A disciplina de Agrotóxicos na Saúde e no Ambiente, do Mestrado em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, vem contando com participações e contribuições especiais em suas aulas. No dia 21 de maio, foi a vez da farmacêutica e mestra Sandra Emília Drews Montagner. Na conclusão do seu mestrado em Atenção Integral à Saúde pela Unijuí, em abril de 2019, ela defendeu a dissertação “Avaliação de pacientes oncológicos e relação com exposição a agrotóxicos”, que teve como orientadora a professora doutora Eniva Stumm, coorientadora a professora doutora Christiane de Fátima Colet e como participante da banca o professor titular desta disciplina, doutor Roberto Carbonera.
Vindo ao encontro da temática da disciplina, Sandra apresentou contribuições sobre a disseminação do consumo mundial de agrotóxicos que ocorreu logo após a Segunda Guerra Mundial, vinculado ao aumento da necessidade de alimentos e justificando uma modernização da agricultura. No Brasil, a expansão do consumo de agrotóxicos entre 2004 e 2013 foi de 190%, muito maior do que a média mundial. Ao se considerar que o país possui 29 milhões de pessoas que residem na zona rural, e destas, 12 milhões são economicamente ativas, é possível perceber um grande impacto na saúde desses indivíduos. Como comprovação, identifica-se um milhão de intoxicações por agrotóxicos no mundo a cada ano e 20 mil óbitos. Nos países em desenvolvimento, 70 mil óbitos e sete milhões de casos de doenças agudas e crônicas não fatais entre trabalhadores da zona rural. Desde 2008, o Brasil é líder no consumo de agrotóxicos. Frente a isso, observa-se um elevado índice de casos de doenças relacionadas.
A exposição aos agrotóxicos ocorre de diferentes formas, como exposição ambiental, alimentar e ocupacional. Para qualquer tipo de contaminação, as vias de acesso dérmica, ocular, respiratória e digestiva são as de maior predominância para efetivar o contágio. Após a exposição ao agente químico, observam-se níveis de consequências como intoxicações agudas, subagudas e crônicas, culminando com agravos à saúde.
Para os trabalhadores de áreas rurais, a exposição é constante e a evolução das consequências ao organismo podem ser a curto prazo, como as condições agudas de doenças, ou a longo prazo, caracterizado por condições crônicas de doenças que na maioria das vezes se tornam irreversíveis.
Fatores ambientais e ocupacionais têm sido apontados como responsáveis por 19% de todos os tipos de câncer, e consequentemente o potencial de prevenção é bastante evidente e efetivo. Partindo da preocupação com os trabalhadores da agricultura, Sandra fez um importante destaque ao uso de Equipamentos de Proteção Individual com base na Norma Regulamentadora 31, que discorre sobre os requisitos de organização no ambiente de trabalho, para garantir as atividades rurais com segurança e saúde e a Norma Regulamentadora 7, que instituiu o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e a realização de exames periódicos para monitoramento da exposição a agrotóxicos, entre eles a acetilcolinesterase, marcador de efeito da exposição de organofosforados, organoclorados e carbamatos.
No Brasil, os índices de novos casos de câncer estão cada vez maiores. Anualmente, 640 mil novos diagnósticos de câncer são realizados, sendo em mulheres a predominância do câncer de mama e nos homens o câncer de próstata. Com base em todos esses argumentos, a pesquisadora procurou identificar se existe uma relação entre exposição ocupacional a agrotóxicos e câncer em trabalhadores rurais. O objetivo geral da pesquisa foi avaliar a exposição ocupacional a agrotóxicos em indivíduos com diferentes tipos de câncer, recentemente diagnosticados e assistidos em um Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) de um hospital geral.
