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Análise do solo da área atrás do Hospital Veterinário é realizada

Nesta segunda-feira, dia 22 de agosto, aconteceu mais uma etapa da recuperação da área atrás do Hospital Veterinário da Unijuí. Foi realizada a coleta de amostras do solo para posterior análise, pela empresa parceira AgroPrecision - Agricultura Inteligente. A restauração do local está sendo promovida pelo Núcleo Patrimonial da Universidade, com apoio do Programa de Melhoramento Genético - Linha Grãos.

O coordenador do Núcleo Patrimonial, Felipe Renah Schmidt, destacou que a análise é importante para determinar a quantidade de nutrientes disponíveis no solo. “Iremos utilizar essa área que fica atrás do Hospital Veterinário para cultivar diversos experimentos, só que ela está bastante degradada. Então, como são necessários fertilizantes, adubo e outros produtos para melhorar a qualidade dessa terra, precisamos fazer essa análise”, ressaltou Felipe.

Em um primeiro momento, a AgroPrecision realizou o mapeamento da área, que possui 2,5 hectares. Logo após, foram retiradas as amostras do solo. “A empresa vai fazer agricultura de precisão, ou seja, mapear toda área dizendo, por exemplo, quais componentes têm em abundância e em deficiência em cada ponto, para podermos fazer o manejo correto para que toda a área fique com o mesmo padrão de qualidade”, relatou Felipe.

O coordenador da Linha Grãos do Programa de Melhoramento Genético, professor Ivan Carvalho, explicou que a ideia é desenvolver uma área didática tecnológica de plantas de lavouras. Para isso, o primeiro passo é a recuperação do solo, da cobertura vegetal e da fertilidade, que está em andamento. “Isso acontece de forma mais sustentável utilizando plantas indicativas, como girassol, tremoço, nabo forrageiro e uma série de outras espécies que trazem essa melhoria do sistema. Em contrapartida, disponibilizamos para o aluno um ambiente mais agradável e didático do ponto de vista agropecuário, que vai potencializar seu aprendizado”, salientou Ivan.


Projeto Acolher trabalha a inclusão de refugiados venezuelanos no município de Ijuí

Uma rede de instituições que acolhe refugiados venezuelanos que chegam ao município, auxiliando-os a retomar suas atividades, seja de trabalho ou de estudo, em uma comunidade totalmente diferente da qual são originários. É desta forma que é caracterizado o Projeto Acolher, viabilizado por meio de atividades de extensão da Unijuí, que conta com o envolvimento de cursos de graduação - a exemplo do curso de Letras - Português e Inglês e do curso de Psicologia da Universidade, e com a parceria da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e a prefeitura municipal de Ijuí.

Realizado desde março deste ano, o projeto auxilia os venezuelanos que chegam a Ijuí com a aprendizagem da língua portuguesa. Como estes, em sua grande maioria, nunca tiveram contato com o idioma, estão sendo realizadas aulas de Português como Língua de Acolhimento (PLAc), caracterizadas por uma abordagem mais equilibrada, sem imposições e de primeiros passos para a comunicação no Brasil.

Segundo a coordenadora do projeto, professora mestre Taíse Neves Possani, as aulas são realizadas pelos próprios estudantes. “Os acadêmicos de Letras trabalham em duplas, atendendo duas turmas de alunos venezuelanos, enquanto os estudantes de Psicologia dão suporte para a inclusão destes refugiados”, salienta. 

Atualmente, 23 venezuelanos estão participando das duas turmas que compõem o Projeto Acolher. “As aulas ocorrem duas vezes por semana, nas terças e quintas-feiras, nas salas de aula da Igreja, a qual, junto com a Unijuí, vem providenciando materiais e recursos para realizar o projeto”, completa Taíse, que juntamente com a professora Fernanda Trein, supervisiona as turmas do projeto.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí 

 

 


Unilab expande atendimento e terá novo espaço de coleta

Novo espaço está localizado na Rua Bento Gonçalves 285, sala 2, Centro.

O Laboratório de Análises Clínicas da Unijuí (Unilab) expandiu seus serviços. Agora, além do atendimento particular, Bom Pastor e via Cisa, o Unilab também está realizando exames a partir de convênio com a Secretaria Municipal de Saúde de Ijuí, fruto do resultado de um Edital Público. 

Para qualificar os atendimentos e a nova demanda, a Unijuí está terminando a organização do novo espaço, centralizado, com mais acesso de ônibus e de fácil acesso à população, buscando atender os pacientes da melhor forma possível. O novo endereço para coleta e exames laboratoriais está localizado na Rua Bento Gonçalves 285, sala 2, Centro.

