Neste ano, a campanha Novembro Azul, dedicada à conscientização sobre o câncer de próstata, completa 10 anos. A iniciativa tornou-se uma importante ferramenta em busca da sensibilização dos homens para uma doença que teve uma estimativa de novos casos acima de 65 mil em 2020, e que matou 16 mil em 2019, apenas no Brasil.
Para debater o tema “Novembro Azul: desmistificando preconceitos sobre a saúde do homem”, o Rizoma Temático desta quinta-feira, 25 de novembro, teve como convidados o médico urologista do Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) de Ijuí, Leonardo Bandeira; a médica oncologista do Hospital Unimed Noroeste/RS, Letícia Castro; e a neuropsicóloga do Centro Especializado em Reabilitação Física, Intelectual e Visual, CER III - Unir da Unijuí, Tainara Mello.
Conforme explicou a médica Letícia Castro, os homens morrem mais cedo e morrem mais por câncer, em comparação às mulheres. E esse fato está relacionado à falta de cuidados com a saúde. “Os homens procuram menos auxílio médico e acessam menos as unidades de saúde. Eles associam muito o ambiente de saúde a um ambiente feminilizado. Eles também não sabem quem procurar: as mulheres, desde cedo, têm como referência o ginecologista, e os homens não. Somado a isso, eles têm uma rotina de trabalho que acaba não sendo compatível com as unidades de saúde”, comentou a médica, lembrando que toda essa série de fatores faz com que diagnósticos de câncer de próstata, por exemplo, ocorram tardiamente.
Segundo a neuropsicóloga Tainara Mello, o senso de onipotência, de agente que precisa manter a família, que não pode demonstrar fragilidade, faz com que muitos homens não procurem ajuda médica com regularidade. “Infelizmente, todo ser humano acaba se preocupando com a saúde quando ela acaba. Tudo bem que existam piadas em torno do toque retal, mas isso não pode ser um limitador para que os homens cuidem da sua saúde", comenta a profissional, ao se referir ao exame realizado para analisar possíveis alterações na próstata, que podem ser indicativos de câncer.
Médico urologista, Leonardo Bandeira destacou que o cenário, aos poucos, está melhorando na região, e que utiliza o bom humor para tranquilizar seus pacientes. “O toque retal é um exame físico como qualquer outro. Depois que o homem realiza, percebe que aquilo que pensava não passava de fantasia, de preconceito”, completou.
Para conferir o programa na íntegra, acesse:
Foto ilustrativa: Divulgação do Vestibular Unijuí
A UNIJUÍ, através de seu processo formativo na Graduação, das pesquisas institucionais e dos projetos de extensão universitária, tem tornado os acadêmicos mais próximos da comunidade, acompanhando as mudanças e buscando desenvolver soluções para problemas ou desafios da sociedade.
No contexto da pandemia, a área da saúde tem realizado inúmeras ações que resultam em intervenções junto à comunidade, como é o caso dos projetos vinculados à pesquisa institucional “Atenção Integral à Saúde do Idoso”.
Trata-se de um estudo que acompanha idosos usuários da atenção primária, nos bairros Thomé de Souza e Pindorama, em Ijuí e que tem como objetivo avaliar as condições de saúde da população idosa e propor medidas de promoção à saúde, prevenção de doenças, assistência e reabilitação, na busca da manutenção das capacidades físicas, funcionais e cognitivas na perspectiva de uma velhice com dignidade.
Natália Carvalho, acadêmica do 10º semestre do curso de Fisioterapia, da Unijuí, desenvolve um dos trabalhos, avaliando os fatores de risco ambientais para quedas em idosos. Ela explica que as quedas são uma grande ameaça ao bem-estar deste público e podem ocasionar consequências temporárias ou permanentes, influenciando na qualidade de vida, independência e autonomia. “Nossa pesquisa conta com uma visita na residência dos idosos para uma breve avaliação na moradia, para identificar fatores de riscos ambientais para quedas. Acreditamos ser muito relevante identificar, avaliar e reconhecer esses fatores e com esse conhecimento as quedas podem diminuir, sendo esse nosso principal objetivo”, divulga, lembrando que a partir deste dados será produzida uma cartilha digital voltada aos cuidados domiciliares para prevenção.
