O dia 8 de março carrega um significado especial. A data é marcada por homenagens, mas, principalmente, pela luta das mulheres contra os graves problemas de gênero que persistem em todo o mundo. Na edição do Rizoma Temático desta quinta-feira, dia 10 de março, o debate girou em torno do "Protagonismo feminino e a luta por espaços igualitários na sociedade".
Para discutir a temática, foram convidadas a reitora da Unijuí e presidente da Fidene, professora Cátia Maria Nehring; a professora da Unijuí e membro do Fórum da Mulher de Ijuí, Joice Nielsson; ex-vereadora de Ijuí e idealizadora do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, da Coordenadoria Municipal da Mulher, da Delegacia da Mulher, da Patrulha Feminina da Brigada Militar e Fórum Permanente da Mulher, Helena Stumm Marder; e a cantora e compositora gaúcha, Loma Pereira.
Segundo a professora Joice Nielsson, a data é uma oportunidade para, além de pensar no futuro, compreender o passado. “É um momento de reflexão que a gente tem que fazer, de olhar para trás e observar nossa caminhada como mulheres em sociedade. Os dias atuais são fruto de muita luta, então precisamos refletir e entender as mulheres que nos antecederam”, salientou.
A reitora da Unijuí, professora Cátia Nehring, afirmou que esse espaço serve também para analisar o contexto social que cerca a data e as mulheres. “Sempre devemos contextualizar o 8 de março no ano em que ele está inserido. Discutir essa data, em 2022, exige que a gente olhe o que as mulheres significaram economicamente para o cuidado dos filhos e para os postos de trabalho nos últimos dois anos de pandemia”.
De acordo com Loma Pereira, é a partir de muito esforço que as mulheres conseguem ser reconhecidas, mas que o mais importante é ser considerada pelo povo feminino. “Eu fui pioneira nos festivais nativistas e somente hoje eu entendo a importância disso, quando sou homenageada por outras mulheres negras. No decorrer da minha caminhada conquistei algo maior do que vencer as dificuldades, que foi o entendimento do público para minha arte. Em seguida eu comecei a falar sobre a minha cultura e a minha negritude”, explicou.
A ex-vereadora do município de Ijuí, Helena Marder, aproveitou a oportunidade para comentar a presença feminina na política. “Eu fui convidada pelo partido por causa de uma cota, que exigia determinada presença feminina. Foi assim que entrei como única mulher na Câmara Municipal. Parece que é difícil para a comunidade acreditar no potencial da mulher, tanto que possuímos apenas duas representantes no Legislativo", afirmou.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Confira o Rizoma Temática na sua íntegra:
Em mais uma parceria entre a Rádio Unijuí FM e o Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp), foram produzidos programetes especiais em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março. O material foi elaborado a partir dos vídeos que compõem a exposição Mulheres e Poesia, que possui curadoria da professora do curso de Letras da Unijuí, Taíse Neves Possani.
A exposição tem como objetivo discutir as diversas formas de representação da mulher enquanto sujeito participativo da sociedade, tendo como parâmetro fotografias do acervo do Madp. “Adaptando o conteúdo da exposição Mulheres e Poesia para o rádio, nós conseguimos alcançar um público ainda maior, promovendo a obra de poetisas brasileiras e ampliando o debate acerca disso”, destaca a diretora da Rádio Unijuí e também do Madp, Cláudia Bohrer.
Atualmente, a exposição Mulheres e Poesia, que é itinerante, está disponível para visitação no Hall de Entrada do Sesc Ijuí, de segunda à sexta-feira, das 08 às 20h (sem fechar ao meio-dia), permanecendo no espaço até o dia 31 de março.
Os programetes Mulheres e Poesia podem ser conferidos às 10h e 20h, na programação da Unijuí FM, até essa sexta-feira, 11 de março, e também na playlist abaixo:
Quando as escolas receberam a liberação do Governo do Estado para retornarem às suas atividades, mesmo que de forma remota, ficou escancarada a dificuldade que os alunos teriam para aprender, seja pela falta de interação professor-aluno ou pela falta de uma interface adequada para o aprendizado. Esse período ficou marcado pela dificuldade dos jovens em absorver o conhecimento que lhes foi transmitido.
Para debater o tema “Déficit no ensino: desafio das escolas pós-pandemia”, o Rizoma Temático desta quinta-feira, 3 de março, convidou a professora e psicóloga, Simoni Antunes Fernandes; o professor e diretor do Totem Vestibulares de Ijuí, Warner Fagundes Audino; o professor e doutorando do PPG em Educação nas Ciências, Gian Ruschel; e a professora e coordenadora pedagógica da 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Rosane Menezes.
De acordo com Warner, as dificuldades foram percebidas a partir de conversas com os estudantes que saíam do Ensino Médio e que buscavam os cursinhos pré-vestibulares. "Ouvimos que os jovens sentiram o déficit na sua formação média e a gente, como uma ferramenta complementar de estudo, pensou em como poderíamos lidar com isso”, comentou.