O atendimento no novo espaço do Unilab está previsto para iniciar na próxima semana, após a finalização das obras de qualificação que estão sendo realizadas e a necessidade de regulamentação do espaço para atendimento em saúde. Enquanto isso, a Unijuí expandiu suas salas de coleta dentro da Universidade, tendo criado duas novas salas ao lado do atual Unilab. 

“Sabemos que as condições ainda não são as ideais, sendo espaços provisórios, que buscamos viabilizar, para não interromper ou retardar a necessidade de manutenção da realização dos exames. Nos próximos dias estaremos com dois espaços com todas as condições de atendimento à população, destacou a presidente da Fidene e reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring.

Atualmente o Unilab atende no campus da Unijuí, em Ijuí, de segunda a sexta-feira.

Salas de coleta foram ampliadas com objetivo de atender a demanda de maneira ainda mais qualificada até a reforma do novo espaço.

Novo espaço deve iniciar atendimentos nos próximos dias.


Qualificação possibilita introdução a criações gráficas com a brush pen

Produzindo um traço que se assemelha a um pincel, a brush pen - ou caneta pincel é uma caneta versátil, que pode ser utilizada em diferentes trabalhos artísticos, como lettering, desenho ou pintura. Visando possibilitar que interessados deem os primeiros passos nas criações com essa caneta, a Unijuí está com as inscrições abertas, até o dia 20 de setembro, para a qualificação profissional em Introdução à Caligrafia com Brush Pen.

As inscrições podem ser realizadas pelo endereço unijui.edu.br/educacaocontinuada. A qualificação ocorre no dia 1º de outubro, no campus Ijuí, e vai abordar temáticas como a introdução histórica da caligrafia, aplicações dela no cotidiano e no mercado criativo, além das diferenças entre caligrafia, lettering e tipografia.

A capacitação é destinada a designers, publicitários, profissionais de artes visuais, acadêmicos ou interessados em explorar as mais diversas linguagens da caligrafia e lettering

Para mais informações sobre essa e outras qualificações ofertadas pela Unijuí, entre em contato pelo telefone (55) 3332-0553 ou pelo e-mail educacaocontinuada@unijui.edu.br.

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Projeto da Unijuí realiza entrega de aparelhos celulares à escola municipal, com apoio da Fapergs

Na última quarta-feira, dia 17 de agosto, foram entregues materiais escolares e quatro smartphones Samsung Galaxy à Escola Municipal Fundamental Deolinda Barufaldi. A ação integra mais uma fase do projeto “Aplicação de sistemas da informação no desenvolvimento de projetos interdisciplinares no modelo híbrido educacional”, desenvolvido pelos Programas de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Educação nas Ciências da Unijuí, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs) e do Sebrae RS.

Antes da entrega dos materiais, foi realizada uma conversa, online, com a professora Francilda Fonseca Machado, uma das vencedoras do Prêmio Educador Nota 10, que leciona em uma comunidade quilombola no Maranhão. Além da Escola Deolinda Barufaldi, de Ijuí, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Alexandre Tramontini, localizada no município de Espumoso, também é contemplada pelo projeto. Os estudantes do 8º ano das duas escolas participaram, simultaneamente, do bate-papo com a professora.

Diversas ações já foram realizadas dentro do projeto, como uma formação pedagógica com os professores de ambos os educandários, que conta com encontros presenciais e online; uma visita da Escola Deolinda à comunidade quilombola Passo do Araçá, em Catuípe; e uma palestra online com o professor Augusto Kessai Chicava, de Moçambique, intitulada “Desconstruindo o preconceito sobre a África”. Todas as atividades estão relacionadas com a temática que norteia o trabalho nas escolas: racismo estrutural.

Outras ações estão previstas para acontecer até o final de outubro: visita da Escola Alexandre Tramontini a uma comunidade quilombola em Salto do Jacuí; submissão de trabalhos desenvolvidos pelos estudantes na 6ª MoEduCiTec; e uma apresentação, na Expofest, de uma canção que está sendo ensaiada pela Escola Deolinda, juntamente com a Etnia Afro. No dia da apresentação, está sendo planejada a vinda dos alunos de Espumoso à Ijuí. Além de um momento de integração entre as duas escolas, os jovens terão a oportunidade de conhecer a Unijuí, o Museu Antropológico Diretor Pestana e visitar a Expofest.

