Notícias - Unijuí

Notícias

Retrospectiva Fidene: Reinvenção num contexto pandêmico

O contexto pandêmico trouxe uma série de mudanças impactantes em diversas esferas sociais e em escala mundial. Os efeitos dessa transformação ainda estão sendo assimilados e em curso, trazendo à tona novas necessidades e destinos, especialmente para a área da educação, talvez uma das mais impactadas pela pandemia de Covid-19. 

Com base nesse cenário, o último Rizoma realizado em 2021 voltou seu olhar para dentro e trouxe à pauta o movimento de reinvenção institucional em meio a esse novo mundo. Participaram da discussão a presidente da Fidene e reitora da Unijuí, Cátia Maria Nehring; o diretor Executivo da Fidene e vice-reitor de Administração da Unijuí, Dieter Rugard Siedenberg; a vice-reitora de Graduação da Unijuí, Fabiana Fachinetto; e o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, Fernando Jaíme González.

Um universo de novas possibilidades

Onde os desafios postos pela pandemia escancaravam a necessidade urgente de mudança, a Unijuí viu um universo de novas possibilidades se colocando como um grande desafio de aprendizagem a partir de um processo inerente à reinvenção. “Saímos de 2020 com todo um processo de reinvenção planejado e pronto para entrar em prática. Há um ano, tínhamos a esperança de iniciar 2021 com o campus cheio, com a vida da universidade sendo preenchida pelo burburinho dos nossos estudantes. Mas aí nos deparamos um cenário ainda pior da pandemia. Precisamos reaprender a fazer todo o processo de reinvenção que continua como um aprendizado contínuo e adaptável às exigências dos desafios que se apresentam”, ressaltou a reitora, professora Cátia.

A presidente da Fidene ainda destacou que a pandemia trouxe à tona o valor da ciência e o valor da educação. “Se hoje estamos respirando sobre outros ares, com uma nova perspectiva e com grande esperança, isso se deve à ciência”, afirmou. Ela relatou ainda o processo de reinvenção vivido por cada uma das outras mantidas, como a Escola de Educação Básica EFA - em que teve um empenho absoluto dos professores e dos alunos no processo de aprendizagem em meio aos desafios impostos; do Madp - que por um ano e meio se reposicionou para as plataformas digitais e ao abrir suas portas novamente à comunidade no segundo semestre de 2021 passou a ser ainda mais valorizado pela comunidade; e da própria Rádio Unijuí FM - que agora além de ouvir os locutores e locutoras, também é possível assistir às entrevistas ao vivo por meio das transmissões feitas pelo Facebook da mesma. 

Prontos para o amanhã

Vindo de um processo de adaptação desde o ano de 2020, quando iniciaram as aulas online, o ensino na Unijuí sempre se demonstrou com um potencial de extrema destreza e impacto, capaz de se reinventar rapidamente para os desafios impostos pelos cenários que se apresentavam. “Esses processos de adaptação para o online nos mostraram que é possível potencializarmos e qualificarmos ainda mais os nossos processos. Além, é claro, dos eventos que migraram para o online, que ultrapassaram as barreiras regionais, popularizando a Universidade e as produções feitas a partir daqui para todo o mundo”, destacou a vice-reitora de Graduação, professora Fabiana Fachinetto.

A vice-reitora destacou ainda os processos vinculados ao ensino que precisaram migrar totalmente para o online, tais como os vestibulares e o processo de matrícula. “Todas essas adaptações com muitas pessoas em home office pelas questões de segurança e cuidado com a saúde. Todos esses são processos que demandaram muito esforço e que, apesar de não aparecerem tanto para o público externo, são essenciais para o êxito das atividades finais”, explicou.

Paralelo a todo esse processo, ainda houve o início da Graduação Mais com 30 novos projetos pedagógicos de cursos, buscando uma graduação mais acessível ao bolso dos estudantes e também interligada com a realidade e as necessidades do mercado de trabalho. “O ano ainda termina com uma excelente notícia, a avaliação com conceito 5 pelo MEC para o curso de Direito EaD. Um curso que exigiu extrema dedicação por parte dos professores no que se refere ao planejamento e que, apesar de ainda passar para uma nova fase de avaliação, já nos deixa extremamente felizes pelo reconhecimento com a nota de excelência para todo o empenho a ele”, frisa.

