À medida que o curso de Medicina da Unijuí avança, aumenta a expectativa dos estudantes pela vivência em diferentes especialidades médicas. A primeira turma do curso, que hoje está no sétimo semestre - chegando ao tão esperado “meio médico”, começa a experienciar áreas como ginecologia, pediatria e adolescência, com atendimentos, sempre supervisionados, em ambulatórios, localizados nos hospitais da cidade.
“Nos primeiros dois anos do curso, os estudantes conhecem o ser biológico e social. Eles acompanham, desde o primeiro semestre, a Atenção Primária à Saúde, levantando dados, entendendo o Sistema Único de Saúde e sua função dentro dele. Já nos dois anos seguintes, eles têm a aplicação do que foi estudado. Eles iniciam o atendimento aos pacientes, junto com os professores, e começam a conhecer estas especialidades médicas. Mesmo que o curso tenha uma visão generalista, é necessário conhecer, de forma mais aprofundada, cada área da chamada Atenção Secundária à Saúde”, explicou o coordenador do curso, professor Jorge Brust.
O curso de Medicina da Unijuí tem a missão de preparar os estudantes para resolução de problemas na Atenção Básica, encaminhando para a área especializada apenas os casos necessários. “A Universidade vem cumprir com a grande promessa, que é melhorar o atendimento à Atenção Primária, preparando os profissionais para que resolvam 80, 90% dos problemas ali, sem que haja o encaminhamento para especialistas. Esse é um problema que temos e que gera gastos imensos na saúde pública”, explicou o professor, lembrando que os estudantes trabalham, de forma muito forte, o processo de educação, de prevenção de doenças, para que tenham um olhar apurado para os problemas presentes numa comunidade. Mais do que melhorar o atendimento à população, essa preparação também se reflete em economia aos cofres públicos.
O curso de Medicina já está com as residências médicas estruturadas, cumprindo com um dos objetivos da implantação do curso em Ijuí e na Unijuí, e fez uma nova aquisição, recentemente, ao Laboratório de Habilidades e Simulação Realística. O espaço conta com bonecos simuladores de pacientes - o SimMan, SimBaby e a Clinical Care Simulator, projetados para representar uma gama diversificada de cenários, ajudando a preparar os estudantes para situações reais.
Para este ano, segundo o professor Jorge Brust, também está prevista a ampliação do número de professores e preceptores, e há a expectativa de abertura de novas vagas no curso. A Unijuí oferta 50 vagas anuais para Medicina. No ano passado, a Universidade recebeu a segunda visita de monitoramento do Ministério da Educação (MEC), momento em que foram também solicitadas 30 novas vagas - possibilitando o ingresso de 80 estudantes por ano. Hoje, o processo que autoriza a ampliação encontra-se na Diretoria de Regulação da Educação Superior - Direg, para avaliação e emissão de Portaria. A autorização permitirá a oferta de 40 vagas no Vestibular Verão e 40 vagas no Vestibular de Inverno.
Equipamentos fazem parte da contrapartida da Universidade à implantação do curso de Medicina
Novos equipamentos foram entregues pela Unijuí à rede de saúde de Ijuí nesta terça-feira, dia 30 de novembro, em contrapartida à implantação do curso de Medicina. Totalizando mais de R$ 68,6 mil, os equipamentos referem-se ao Ano 3 do Plano de Contrapartida à Estrutura de Serviços, Ações e Programas de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
A contrapartida contempla 30 escadas hospitalares, 58 mesas auxiliares, 23 mesas ginecológicas e 40 cadeiras mocho. Somando os dois anos anteriores, mais de R$ 1 milhão em equipamentos foram entregues à rede pública de saúde, para além de outros R$ 700 mil aplicados na qualificação do quadro técnico, por meio de bolsas de especialização, mestrado e residência médica.
“Este novo repasse reforça a relação da Universidade com o município, com a formação do médico e com a qualificação do trabalho de todos os profissionais que atuam nas unidades básicas de saúde”, destacou a reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring, lembrando que uma nova contrapartida deverá ser realizada no primeiro semestre de 2022, agora qualificando a saúde da mulher na Atenção Básica de Saúde.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Márcio Strassburger, novos indicadores do Ministério da Saúde apontam que os municípios devem realizar toda a assistência à saúde da mulher, da gestante, na Atenção Básica, e por isso a contrapartida é e será tão importante. “Cerca de 90% dos equipamentos que recebemos hoje, assim como no último repasse, vão diretamente para as unidades básicas de saúde, já reforçando a saúde da mulher. Para a saúde isso é muito positivo. Mais uma vez, a Universidade está contribuindo para a qualificação da rede básica, não só na formação de profissionais, mas na qualificação estrutural”, disse.