Segundo a diretora da Escola Deolinda, Lizandra Baiotto, as atividades realizadas pelo projeto foram pensadas de forma dinâmica e interativa, o que conseguiu envolver os alunos. “O projeto está sendo muito bom pelas oportunidades que surgiram, os passeios que fizemos, as pesquisas, o uso da tecnologia que proporcionou. Nós, professores e direção, percebemos que os alunos se envolveram no projeto e estão muito felizes, se sentem gratificados por terem sido escolhidos como a turma piloto”, afirmou Lizandra.

Entenda mais sobre o projeto

O projeto da Unijuí surgiu a partir da dissertação de Mestrado da professora Danieli Biolchi, que agora dá sequência ao trabalho em sua tese no Doutorado em Desenvolvimento Regional. “Além de abordar um assunto tão pertinente, que é o racismo estrutural, o projeto está possibilitando movimentos diferentes nas escolas e trabalhando o que acreditamos ser primordial na educação: a interdisciplinaridade e o movimento híbrido. Então essa possibilidade de levar a Universidade para dentro das escolas, fazer com que os alunos conheçam lugares diferentes, tenham experiências diferentes, é muito importante e certamente vai transformar as percepções deles sobre estudar e sobre educação. É isso que a gente busca na nossa pesquisa”, destacou Danieli.

Para aplicação do projeto foi montada uma equipe de profissionais responsáveis, que conta com Danieli; com os professores doutores Airton Adelar Mueller (pesquisador/coordenador), Sidinei Pithan da Silva (pesquisador/executor) e Edson Luiz Padoin (pesquisador/executor); com apoio técnico do bacharel do curso de Ciências da Computação da Unijuí, Átila Cordeiro Biolchi; e do doutor em Desenvolvimento Regional, Vinicios Gonchoroski de Oliveira. 

O coordenador do projeto, professor Airton Mueller, explicou que o trabalho desenvolvido com os alunos, sobre racismo estrutural, se conecta com o projeto maior, que visa a aplicação de sistemas da informação a projetos interdisciplinares em formato híbrido. “O projeto dentro das escolas não é realizado somente a partir de uma metodologia presencial. É justamente a partir de testes de metodologias híbridas, que conectam o contato pessoal e o contato à distância. Isso implica várias atividades, várias formas de interação com pessoas que estão longe daqui, mediadas por diferentes tipos de tecnologias. É uma alegria poder estar aqui em uma escola municipal e dar esse retorno da Universidade para a comunidade por meio de suas atividades de pesquisa”, completou o professor Airton.


Madp e Aipan realizam troca de experiências e práticas sobre o crochê

O Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) e a Associação Ijuiense de Proteção ao Meio Ambiente Natural (Aipan), por meio do Ponto de Cultura, promoveram no último sábado, 20 de agosto, o encontro “Tecendo com as mãos: a prática do crochê”, junto à Sala de Pesquisa. 

Ligada à Exposição Temporária “Feito à mão: representações do acervo têxtil do Madp”, a atividade marcou o 4º Dia Estadual do Patrimônio e reuniu convidados para um bate-papo sobre o ofício do crochê.

“Neste ano, para marcar a data, fomos desafiados a enfatizar patrimônios não tão reconhecidos, que muitas vezes passam despercebidos no dia a dia, a exemplo do crochê. No ano passado conseguimos idealizar um projeto que há muito tempo vinha sendo pensado, que foi o das benzedeiras. Um grupo igualmente esquecido e negligenciado”, explicou a educadora do Madp, Belair Stefanello. 

O evento buscou interligar atividades de nível estadual para fortalecer, reconhecer e valorizar as referências culturais regionais, a fim de refletir sobre os direitos e deveres com relação ao patrimônio cultural. “Não podemos deixar que o tricô, o crochê, o bordado se percam. São culturas passadas de geração para geração. Em parceria com o Museu, queremos fazer esse resgate e abandonar a ideia de que os trabalhos manuais são realizados apenas por mulheres, por pessoas mais velhas”, explicou a associada da Aipan, Vera Lúcia Silva.


Terceira Caminhada Orientada promovida pela Unijuí percorre pontos históricos do município

Neste sábado, dia 20 de agosto, ocorreu a terceira Caminhada Orientada Unijuí. O ponto de partida desta edição foi a Praça da República, com passagem pela sede da União das Etnias de Ijuí (Ueti) e retorno pela Avenida Coronel Dico. A atividade é promovida pelo curso de Educação Física e pela Agência de Inovação Tecnológica (Agit), por meio do Escritório de Relações Universidade-Comunidade. 