Reposicionamento a partir da crise

A crise para as Instituições de Ensino Superior precede a pandemia e, com a chegada do novo coronavírus e seus impactos em todos os setores da sociedade, inúmeras mudanças foram necessárias para que as IES se mantivessem ativas. “Em 2019 nós já tivemos um problema muito sério com o 9º ano, o que ocasionou uma queda significativa na entrada de estudantes no Ensino Superior. Aí, em 2020, a pandemia pega todos de susto e exige uma adaptação gigantesca em todos os setores. Nós, aqui, imaginamos que 2021 fosse um ano de retomada, mas logo chegamos a conclusão de que esses impactos seriam sentidos por muito mais tempo”, comenta o vice-reitor de Administração, professor Dieter Siedenberg. 

Conforme o vice-reitor e diretor executivo da Fidene, a torcida é de que 2022 seja diferente e positivo. “No entanto, preciso lembrar que o Brasil também saiu da maior recessão econômica já ocorrida no país. Esse período de 2018 e 2019 gerou valores negativos de evolução do PIB e que levaremos anos para nos recuperar dessas situações. Então, olhando para todo esse cenário é esperançoso podermos dizer que conseguimos sobreviver a tudo isso, relativamente bem”, declarou.

Um ano para novas oportunidades

No âmbito da Pesquisa, Extensão e Cultura, assim como nas ofertas de pós-graduação, a Universidade também sentiu os impactos ocasionados pelo cenário pandêmico. No entanto, se reposicionou significativamente e se demonstrou uma potência nas ofertas de eventos, cursos e qualificações online. 

“Do ponto de vista da pós-graduação stricto sensu, por exemplo, continuamos com nossas aulas online e, de forma geral, vimos uma possibilidade de expansão por meio de novas conexões e da possibilidade de participações nacionais e internacionais”, destacou o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaíme González.

Ainda segundo Fernando, 2021 foi um período duro, ainda longe do ideal, mas também de muitos aprendizados e de potencialização das atividades que a Universidade já faz bem. Dentro desse contexto, importantes parcerias foram fechadas e novos ecossistemas de inovação entraram na agenda de planejamento da instituição, promovendo excelentes expectativas para o ano que está chegando.

Confira o programa na íntegra:


Impactos da estiagem são debatidos em Rizoma Temático

A falta de chuvas tem preocupado agricultores e já antecipado que o Rio Grande do Sul não deverá alcançar os 6 milhões de hectares previstos para serem colhidos com soja no ciclo de 2020/2021. No caso do milho, a situação é ainda mais grave. 

Somente neste ano, os produtores do Estado já foram indenizados com mais de R$ 1 bilhão por sinistros nas lavouras cobertas pelo seguro rural e perdidas pela estiagem que marcou o final de 2019 e o início de 2020. 

Para debater o tema “Agro em risco: como a estiagem pode afetar a economia regional”, o Rizoma desta quarta-feira, 15 de dezembro, convidou a doutora em Agronomia, com ênfase em agrometeorologia, ecologia e ecofisiologia de espécies agrícolas, Cleusa Bianchi; o engenheiro agrônomo e responsável pela área de produção vegetal no Escritório Regional da Emater de Ijuí, Gilberto Bortolini; e a sócia-proprietária na Cargnelutti Máquinas e estudante do curso de Agronomia, Carolina Cargnelutti.

Segundo a professora Cleusa, a situação é preocupante, especialmente para a cultura do milho, que possui muitas áreas com perdas significativas de produtividade. “Temos áreas entrando na fase reprodutiva que também estão com problemas. Quanto à soja, ainda temos esperança. Temos áreas a serem semeadas e as que foram, dependendo da data de semeadura, podem vir a ter uma boa resposta em produtividade, já que a chuva expressiva para essa cultura tende a ser nos meses de janeiro e fevereiro”, explicou.

Gilberto Bortolini explica que a irrigação tem avançado, mas que a região ainda carece de mananciais ou reservatórios de água. Muitos produtores ainda não decidiram se vão transformar um pedaço da lavoura em reservatório, para suprir a falta de precipitações. “Na cultura do milho é onde encontramos mais áreas irrigadas, porque ele tem um risco maior, um período muito curto que define o seu potencial produtivo. Na região da Emater, que compreende as regiões Celeiro, Noroeste Colonial e Alto Jacuí, temos praticamente 80 mil hectares de milho cultivados e cerca de 20 mil hectares com irrigação”, comentou.

Carolina lembra que muitas das operações necessárias na lavoura precisam contar com a umidade do solo. “Há a necessidade de utilização de práticas que melhorem as condições do solo. A longo prazo, os problemas tendem a ser diminuídos. E dentro disso entram os sistemas integrados, que buscam auxiliar os produtores para que estejam preparados quando a chuva chegar.”