A população de estudo da pesquisa de Sandra contou com 270 pacientes com diagnóstico de câncer, inseridos para iniciar tratamento oncológico junto ao Cacon no período estabelecido para a coleta de dados e que atenderam aos critérios de inclusão. Foram coletadas amostras de sangue desses pacientes, para dosagem de acetilcolinesterase, e um grupo controle foi estipulado, constando de 29 indivíduos saudáveis, doadores de sangue que procuraram o Banco de Sangue do Hospital de Caridade de Ijuí (HCI) e que atenderam aos critérios de inclusão.
A pesquisa de Sandra foi dividida em três manuscritos. O Manuscrito I trata da Exposição ocupacional a agrotóxicos e relação com o câncer, revisão narrativa da literatura; o Manuscrito II da Análise de novos casos de câncer em indivíduos assistidos em um Cacon e relação com exposição a agrotóxicos; e o Manuscrito III sobre a caracterização de indivíduos com câncer, residentes no meio rural, práticas no uso de agrotóxicos e níveis de acetilcolinesterase eritrocitária.
O estudo teve os objetivos alcançados. Com a caracterização dos pacientes oncológicos estudados, evidenciaram-se fatores de risco adicionais à exposição a agrotóxicos nesses indivíduos expostos ocupacionalmente; e aos indivíduos não expostos, também foram identificados fatores de riscos que podem ser modificáveis. O tipo de câncer prevalente se assemelha às literaturas nacional e internacional; e existe uma maior frequência de câncer de mama em mulheres rurais não expostas a agrotóxicos, o que requer estudos adicionais com diferentes métodos e uma maior amostra. O estudo mostrou, ainda, que a caracterização do perfil de pacientes residentes na zona rural e suas práticas no manuseio de agrotóxicos são ferramentas de atuação para os profissionais de saúde; que evidências quanto aos riscos do manuseio de agrotóxicos requer a necessidade de vigiar as condições de trabalho desses indivíduos e monitorara sua exposição; que perceber o risco não garante o uso seguro de agrotóxicos; e que é necessário um esforço conjunto para a diminuir as fragilidades evidenciadas, o que pode ser feito através de educação em saúde.
O relato da farmacêutica Sandra foi muito significativo para os mestrandos, abrindo espaço para discussões e relatos de experiências das mais diferentes formas e áreas de conhecimento. Desta forma, se estabelece constante reflexão sobre o conhecimento construído, com a finalidade promover o desenvolvimento sustentável, que traga benefícios e soluções para as gerações presente e futuras.
Texto elaborado pelas acadêmicas Daiana Zambonato, Cleusa Maria Rossini e Márcia Sostmayer Jung - mestrandas do Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade - PPGSAS, Unijuí.
O Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí está engajado com as necessidades da comunidade, a fim de contribuir com projetos inovadores e sustentáveis.
Dentre esses, está o projeto do mestrando Murilo Antonio Scardoeli Miquelucci, intitulado “Construção de um condomínio sustentável: uma análise de indicadores ambientais para o desenvolvimento de um espaço de lazer relacionado a um lago”, que surgiu a partir do entendimento desse viés por parte da empresa Ottonelli Terraplenagem.
Uma vez que a construção civil brasileira é responsável por gerar grandes impactos ambientais, advindos do consumo e descarte de recursos naturais de maneira incorreta, as obras de construção civil passaram, a partir da década de 1950, a se preocupar com as questões ambientais em seus projetos. Hoje, no Brasil, cerca de 40% da extração de recursos naturais são destinados à indústria da construção civil.
Por possuir uma grande interação com o meio ambiente que está inserido, o “projetar sustentável” se torna cada vez mais urgente no Brasil, necessitando envolver toda a cadeia produtiva responsável desde o início do projeto para alcançar uma sustentabilidade satisfatória.
Nos últimos anos, resultantes de fomentos das ideias sustentáveis na construção de residências e frente às problemáticas encontradas no rápido desenvolvimento dos grandes centros urbanos, como alta criminalidade, falta de espaços verdes e de lazer, acessibilidade e altos índices de poluição, cresce a procura por condomínios horizontais fechados.