Do ato de entrega participaram o vice-reitor de Administração, professor Dieter Siedenberg, e a secretária municipal adjunta de Saúde, Elizangela Lucchese.
Universidade também busca novas vagas para oferta do curso
Visita ao Poder Executivo, em Ijuí
Em seu terceiro ano de implementação, o curso de Medicina da Unijuí recebeu, nesta semana, a primeira visita de monitoramento presencial realizada por representantes da Comissão de Acompanhamento e Monitoramento de Escolas Médicas (Camem), designada pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da Educação (Seres/MEC). A avaliação, prevista em edital para ser realizada anualmente, não ocorreu no ano de 2020, em função da pandemia.
Conforme explica a reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring, que esteve acompanhando a visita das avaliadoras juntamente com a vice-reitora de Graduação, professora Fabiana Fachinetto, a pesquisadora institucional, Cristina Luisa Villa, o coordenador do curso de Medicina, professor Jorge Brust, e a coordenadora pedagógica do curso, professora Heloisa Eickhoff, é neste momento que o MEC avalia a concretização de todas as propostas feitas pelo Município de Ijuí e pela Unijuí para receber o curso de Medicina.
O roteiro de visitas teve início na quarta-feira, dia 25, no Poder Executivo, que acolheu o curso de Medicina em Ijuí e realizou as parcerias com hospitais do município e da região para práticas e internato dos acadêmicos. A equipe esteve nas Estratégias de Saúde da Família (ESFs) dos bairros Thomé de Souza e Herval, no Hospital Bom Pastor e no Hospital de Caridade de Ijuí (HCI), todos em Ijuí. Na região, o Hospital Santo Ângelo recebeu as avaliadoras. A única visita não realizada foi ao Hospital Panambi, também credenciado para ser um campo de prática, mas que já havia recebido a avaliação durante o processo de autorização do curso. Como os estudantes ainda não iniciaram as práticas nesta instituição, a visita não foi considerada necessária neste momento.
O prefeito Andrei Cossetin e o secretário de Saúde Marcio Strassburger receberam as avaliadoras destacando a importância do curso para o Município. Participaram das visitas externas no HCI o presidente Douglas Uggeri, o diretor clínico Rafael Manhabosco Moraes e o coordenador da Comissão de Residência Médica (Coreme) Edilson Walter; no Hospital Bom Pastor, o presidente Martinho Kelm e a diretora executiva Rosane Schiavo; e no Hospital Santo Ângelo, a provedora Isabel Cristina Santos Câmera, o diretor técnico Renato Salzano, o administrador hospitalar Gelson Luis Schneider e o sócio da GV Consulting - empresa responsável pela administração do Hospital, Claudinei Valim dos Santos.
Na Unijuí, foram avaliados o Projeto Pedagógico do Curso (PPC); Plano de Formação e Desenvolvimento da Docência em Saúde; Plano de Infraestrutura da Instituição de Educação Superior; Plano para Implantação de Programas de Residência Médica e Plano de Contrapartida à Estrutura de Serviços, Ações e Programas.
“Durante a visita, também solicitamos a autorização para 30 novas vagas. Hoje contamos com 50, mas a nossa expectativa é que, com a aprovação, possamos realizar dois processos seletivos durante o ano, cada um com 40 vagas”, explicou a reitora, lembrando que a mudança impactaria positivamente na organização do trabalho dos estudantes e dos professores, bem como na interação com a rede de saúde. Para esta ampliação de vagas, torna-se necessário ter mais um hospital como campo de práticas. Por isso, no ano de 2019, foi firmada uma parceria com o Hospital Santo Ângelo.
“A visita foi extremamente animadora. As avaliadoras elogiaram muito o que viram e as informações que obtiveram. Conversas foram realizadas na prefeitura, com a Reitoria, com a coordenação do curso, com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), Núcleo Docente Estruturante, acadêmicos, docentes e técnicos vinculados ao curso. Saímos animados, com grande expectativa de aprovação das 30 novas vagas, materializando o planejamento apresentado em 2017”, completou a reitora.
