Neste domingo, 4 de dezembro, 656 candidatos vão realizar a prova do Vestibular de Medicina 2023 da Unijuí. Ao todo, são 40 vagas ofertadas, que resultam numa concorrência de 16,4 candidatos por vaga. As provas serão aplicadas na Sede Acadêmica, a partir das 13h.
A partir das 12h15, os candidatos poderão acessar o local da prova. É necessário apresentar documento de identificação com foto, como Cédula de Identidade, Carteira Nacional de Habilitação, Carteira de Trabalho, Passaporte ou Carteira de Identidade Profissional (CRO, OAB, CREA, CRM, etc); estar com o celular desligado, sem qualquer outro aparelho eletrônico; e ainda utilizar, para realização da prova, caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente. Não será possível a utilização de lápis, borracha ou qualquer outro objeto.
Até às 17h, os vestibulandos terão que desenvolver uma redação e responder às questões da prova objetiva, nas quatro áreas do conhecimento: Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; e Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
Os candidatos também puderam participar do processo seletivo aproveitando as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), desde que realizado nos anos de 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021.
Na segunda-feira, 5 de dezembro, às 15h, será liberado o gabarito da prova. No dia 7/12, às 17h, serão divulgados a lista de classificados e também o boletim de desempenho de cada candidato. Já no dia 8 de dezembro, tem início a matrícula dos selecionados.
Mais informações podem ser obtidas em unijui.edu.br/vestibularmedicina.
Na última sexta-feira, 18 de novembro, o coordenador do curso de Medicina da Unijuí, professor Jorge Brust, e a coordenadora pedagógica, professora Heloisa Eickhoff, participaram da assembleia promovida pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde (Cisa), junto à AABB de Ijuí. O evento contou com a presença de prefeitos e de secretários da região.
Durante a assembleia, o coordenador fez um breve resgate da luta da comunidade para implantação do curso de Medicina em Ijuí e na Unijuí. Hoje, o curso conta com a oferta de 50 vagas anuais e já possui 220 estudantes, sendo que 80% deles são oriundos da região. “Nós apostamos num projeto arrojado, em um curso que conta com 9 mil horas/aulas, muito além das 7 mil horas exigidas pelo governo federal. Trata-se de um curso que atende às demandas da região e que vem para suprir a falta de médicos. Enquanto que na região de Porto Alegre temos 10 médicos para cada mil habitantes, na nossa região temos 0,7 para cada mil habitantes”, destacou o professor.
Brust lembrou que, desde o ano passado, diferentes especialidades são trabalhadas junto ao Hospital Bom Pastor e Hospital de Caridade de Ijuí: por meio da Clínica Médica, o curso atende as especialidades de Gastroenterologia, Neurologia, Cardiologia, Nefrologia, Endocrinologia, Dermatologia, Pneumologia, Reumatologia, Psiquiatria, Hematologia, Urologia, Proctologia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Infectologia e Oncologia. Através da Clínica Cirúrgica, Ambulatórios de pequenas cirurgias e atendimentos cirúrgicos, Pré-Anestesia, Cirurgia Vascular, Endoscopias, Oncologia Cirúrgica, Neurocirurgia, Ortopedia e Traumatologia, Proctologia e Urologia. Há, ainda, a especialidade de Ginecologia e, mais recentemente, Pediatria.
“Esse atendimento está disponível à população e, inclusive, aos pacientes da região, conveniados ao Cisa. Eles são atendidos pelos médicos preceptores com acompanhamento dos estudantes do curso”, completou o coordenador, lembrando que a inserção dos acadêmicos na Atenção Primária à Saúde e nos hospitais têm qualificado o atendimento à população.
Todos os municípios conveniados têm os médicos preceptores credenciados junto ao Cisa. De forma online, as Secretarias Municipais de Saúde realizam o agendamento da consulta, que é realizada com a participação dos acadêmicos.
Na sexta-feira e no sábado, dias 18 e 19 de novembro, foi realizado o I Simpósio das Interligas Acadêmicas de Medicina da Unijuí, que teve como tema as Bases da Medicina e as Doenças Cardiovasculares. Realizado junto ao Salão de Atos, o evento foi promovido pelo Centro Acadêmico e pelas Ligas Acadêmicas de Ginecologia e Obstetrícia - LIAGO; Saúde da Família e Comunidade - LASFAC; Psiquiatria e Saúde Mental - LAPSM; Radiologia e Diagnóstico por Imagem - LARDIM; Neurologia - LANEURO; Clínica Médica - LACLIM; Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular - LACCVASC; e Urgência, Emergência e Trauma - LAUET.
Objetivando a integração estudantil, o I Simpósio contou com nove palestras, distribuídas nos dois dias de evento, que trataram de temas relevantes e atuais.
A abertura das discussões ficou a cargo do médico neurologista Norberto Werle Weber, que falou sobre “A importância das Ligas Acadêmicas para a formação médica”. Na sequência, o professor doutor Thiago Gomes Heck, coordenador do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção Integral à Saúde, falou sobre “Conceitos, dicas e práticas na redação científica”. Para fechar, o médico Bernardo Cadó tratou da “Prevenção das Doenças Cardiovasculares na Atenção Primária à Saúde”.
“Entendendo a semiologia cardiovascular” foi a primeira palestra do sábado, dia 19. Responsável por ela esteve o cirurgião cardiovascular Daniel Augusto Schröder. Na sequência, o médico neurologista Norberto Werle Weber palestrou sobre o tema “Entendendo o Acidente Vascular Encefálico”. Fechando o primeiro turno, o médico cardiologista Paulo Ricardo Nazário Viecili falou sobre “Noções de Ecocardiografia: aspectos anatômicos e funcionais na prática”.