Para atrair esse público insatisfeito com as condições encontradas, os condomínios fechados passam a oferecer cada vez mais opções que integrem áreas verdes e de lazer, garantindo o desenvolvimento de uma melhor qualidade de vida e ambiental para seus condôminos, e que possam interagir de forma acessível e segura com a natureza.
Assim, a partir da análise de indicadores ambientais, o projeto visa propor e desenvolver ações para a criação de um espaço de lazer, no entorno de um lago em um condomínio residencial horizontal, localizado na cidade de Ijuí, contribuindo para a manutenção da qualidade ambiental e de vida da população.
“Fazer parte de um projeto como esse, particularmente, me deixa muito feliz. Fortalece a certeza de que faço parte de um programa de pós-graduação extremamente importante para a sociedade e que busca alternativas inovadoras para melhorar a qualidade de vida e ambiental da cidade e região. Evidenciando, também, que a minha formação como mestrando está produzindo algo não só para o meu desenvolvimento, mas para a sociedade como um todo”, comenta Murilo.
Segundo os orientadores do mestrando, professores Juliana Maria Fachinetto e José Antonio Gonzalez da Silva, se trata de mais um grande projeto que envolve a Universidade e empresa, que fomenta a ciência e inovação, buscando qualidade de vida e sustentabilidade sobre vários aspectos. Destaca-se a visão empreendedora da empresa que compartilha desde o início grande interesse e se mostra articulado para realização desta proposta e de reconhecimento desta parceria, algo que vem ganhando grande visibilidade.
O mestrando Murilo já apresentou a proposta de ação, com plano de trabalho definido e com projeto entregue à empresa, estando agora em processo de alinhamento dos recursos a serem disponibilizados para início das atividades.
Na última sexta-feira, dia 14 de maio, a Disciplina de Agrotóxicos na Saúde e no Ambiente, ofertada pelo Programa de Pós-graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, coordenada pelo professor doutor Roberto Carbonera, contou com a presença do professor doutor César Koppe Grisolia, da Universidade de Brasília. Neste encontro, Grisólia apresentou à turma de mestrado, professores e demais estudantes da Universidade um pouco de sua experiência no contexto do uso dos agrotóxicos. Sua apresentação, intitulada “Exposição crônica a resíduos de agrotóxicos: o risco invisível”, trabalhou diversas abordagens acerca os perigos provenientes do uso destes químicos na agricultura e sua presença no ambiente, o que vem a contribuir para o surgimento de inúmeros problemas relacionados à exposição aguda e/ou crônica da população.
Os agrotóxicos são produtos químicos que vêm sendo utilizados em larga escala na agricultura, fato este que teve início na Segunda Guerra Mundial, em que estes produtos eram utilizados como arma química. Conforme destacou Grisólia, estes químicos muitas vezes ultrapassam as fronteiras da aplicação e, por este motivo, o cenário hoje é de múltipla exposição, já que os agrotóxicos estão presentes no ar que respiramos, na água que bebemos, nos alimentos que ingerimos, ou até mesmo pelo contato dérmico daqueles que trabalham diariamente com as aplicações nas lavouras.
A exposição aguda (ocupacional) ocasionada pelo contato direto com os agrotóxicos gera inúmeras reações, que podem desencadear reações imediatas a curto prazo, ou ainda, no decorrer dos meses. Um fato que chama a atenção e que foi abordado por Grisólia é que mesmo aqueles que vivem nos centros urbanos, distantes dos campos de cultivo e que nunca imaginariam estar expostos a estes químicos, também podem desencadear doenças devido às baixas concentrações destes químicos no organismo, visto outro tipo de exposição, a crônica. Grisólia ainda comenta que a presença de agrotóxicos no corpo das pessoas que vivem em ambientes urbanos têm forte relação com a carcinogênese e mutações genéticas devido às alterações epigenéticas.
