, fáceis de usar, com iluminação LED, capazes de produzir imagens mais brilhantes, claras, nítidas e vívidas, além possuírem um sistema acoplado de câmera, que permite projeção da imagem em televisor ou outro equipamento tecnológico. “O Setor de Líquidos Corporais é outro que recebe nova automação. Um analisador de urina com capacidade para examinar 400 amostras por hora, identificação da amostra por leitor de código de barras e diversos parâmetros”, comenta Bruna.
As determinações laboratoriais serão realizadas em equipamento robusto e capazes de agilizar a análise das amostras com mais precisão, qualidade para os laudos e segurança para o paciente. Um avanço tecnológico que aumenta a excelência do ensino no Unilab e dos serviços ofertados, e que proporcionará mais saúde aos pacientes.
O Laboratório mantém suas atividades completamente integradas ao ensino, à pesquisa e à extensão e atua, paralelamente, na prestação de serviços laboratoriais para a comunidade de Ijuí e região. Somente neste ano, já foram atendidos mais de 30 municípios. No espaço, são realizados desde exames laboratoriais mais simples até os mais complexos, de alta tecnologia, como o RT-qPCR, utilizado para detecção da covid-19.
“Deste a implantação do Setor de Diagnóstico Molecular, em 2020, já passamos de 17 mil testes realizados para detecção do novo coronavírus. A ideia inicial, quando planejamos o serviço, era começar com dois mil testes e reavaliar. Em menos de um mês, vimos que esse número seria muito pequeno perto da demanda. Hoje, são 18 profissionais trabalhando neste setor. Sem contar, claro, toda a estrutura que foi criada nos municípios para coleta e transporte das amostras até o Unilab, para processamento”, explica o coordenador técnico do Laboratório, professor Matias Nunes Frizzo.
No Unilab também são executados exames laboratoriais dos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ijuí, Medicina do Trabalho e particulares. “A dinâmica dos laboratórios que atendem UPAs costuma ser bem mais complexa do que no atendimento ambulatorial. O nosso laboratório tem que se preocupar com as diferentes prioridades de respostas ao Pronto Atendimento, médicos e pacientes. A realização dos exames e a entrega de resultados pedem maior agilidade, além de respeito a todas às normas e padrões exigidos. Durante o plantão da UPA de Ijuí, nos meses de janeiro e fevereiro, foram realizados mais de 793 exames laboratoriais”, comenta a professora, lembrando que, em 2020, o Laboratório de Análises Clínicas realizou um total de 34.809 exames.
Transferência Externa
Para quem é estudante em outra instituição e deseja estudar na Unijuí, o prazo para transferência externa esgota-se nesta sexta-feira, dia 5 de março. Mais informações neste link.
Cursando o 7º semestre do curso de Biomedicina, e já sonhando com a formatura, Rafaela Probst buscou, desde o início da graduação, abraçar todas as oportunidades lançadas pela Unijuí. A vivência, na sua avaliação, é um grande diferencial.
“Já no 4º semestre, fui estagiária voluntária no Laboratório de Análises Clínicas da Unijuí (Unilab), durante um período aproximado de quatro meses. Decidi me voluntariar porque queria ter mais contato com a profissão, acompanhar o dia a dia do laboratório e, principalmente, adquirir mais conhecimento prático. É muito bom ter esse contato direto com o meio laboratorial, até mesmo para confirmar a escolha da profissão”, explicou a estudante, que sempre quis seguir na área da saúde. “O campo laboratorial era o que mais me chamava a atenção, então decidi cursar Biomedicina. No Unilab, participei desde a coleta da amostra até a realização dos exames. Atuei principalmente no setor de hematologia, bioquímica e urinálise. Um dos principais aprendizados que adquiri é ter a noção de como é importante executar de forma correta todas as etapas do laboratório. Gostei muito desta experiência, foi incrível.”
As vivências, no entanto, não param por aí. Rafaela também ingressou como voluntária de iniciação científica em um grupo de pesquisa que trabalha com envelhecimento humano, com pesquisa em campo, acompanhando idosos na comunidade. Com o decorrer do tempo, acabou conquistando uma bolsa e trabalhando como bolsistas neste mesmo grupo por seis meses.
Agora, no início do ano, a estudante foi selecionada como bolsista de iniciação científica no Grupo de Pesquisa em Fisiologia (GpeF). “Desejo contribuir muito para essa pesquisa. A iniciação científica nos proporciona um conhecimento a mais na graduação, nos ensina a pesquisar, escrever artigos, ter contato com outros curso da saúde”, afirma a estudante.
