No primeiro semestre deste ano, entre os meses de março e julho, o acadêmico do curso de Direito da Unijuí - Campus Três Passos, Gabriel Bueno da Silva, teve a oportunidade de vivenciar o intercâmbio. E diferente de muitos estudantes, que optam por estudar em universidades da Europa ou dos Estados Unidos, Gabriel quis conhecer o Paraguai e realizou o seu intercâmbio junto à Universidad Autónoma de Encarnación, na cidade de Encarnación, no Estado de Itapúa.
“Eu tinha o sonho de conhecer os países da América Latina, suas diferentes e ricas culturas. Ademais, o Paraguai sempre foi um país que me despertou curiosidade, principalmente por sua história se confundir com a história do nosso país, não só pela guerra, como posteriormente pela colaboração na construção de uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo. Além disso, a história do Paraguai traz até os tempos de hoje a presença e influência dos povos Guaranis, o que pode ser observado na língua oficial, falada até hoje, na erva-mate (Ilex Paraguaiensis) e também nas reduções jesuíticas que são parte do nosso Estado”, explicou o estudante, que já retornou para dar sequência ao 9º semestre do curso.
De acordo com Gabriel, a qualidade e o custo de vida também foram pontos-chaves para a sua escolha. O intercâmbio, segundo ele, lhe garantiu uma imersão cultural ímpar, sendo possível conhecer o modo de vida daquela sociedade, seu desenvolvimento, aspectos que influenciaram o país durante a sua trajetória e os principais desafios do local. “O intercâmbio também me permitiu aprender o idioma espanhol-castelhano, suas origens e diversificações. Ou seja, você não aprende apenas o espanhol paraguaio, como também suas variações de acordo com o país, seja ele argentino, uruguaio, peruano, além de aprender um pouquinho do idioma guarani”, disse.
Outro ponto importante do intercâmbio, segundo o estudante, foi a aprendizagem adquirida em outro sistema educacional, com outra forma de ensino. Sem falar da possibilidade de realizar viagens e conhecer lugares incríveis, provando a gastronomia típica de cada país. “É importante destacar também a receptividade do administrativo da universidade, das pessoas que vivem lá. Eu tive a oportunidade de conhecer a cidade antes de ir pelo intercâmbio e fiquei encantando com suas paisagens, a costaneira e a forma como os encarnacenos tratam seus visitantes”, comentou.
Para o estudante, o intercâmbio foi uma experiência única que a Unijuí lhe proporcionou, sendo extremamente relevante para o seu crescimento pessoal e profissional. “No primeiro aspecto, pessoal, posso dizer que tive vários desafios que foram superados, como a comunicação em outro idioma, a distância e a saudade da família e dos amigos. Tive que perder a timidez e não ter medo de errar ao conversar em espanhol com colegas e outras pessoas, aprender a conviver mais comigo mesmo, além de vários outros pontos. Mas o intercâmbio no Paraguai foi uma forma de conseguir adquirir fluência no idioma espanhol, visto que sequer realizei curso/aula de espanhol antes dessa aventura”, comentou Gabriel.
Quanto ao desenvolvimento profissional, o estudante ressalta que o intercâmbio agregou muito ao seu currículo. “Além de saber falar outro idioma, você acaba conhecendo muitas pessoas, sejam colegas, amigos e professores. Acredito que hoje o meu network volta muito mais rico em ideias e com futuras propostas de negócios que ficaram desenhadas. Então, sem dúvidas, creio que aquele que souber aproveitar essa oportunidade para agregar e aprender mais, sairá muito contente”, finalizou.
Nos dias 10 e 11 de agosto, na Unijuí - campus Três Passos, será realizado o 1º Seminário Intérpretes do Brasil: as incompletudes da cidadania, da democracia e dos direitos. O evento é uma promoção do curso de graduação em Direito e também do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito da Unijuí.
O 1º Seminário Intérpretes do Brasil tem como objetivo abordar as incompletudes da cidadania, da democracia e dos direitos mediante um olhar histórico e uma leitura crítica, contemplando formações para professores e palestras abertas à comunidade, constituindo-se como um evento de caráter acadêmico, plural e democrático.
No primeiro dia, 10 de agosto, será realizada uma formação para os professores com o tema “Precisamos descobrir o Brasil!”, a partir das 14h, na sala 106. À frente da discussão, estará o professor Demetrius Ávila (PUCRS).
À noite, marcando a aula inaugural do curso de Direito, acontecerá a palestra “Intérpretes do Brasil: de José Bonifácio a Darcy Ribeiro”, no auditório do campus Três Passos. Será palestrante o professor Demetrius Ávila (PUCRS) e debatedor o professor da Unijuí, Thiago dos Santos da Silva.