As intoxicações a baixas concentrações e a sua forte relação com o câncer foi abordada de forma detalhada por Grisólia. O professor apresentou vários resultados os quais provêm de diferentes trabalhos realizados nessa linha de pesquisa. Dentre os tipos de câncer mais comuns há o de pulmão, sarcomas, leucemias, pele, próstata, mama, testículos, ovários, fígado e bexiga. Grisólia citou ainda sobre o livro “Pesticidas e químicos que desregulam o sistema endócrino'', literatura escrita por Carlos André Prauchner e editado pela Editora da Unijuí, sendo uma opção de leitura sobre parte do conteúdo que foi abordado por ele.
Também foi tema da apresentação a presença de resíduos de agrotóxicos nos alimentos. Uma abordagem foi feita em relação ao Limite Máximo de Resíduos (LMR), que diz respeito à concentração máxima de um agrotóxico expressa em mg kg-1 e que tem ligação direta com a Ingestão Diária Aceitável (IDA), caracterizada pela quantidade máxima ingerida diariamente, durante toda vida, que provavelmente não ofereceria risco apreciável à saúde, à luz dos conhecimentos atuais.
Levando em consideração estes tópicos, Grisólia apresentou dados referentes a um estudo em relação ao limite máximo de resíduos nos alimentos, comparando a presença de resíduos de alguns agrotóxicos utilizados nos cultivos no Brasil, e estes mesmos produtos quando utilizados nas plantações na União Européia, comprovando que ainda há muita disparidade em relação ao limite máximo de resíduos aceitável nos distintos locais. Agrotóxicos que têm um baixo limite máximo de resíduos nos alimentos produzidos na União Européia, no Brasil se encontram em níveis de até 400 vezes maior. Por fim, Grisólia faz um alerta que se o LMR estabelecido em um país é muito alto, nenhuma amostra de alimento será considerada contaminada e de uso não permitido.
Ao final do encontro, Grisólia comentou sobre seus estudos futuros e uma provável ligação entre os agrotóxicos e a ocorrência de microcefalia em crianças. Fato que ainda levará alguns anos de estudo para comprovação. Verificou-se que é trabalho de todos a busca por alternativas mais sustentáveis e que garantam produtividades satisfatórias sem que para isso seja necessária a exposição das pessoas aos perigos provenientes do uso desenfreado de agrotóxicos na agricultura. O momento em que vivemos exige soluções voltadas à manutenção da vida no planeta de maneira que novas alternativas já vêm sendo adotadas, gerando resultados muitas vezes acima do esperado.
Júlia Pess dos Santos, Natiane C. Ferrari Basso
Estudantes do Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade - PPGSA, Unijuí.
Na última semana, no dia 10 de maio, a mestranda Natiane Caroline Ferrari Basso, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, ministrou um momento de formação a estudantes de graduação e pós-graduação, bolsistas e voluntários de iniciação científica, tecnológica e de extensão da Universidade, sobre o cadastro e atualização do currículo lattes.
A mestranda demonstrou como atualizá-lo, informações a cadastrar, como inserir a produção científica e a participação em eventos.
A estudante ingressou em 2021 no curso de Mestrado. Enquanto acadêmica do curso de Agronomia da Unijuí, atuou desde 2017 na iniciação científica e tecnológica como bolsista, em vários projetos de pesquisa no período de graduação, inclusive, ganhando prêmios de destaque em pesquisa em níveis regional e nacional.
“A Plataforma Lattes integra os currículos de todos os pesquisadores e, também, dados sobre projetos de pesquisa que vêm sendo desenvolvidos. Dessa forma, é uma ferramenta de grande importância a todos os estudantes que estão na constante busca por informações nas mais variadas áreas do conhecimento. Manter o Currículo Lattes atualizado só tem a contribuir para aumentar a visibilidade e acessibilidade para aqueles que trabalham com a pesquisa técnica e científica”, destacou a estudante.