A partir de agora, as avaliadoras finalizam o relatório da visita, que vai para a Diretoria de Regulação da Educação Superior (DIREG) e, se aprovadas as vagas, estas serão encaminhadas à Seres, que remete seu posicionamento ao Ministério da Educação, que, por fim, expede uma portaria de autorização.
O curso de Medicina da Unijuí inicia, nesta semana, as atividades da disciplina de Clínica Médica I, com atendimento a pacientes em ambulatórios de diferentes especialidades. E para marcar o momento, um encontro de acolhimento foi realizado nesta terça-feira, dia 13 de abril, com os estudantes, junto ao auditório do Hospital Bom Pastor.
A disciplina permitirá que os pacientes sejam avaliados pelos acadêmicos, sob a supervisão direta de professores médicos especialistas. Os ambulatórios, localizados no Hospital Bom Pastor e Hospital de Caridade de Ijuí (HCI), são espaços onde são desenvolvidas as atividades de ensino de clínica médica. Neste momento do curso, referem-se a atividades clínicas de consultas médicas especializadas nas áreas de pneumologia, dermatologia, cardiologia, hematologia, reumatologia, gastroenterologia, endocrinologia, nefrologia e neurologia. Os agendamentos são realizados pelos hospitais.
“Não há dúvidas de como essa parceria entre a Universidade e os hospitais é importante. Ressalto a responsabilidade que os acadêmicos assumem a partir de agora, ao ter contato direto com os pacientes. Do cuidado necessário com o outro e com problemas que podem ter uma proporção muito maior a outra pessoa. Falamos de responsabilidade e de sensibilidade”, destacou a vice-reitora de Graduação da Unijuí, professora Fabiana Fachinetto.
Em sua fala, a diretora executiva do Hospital Bom Pastor, Rosane Schiavo, afirmou que o dia é importante não apenas para a turma e para a Unijuí, mas para o hospital, já que pela primeira vez são recebidos acadêmicos do curso de Medicina. Ela lembrou que, no próximo mês, a Instituição comemora 40 anos.
O presidente do complexo, Martinho Kelm, destacou o empenho que teve, quando ainda era reitor da Unijuí, ao lado de outras tantas pessoas, para que o curso de Medicina fosse uma realidade no município. Ele ressaltou que, a partir de agora, o hospital trabalha para colocar em funcionamento seu centro de oftalmologia - que será um dos melhores do interior do Estado; para tornar-se referência em diagnóstico e para ter uma unidade dedicada ao diagnóstico precoce do câncer. Todas áreas promissoras aos futuros médicos.
O professor Guilherme Heuser destacou que os docentes esperam o comprometimento de todos os estudantes frente à experiência que se inicia, compromisso assumido pelos estudantes. “Agradeço à recepção que tivemos. Em uma tarde, pudemos perceber que este momento foi, de fato, preparado para nós. É algo bastante esperado por todos e terá, sim, nosso comprometimento”, reforçou a acadêmica Amanda Lasch Machado.
Segundo a professora Cheila Eickhoff, responsável pela Unidade de Clínica Médica do curso, o atendimento ambulatorial dos pacientes pelos estudantes é um passo importante na formação médica, de aplicação e consolidação dos conhecimentos transmitidos pelos professores, além de aprimorar as habilidades nos procedimentos necessários à prática clínica.
Os acadêmicos vão atender uma grande diversidade de doenças, supervisionadas pelos professores, com foco na investigação clínica e complementar, tratamento e encaminhamento. Atividade que concentra grande expectativa dos educadores - caso do professor Daniel Schroeder. Conforme aponta, é nos ambulatórios que os estudantes começarão a compreender que nem sempre os casos são como os “descritos nos livros”. “É no atendimento frente a frente com o paciente que a medicina deixa de ser exclusivamente ciência e passa a ser também uma arte. E que os especialistas das diversas áreas poderão ampliar a visão dos estudantes, fazendo-os raciocinar não apenas no caso em particular, que está sendo discutido, mas nas consequências, complicações e complexidades que casos simples poderão atingir futuramente, caso não sejam manejados de forma adequada”, explica.
Para o professor Jorge Brust, coordenador do curso de Medicina, chegamos aos momentos de retorno à comunidade, já que o curso foi estabelecido por desejo e compreensão da sua importância para a saúde local e regional, entidades ligadas à saúde e movimentos políticos e sociais. "Os estudantes passam a ter contato com os pacientes, a entender seus problemas, discutir com os professores e apresentar encaminhamentos para a solução das questões de saúde, que sempre envolvem a pessoa e seu meio. Também agora estamos no momento de avaliar o comprometimento de todas as entidades e forças políticas neste projeto, em que todos precisam demonstrar a disposição de contribuir e investir para continuarmos evoluindo, com excelência do curso."