Na sexta-feira, dia 11, uma nova formação para professores será realizada a partir das 14h, na sala 106, com o tema “Educação para os direitos: formar cidadãos, consolidar a democracia”, a cargo do professor e coordenador da Unijuí - campus Três Passos, André Giovane de Castro.
À noite, de forma online, será realizada a palestra “O Brasil no pensamento brasileiro do século XIX”, com o professor Marçal de Menezes Paredes (PUCRS). Será debatedor o coordenador do PPGD da Unijuí, professor Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth.
Inscrições podem ser realizadas em unijui.edu.br/eventos. Para a comunidade externa, especialmente professores que desejam participar das formações, o custo da inscrição é de R$ 15,00 e dá direito ao certificado.
No mês de junho, os estudantes do curso de Direito, dos campi Três Passos e Santa Rosa, realizaram uma viagem de estudos a Porto Alegre e Gramado, organizada pelo Centro Acadêmico de Direito (CADi), do campus Três Passos, com a participação de aproximadamente 25 estudantes e professores.
Acompanhados pelos professores André Giovane de Castro, Marcia Cristina de Oliveira, Thiago dos Santos da Silva e Yana Paula Both Voos, no primeiro dia de visita, os acadêmicos puderam conhecer a Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP), o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJ/RS) e o Instituto Psiquiátrico Forense (IPF).
Em Gramado, os estudantes participaram da 27ª Jornada Internacional de Direito, evento que busca debater os principais temas do momento e gerar networking.
De acordo com o coordenador do campus Três Passos e professor do curso de Direito, André Giovane de Castro, as visitas e a participação no evento auxiliaram no aprendizado dos acadêmicos. “As visitas institucionais contribuíram com a formação dos estudantes em virtude da aproximação da teoria com a prática, fomentando a interlocução da nossa Universidade e do curso de Direito, com instituições da área jurídica, assim como a participação no evento oportunizou o acesso a debates atuais e interessantes, instigando reflexões acadêmico-profissionais”, explicou.
Na tarde da última quarta-feira, 14 de junho, aconteceu no Centro Cultural de Novo Machado a palestra “Aspectos práticos da regularização da nacionalidade a partir do direito brasileiro e do direito internacional”. O evento foi promovido pela Secretaria Municipal da Saúde e Assistência Social, Rede Bem Cuidar e Prefeitura Municipal de Novo Machado, e contou com a presença da coordenadora do curso de Direito do campus Santa Rosa, professora Fernanda Serrer, do professor do curso, professor Tiago dos Santos da Silva, e da advogada do Escritório Modelo, Simoni Strongalli.
Voltado a servidores municipais e estaduais; professores e colaboradores de escolas; profissionais que atuam no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Conselho Tutelar e Secretaria Municipal da Saúde; o evento teve como objetivo instruir, informar e orientar a respeito da demanda de estrangeiros no País e de brasileiros que estão em outros países.
Durante o evento, o professor Tiago dos Santos da Silva ficou encarregado de abordar a parte teórica, enquanto que a coordenadora do curso nos campi de Santa Rosa e Três Passos, professora Fernanda Serrer, e a advogada do Escritório Modelo, Simoni Strongalli, falaram sobre os aspectos práticos dos procedimentos para a regularização dos migrantes, em suas diferentes naturezas.
“Nós temos o brasileiro nato, que só precisa fazer a opção de nacionalidade; temos o estrangeiro que fica muito no País e pode se naturalizar; e há ainda a pessoa que de fato é imigrante e que está em movimento. Há todo um processo que precisa ser realizado para a regularização”, explicou a professora Fernanda Serrer, lembrando que a partir da realização de uma autorização de residência, do cadastro propriamente dito, o imigrante obtém um número e pode acessar diversos serviços.
Para a regularização migratória, é necessário realizar inicialmente a autorização de residência, que se concretiza por meio do Registro Nacional Migratório (RNM), e que refere-se a um número de identificação único que permitirá a participação da pessoa migrante na vida civil. Também é necessário realizar a regularização de crianças e adolescentes.
Sem passar pelo controle migratório, ao se apresentar à Polícia Federal, o migrante receberá uma multa administrativa e uma notificação de saída do país. Além disso, estará impedida de solicitar autorização de residência.
A professora do curso de Direito da Unijuí, Nelci L. G. Meneguzzi, participou, no último mês, do bate-papo sobre “Trabalho Igual – Salário Igual”, promovido pela Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais de Ijuí (Business Professional Women – BPW). Esta é uma organização não governamental sem fins lucrativos, de utilidade pública, sem credo, apartidária e não assistencial, que tem a missão de fomentar, coordenar e orientar dinamicamente o processo de crescimento das mulheres, estimulando sua inserção no cenário econômico, político e social, fortalecendo a comunidade local, tornando-a mais justa e humana com a participação de todos os segmentos.
