Até o dia 12 de fevereiro, permanecem abertas as inscrições para o curso de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí. Interessados podem realizar a inscrição na página do programa, disponível no endereço www.unijui.edu.br/ppgsas.
Contando com a oferta de até oito vagas, o curso possui duas linhas de pesquisa: na primeira, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, busca-se apreender o processo de desenvolvimento a partir do espaço natural e do histórico de ocupação e uso. Nesta linha, investigam-se as ações humanas sobre os sistemas naturais e produtivos, com base no manejo, conservação, transformação e manutenção dos ecossistemas, e há a proposição de diretrizes e estratégias voltadas ao desenvolvimento sustentável.
Na segunda linha de pesquisa, Qualidade Ambiental em Sistemas Produtivos, busca-se o aprofundamento científico na construção de processos inovadores voltados à prevenção e solução de problemas socioambientais. Considera-se, ainda, a geração de conhecimento para o desenvolvimento de tecnologias que assegurem a qualidade ambiental e a promoção do desenvolvimento sustentável.
O processo seletivo envolve duas etapas: análise do curriculum vitae ou lattes (peso 5,0), entrevista e discussão da intenção de pesquisa (peso 5,0). O resultado final da seleção será publicado no dia 19 de fevereiro, na página do programa. Mais informações podem ser consultadas pelo candidato junto à Secretaria do Programa, pelo telefone 3332-0420, ou ainda pelo e-mail ppgsas@unijui.edu.br.
Na quarta-feira, dia 23 de dezembro, o Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade (PPGSAS) da Unijuí teve sua primeira dissertação defendida. A estudante Juliana Boniatti Libardoni Buratti apresentou os resultados de sua pesquisa, intitulada “Avaliação e preservação de recursos hídricos a partir do uso de indicadores e bioindicadores de qualidade ambiental”, a qual foi orientada pelas professoras Juliana Maria Fachinetto e Sandra Beatriz Vicenci Fernandes.
Tendo como tema central a qualidade da água, a pesquisa abordou questões e problemas socioambientais do município de Condor. A autora destacou a relevância do estudo, já que foi possível avaliar aspectos locais e, ainda, trabalhar a educação ambiental. “Escolhi este tema em razão da experiência profissional que tive, durante 12 anos, em consultoria técnica em licenciamento ambiental e, ainda, como professora da rede estadual de ensino”, explicou Juliana.
A dissertação esteve organizada em três capítulos, em formato de artigos científicos: o primeiro contemplou a avaliação e monitoramento da qualidade da água com parâmetros químicos, físicos e microbiológicos durante uma década, em áreas de influência direta de Central Geradora Hidrelétrica (CGH). Observou-se baixo impacto ambiental causado pelo empreendimento, estabilidade nos parâmetros avaliados e ausência de variação entre as coletas semestrais.
Já no artigo 2, foi realizado estudo da qualidade da água do Rio Raiz, a partir de indicadores químicos, físicos e microbiológicos, bem como de genotoxicidade pelo teste Allium cepa. O estudo demonstrou boa qualidade ambiental pelos parâmetros, no entanto, o bioindicador A. cepa evidenciou variações no índice mitótico (IM) e alterações celulares. O bioindicador identificou maiores danos e pode ser justificado pela maior sensibilidade do mesmo aos contaminantes ambientais presentes.
Por fim, o artigo 3 apresenta uma reflexão sobre as atividades desenvolvidas em programa de formação continuada de professores, que oportunizou momentos de reflexão e ressignificação das atividades pedagógicas, com palestras interativas e práticas com trilha ecológica. “O Programa me deixou aberta à tomada de decisões e verificação de problemas que existiam. Também foi possível constatar possíveis soluções”, destacou Juliana, lembrando que o resultado da pesquisa foi levado para o Município de Condor.
A dissertação foi aprovada pela banca, composta por profissionais especialistas na área do estudo, professor doutor Marcos Von Sperling, da Universidade Federal de Minas Gerais (Ufmg), e Eva Terezinha de Oliveira Boff, da Unijuí.