Coordenadora pedagógica do curso, a professora Heloísa Eickhoff destaca que as atividades ambulatoriais marcam uma nova fase do curso de Medicina, pois os alunos começam a fazer os procedimentos médicos, sendo supervisionados pelos professores. “As expectativas são muito boas. As atividades ambulatoriais são muito aguardadas por toda turma e organizamos com muito cuidado para que, além de um ensino de qualidade, os pacientes e toda comunidade possam se beneficiar. Certamente é um avanço importante para Ijuí e região.”
O curso de Medicina está no terceiro ano e conta com um corpo docente de 52 professores, já organizando os próximos semestres.
Na manhã desta segunda-feira, dia 09, o curso de Medicina da Unijuí deu mais um passo para a consolidação da formação de novos médicos na região: tiveram início as aulas práticas da primeira turma do curso no Hospital de Caridade de Ijuí (HCI), uma importante etapa formativa. A partir de agora os estudantes vão realizar uma interação constante com os pacientes e se integram com as rotinas do hospital, supervisionados por professores médicos do corpo clínico.
Desta forma, o Hospital e a Universidade realizaram uma atividade de acolhimento dos 30 estudantes da turma, na manhã desta segunda, com a participação da diretoria do HCI, Reitoria da Unijuí e coordenação do curso. Na programação, além da acolhida, também ocorreram palestras sobre Desenvolvimento Humano, Medicina Ocupacional (SESMT), Escritório de Qualidade, Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e Tecnologia da Informação.
Na abertura oficial da ambientação, o presidente do HCI, Paulo Stumm, observou que o momento é muito especial para a instituição, de poder receber e realizar a integração dos futuros profissionais com o corpo clínico e os profissionais de saúde para atividades práticas com a Universidade.
Já a Vice-Reitora de Graduação da Unijuí, professora Fabiana Fachinetto, ressaltou a importância do momento para o curso de medicina da Unijuí e a parceria com instituições como o HCI, que trabalham em conjunto pelo desenvolvimento regional e melhoria da qualidade de vida da população com a melhoria dos serviços prestados à comunidade.
E segundo o coordenador do curso, professor Jorge Brust, o curso sai de uma fase mais básica de formação, de orientação aos alunos e entra em um hospital, fazendo parte da atenção em saúde, para o que se chama de prática médica. “Estamos todos felizes que o curso está andando muito bem, com excelência”, avalia.
A partir de agora as atividades serão realizadas dentro das atividades do componente curricular intitulado Propedêutica e Semiologia, integrante do Módulo de Ensino correspondente ao quarto semestre do curso, enfatizando a anamnese e observação clínica e exame físico, instrumentalização para exame físico, conceitos básicos de Diagnóstico por Imagem e sua relação topográfica com órgãos e estruturas. Neste estágio formativo os estudantes aprendem a estabelecer o diálogo com os pacientes, a conhecer as técnicas de anamnese e de exame físico, estimulados a desenvolver e aplicar o raciocínio clínico, desde os primeiros contatos com os pacientes, nos diferentes cenários de prática, para a compreensão e avaliação abrangentes dos problemas identificados. “É um processo importante e básico, que habilita os estudante a evoluir nas cadeiras mais práticas do curso. Basicamente todo estudante de medicina anseia por este dia para começar a sua atuação em Hospital”, salienta a professora Ana Caetano, organizadora da disciplina, que também é integrada pelos seguintes professores: Ana Lúcia Chaves dos Santos Doile, Cheila Meincke Eickhoff, Dario Gervásio Ronchi, Guilherme Galante Heuser, Hércules Aparecido de Moraes, João Carlos Lisbôa, Marcos Soares, Maria Leocádia Bernardes do Amaral Padilha e Marieli Zardin Moraes.
A estudante Cíntia Bastos Rodrigues observa que, a partir de agora, será possível ter uma perspectiva mais ampla da profissão. “É um momento muito importante e o início de uma fase diferente do curso”, complementa. Por sua vez, a estudante Giovana Vetoratto avalia a importância do contato com a realidade em um hospital. “Será muito bom ter esta experiência nova a partir de agora”, disse.