A discussão acerca do trabalho igual e salário igual procura ajudar a minorar o profundo abismo existente nas relações de emprego, com a ampliação de momentos de reflexão e discussão em prol da igualdade nos salários de homens e mulheres. Pode-se estimular a aplicação da legislação vigente, permitindo a sua efetividade e promovendo a adoção de medidas para a prestação de equalização salarial.
Durante o evento, falou-se sobre a importância de incentivar a criação de oportunidades iguais para as mulheres no mercado de trabalho e de estimular o empoderamento econômico feminino, encorajando as mulheres a assumir as mais elevadas posições de carreira, de modo a superarem a desigualdade e os estereótipos de gênero existentes na sociedade. Além disso, o forte fardo de realizar a maioria das tarefas domésticas dificulta ou mesmo impede as mulheres de destacarem suas habilidades ou aprenderem algo novo, pela limitação de tempo, junto a preocupações e inseguranças sobre serem boas, fortes ou qualificadas para seus sonhos, também podem dificultar a realização dos seus objetivos.
“Espera-se que nos próximos anos seja possível expandir ainda mais o espaço das mulheres no mercado de trabalho. Que mais lideranças femininas possam emergir em diversos campos e que as mulheres possam desempenhar o seu papel realmente em igualdade de condições. Dessa forma, descortinaremos um horizonte de possibilidades sem limites para a mulher, o que contribuirá para o avanço geral da sociedade. Dar às mulheres a capacidade de se expressar e tomar decisões por conta própria pode moldar o futuro da humanidade”, destacou a professora.
Conforme observou a docente, empoderar as mulheres é dar às pessoas da sociedade condições iguais de oportunidades para participar da economia, política e cultura, além de permitir que elas acessem recursos que possam contribuir para a criação de um futuro mais próspero e sustentável. “Quando as mulheres têm acesso à educação e outros recursos, elas podem desempenhar um papel fundamental na promoção da igualdade de gênero, incluindo dirigir o processo ao invés de apenas seguir. Inspiração, autoconfiança e coragem são habilidades que ajudam a libertar as mulheres, dando-lhes o poder de ajudar a alavancar a prosperidade e o progresso”, finalizou.
Na sexta-feira, 26, aconteceu o 1º Seminário Regional da Advocacia Trabalhista - Recuperação Judicial, evento organizado pela Unijuí e Ordem dos Advogados do Brasil -OAB, subseção de Ijuí. O seminário mostrou aos presentes a importância de manter um diálogo sobre recuperação judicial entre juiz e advogados das partes.
O evento contou com a participação do advogado e consultor, Guilherme Prestes de Sordi, Nilza Freitas, advogada trabalhista e Ivanildo Vian, juiz do trabalho e titular da Vara do Trabalho de Três Passos.
O presidente da Comissão de Advocacia Trabalhista da 23ª Subseção da OAB de Ijuí, Luiz Carlos Vasconcellos, iniciou o evento agradecendo a presença de todos no seminário e o apoio recebido pela Unijuí. “Agradeço a professora do curso de Direito, Nelci Lurdes Gayeski Meneguzzi, representante da Universidade, pela colaboração na cedência do espaço”, agradeceu Luiz Carlos.
Maria Cristina Schneider Lucion, presidente da 23ª subseção da OAB de Ijuí, destacou a participação de palestrantes de referência sobre o tema. “Este evento foi preparado com muito empenho pela Comissão de Direito do Trabalho e aborda um tema tão caro para nós que é a recuperação judicial. Tivemos o cuidado de trazer palestrantes de referência, para termos a ótica do empregador, empregado e do juízo. Temos muito para aprender”, destacou a presidente da subseção de Ijuí.
O presidente Estadual da OAB Rio Grande do Sul, Leonardo Lamachia, não pôde estar presente no 1º Seminário Regional da Advocacia Trabalhista, mas contribuiu de forma online, através de uma saudação aos participantes. “Quero cumprimentá-los pela realização do seminário regional, evento que debate temas extremamente relevantes”, disse o presidente Estadual da OAB, Leonardo.
O debate foi mediado pelo advogado Telmo Elemar Alves e o primeiro palestrante da tarde foi o advogado, Guilherme Prestes de Sordi, que saudou o apoio recebido pela Universidade. “É uma honra estar no campus de uma potência educacional como a Unijuí, referência em diversos municípios do Estado, agradeço a Instituição por ceder espaço para a advocacia gaúcha”, reconheceu o palestrante.
Em seguida, a advogada trabalhista Nilza Freitas e o juiz do trabalho Ivanildo Vian, deram seguimento às atividades.
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