Para o Programa de Pós-graduação, a defesa representou um importante marco, pois foi uma longa caminhada desde a concepção do programa até a sua concretização. Segundo o coordenador do PPGSAS, professor José Antonio Gonzalez da Silva, é extremamente difícil a aprovação de um programa no Brasil atendendo o rigor e critérios de qualidade exigidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “Isso mostra o quanto a Universidade vem atuando na formação de recursos humanos qualificados, em ciência e inovação, e está inserida nos processos de desenvolvimento desta região. Estamos muito felizes com esta conquista, tamanha a dimensão de possibilidades que um programa desta natureza pode alavancar na geração de conhecimento e de recursos humanos altamente qualificados. Destaco que a realização da primeira defesa de mestrado retrata a consolidação de um trabalho de muitos anos e envolveu muitas pessoas para que este fato se tornasse realidade”, comenta.
O Programa de Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade desenvolve grandes pesquisas de interesse regional e nacional e promove a formação de um pesquisador diferenciado com visão sistêmica e multidisciplinar.
As inscrições para o curso estão abertas. Interessados têm até o dia 12 de fevereiro para realizar a inscrição na página do programa, disponível no endereço www.unijui.edu.br/ppgsas.
Prazo para inscrição encerra-se no dia 12 de fevereiro
Estão abertas as inscrições para o curso de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí. Interessados têm até o dia 12 de fevereiro para realizar a inscrição na página do programa, disponível no endereço www.unijui.edu.br/ppgsas.
Contando com a oferta de até oito vagas, o curso possui duas linhas de pesquisa: na primeira, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, busca-se apreender o processo de desenvolvimento a partir do espaço natural e do histórico de ocupação e uso. Nesta linha, investigam-se as ações humanas sobre os sistemas naturais e produtivos, com base no manejo, conservação, transformação e manutenção dos ecossistemas, e há a proposição de diretrizes e estratégias voltadas ao desenvolvimento sustentável.
Na segunda linha de pesquisa, Qualidade Ambiental em Sistemas Produtivos, busca-se o aprofundamento científico na construção de processos inovadores voltados à prevenção e solução de problemas socioambientais. Considera-se, ainda, a geração de conhecimento para o desenvolvimento de tecnologias que assegurem a qualidade ambiental e a promoção do desenvolvimento sustentável.
O processo seletivo envolve duas etapas: análise do curriculum vitae ou lattes (peso 5,0), entrevista e discussão da intenção de pesquisa (peso 5,0). O resultado final da seleção será publicado no dia 12 de fevereiro, na página do programa. Mais informações podem ser consultadas pelo candidato junto à Secretaria do Programa, pelo telefone 3332-0420, ou ainda pelo e-mail ppgsas@unijui.edu.br.
Até o dia 27 de novembro a Unijuí recebe inscrições para o Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade. Confira na página do Programa todos os detalhes do edital e se inscreva.
O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, que oferta o curso de Mestrado, busca analisar e compreender as relações entre sistemas naturais e produtivos, abordando as dimensões ambientais, sociais, econômicas, culturais e produtivas, visando a geração de conhecimento para solucionar ou minimizar os impactos negativos gerados pelo desenvolvimento.
A proposta foi embasada numa longa e profícua discussão interdisciplinar realizada pelos seus docentes e pesquisadores, respaldada num considerável conjunto de estudos, pesquisas, experiências e produção científica com enfoque na sustentabilidade, oportunizando uma aprendizagem construída em vários campos do conhecimento na área socioambiental. Representa a oportunidade de promover avanços científicos, fomentando pesquisas a partir de uma visão sistêmica e interdisciplinar, impulsionando a prospectar a formação de uma massa crítica para atuação convergente às necessidades dos novos cenários, com forte ênfase na proteção ambiental, garantia da segurança alimentar e qualidade de vida das comunidades.
O fazer em ciência e inovação inclui a interação de diversas áreas do conhecimento, com pesquisas e ações que envolvem: produção mais sustentável de alimentos, redução de poluição, qualidade dos produtos, segurança alimentar, estudo e controle de zoonoses/saúde pública, saúde e bem-estar, valoração ambiental, biodiversidade/transformação/recuperação/bioindicadores, redução de agrotóxicos, legislação e adequação ambiental, lixo, saneamento rural/urbano/uso de resíduos sólidos, qualidade do ar, solo e água, planejamento/análise de praças e jardins/ambiente público/conforto ambiental, materiais sustentáveis/ergonomia/instalações, processos mais limpos e cidades sustentáveis, estudos voltados a educação ambiental, entre outras.
