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Ouça: Sara Não Tem Nome. Mineira de 22 anos canta sobre questionamentos da juventude em seu primeiro álbum

 
 
 

Dona de uma voz doce e tratando de temas cotidianos com composições inspiradas, Sara Alves Braga, ou melhor, Sara Não Tem Nome, se expressa de maneira muito espirituosa e com uma autencidade sem esforço, características contemporâneas que a colocam como uma artista a se acompanhar de perto os próximos passos.

A jovem mineira está a poucos dias de estrear seu primeiro álbum, Ômega III, com músicas que vem compondo desde os 15 anos. A juventude de seu trabalho é refletida em ambas as faixas carregadas em intensidade e questionamentos lançadas pelo Red Bull Station, onde o disco foi gravado no começo deste ano.

O talento que veio cedo não se limitou à música como forma de expressão: em seu site, a artista divulga fotografias, videoartes, ilustrações e outras obras que compõem uma imagem bastante completa da arte de Sara.

Da curiosidade gerada pelo nome, encontramos com grata surpresa uma artista que propõe um olhar reflexivo e maduro sobre uma fase complicada, mas sem deixar de ser palatável, ponto de vista que pode lhe dar bom espaço entre o público da mesma idade e além.

Fonte: Monkeybuzz


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Gudicarmas, banda pernambucana estreia com disco Dharma

 
 

Gudicarmas é uma banda que dialoga com as nossas raízes e faz carinho na base da nossa formação musical. Não importam as suas preferências atuais ou o que você ouvia na sua infância ou adolescência por influência de um amigo ou outro. Consciente ou inconscientemente, todos crescemos afetados por uma mistura louca de ritmos brasileiros e outros emprestados de fora. Esta banda pernambucana consegue trazer tudo isto à tona numa carcaça absurdamente atual.

O que salta aos ouvidos neste som é o pulso da música. Mais do que elementos ou estilos específicos que podem ser pincelados em um ou outro som, o poder da sincronia entre voz, instrumentos, letra e a finalização de tudo isso (co-produção assinada por Diogo Guedes e masterização de Bruno Giorgi) é o que fica de cada uma das canções do recém-lançado primeiro disco Dharma.



Pegue por exemplo a influência do baião na faixa Eu, Ela e o Mar. É o tipo de informação que se vista antes do play, te condiciona a esperar algo completamente diferente do encontrado. O estilo está lá, mas inserido organicamente no som dos caras (Felipe Sitonio, Mateus Guedes, Otávio Carvalheira, Pedro “Paca” Valença e Rafael Cunha) e fica em segundo plano, deixando lugar para que o vocal potente, as letras inteligentes e bem trabalhadas e a produção bem contemporânea se sobressaiam e se transformem em gingado e personalidade.

Ávido, faixa que abre o disco, talvez seja o melhor cartão de visitas. Apresenta bem de leve a mistura de referências que encontraremos no restante do trabalho, mas sem assustar. No lugar, mostra uma maturidade interessante, sem nenhuma cara de primeiro álbum e destaca um tato raro com as palavras, uma melodia empolgante e ainda pra quem gosta de encaixar tudo que ouve em bloquinhos, já os insere ao lado de nomes que adoramos como Rua e Nação Zumbi.

 Fonte: Monkeybuzz


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Ryan Adams libera cover de “Bad Blood”, de Taylor Swift

 
 

Após vários aperitivos, finalmente Ryan Adams liberou um dos covers que fez de Taylor Swift. Nesta quinta-feira (17), a sua versão para o hit “Bad Blood” foi tocada no programa de Zane Lowe no Apple Music e pode ser ouvida ao fim desta publicação.