Esta caminhada contou com a parceria dos cursos de Design e Arquitetura e Urbanismo. Os professores Matheus Cargnelutti e Diane Johann acompanharam o percurso e explicaram sobre pontos históricos do município.“Esse projeto busca chamar atenção para as belezas e cultura da nossa cidade. Hoje os professores vão nos ajudar a entender um pouco da história de alguns prédios que estão há muito tempo em Ijuí e, às vezes, passam despercebidos por nós”, destacou a professora de Educação Física, Eloísa Bohrer.

A Caminhada Orientada ocorre uma vez por mês, aos sábados, e tem edições previstas até novembro. A atividade é gratuita e aberta a pessoas da comunidade acadêmica e externa, de distintas faixas etárias. Além de oportunizar que os participantes visitem pontos turísticos de Ijuí e conheçam mais sobre a história do município, a iniciativa visa incentivar a prática de exercícios físicos e a melhoria na qualidade de vida da população.

Interessados em participar podem realizar o agendamento pelo telefone 3332-0200 - Ramal 3011 (pela tarde) ou pelo e-mail lab.afps@unijui.edu.br.


Domingo no Campus é palco para apresentação de bandas marciais

Neste fim de semana, 21 de agosto, aconteceu mais uma edição do Domingo no Campus. A programação teve início às 14h45, com o desfile da Banda Municipal Carlos Gomes e mais 11 bandas marciais de escolas públicas e privadas de Ijuí. O evento contou ainda com mostra folclórica da Invernada Pré-Mirim do Grupo de Folclore Chaleira Preta, Grupo Moinhos de Vento, Projeto Estação Parque da Pedreira e da Cia Cadagy.

O evento teve a participação ativa dos apoiadores da Rádio Unijuí FM, que realizaram distribuição de pipoca, algodão doce, dentre outros brindes durante a tarde. Além disso, aconteceu a campanha de arrecadação de ração para doação a uma ONG de amparo animal, organizada em parceria entre Agrovel e os Motoclubes Insanos MC e Lokas MC.

A reitora da Unijuí, professora Cátia Nehring, destacou que o evento antecede as comemorações tradicionais do dia 7 de Setembro. “Antes da pandemia, iniciamos esse processo com as escolas e agora retomamos com um belo espetáculo, em parceria com Educação Básica, por meio da Secretaria Municipal de Educação, 36ª Coordenadoria Regional de Educação e escolas privadas de Ijuí, no intuito de já iniciar uma organização e planejamento para o Dia da Independência", comentou.

A diretora da Unijuí FM, Claudia Bohrer, também ressaltou a importância desse momento. “O Domingo no Campus com as bandas marciais é um evento adorado pelas escolas e comunidade, onde temos como objetivo mostrar o trabalho que é realizado por elas. Não podemos deixar de agradecer a toda comunidade escolar, nossos apoiadores e ao público que fizeram parte desta terceira edição”, frisou.

Segundo o secretário municipal Cláudio de Souza, a rede pública municipal está realizando um trabalho de incentivo. “Estamos retomando as atividades das bandas, e no dia 7 de setembro teremos 21 escolas desfilando e destas, 14 terão a apresentação das bandas marciais”, contou.

O evento é promovido pela Unijuí FM e conta com apoio de Unijuí, Yázigi, AiQfome, Especiarias do Mate, Óticas Davanti, Unimed Noroeste RS, CCAA, Gasteiz, Bem Seguro Corretora de Seguros, Sabor da Serra Pizzaria, Totem Vestibulares, Mecautor, Estruturar Engenharia Elétrica e Taba Imóveis.


Projeto vai promover oficinas aos agricultores de Boa Vista do Cadeado no segundo semestre

O Projeto de Extensão Diagnóstico e Plano Estratégico de Desenvolvimento de Unidades de Produção Agropecuárias do Município de Boa Vista do Cadeado já iniciou o planejamento para o segundo semestre deste ano. O projeto visa contribuir para o desenvolvimento das unidades de produção, por meio de intervenções técnica, econômica e ambiental na construção de sistemas produtivos sustentáveis. 

Segundo a coordenadora do projeto, Maria Aparecida de Carvalho Zasso, o próximo semestre será de mão na massa. “Vamos promover a apresentação da análise diagnóstica das unidades produtivas e entrega dos relatórios. Além disso, vamos selecionar os agricultores familiares que apresentam dificuldades de gerir sua unidade de produção, mediante aceitação dos mesmos em participar das nossas ações”, afirma.