Permite desenvolver grandes pesquisas de interesse regional e nacional e promove a formação de um pesquisador diferenciado com visão sistêmica e multidisciplinar. No curso de mestrado o público-alvo são os profissionais graduados nas áreas de Ciências Ambientais, Agrárias, Biológicas, da Saúde, Sociais, Química, Engenharias/Tecnológicas Aplicadas e/ou áreas correlatas.
Linhas de Pesquisa
Aulas remotas
A Unijuí optou por manter em 2021 a possibilidade de realização de aulas remotas nos cursos de Mestrado e Doutorado. Assim, as atividades acadêmicas dos cursos de pós-graduação stricto sensu da Unijuí, no decorrer do ano de 2021, poderão ser realizadas de forma remota ou presencial, respeitadas as orientações dos órgãos de saúde, em virtude da situação de pandemia do coronavírus (COVID-19). Em caso de retomada das aulas presenciais, o estudante poderá optar em realizar as atividades de forma presencial ou online, utilizando tecnologias de informação e comunicação. As aulas realizadas de forma remota serão síncronas, conforme cronograma do curso. A seleção também será realizada de forma remota.
No sábado, 17 de outubro, a segunda turma do Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da UNIJUI realizou uma atividade prática de vivência e observação. A atividade faz parte disciplina “Qualidade Ambiental e Gestão de Recursos”, ministrada pelas professoras Juliana Maria Fachinetto e Leonir Terezinha Uhde. Com o objetivo de identificar os impactos ambientais visíveis presentes, a turma visitou alguns pontos do Arroio Espinho, os quais eram representativos das partes rural e urbana, área de preservação permanente e o Parque da Pedreira. Estas atividades representam as diferentes formas de geração e solidez de conhecimentos que fundamentam as ações inter e multidisciplinares do programa. Destaca-se a ação conjunta de várias atividades que são ministradas por dentro de disciplinas e ações de projetos de pesquisa com estudantes de diferentes áreas de formação, fomentando a visão sistêmica com análise da realidade.
A partir da análise diagnóstica realizada, os mestrandos deverão construir um plano de manejo e conservação para o Arroio Espinho, o qual deve propor medidas capazes de reduzir os impactos antrópicos diretos. O plano deverá levar em consideração a legislação vigente e propostas pautadas na sustentabilidade.
A proposta deste programa de mestrado permite desenvolver grandes pesquisas de interesse regional e nacional e promover a formação de um pesquisador diferenciado com visão sistêmica e multidisciplinar. Segundo o coordenador do programa, José Antônio Gonzalez da Silva, “é fundamental repensarmos os novos rumos do amanhã, principalmente sobre os novos desafios que vem surgindo a partir da consciência dos problemas ambientais.”
O Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade tem como objetivos formar pesquisadores com visão sistêmica e multidisciplinar capaz de compreender as inter-relações entre o ambiente, a sociedade e a tecnologia; participar de forma crítica e reflexiva no desenvolvimento regional, considerando os princípios e valores da sustentabilidade, gerando tecnologias apropriadas aos sistemas produtivos locais; promover a produção de conhecimentos na área do meio ambiente em geral, bem como, no campo do diagnóstico e da solução de problemas de interesse socioambiental.
Por Mamadou Boye Diallo, mestrando em sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí
"Olá! Meu nome é Mamadou Boye Diallo e sou mestrando em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade na Unijuí. Recentemente realizei uma visita à cidade de Panambi, como parte das atividades do Programa de Pós-Graduação. A minha visita começou às 7h30. Meu amigo e colega Tiago Müller veio buscar-me na Casa do Estudante da Unijuí (Unicasa), para fazermos uma viagem de 40km até Panambi. Como na maioria das cidades do Brasil, encontrei uma cidade linda, limpa e muito tranquila. Começamos o programa com uma entrevista com o produtor Julir Júris, da Claque TV, para falar sobre minha experiência, minha formação e porque escolhi o Brasil. Uma discussão muito informativa com este canal local que contribui para a visibilidade do município de Panambi.