Além da faixa, o cantor divulgou os detalhes de regravação completa do álbum 1989, de Swift. Ele anunciou que o registro poderá ser comprado digitalmente a partir de segunda-feira (21) e também postou a capa do disco, que pode ser vista logo abaixo:

Fonte: Tenho Mais Discos Que Amigos


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Dezenas de vídeos do The Beatles acompanham o relançamento de “1”

 
 

Uma nova versão da compilação Beatles 1 será lançada como uma atualização do lançamento dos anos 2000. Ela vai incluir clipes e curtas-metragens da banda através de toda sua carreira, e será lançada em DVD e Blu-ray. A edição atualizada estará disponível em duas configurações: The Beatles’ 1, com um disco bônus, e o delux 1+, que contém um livro de 124 páginas e dois discos de materiais extras, incluindo muitos vídeos inéditos. Eles também serão lançados em edições únicas em DVD e Blu-ray. Todos estarão disponíveis a partir do dia 6 de novembro.

The Beatles remasterizados

A principal versão, com um CD e um disco de vídeo, reúne os 27 singles número um com clipes para cada música, contendo o som mixado em 5.1 Dolby Digital e DTS Surround HD. O deluxe 1+ acrescenta 23 vídeos, incluindo versões alternativas dos clipes. Os CDs para cada uma das versões contêm mixagens e uma versão dupla em vinil está sendo preparada.

Paul McCartney, que contribuiu com comentários para o material extra em vídeo, diz:

Esses vídeos e filmes são lembranças espetaculares da época em que vivíamos. Eles são demais.

Ringo Starr, que gravou introduções para alguns dos vídeos extras também falou sobre os materiais:

Eu acho que é realmente interessante ver os vídeos que fizemos, alguns deles são incríveis e alguns deles são realmente muito bons.



Processo para criação dos materiais

Os vídeos foram coletados de filmes promocionais, aparições na TV e outras performances. Uma equipe com 18 técnicos passou meses realizando a limpeza de cada frame do filme e aprimorando digitalmente a cor e a qualidade dos clipes. Eles então digitalizaram tudo em 4k de alta definição e restauraram o áudio a partir das fitas analógicas originais que estavam no Abbey Road Studios.

O jornalista especializado em música, Mark Ellen, escreveu um texto sobre os filmes que deve estar presente no livro disponível na edição especial 1+, enquanto o historiador de música Richards Havers contribuiu para as anotações dos vídeos. Muitos dos filmes da coleção não foram usados nos outros lançamentos dos Beatles.

Abaixo confira o conteúdo completo das duas edições.

“The Beatles 1″ tracklist:

Disco 1

  1. “Love Me Do”
  2. “From Me to You”
  3. “She Loves You”
  4. “I Want to Hold Your Hand”
  5. “Can’t Buy Me Love”
  6. “A Hard Day’s Night”
  7. “I Feel Fine”
  8. “Eight Days a Week”
  9. “Ticket to Ride”
  10. “Help!”
  11. “Yesterday”
  12. “Day Tripper”
  13. “We Can Work It Out”
  14. “Paperback Writer”
  15. “Yellow Submarine”
  16. “Eleanor Rigby”
  17. “Penny Lane”
  18. “All You Need Is Love”
  19. “Hello, Goodbye”
  20. “Lady Madonna”
  21. “Hey Jude”
  22. “Get Back”
  23. “The Ballad of John and Yoko”
  24. “Something”
  25. “Come Together”
  26. “Let It Be”
  27. “The Long and Winding Road”

Disco 1 Vídeos Extras

Comentário em áudio de Paul McCartney

  1. “Penny Lane”
  2. “Hello, Goodbye”
  3. “Hey Jude
  4. Introdução por Ringo Starr
  5. “Penny Lane”
  6. “Hello, Goodbye”
  7. “Hey Jude”
  8. “Get Back”

The Beatles 1+

O disco 1 é idêntico ao primeiro disco do The Beatles 1.