Ainda focando na saúde dos idosos e que são usuários da atenção primária em saúde de Ijuí, o projeto denominado “Avaliação do risco de fratura por fragilidade óssea em idosos residentes na comunidade” está sendo desenvolvida pela estudante de Fisioterapia, Bruna Meiger, que também é bolsista de Iniciação Científica CNPQ. Através de um instrumento de coleta de dados que visa abordar questões quanto à presença dos fatores de risco para fraturas em idosos, a pesquisa foca no planejamento de ações de prevenção e estratégias de cuidado, conforme explica a estudante. “Com o envelhecimento ocorre a perda de massa óssea, fazendo com que os ossos se tornem mais frágeis e porosos, aumentado o risco de fraturas. Estima-se que essa situação possa piorar nos próximos anos devido à tendência global de envelhecimento da população e pelo aumento da expectativa de vida. Por isso é essencial projetar estratégias e medidas terapêuticas para limitar essas consequências”.
Já a pesquisa sobre o “Programa Inovador de Exercício Multicomponente para Idosos no Espaço Domiciliar”, que integra o Trabalho de Conclusão de Curso da acadêmica em Fisioterapia Rúbia de Oliveira Henicka também vai auxiliar na saúde dos idosos ao oferecer uma diretriz para prescrição de exercícios físicos. Segundo ela, o programa utilizado aborda treinamentos voltados ao exercício de força, equilíbrio, marcha, flexibilidade e resistência aeróbica, por meio de exercícios cardiovasculares. “Esse tipo de intervenção tem por objetivo manter constante a capacidade funcional durante o envelhecimento e também possui eficiência para retardar o declínio cognitivo e a depressão, que é bastante frequente nessa população”, resume Rúbia.
Para saber mais sobre estes projetos que tem intervenção junto à comunidade local, ouça as entrevistas com as acadêmicas, dando o play na playlist abaixo:
A Rádio UNIJUÍ FM irá transmitir, a partir desta quarta-feira, dia 17 de novembro, a 10ª edição do Festival Nativista Canto de Luz. A transmissão faz parte do Projeto Trilha Cultural e conta com apoio do Posto do Ganso, Dr. Auto Peças, Pano Leve, Laboratório Hemovita, Leal Madeiras e Rustic Móveis.
Completando em 2021 dez anos de cultura, nativismo e união, o festival ijuiense irá trazer, na primeira noite de evento, um show comemorativo com músicos premiados em edições anteriores. Já na quinta-feira o show será com o Quarteto Coração de Potro. Na sexta-feira o grupo Chão de Areia irá se apresentar, enquanto no sábado Wilson Paim encerra as programações. O cronograma completo pode ser conferido no site oficial do evento.
Acompanhe na 106.9 FM, no site ou no aplicativo da Rádio Unijuí, de quarta-feira a sábado, a partir das 20h, todos os detalhes e composições inéditas desta 10ª edição do Canto de Luz. A apresentação será por conta de Andrei Martins e Douglas Dorneles e os comentários serão de Enio Waldir da Silva.
Desde a infância, fala-se sobre a importância da leitura - seja para ampliar o vocabulário, desenvolver a imaginação e a criatividade ou escrever melhor. Contudo, os anos vão passando e muitas pessoas acabam se distanciando dos livros. Com a amplitude de tecnologias e mídias disponíveis, o hábito da leitura, especialmente entre os jovens, parece ter se tornado ainda mais difícil, uma vez que as horas dedicadas aos livros passaram a ser dedicadas às telas.