Ainda na parte da manhã, meu amigo Tiago me apresentou sua fazenda de abelhas com várias colmeias modernas com mais de 20 espécies de abelhas nativas sem ferrão. Com estas espécies de abelhas tive o privilégio de trabalhar com Tiago como parte de nosso sistema de pesquisa meio ambiente e sustentabilidade na Unijuí. O mais importante que retiro desta visita é que devemos sensibilizar a população para que conheçam bem esta espécie polinizadora, pois sem ela não terá plantas, sem plantas não terá alimento e sem alimento não terá vida, daí a importância de proteger as abelhas, porque são um verdadeiro escudo protetor para o equilíbrio do nosso ecossistema.
Depois de uma refeição farta com a família de Tiago, fomos à casa de seu irmão, Eturi Müller, produtor de hortaliças e aves ornamentais como pombos, pavões e patos. Ele nos mostrou os diferentes sistemas de produção aplicados para maximizar seu rendimento e algumas práticas agrícolas como irrigação por aspersão que pode bombear até 5.000 ml/dia. Mas ele também nos disse, como todos os fazendeiros, seus temores em relação ao mercado, porque o sistema capitalista é feito de tal forma que os camponeses são os mais desfavorecidos em termos de perfil. Assim, eles trabalham mais, mas encontram-se com mais fluxo de caixa devido a um mercado muito exigente.
No final da tarde visitamos a fazenda da irmã do Tiago, Denise Müller Horz. Fazenda familiar com mais de 60 cabeças de vacas leiteiras para uma produção média de 1.440 ml/dia. Uma operação que vai muito bem, pois há um mercado bastante grande na cidade através da empresa Cotripal, além de outras empresas menores do município e também de fora da cidade. A fazenda tem um sistema de gestão bastante ecológico, pois possui um biodigestor que coleta os resíduos das vacas para fazer a biofertilização em sua plantação de milho destinada à alimentação das mesmas, e há projetos para transformar esse material em gás metano no futuro.
De uma maneira geral, é com grande satisfação que realizei esta visita muito informativa que está diretamente ligada ao meu mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade, cuja área de investigação se centra na sustentabilidade da agricultura segundo a abordagem sistêmica agrário e produção. Na esperança de reinvestir esta grande experiência adquirida em meu país, o Senegal, onde a agricultura é duramente atingida pelas mudanças climáticas e pelas demandas do mercado nacional e internacional. Agradeço à Unijuí por me dar uma bolsa para fazer as pesquisas. Um muito obrigado aos professores da turma de Sistema Ambiental e Sustentabilidade. Por fim, agradeço ao meu amigo Tiago, por me permitir visitar sua magnífica cidade de Panambi".
Na quinta-feira, dia 10 de setembro, o professor Roberto Carbonera, do curso de Agronomia e do Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí participou de uma live com um grupo de alunos da 2ª série do Ensino Médio, do Colégio Evangélico Augusto Pestana (CEAP), Ijuí, e com a professora de Biologia, Márcia Mattos Damm. Este grupo de alunos, sob a orientação da professora, vem pesquisando sobre A mortalidade das Abelhas na Região Noroeste do Rio Grande do Sul, tema escolhido no Componente Curricular Projetos de Pesquisa, desenvolvido pela escola. Este projeto visa estimular a busca de dados e informações para resolver problemas/questões e preparar os alunos para a pesquisa científica, exigida em nível universitário.
Na ocasião, o professor Carbonera discorreu sobre o uso de agrotóxicos ao longo dos anos, as diferentes concepções acerca do seu uso e as implicações para a saúde humana e ambiental. Destacou dados de utilização, relações com ocorrência de intoxicações agudas e crônicas, bem como dados de contaminação do ambiente.
Sobre as abelhas, discorreu sobre casos de mortalidade de colmeias ocorridos no RS. Inicialmente, surgiram suspeitas da ocorrência de novas moléstias provocadas por fungos ou vírus. Entretanto, pesquisas apontaram que a causa principal estaria associada ao uso de agrotóxicos, com a identificação de compostas, inclusive, já proibidos em outros países.