O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí está com inscrições abertas para seleção ao curso de Mestrado. Ao todo, até 10 vagas serão ofertadas.
Interessados têm até o dia 2 de julho para se inscrever, por meio do endereço unijui.edu.br/ppgsas, no menu lateral Processo Seletivo e Matrícula.
Os candidatos podem optar por uma das duas linhas de pesquisa: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Qualidade Ambiental em Sistemas Produtivos. Eles passarão por duas etapas no processo seletivo, sendo a primeira análise do curriculum vitae ou lattes, entrevista e discussão da intenção de pesquisa.
Para este edital serão concedidas até cinco bolsas financiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) para atuação em pesquisa, com tempo máximo de duração de 24 meses. O processo de seleção dos bolsistas será realizado por meio de edital específico, a ser realizado após a matrícula. É condição para concorrer ao processo seletivo de bolsas estar regularmente matriculado no curso.
O Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade é um curso de mestrado acadêmico recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na área de Ciências Ambientais. A abordagem interdisciplinar é intrínseca à área de Ciências Ambientais, o que significa o desenvolvimento de ciência e inovação na resolução de grandes problemas socioambientais. O programa dedica-se à pesquisa com visão sistêmica e multidisciplinar. Busca analisar e compreender as relações entre sistemas naturais e produtivos, abordando as dimensões ambientais, sociais, econômicas, culturais e produtivas, visando a geração de conhecimento para solucionar ou minimizar os impactos negativos gerados pelo desenvolvimento.
Na noite desta quinta-feira, dia 18 de março, o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí realizou sua aula inaugural para a terceira turma do curso de Mestrado. O evento, realizado de forma online, foi transmitido pelo canal da Unijuí no Youtube.
Para palestrar, foi convidado o professor Fernando Estenssoro, que falou sobre o tema do livro lançado: “Relações e tensões entre a América Latina e Estados Unidos no âmbito da evolução da geopolítica ambiental global”.
“Todos sabemos que conhecimento é poder e um dos fatores mais importantes quando falamos em dominação, no controle de povos. Historicamente tem sido assim. Países capitalistas, altamente desenvolvidos, mantêm o controle econômico, militar e de conhecimento. Essas potências do Norte divergem do Sul global, onde temos povos com mais problemas sociais, desigualdades, injustiças e violação dos direitos humanos. Quando falamos em geopolítica do conhecimento, falamos do poder que nos controla, porque controla as nossas mentes, a forma como pensamos”, explicou o convidado, em sua fala inicial.
Graduado em História e mestre em Ciência Política pela Pontífica Universidade Católica do Chile e doutor em Estudos Americanos pela Universidade de Santiago do Chile, Fernando Estenssoro tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Política Internacional, geografia política e análise do tema ambiental como fenômeno político. Foi assessor político de vários governos do Chile e, atualmente, é professor do Instituto de Estudos Avançados do curso de graduação em História, do curso de Mestrado em Política Internacional e do doutorado em Estudos Americanos da Universidade de Santiago do Chile. Também integra o Grupo de Pesquisa em Direitos Humanos, Relações Internacionais e Equidade e a Rede Intelectual Internacional do Conhecimento.
A palestra completa pode ser acompanhada abaixo:
Na próxima quinta-feira, dia 18 de março, acontece a aula inaugural do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, que contará com o lançamento do livro “Relações e tensões entre a América Latina e Estados Unidos no âmbito da evolução da geopolítica ambiental global”. O organizador, professor Fernando Estenssoro, participará da atividade, abordando a mesma temática.
Graduado em História e mestre em Ciência Política pela Pontífica Universidade Católica do Chile e doutor em Estudos Americanos pela Universidade de Santiago do Chile, Fernando Estenssoro tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Política Internacional, geografia política e análise do tema ambiental como fenômeno político. Foi assessor político de vários governos do Chile e, atualmente, é professor do Instituto de Estudos Avançados do curso de graduação em História, do curso de Mestrado em Política Internacional e do doutorado em Estudos Americanos da Universidade de Santiago do Chile. Também integra o Grupo de Pesquisa Direitos Humanos, Relações Internacionais e Equidade e a Rede Intelectual Internacional do Conhecimento.