Disco 2 Vídeos

  1. “Twist & Shout”
  2. “Baby It’s You”
  3. “Words of Love”
  4. “Please Please Me”
  5. “I Feel Fine”
  6. “Day Tripper” *
  7. “Day Tripper” *
  8. “We Can Work It Out” *
  9. “Paperback Writer” *
  10. “Rain” *
  11. “Rain” *
  12. “Strawberry Fields Forever”
  13. “Within You Without You/Tomorrow Never Knows”
  14. “A Day in the Life”
  15. “Hello, Goodbye” *
  16. “Hello, Goodbye” *
  17. “Hey Bulldog”
  18. “Hey Jude” *
  19. “Revolution”
  20. “Get Back” *
  21. “Don’t Let Me Down”
  22. “Free as a Bird”
  23. “Real Love”

Disco 2 Vídeos Extras

Comentários em áudio de Paul McCartney

“Strawberry Fields Forever”

Fonte: A Gambiarra


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A Banda Mais Bonita da Cidade apresenta inédita “Zeppelin”, junto com vídeo ao vivo

 
 
 

A Banda Mais Bonita da Cidade está com planos de lançar seu primeiro DVD da carreira. Para isso, eles estão na fase final de um financiamento coletivo, com uma meta próxima de ser atingida. Antecipando esse material ao vivo, a banda divulgou uma faixa inédita, intitulada Zeppelin, que vem acompanhada de um vídeo gravado durante uma apresentação no Cine Joia, em São Paulo; e esta apresentação deve estar presente no DVD do grupo.

“Zeppelin” é uma prévia do primeiro DVD

A faixa foi composta por Lívia Lakomy e lançada ainda no ano passado, como parte do disco Arlequim, mas que só agora entrou para o repertório dos shows da Banda Mais Bonita da Cidade. O tecladista falou sobre a faixa:

"Ao ouvi-la pela primeira vez já me apaixonei, ela tem uma poesia linda, fala dessa realidade que todos vivemos, a de termos medo de buscar novos horizontes e de como é bom quando conseguimos atravessá-los. Já estávamos em processo de produção do DVD, mas tivemos que encaixá-la no repertório, pela oportunidade de registrá-la de alguma forma."

Com uma pegada densa no início por conta do riff mais sujo, a composição vai se desenvolvendo aos poucos até se transformar em uma doce canção, que fala sobre a descoberta de novas experiências quando estamos fora de uma zona de conforto. A vocalista Uyara Torrente comanda a música, mas ela tem a companhia de Bernardo Bravo, que na metade da performance entra para dividir o palco.

Um Sonho

De acordo com o tecladista, o DVD é mais um dos sonhos que ele e sua banda tentam realizar.

"Sempre percebemos que é no show que está a nossa força, é necessário o público cantando para que a ‘mágica’ aconteça. Então fazia muito sentido produzir uma gravação ‘ao vivo’ com o repertório e o público, que se juntaram para coroar esses 4 anos ‘pós-Oração’."

Quem quiser contribuir com o projeto de financiamento coletivo pode acessar a página no Embolacha. A contribuição pode ser feita até as 11h40 do dia 18 de setembro, esta sexta-feira.

Fonte: A Gambiarra


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Lurdez da Luz vai à Nigéria Paulistana no clipe de "Naija"

 
 

"Naija", música do disco Gana Pelo Bang da Lurdez da Luz, foi composta há algum tempo, mas nunca esteve tão atual. A música traz à tona a imigração africana para São Paulo, em uma época que os refugiados e a migração nunca foram tão noticiados – quase sempre más notícias, infelizmente. O clipe, estreou na última segunda (14), não poderia fugir do centro da capital paulista, foco da imigração africana, trazendo as figuras que o compõem e o colorido africano/paulistano, num cenário em que real e ficcional se confundem.

A Lurdez explicou melhor a ideia do clipe no texto que você lê abaixo, que também inclui uma série de indicações de artistas africanos de primeira, pra você enriquecer sua playlist:

Ali na galeria do reggae... Galeria dos Nigéria, tá ligado?