Ao finalizar, lembrou a importância dos jovens buscarem na pesquisa, a discussão de temas polêmicos como este, confrontando os diversos pontos de vista e soluções conjuntas que visem minimizar seus impactos.
O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, que oferta o curso de Mestrado, busca analisar e compreender as relações entre sistemas naturais e produtivos, abordando as dimensões ambientais, sociais, econômicas, culturais e produtivas, visando a geração de conhecimento para solucionar ou minimizar os impactos negativos gerados pelo desenvolvimento.
A proposta foi embasada numa longa e profícua discussão interdisciplinar realizada pelos seus docentes e pesquisadores, respaldada num considerável conjunto de estudos, pesquisas, experiências e produção científica com enfoque na sustentabilidade, oportunizando uma aprendizagem construída em vários campos do conhecimento na área socioambiental. Representa a oportunidade de promover avanços científicos, fomentando pesquisas a partir de uma visão sistêmica e interdisciplinar, impulsionando a prospectar a formação de uma massa crítica para atuação convergente às necessidades dos novos cenários, com forte ênfase na proteção ambiental, garantia da segurança alimentar e qualidade de vida das comunidades.
O fazer em ciência e inovação inclui a interação de diversas áreas do conhecimento, com pesquisas e ações que envolvem: produção mais sustentável de alimentos, redução de poluição, qualidade dos produtos, segurança alimentar, estudo e controle de zoonoses/saúde pública, saúde e bem-estar, valoração ambiental, biodiversidade/transformação/recuperação/bioindicadores, redução de agrotóxicos, legislação e adequação ambiental, lixo, saneamento rural/urbano/uso de resíduos sólidos, qualidade do ar, solo e água, planejamento/análise de praças e jardins/ambiente público/conforto ambiental, materiais sustentáveis/ergonomia/instalações, processos mais limpos e cidades sustentáveis, estudos voltados a educação ambiental, entre outras.
O Programa, oferecido pelo Departamento de Estudos Agrários da Unijuí, foi aprovado pela CAPES no segundo semestre de 2018. Dessa forma, permite desenvolver grandes pesquisas de interesse regional e nacional e promove a formação de um pesquisador diferenciado com visão sistêmica e multidisciplinar. No curso de mestrado o público-alvo são os profissionais graduados nas áreas de Ciências Ambientais, Agrárias, Biológicas, da Saúde, Sociais, Química, Engenharias/Tecnológicas Aplicadas e/ou áreas correlatas.
Linhas de Pesquisa
Desde o dia 08 de setembro o Programa estará com inscrições abertas para a nova turma de Mestrado. Confira todos os detalhes na página do Programa, neste link. Outras informações pelo e-mail: ppgsas@unijui.edu.br, ou pelos telefones (55) 3332 04 20 e (55) 9 96179234.
O Programa de Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade promoveu uma formação aos docentes nesta segunda-feira, 24 de agosto. O convidado foi o Prof. Dr. Amir Limana, que está em pós-doutoramento em Roma, na Universidade de Sapienza, Itália. Ele já atuou como docente da Unijuí, tendo, neste encontro, pautado a fala na obra de Giuliano Da Empoli, intitulada “Engenheiros do Caos”, que é jurista de formação, escritor e jornalista. Está fortemente implicado com as redes sociais, como as fake News, teorias da conspiração e os algoritmos que estão sendo utilizados para disseminar ódio, medo e influenciar nas eleições em diversos países, como no Brasil. Participaram do debate, coordenado pelo professor Roberto Carbonera, professores dos programas de pós-graduação da instituição e convidados externos.
O “Big Data’ constitui a fonte de acesso aos dados de cada cidadão, individualmente, e direciona informações de forma a cooptar adeptos. “Se o algoritmo das redes sociais é programado para oferecer ao usuário qualquer conteúdo capaz de atraí-lo com maior frequência e por mais tempo à plataforma, o algoritmo dos engenheiros do caos os força a sustentar, não importa que posição, razoável ou absurda, realista ou intergaláctica, desde que ela intercepte as aspirações e os medos, principalmente os medos, dos eleitores” (Da Empoli, p. 13). “Claramente, constata-se que o estado democrático de direito, assim como o livre arbítrio, está sob ataque dos algoritmos que vêm mudando as regras do jogo político e a face das nossas sociedades. Ou seja, um trabalho árduo de ideólogos e, cada vez mais, de cientistas e especialistas do Big Data, sem os quais os atuais líderes populistas nunca teriam chegado ao poder. É a inteligência artificial manipulando o destino humano”, destacou o professor Amir.