Para conferir o Rizoma na íntegra, acesse:


Rizoma faz reflexão sobre as mudanças geradas pela chegada do fim do ano

Um misto de emoções acompanha a chegada do Natal e do Ano Novo. De um lado, temos pessoas eufóricas com a chegada de um novo ciclo e com o início das festas, e de outro pessoas aflitas, reflexivas, tristes e se sentindo ainda mais sozinhas.

Para debater as mudanças ocasionadas pelo período, a partir do tema “Época de renascimento: o exercício da reflexão associada às festas de fim de ano”, o Rizoma Temático contou, nesta quinta-feira, 9 de dezembro, com a presença do psicólogo clínico e organizacional, Clever Ronaldo de Moraes Amarilha; com o médico psiquiatra e professor do curso de Medicina da Unijuí, Bruno Guidolin; e com o bacharel em Teologia, professor de Filosofia, jornalista e executivo de Comunicação Social, Marco André Regis.

Conforme destacou Clever, o fim do ano representa o fim de um ciclo para muitas pessoas, gerando angústia pelo que está por vir. “É comum realizarmos um balanço do que aconteceu e é importante ter uma perspectiva positiva, porém, dentro da realidade. Não significa que a partir do dia 1º de janeiro tudo vai mudar. Que não teremos mais pandemia, que não teremos mais que usar máscaras, que a economia vai se reerguer. A retrospectiva deve servir para que possamos avaliar quais são as nossas fraquezas, sensibilidades, e a partir disso construir algo que possa ser real”, explicou.

Como lembrou Marco André, a angústia se explica pelo cansaço, pela luta, pelas frustrações passadas nos dois últimos anos de pandemia. Ele explica que a festa memorial, a exemplo do Natal, tem um papel importante neste contexto, já que é um momento em que recordamos o que aconteceu, mas que percebemos que temos forças e condições de renascer. “Desde os romanos, dos gregos, era comemorado o nascimento do Sol Invicto, o solstício de inverno. E ainda no século III, os teólogos olharam para isso como um símbolo de Cristo. Eles diziam que o Invicto que sempre renasce é Cristo em nós, o que nos lembra da nossa capacidade de renascimento, de enfrentar os problemas”, explicou.

A melancolia, segundo Bruno Guidolin, está muito relacionada às pessoas que partiram ou que não estão próximas, especialmente por conta da pandemia. “Além disso, nos preparamos muito para o ano que começa. Desejamos melhoras, realizamos planos. Não é à toa que, em janeiro, temos uma reflexão sobre a saúde mental, através do Janeiro Branco. A iniciativa faz uma referência à folha em branco do ano que se inicia, e sobre como as pessoas querem escrever suas histórias”, comentou.

Para conferir o Rizoma na íntegra, acesse:


Ações Sustentáveis nas Escolas recebe alunos da EFA para gravação de conteúdos para o rádio

O projeto Ações Sustentáveis nas Escolas, da UNIJUÍ FM, neste ano de pandemia, ganhou uma dinâmica diferente. Numa parceria com o Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA), através do projeto Conexões, estudantes do Ensino Médio puderam participar de um encontro na escola, para falar sobre a profissão de jornalista, o mercado de trabalho, a programação e a produção de conteúdo na emissora educativa, produção de podcasts e o imaginário no rádio. Após este momento, os participantes foram desafiados a pesquisar e produzir conteúdos sobre a temática das Cidades Sustentáveis.

Um dos professores que atua no projeto Conexões, da EFA, Jader da Silveira explica que essa parceria com a UNIJUÍ FM foi importante para proporcionar contato com diversas áreas do conhecimento humano e da sociedade. “Os estudantes sabem que todas essas experiências que eles tiveram, vão complementar a formação de cada um, seja para o desenvolvimento da escrita, da leitura, da fala e para conhecer outras áreas profissionais, em que eles poderão atuar depois do Ensino Médio”, avalia.

Numa segunda etapa do Ações Sustentáveis, os estudantes visitaram a rádio, conheceram os estúdios e a redação, e realizaram as gravações de seus conteúdos, praticando a dicção e oratória, material será veiculado a partir de agora na programação às 8h e às 13h. Para os participantes, a oportunidade de desenvolver habilidades voltadas à comunicação foi importante neste momento estudantil. “Gosto muito de falar e pensar em falar as coisas, poder, efetivamente, fazer o texto que eu preparei funcionar, é a parte mais divertida”, explica Ícaro Zucolotto Biscaino. “Sempre fui muito comunicativa e sempre gostei muito desse meio, por isso achei bem legal essa proposta e logo me dispus a vir gravar”, conta Cindy Goettems.

Lembrando que o projeto Ações Sustentáveis nas Escolas, da Rádio UNIJUÍ FM, tem apoio da Fonte da Ilha, de Ijuí.


Sub-categorias

Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.