Essa diferença é mais perceptível agora, porque a pandemia acentuou a já existente desigualdade, conforme reforça a coordenadora pedagógica da 36ª CRE, Rosane Menezes, lembrando que em alguns casos foi possível otimizar a qualidade de ensino. “Tivemos alunos que tiveram acesso a tecnologias e puderam acompanhar as aulas, mas também tivemos estudantes que não tiveram acesso algum. Em alguns casos, estudantes chegaram ao início dos Anos Finais do Ensino Fundamental sem estarem realmente alfabetizados”, afirmou.
Segundo o professor Gian Ruschel, essa problemática é muito trabalhada e debatida no meio acadêmico. “De diferentes formas e perspectivas, os pesquisadores da área da educação estão focando nesse déficit. Já é possível ter uma noção do impacto e do que representou o aprendizado online durante a pandemia”, salientou.
Outro aspecto que impactou também no aprendizado dos jovens foi a questão psicológica, sendo possível perceber reações ocasionadas pela falta de interação com os colegas e os professores. “Estamos notando muitas demandas causadas pelas inibições intelectuais. Essa expressão é bem bacana para nos fazer pensar o que faz um sujeito não conseguir alcançar suas habilidades cognitivas”, acrescentou a professora Simoni Antunes Fernandes.
Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí
Confira o Rizoma na sua íntegra:
Um bicampeão olímpico e o atleta de vôlei com maior número de títulos na modalidade no Brasil foi o entrevistado do Encontro Casual deste final de semana. O bate-papo, que marcou a abertura da nova temporada do programa, trouxe como convidado o ex-líbero da Seleção Brasileira, Sergio Dutra Santos, mais conhecido como Serginho ou Escadinha, que fez história no esporte nacional.
Mostrando ao longo da carreira uma forte liderança dentro das quadras, Serginho conta sobre sua trajetória marcada pela superação, desde a origem humilde até os títulos pelo vôlei brasileiro. Além da estreia com o bicampeão olímpico, que também conquistou sete campeonatos mundiais, nesta nova temporada o Encontro Casual terá novidades ao longo do ano. O programa da Unijuí FM, caracterizado por trazer a história dos convidados e também o gosto musical deles, é o único que se mantém na programação da emissora desde sua fundação, em 2001.
Este Encontro Casual especial de início de temporada mostra o tom do programa para 2022, aproximando personalidades nacionais do público da Rádio, que é uma mantida da Fidene. O programa foi veiculado no sábado, 26 de fevereiro, com reprise no domingo, 27, e agora já está disponível em podcast nas plataformas de streaming. O ouvinte poderá perceber que, além de um líder e vencedor em quadra, Serginho mostra simpatia e uma visão de mundo preocupada com a educação e formação dos jovens brasileiros, inclusive com a criação de um projeto social conduzido por ele.
Ouça o bate-papo completo:
Nesta quinta-feira, 24 de fevereiro, tropas russas invadiram a Ucrânia, após semanas de tensão entre as duas nações. O ataque russo iniciou com o bombardeio de diversas cidades ucranianas, entre elas a capital Kiev, que amanheceu ao som do alarme de sirenes. Ao longo do dia, além dos ataques aéreos, a Rússia investiu contra o país vizinho também por terra e mar, tomando inclusive a usina nuclear de Chernobyl, palco do maior acidente nuclear da história, ocorrido em 1986.
As ameaças de invasão por parte do presidente russo Vladimir Putin, iniciaram devido ao interesse do governo ucraniano de ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A Otan é uma aliança militar, criada em 1949, formada por 30 países. Entre eles, grandes potências ocidentais como os Estados Unidos, a Alemanha, a França e o Reino Unido. Como a Ucrânia é praticamente o território que separa a Rússia da União Europeia, o governo russo viu a proximidade como uma ameaça aos seus interesses políticos e comerciais.
Para debater sobre as consequências políticas, econômicas e sociais desse conflito, a equipe da Unijuí FM conversou durante a manhã de hoje com professores das áreas de história, economia e direito, que fizeram uma análise da situação e como ela repercute no mundo todo.
Confira abaixo as entrevistas completas:
Os 100 anos da Semana da Arte Moderna, comemorados agora em 2022, serão marcados por um conteúdo especial produzido pelo Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) e a Rádio Educativa Unijuí FM. Serão abordadas questões referentes ao legado da Semana de 22 em diversas áreas do conhecimento, no Brasil. O material começa a ser divulgado nas mídias sociais das instituições e também na rádio nesta segunda-feira, 14 de fevereiro.
O material produzido propõe uma série de reflexões sobre o momento de celebração, onde junto com professores dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Letras e Design irão pontuar os impactos da semana modernista sobre as suas determinadas áreas, difundindo assim ideias e características do movimento junto à comunidade.
A Semana de Arte Moderna foi uma manifestação artístico-cultural que ocorreu no Theatro Municipal de São Paulo entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922 e que marca oficialmente o início do movimento modernista no Brasil.
Dentro de algumas das características do movimento, busca-se a utilização de uma linguagem coloquial que visa a aproximação da linguagem oral e cotidiana, a liberdade de expressão, rompimento com os padrões tradicionais da academia, entre outras características que ajudaram a difundir a cultura dentro de uma valorização da identidade brasileira. Como forma de movimentação e popularização, a Semana de Arte Moderna promoveu diversas apresentações de dança, música, recital de poesias, exposição de obras - pintura e escultura - e palestras.
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