O palestrante reforça: “aos olhos dos seus eleitores, as deficiências dos líderes populistas se transformam em qualidades. Sua inexperiência demonstra que não pertencem ao círculo da "velha política" e sua incompetência é uma garantia da sua autenticidade. As tensões que causam, em nível internacional, são vistas como mostras de sua independência, e as fake news, marca inequívoca de sua propaganda, evidenciam sua liberdade de pensamento. Questionam-se e negam-se evidências científicas, a terra pode ser plana! A simplificação substituiu um processo de mediação construtiva da sociedade”.
Diante do contexto exposto, ficou um grande questionamento aos participantes: o que nos salvará nesse contexto em que a civilidade e a democracia estão ameaçadas? “A Educação! Ela que, assim como a ciência, está sob ataque nesse projeto. Cabe resgatar o caráter humanista reflexivo da educação, da possibilidade de reestabelecermos um diálogo acerca de referenciais críticos, da complexidade do mundo”, projetou. Segundo o professor Amir, urge agirmos coletivamente resgatando a capacidade de diálogo para não sermos tragados por esse projeto de ignorância militante orquestrado em redes sociais.
"Agradecemos aos colegas que participaram do debate e nos enriqueceram com suas contribuições, resgatando nossa esperança de um mundo melhor e mais justo”, avalia o professor Roberto Carbonera, coordenador da atividade.
No dia 10 de agosto, o professor Daniel Cenci, a mestranda Juliana Boniatti Libardoni Buratti e o mestrando Tiago Fernando Vargas Muller, do Programa de Pós Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade (PPGSAS) da Unijuí, participaram de atividades de formação ao profissionais da educação da Rede Municipal de Condor. Desde 2019, o Programa vem estabelecendo relações com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC), integrando as atividades de formação continuada propostas pelo município.
Este ano letivo está sendo diferenciando, com muitos desafios para alunos, familiares e professores. A proposição de atividades não presenciais tem demandado tempo e estudo dos Educadores, os quais procuram manter crianças e adolescentes vinculados à escola, motivados a aprender e desenvolver saberes. Para proporcionar momentos de reflexão sobre as práticas pedagógicas e planejamento das atividades, as Equipes Diretivas e a Secretaria Municipal de Educação de Condor, propuseram encontros online de formação continuada aos docentes da rede municipal de ensino. A palestra "Rompendo as barreiras disciplinares: 'sentipensar' como fundamento para novos saberes", foi realizada de forma virtual, tendo como público os professores dos anos finais.
Ainda sem previsão do retorno às aulas presenciais, as escolas seguem empenhadas em desenvolver suas atividades. A SMEC reitera que o envolvimento das famílias está sendo fundamental para que os alunos permaneçam engajados no processo de aprendizagem, o qual o professor atua como o principal mediador na busca de novas metodologias que se adaptem ao cenário atual.
As ações no município de Condor são construídas a partir do projeto da mestranda Juliana intitulado “Avaliação e preservação de recurso hídrico a partir do uso de indicadores e bioindicadores de qualidade ambiental”, sob orientação da professora do PPGSAS, Juliana Maria Fachinetto, e co orientação da professora Sandra Fernandes e do mestrando Tiago Fernando Vargas Muller , Abelhas nativas sem ferrão como garantia da biodiversidade, atividade econômica e ferramenta de valoração e educação ambiental sob orientação da professora do PPGSAS, Maria Margarete Brizola e co-orientação do professor José Antonio Gonzalez da Silva. Destaca-se também a parceria construída com o Grupo Hidropan, Sr. Eduardo Kummer e Olávio Melchiors, e JS Florestal, através do Engenheiro Florestal Jorge Schirmer.
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