Como disse no meu rap mais antigo, me criei na Estação da Luz e registro o tempo todo meu cenário e suas mudanças.  As grandes galerias foram meu centro comunitário, minha área de lazer, e desde que colei lá pela primeira vez já existia esse metiê misterioso, os nigerianos, que se transformou em termo genérico pra qualquer africano – e muitas vezes pejorativo como baiano, usado pra qualquer nordestino em São Paulo, coisa que muito me insultava por ser descendente por parte de mãe e por amar minha família de lá assim como a Bahia em si.

Quando comecei a rimar, por volta dos anos 2000, veio o despertar pra origem de toda a música que estava colorindo minha alma pra toda eternidade... É tudo de lá, do continente-mãe, e isso é até batido dizer, mas as batidas nunca ficam batidas... Se reinventam.

"Naija" é gíria pra Nigéria, eu muito perguntei e num se sabe explicar a origem. O naija rap pra mim foi o começo de uma viagem pelo som atual, o pop mundial mais local que existe, ou vice versa. Os ritmos percussivos ancestrais sempre presentes entre os synths, letras em inglês, francês, português, mas que em seus refrãos dizem: Xekele, Orobo, Kekele, Kwarankwaran... 

Esse povo africano que chega todo dia no centro de São Paulo são nossos vizinhos a um certo tempo. Nesse clipe eu quis saber qual que é, da boca de quem é, o cenário atual de música, a política, a fé... Aliás, a religião apareceu por obra do destino, nós não tínhamos definido isso: o protagonista, além de ser nigeriano, é ioruba, aí vem junto reza pra orixá (eu sou brasileira escrevo com x). Poderia ter sido pra Alá se ele fosse mulçumano, religião que toma conta de vários países africanos, mas pro Lanre Afolabi, osum, ogun são leis naturais.

Legais e ilegais, os africanos que chegam aqui todos os dias estão vindo de diversas regiões. A Praça da República hoje tem uma pequena Senegal, blin blins, wax (tecidos) e máscaras de madeira pra gente comprar. Filmamos também no restaurante da camaronesa Melanito; a comida é maravilhosa, o espaço é turístico nos dias de hoje, mas no começo era freqüentado só pelo próprio gueto. A congolesa Jolie, que tem um salão de beleza na Galeria, só agora conseguiu trazer o filho de 14 anos (ela está a 10 aqui). O coração da África ditatorial que se passa por República Democrática. Quando falo sobre os ditadores corruptos nigerianos na letra, Obasanjo e Umaru Y´ardua, e digo que são Goodluck (que foi eleito nas urnas), falo da corrupção em todos os níveis, mais um ponto em comum... Entre dados e analogias segue a letra do começo ao fim; assim como as imagens, parte é documental e parte é fantasia sobre esse imaginário mítico do continente sobrevivendo em São Paulo.

O papel de beldade cai bem pras minas, mas nas expressões você vê a consciência negra presente em cada movimento. As africanas nascidas em São Paulo estão num processo de resgate de tudo que lhes foi tirado, e estão indo além na luta pela liberdade plena. Pra mim é identificação e exemplo.  

No beat de "Naija" tem funk, que leva o que existe de mais antigo da memória tribal nos ritmos e dança pra produção digital e expressão urbana da juventude atual, assim como esse som atual da África. Evoluções regionais da cultura hip-hop, assim sendo, são universais.

Tem quem vem obrigado, forçado pela mão invisível de seus senhores (somos todos escravos!), como 500 anos atrás em embarcações sinistras. Tem quem vem por opção, programas de bolsa de estudo nas universidades: minoria, aliás como pros descendentes daqui. Temos que ter o compromisso de ser no mínimo refúgio, apesar de não sermos os colonizadores, mas também os colonizados. A re-africanização, mesmo com seus motivos espúrios, pode trazer consigo elos perdidos da nossa memória ancestral, pode trazer uma chance de quebra, de transcendência desse apartheid mental."

Fonte: Noisey


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