Outro objetivo do projeto é capacitar os agricultores, possibilitando que qualifiquem suas atividades. “Realizaremos uma atividade prática para a construção de um relógio do corpo humano, estrutura útil para o cultivo de plantas medicinais, e uma oficina de caracterização dos solos do município”, acrescenta.

A coordenadora acredita que o projeto, ao proporcionar o ambiente favorável para a evolução das pequenas propriedades, fomenta o progresso da comunidade regional, propósito pelo qual o projeto também age. “Fazemos os ajustes necessários para melhorar os resultados técnicos, econômico-financeiros e ambientais e assim subsidiar o poder público municipal nas suas políticas de desenvolvimento local”, destaca.

Para realizar as ações, o projeto mantém parcerias com o poder público municipal de Boa Vista do Cadeado e com o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). “Da mesma forma que mantemos fortes laços com associações, mantemos com pequenos produtores, comunidades locais, comunidade científica, lideranças comunitárias e os próprios estudantes”, finaliza. 

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí


Estudantes da Educação Básica socializam projetos em Feira Regional de Matemática

Nesta sexta-feira, dia 19 de agosto, a Unijuí promoveu a IV Feira Regional de Matemática em Ijuí, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação e a 36ª Coordenadoria Regional de Educação. A comunidade de toda Região pode prestigiar a apresentação de 67 trabalhos, de autoria de estudantes e professores desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. O evento ocorreu no Ginásio do Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA) e no Espaço + Inovação.

A Feira de Matemática tem como objetivo a sistematização e divulgação de projetos envolvendo conceitos matemáticos em espaços educativos. Foram expostos trabalhos nas categorias Educação Especial, Educação Infantil, Ensino Fundamental Anos Iniciais, Ensino Fundamental Anos Finais, Ensino Médio e Professor. Além disso, escolas de seis cidades inscreveram suas produções: Ijuí, Panambi, Condor, Ajuricaba, Catuípe e Coronel Barros.

Além de oportunizar um momento de socialização e integração entre estudantes e professores de diferentes municípios e idades, a Feira também possibilitou aos presentes terem contato com realidade virtual e aumentada e outras experiências envolvendo tecnologia, por meio de projetos de extensão da Unijuí que realizaram mostras no Espaço + Inovação.

A reitora da Unijuí, professora Cátia Nehring, destacou a importância da realização de eventos como esse para a educação. “Quando estou em um ambiente assim, me comovo por ver tantos estudantes falando de Matemática e falando com propriedade de uma área do conhecimento estruturante se queremos ter um país desenvolvido. Isso só é possível porque existem, atrás dessas crianças e jovens, professores. Que essa seja uma renovação da nossa esperança, pela educação e pela educação matemática”.

Já a titular da 36ª Coordenadoria Regional de Educação, Rosane Menezes, ressaltou a relevância da parceria entre as Instituições promotoras do evento para o desenvolvimento regional. “Essa interação entre professores, alunos e escolas, essas descobertas que eles fazem, é muito importante para a aprendizagem. Essa parceria é maravilhosa, pois contempla todas as etapas do ensino. É um compartilhar de experiências que só vem a contribuir com o desenvolvimento do município e da Região”, afirmou Rosane.

Esta edição da Feira marcou o retorno do evento à presencialidade, após dois anos sendo realizado de forma online. O secretário Municipal de Educação, Cláudio de Souza, falou sobre a alegria desse momento. “Que bom foi poder circular e conhecer os trabalhos apresentados durante esse dia. Queremos parabenizar os alunos, que são o foco de tudo que realizamos na educação, e também destacar o trabalho dos nossos professores, que são os grandes incentivadores para que tudo isso possa acontecer”, salientou Cláudio.

A quarta edição da Feira Regional de Matemática contou com outro momento especial: a participação, via Google Meet, do garoto Jean Carlos Kittlaus, de 17 anos, que reside no Hospital de Caridade de Ijuí. Com auxílio da professora Nadir Colling, o estudante teve um trabalho inscrito e apresentado no evento e pôde acompanhar a cerimônia de premiação. “Esse é um dos papéis da tecnologia e extensão. Eu fiquei muito comovido pelo nosso projeto proporcionar esse momento. Esse é o diferencial da Extensão dentro da Universidade”, destaca o coordenador da Feira de Matemática, professor Peterson Avi. Posteriormente, será agendada uma data para entrega da medalha e troféu para o aluno.

A Feira Regional de Matemática conta com a parceria, ainda, da Sociedade Brasileira de Educação Matemática do Rio Grande do Sul, e do apoio financeiro do CNPQ e do Ministério de Ciência e Tecnologia.


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