Mesmo durante a pandemia, a prática em Estratégias de Saúde da Família teve sequência, com cuidado especial para segurança de alunos, equipes e usuários
Aliar a teoria, vista em sala de aula, com a prática, em setores da saúde. Esse é um dos diferenciais do curso de Medicina da Unijuí. Desde o primeiro semestre, os estudantes têm contato com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com a Atenção Primária à Saúde. Porém, no quarto semestre, os alunos cursam a Unidade de Ensino e Aprendizagem (UEA) de Saúde Coletiva 4 – Saúde da Família e Comunidade, onde participam de todo o processo de trabalho das Estratégias de Saúde da Família (ESFs), que atendem famílias do interior e da cidade. É neste momento que os alunos aprofundam o trabalho prático e entendem a importância destes espaços para a população.
“Os alunos acompanham não somente os médicos, mas o trabalho realizado por vários profissionais da equipe, como enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, odontólogos, agentes comunitários de saúde e recepcionistas. O contato e a experiência dos alunos com todos estes saberes qualificam a formação, fortalecendo uma visão integral e ampliada da saúde”, explicou a professora Júlia Nunes Mallmann, coordenadora da UEA Saúde Coletiva - Saúde da Família e Comunidade.
Embora mudanças tenham ocorrido, a pandemia de covid-19 não prejudicou o trabalho prático dos alunos. Segundo Júlia, os acadêmicos participaram de várias atividades desenvolvidas pelas equipes de ESFs. “Claro que adequações foram necessárias, principalmente com relação à segurança dos alunos, das equipes e dos usuários. Foram seguidos protocolos elaborados pelo Município e pela Unijuí, orientando sobre como portar-se e quais as medidas a serem adotadas durante a realização das atividades práticas, incluindo várias orientações sobre cuidados de higiene. Os atendimentos coletivos não foram realizados por orientação do Município, contudo, os atendimentos individuais e as visitas domiciliares seguiram com fluxo normal”, explicou a professora.
Na avaliação de Júlia, estes espaços são fundamentais para a formação dos alunos, não apenas do curso de Medicina, mas de todos os outros cursos da área da saúde, que também têm atividades junto às ESFs. “Estar em contato com os usuários e com a rede de atenção à saúde, desde o início do curso, facilita o entendimento do conceito ampliado de saúde, proporcionando um atendimento mais humanizado e acolhedor desses futuros profissionais”, afirmou, lembrando que as práticas em ESFs foram bastante proveitosas para complementar o que foi estudado em sala de aula. “É um ambiente que possibilita o encontro com o paciente e, por isso, se torna tão dinâmico e interessante", ressalta.
Enquanto que os professores conseguem aproximar o que ensinam da realidade, e os pacientes são beneficiados com o atendimento prestado nas unidades de saúde pelo curso, os acadêmicos têm uma vivência única e “indispensável” à aprendizagem, conforme destaca a aluna do 4º semestre de Medicina, Vitória Massafra Rodrigues. “Entre as vivências que tive até agora, destaco as visitas domiciliares aos pacientes acamados e as consultas dos médicos da família e da comunidade, que possibilitaram a observação do encontro clínico e anamnese. Também é importante destacar as múltiplas vivências que tivemos com as equipes, que contam, por exemplo, com enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos especializados de cada ESF”, disse.
Reforçando a fala da professora, Vitória lembrou que, em razão da pandemia, ela e os colegas foram divididos em grupos menores para as aulas práticas. A discussão sobre o novo coronavírus, claro, não poderia ficar de fora das aulas teóricas, que seguem de forma virtual. “Trabalhamos bastante a covid-19, discutindo casos clínicos e artigos científicos”, lembra.
Está aberto o processo de inscrições para o Vestibular de Medicina, nova turma que vai iniciar em 2021. O candidato poderá realizar a prova da Unijuí ou utilizar a nota do Enem de anos anteriores, considerando que este ano, em função da pandemia, o Enem será realizado somente no mês de janeiro de 2021. Para o candidato utilizar a nota do Enem, ele deve ter concluído o ensino médio, sendo que nos anos em que ele está cursando essa etapa, não valerão para a seleção ao curso de Medicina. Confira o edital e todos os detalhes do processo, clicando aqui.
Datas:
Inscrição: 21 de outubro a 06 de dezembro
Prova: 13 de dezembro, presencial com todos os protocolos de segurança e distanciamento.
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