Após o intervalo, ainda aconteceram as palestras “Comorbidades psiquiátricas após acidentes cardiovasculares”, com a médica e mestre em Ciências da Saúde, Caroline Gewehr Tisott Andary; “Doenças Hipertensivas na gestão”, com o médico ginecologista e mestre em Atenção Integral à Saúde, Dario Ronchi; e “Doença Arterial Periférica”, com os cirurgiões vasculares Ana Lucia Belmonte Caetano e Fábio Goulart da Silva.
As Ligas Acadêmicas do curso de Medicina da Unijuí têm, entre seus objetivos, estender à comunidade ações de promoção à saúde, viabilizando a integração entre a sociedade e a Universidade. A partir disso, as Ligas Acadêmicas de Ginecologia e Obstetrícia (Liago) e Diagnóstico por Imagem (Lardim) organizaram, no mês de outubro, ações de conscientização sobre o câncer de mama e a possibilidade de rastreio precoce da doença, a partir da campanha Outubro Rosa.
Nos dias 12 e 15 de outubro, os estudantes se dividiram em diferentes horários na Expofest Ijuí, junto ao espaço do DCE (Diretório Central dos Estudantes) e da Unijuí, para a distribuição de folderes e um possível diálogo com a população que passava pelo local. O material foi produzido a partir de uma parceria entre o DCE e a clínica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem RAD +. Os alunos identificaram a ação como “O cuidado com as mamas: cada corpo tem uma história”.
Além disso, a RAD + disponibilizou 10 exames de mamografia para sorteio entre a população de rastreio. A ação teve um efeito positivo, recebendo diversas parabenizações sobre a iniciativa e promovendo um ato médico de saúde para uma população diversificada, além de ter tido um grande alcance.
O câncer de mama é a neoplasia maligna mais incidente na população feminina, com altas taxas de mortalidade, principalmente devido ao fato de que muitos casos são diagnosticados em estágios avançados. Assim, é recomendável que as mulheres de 50 a 69 anos realizem a mamografia a cada dois anos, além de um exame clínico com médico uma vez ao ano, para o chamado rastreio da doença. Campanhas de conscientização como a desenvolvida pelos acadêmicos são fundamentais, pois mais de 90% dos casos da doença evoluem para cura, se diagnosticados precocemente.
Estudantes e profissionais da área da saúde puderam participar, na última sexta-feira e sábado, 6 e 7 de outubro, do curso “Descomplicando o Eletrocardiograma: bases para a interpretação do eletrocardiograma”, promovido pela Liga Acadêmica de Cardiologia e Cirurgia Vascular, do curso de Medicina da Unijuí.
Durante a programação realizada no Centro de Eventos da Universidade, foram abordados os temas: ciclo cardíaco e sua relação com as ondas do eletrocardiograma; interpretando o ECG: o que é o Freia?; contando a frequência cardíaca no ECG; avaliando o ritmo cardíaco no ECG; isquemia e intervalos - o que é importante avaliar e, casos práticos.
O curso foi ministrado pelo cardiologista Rafael Manhabosco Moraes, coordenador médico do Instituto de Cardiologia do Hospital de Caridade de Ijuí, que destacou que a realização dessa atividade estimula os acadêmicos em diversas áreas e agrega conhecimento em suas formações. "O objetivo é que os participantes tenham uma ideia mais estruturada sobre o que representam as ondas do eletrocardiograma para que eles possam ter mais subsídio durante a graduação e na vida profissional”.
Segundo a presidente da Liga Acadêmica de Cardiologia e Cirurgia Vascular, Héllen Guimarães, o evento foi destinado aos acadêmicos e profissionais de medicina, enfermagem e fisioterapia, áreas que mais utilizam o exame no dia a dia. "O eletrocardiograma está presente na prática médica e é muito importante que o estudante não saia Universidade sem saber interpretá-lo. O nosso intuito, enquanto liga acadêmica, é oportunizar aos estudantes a participação em atividades extracurriculares", avaliou.
Estudantes do 7º e 8º semestres do curso de Medicina da Unijuí participaram nesta quinta-feira, 6 de outubro, de uma palestra ministrada pelo traumatologista, Michael Stalp, diretor médico do Hospital do Grupo Helios de Nienburg, Alemanha. Durante o evento, Stalp abordou dois temas: “Sistema de Saúde na Alemanha” e "Gerenciamento do Trauma na Alemanha".
No primeiro momento, o palestrante falou sobre as diferentes modalidades de hospitais e clínicas na Alemanha, bem como os serviços prestados, público específico de cada modalidade e o sistema de seguros de saúde. Também apresentou como se dá a educação médica, suas especificidades e a possibilidade de estudantes e médicos estrangeiros se inserirem no sistema de saúde alemão. Logo após, o médico trouxe as diferentes formas de atendimento para pacientes com traumas, departamentos específicos dos hospitais da Alemanha, bem como o sistema de resgate de pessoas que sofrem acidentes ou precisam de socorro médico com urgência.
A palestra foi ministrada em Língua Inglesa e contou com o suporte do Escritório de Relações Internacionais (ERI) da Unijuí para a tradução. Os acadêmicos puderam interagir com o palestrante, esclarecendo suas dúvidas. Para o coordenador do curso de Medicina, Jorge Brust, o evento oportunizou que os estudantes tenham uma visão de mundo. “Quanto mais se abrir os horizontes, mais eles terão interesse em perceber a importância de tudo que se ensina na Universidade. Esta foi uma ótima oportunidade para que os estudantes saibam que existem chances de sair do Brasil e conhecer a medicina em outros lugares, que lidam com outro público. A Alemanha é um país de alta tecnologia e que também possui certas dificuldades em lidar com o cuidado com a saúde, então é importante que os acadêmicos conheçam como funciona”, destacou.
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