O Rizoma Temático da semana ocorreu excepcionalmente nesta quarta-feira, 10 de novembro, e trouxe como tema “Argumentação e raciocínio rápido: como a leitura pode influenciar na formação de bons profissionais”. Os convidados para o debate foram a mestre em Letras e coordenadora dos cursos de Letras: Português e Inglês, Pedagogia e História da Unijuí, Taíse Possani; o mestre em História e membro do Projeto Traças Digitais, Josei Fernandes; e a bibliotecária responsável pela Biblioteca Pública Municipal de Ijuí, Aline de Souza Diehl.
A professora Taíse destaca a importância de existir um mediador que incentive o hábito da leitura. “Não bastam livros, bibliotecas com muitos títulos. Nós precisamos de mediação de leitura, seja nas escolas ou em casa, um adulto ou mediador que abra esse livro com a criança, vá partilhando as leituras, porque com essa partilha, você se sente motivado a ler. A interação que os livros possibilitam entre as pessoas, entre as famílias, entre professores e alunos, é o mais importante para manter o entusiasmo da infância na pré-adolescência e depois na juventude e vida adulta”, enfatiza.
A pesquisa “Retratos da leitura no Brasil”, de 2020, aponta que o país perdeu 4,6 milhões de leitores entre 2015 e 2019. Apesar disso, o professor Josei possui uma visão positiva. “Eu acredito que a partir de 2020 nós vamos ter uma mudança nesses índices, porque a quantidade de pessoas que buscaram na literatura uma válvula de escape, durante o isolamento, foi muito grande. Inclusive empreendimentos literários, editoras, também estão apresentando ótimos números”, aponta.
A fala da bibliotecária Aline vai ao encontro da perspectiva trazida pelo professor. “Esse ano tivemos um grande aumento nos cadastros novos e tem me surpreendido como tem surgido mais adolescentes aqui. Nos outros anos não observava tanto, agora eles parecem mais animados. As crianças vêm com o pai e a mãe, mas os adolescentes vêm em grupos de três ou quatro, eles mesmos demonstram esse interesse. É um momento em que as pessoas estão voltando a buscar a leitura”, afirma.
O professor do curso de Letras: Português e Inglês, Anderson Amaral, também contribuiu no debate da semana, compartilhando sua experiência pessoal de leitura com a filha e também evidenciando que a leitura vai muito além da formação profissional. “Um profissional que é leitor vai ter uma percepção diferente sobre o mundo, vai ter mais atenção, foco e criatividade. Mas para além desse aspecto, a leitura ajuda na formação humana, faz com que o leitor seja um cidadão mais sensível, mais empático, mais atento ao outro, conhecendo várias facetas do ser humano”, salienta.
Por Amanda Thiel, estagiária de Jornalismo da Assessoria de Marketing
Ouça o programa na íntegra em:
Após quase dois anos sem acontecer devido à pandemia de covid-19, neste domingo, dia 7 de novembro, ocorreu o retorno do Domingo no Campus. O tradicional evento, promovido pela Unijuí e pela Unijuí FM, iniciou às 15h e se estendeu até o início da noite. A comunidade pôde prestigiar as diversas atrações organizadas pelos cursos da Universidade e apoiadores do evento, além de uma exposição do Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp).
Entre as ações realizadas, estiveram: verificação de glicemia, sessão de cinema, oficinas e desafios, exposição de projetos, circuito funcional, avaliação da pele, atividade de fotografia, contação de histórias e cantigas de roda, avaliação nutricional, atividade com realidade virtual, orientações e dicas de saúde, exposição de robôs e produção de medicamentos.
A reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring, falou sobre a alegria de ver a comunidade desfrutando das atrações do Domingo no Campus novamente. “O nosso campus no domingo é o parque da cidade e precisa ser aproveitado. Nesses 24 meses não foi possível fazer isso, mas estamos retornando agora, seguindo todos os protocolos, para que as pessoas possam aproveitar com segurança”, destaca.
A diretora da Unijuí FM, Cláudia Bohrer, ressaltou que foi um domingo muito especial. “Foi uma tarde linda, com os cursos presentes, mostrando um pouquinho daquilo que é feito em sala de aula, divulgando o Vestibular de Verão da Universidade que está com inscrições abertas. Nossos apoiadores também trouxeram atrações para a comunidade prestigiar. Esperamos, em breve, poder fazer mais um Domingo no Campus, para receber as famílias, as crianças e ter essa interação entre as pessoas”, salienta.