Após a formatura, Rafaela pretende seguir na área da docência e da pesquisa, mas sem deixar de lado a atuação em análises clínicas. “Gosto muito do campo de trabalho do biomédico e quero ter a responsabilidade de trabalhar em um laboratório”, finaliza.
Para quem tem interesse de cursar Biomedicina, ainda estão abertas as inscrições para o Vestibular Contínuo, até o dia 26 de fevereiro. Inscrições e informações em unijui.edu.br/vestibularcontinuo.
O Laboratório de Análises Clínicas da Unijuí (Unilab) encaminha-se para a última semana de coletas da pesquisa Epicovid19-BR2: Inquérito Nacional de Soroprevalência de Acesso Expandido, coordenada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Por meio deste estudo, realizado desde o fim do mês de janeiro, será averiguada a prevalência da infecção pelo SARS-CoV-2.
“Solicitamos que a comunidade receba a nossa equipe e participe deste estudo, que vai estimar o percentual de brasileiros infectados por idade, gênero, condição econômica, município e região geográfica. Também vai determinar o percentual de assintomáticos, avaliar sintomas e letalidade, e oferecer subsídios para políticas públicas e medidas de isolamento”, explicou a coordenadora do curso de Biomedicina da Unijuí, professora Bruna Comparsi.
Diferente da pesquisa Epicovid19-RS, que contou com nova rodada de coletas nos dias 6 e 7 de fevereiro, no estudo Epicovid19 – BR 2 são realizadas visitas durante a semana, de segunda a sexta-feira. Em cada um dos domicílios, os participantes da pesquisa respondem a um questionário com 15 questões sobre escolaridade, cor da pele, atividade econômica e condições de saúde, e os moradores são submetidos a uma coleta de sangue para que seja realizado o exame para identificação de anticorpos SARS-CoV-2 da classe IgG, presente no soro. Os testes permitirão aos moradores saber se já tiveram contato com o vírus e se desenvolveram resposta de anticorpos ao mesmo, indicando proteção eventual.
Durante a visita, os profissionais estão devidamente identificados e há a entrega de uma carta de apresentação aos moradores.
O Laboratório de Análises Clínicas da Unijuí (Unilab) deu início, nesta segunda-feira, dia 25 de janeiro, a mais uma fase da pesquisa Epicovid-19 – BR 2: Inquérito Nacional de Soroprevalência de Acesso Expandido, coordenada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É por meio deste estudo, realizado em todo o Brasil nas próximas quatro semanas, que será averiguada a prevalência da infecção pelo SARS-CoV-2.
Conforme explica a coordenadora do curso de Biomedicina da Unijuí, professora Bruna Comparsi, este é o mais amplo estudo sobre a prevalência da infecção da Covid-19 realizado no País. O Epicovid-19 – BR tem como objetivo estimar o percentual de brasileiros infectados com o SARS-CoV-2 por idade, gênero, condição econômica, município e região geográfica; determinar o percentual de assintomáticos; avaliar sintomas e letalidade; além de oferecer subsídios para políticas públicas e medidas de isolamento.
Este estudo difere da pesquisa Epicovid-19-RS, que vinha sendo conduzida pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) e que também contou com a participação da Unijuí. No estudo Epicovid-19 – BR serão avaliados níveis de infecção em 133 municípios em todo País. Cada município será dividido em 25 setores censitários, nos quais serão selecionados aleatoriamente oito domicílios. Em cada um dos domicílios, os participantes da pesquisa respondem a um questionário com 15 questões sobre escolaridade, cor da pele, atividade econômica e condições de saúde, e os moradores serão submetidos a uma coleta de sangue para que seja realizado o exame para identificação de anticorpos SARS-CoV-2 da classe IgG presente no soro. Os testes permitirão aos moradores saber se já tiveram contato com o vírus e se desenvolveram resposta de anticorpos ao mesmo, indicando proteção eventual.
As visitas da equipe do Unilab aos domicílios ocorrem durante a semana, de segunda a sexta-feira, e não aos finais de semana, como acontecia na pesquisa Epicovid-19-RS.
“Esse estudo é extremamente importante, especialmente em meio ao cenário que estamos vivendo: chegamos ao final do primeiro ano da pandemia e iniciamos o período de vacinação em massa. Vamos conseguir, a partir da pesquisa, estimar o número de brasileiros que foram infectados, determinar o percentual de assintomáticos e definir questões de perfis. Essas informações ajudam na formulação de políticas públicas e medidas de isolamento”, reforçou a professora.
Durante a visita, as profissionais estarão devidamente identificadas e haverá a entrega de uma carta de apresentação aos moradores.
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