O evento será transmitido a partir das 19h pelo canal da Unijuí no Youtube.
O Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí contou, no mês de fevereiro, com a entrega da versão final da dissertação da estudante Juliana Boniatti Libardoni Buratti. O trabalho “Avaliação e preservação de recursos hídricos a partir do uso de indicadores e bioindicadores de qualidade ambiental” foi desenvolvido sob orientação da professora doutora Juliana Maria Fachinetto e com a coorientação da professora Sandra Beatriz Vicenci Fernandes.
O trabalho teve por objetivo avaliar, a partir de indicadores ambientais, a qualidade da água de dois recursos hídricos do município de Condor e realizar ações educativas para preservação e recuperação ambiental.
O Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí recepcionou, no dia 26 de fevereiro, os novos estudantes, ingressantes na turma de 2021. A atividade foi realizada durante a disciplina de Metodologia Científica e Projetos e contou com a participação dos professores do programa, que tiveram a oportunidade de apresentar aos alunos suas pesquisas, disciplinas e áreas de formação.
Neste ano, os ingressantes são formados em Agronomia, Ciências Biológicas, Engenharia Civil e da Produção, Fisioterapia, Nutrição, Serviço Social, Enfermagem, Farmácia, Direito e Medicina Veterinária. Destaca-se, também, o ingresso de dois estudantes estrangeiros da Colômbia e Senegal.
Para o dia 18 de março, está agendada a Aula Inaugural do Mestrado, com o professor Fernando Estensorro, que abordará a temática "Relações e tensões entre América Latina e Estados Unidos no âmbito da evolução de geopolítica ambiental global". A aula será transmitida pelo Youtube, neste link.
Os principais resultados do estudo desenvolvido pela Unijuí, em parceria com a empresa NutriMais Saúde Animal, que avalia o produto + Leite, começaram a ser apresentados nesta segunda-feira, dia 18 de janeiro, para franqueados. Até esta terça-feira, 300 franqueados participarão do evento de socialização dos dados, que acontece de forma virtual.
De acordo com a professora Denize Rosa de Fraga, doutora em Bovinocultura de Leite, o estudo é desenvolvido por meio de uma pesquisa de mestrado, cuja etapa de campo já foi concluída. A execução do projeto está sob responsabilidade da educadora, que trabalha ao lado do professor Felipe Libardoni, orientador da mestranda em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade da Unijuí, Franciele Zborovski. Além disso, o projeto envolveu a participação de sete bolsistas, financiados pela empresa.
“Essa parceria foi desenvolvida por meio de um edital, aberto pelo Programa de Mestrado para o desenvolvimento de pesquisas na área de nutrição de bovinos. Essa empresa se credenciou, foi aprovada e, a partir disso, o projeto foi desenvolvido”, explicou Denize, lembrando que o trabalho em campo ocorreu no início de 2020 e perdurou por seis meses. Os resultados, que estão sendo divulgados, são apenas parte da pesquisa.
Um dos dados apresentados mostra que o produto + Leite é eficaz no controle da Contagem de Células Somáticas (CCS) das vacas, havendo significativa redução. Foi possível perceber, ainda, um aumento da produção de leite, sem que houvesse qualquer alteração na composição, ou seja, qualquer problema de acidose. Em relação ao perfil de ácidos graxos do leite, que tem relação com a saúde humana, o produto melhorou a nutrição dos animais e, consequentemente, produziu um leite com melhor qualidade para o consumidor final.
“Daqui para frente, realizaremos a sistematização dos dados para publicação dos resultados em revista científica de impacto internacional”, reforçou a professora Denize.
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