O Domingo no Campus seguiu os protocolos de segurança necessários, conforme orientação do Comitê Institucional de Prevenção Interna da Unijuí, como o uso obrigatório de máscaras, distanciamento e higienização dos materiais utilizados nas atividades realizadas. Esta edição do evento contou com apoio da TopWay English School, Futura LED, Spirito Santo e Space Tecnology.
Confira alguns registros do evento:
Neste domingo, dia 7 de novembro, a tarde será marcada pela volta do Domingo no Campus. Desde novembro de 2019, o evento promovido pela UNIJUÍ FM e pela UNIJUÍ, não era realizado devido à pandemia de Covid-19. Neste final de semana, a comunidade poderá curtir novamente as diversas ações trazidas ao Campus Ijuí pelos cursos da Universidade, Museu Antropológico Diretor Pestana (MADP) e apoiadores do evento.
Com início às 15h, o Domingo no Campus seguirá protocolos de segurança, conforme orientação do Comitê Institucional de Prevenção Interna da UNIJUÍ. É necessário que a comunidade esteja, obrigatoriamente, usando máscara e evite aglomerações. Para as atividades em que serão oferecidos serviços, será feita a higienização dos materiais a cada uso e, em caso de filas, será respeitado o distanciamento de 1,5 metro entre os participantes.
A diretora da UNIJUÍ FM, Cláudia Bohrer, fala sobre a expectativa para o retorno do Domingo no Campus. “Após quase dois anos sem poder acontecer por conta da pandemia, neste domingo iremos retomar esse tradicional evento e convidamos toda a comunidade para estar aqui conosco. Teremos muitas atrações para que as famílias possam aproveitar esse ambiente ao ar livre e curtir esse Domingo no Campus, entre elas a divulgação do Vestibular de Verão da Unijuí”, destaca.
Esta edição do Domingo no Campus tem apoio da TopWay English School, Futura LED, Spirito Santo e Space Tecnology.
Confira a programação completa do evento:
- Biomedicina: Verificação de glicemia e oficina “Desvendando a anatomia facial aplicada à harmonização da face”
- Mestrado e Doutorado em Direitos Humanos: Sessão de cinema
- Licenciaturas: Desafio da Esfinge
- Ciência da Computação, Engenharia de Software e Matemática: Exposição de projetos
- Museu Antropológico Diretor Pestana: Exposição “Pluralidade: Imigração no Noroeste do RS”
- Educação Física: Avaliação física, circuito funcional e slackline
- Centro Especializado em Reabilitação (CER III): “Conhecendo o Centro Especializado em Reabilitação (CER III/UNIR)”
- Fisioterapia: “Fisioterapia recuperando vidas”
- Estética e Cosmética: Avaliação da pele
- Engenharia Elétrica e Química: “O uso eficiente da energia, um compromisso de todos”, “Exposição de Robôs” e “Carro Elétrico com apoio da Ceriluz”
- Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Comunicação e Produção Digital: Atividade de fotografia
- Engenharia Civil: “Balançando as Estruturas”
- Farmácia: Produção de medicamentos
- Nutrição: Avaliação nutricional
- Gastronomia: Visitação ao Laboratório de Nutrição e Gastronomia
- Direito: Oficina sobre ODS e oficina sobre consumo consciente
- Design e Arquitetura: Oficina de Paper Toy
- Enfermagem: Orientações e dicas de saúde
- Pedagogia: Contação de histórias e cantigas de roda
- Administração: “Você tem perfil empreendedor? Venha descobrir!”
- Ciências Contábeis: “Protagonismo no Desenvolvimento das Organizações”
- Projeto Prematuros: prevenção, apoio e cuidado
- Agronomia: Equipamentos de Topografia e atividade com plantas
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