Acadêmicos de Design da Unijuí, orientados pela professora e coordenadora do curso, Diane Johann, criaram uma marca para o turismo local, juntamente com a Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo. O projeto Turismo por Ijuí conta com um guia turístico da cidade, um mapa temático e um site, além de um aplicativo para celular.
O guia do turista tem por objetivo facilitar o deslocamento dos visitantes que vêm ao município e encontram dificuldades em encontrar os pontos turísticos e outros serviços essenciais. O projeto se baseia no fato de que os guias com referências geográficas estão desatualizados, contêm muitas informações e possuem uma identidade visual antiga, o que dificulta a sua compreensão.
O mapa temático demonstra o município com diversos ícones, cada um representando um local da cidade, junto com dados importantes, que podem auxiliar no planejamento do visitante. O conteúdo do mapa também será exibido no guia, no site e no aplicativo. Todas essas opções estarão disponíveis em inglês e espanhol.
No site, será possível conhecer um pouco da história da cidade, os eventos que estão ocorrendo na região e conferir uma galeria de fotos dos turistas que tiveram a oportunidade de conhecer o local. Além disso, é possível encontrar na página os atrativos naturais, com localização, uma lista com opções de hospedagens e todos os materiais criados pelo projeto.
Segundo a professora Diane Johann, os estudantes desenvolveram a marca para incentivar o turismo, utilizando o conceito de mosaico cultural, em função das etnias e das culturas diversificadas. A partir da marca, desdobraram-se todas as outras criações, como o site, o guia e o mapa temático.
Gabriel R. Jaskulski, estagiário de Jornalismo
Com ênfase na formação de excelência por meio da prática profissional desde início da graduação, o curso de Design da Unijuí prepara os estudantes para atuar no campo do design gráfico e do produto. Com oito semestres, ou seja, quatro anos, a oferta é disponibilizada no campus de Ijuí e possui uma moderna estrutura de laboratórios para realização de atividades práticas, desde a fabricação, modelagem, prototipagem até recursos de computação gráfica.
Um dos grandes diferenciais da formação é a possibilidade de participar das disciplinas de Projeto Integrador, onde o estudante tem um contato direto com os desafios impostos no mercado de trabalho. Além disso, os estudantes contam com o Escritório de Design, ambiente acadêmico voltado para prática da teoria aprendida em sala de aula. “No curso de Design da Unijuí, o estudante irá aprender fazendo. O curso prepara para projetar, planejar, executar e administrar projetos gráficos e de produto. Nele também há os projetos integradores, onde o estudante vai atuar em projetos envolvendo situações reais da comunidade, vai entrar em contato com diversos clientes e compreender as mais diversas necessidades da região”, explica a coordenadora do curso de Design, Diane Meri Weiller Johann.
O profissional de Design formado pela Unijuí é capacitado para atuar em escritórios de design, de arquitetura de interiores, também no ramo da indústria, desenvolvendo projetos de produtos mobiliários, embalagens primárias e secundárias, objetos, equipamentos e ferramentas, além de agências de propaganda, birôs, indústrias gráficas e editoras.
Com qualificado corpo docente, o curso de Design da Unijuí estimula ainda o envolvimento dos estudantes em atividades interdisciplinares por meio da participação em atividades de pesquisa e extensão, além de estreitar os laços da formação com o mercado de trabalho por meio dos estágios dentro e fora da instituição.
Para saber mais sobre o curso de Design da Unijuí acesse o link.
Por Susan Pereira, acadêmica do curso de Jornalismo.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da recém-formada no curso de Design da Unijuí, Lurdes Fátima Burdzinski, está relacionado à sua identificação com o mundo da moda. Inspirada na Era Vitoriana, ela decidiu pesquisar o vestuário e a moda e apresentar uma coleção de lingerie. Intitulada “Desenvolvimento de Coleção de Lingerie inspirada na Era Vitoriana para o aumento da autoestima e empoderamento feminino”, a pesquisa foi orientada pela professora Diane Meri Weiller Johann.
Segundo Lurdes, o universo da lingerie é amplo e possui um mercado diferenciado, dirigido a um público feminino cada vez mais exigente em qualidade, conforto e exclusividade. “O trabalho surgiu com a finalidade de evidenciar a importância do design na criação de uma coleção independente, abordando os fundamentos imprescindíveis para a construção de uma lingerie funcional, dotada de beleza estética e capaz de atender a um público feminino exigente. O destaque da pesquisa se volta à confecção de lingeries que respeitam os mais diversos tipos de corpos, incluindo tamanhos plus size, contribuindo com o aumento da autoestima e empoderamento feminino”, explica Lurdes.
A proposta do projeto é apresentar uma coleção de lingeries confortáveis, românticas e sensuais, trazendo atenção aos detalhes que compunham o figurino das roupas das rainhas, com o intuito de oferecer uma experiência de beleza e conforto para as mulheres contemporâneas, capaz de despertar a autoestima, resgatando a sensualidade da mulher urbana, através de um projeto eficiente. A fábrica de lingeries Maria Klein, empresa localizada em Santo Augusto, e as modelos, também designers, Carla Mafalda e Yasmim Zangelorami, deram forma ao projeto e compartilharam conhecimento na área da costura e modelagem.
“As peças possuem uma versatilidade que, combinadas com outras ou entre si, podem ser usadas como roupas para sair, num movimento slow fashion (moda lenta) e a roupa inside out (roupa de baixo usada por cima). A ideia é repensar como vemos o universo feminino, conscientizar que existem novas formas de incentivar a mulher a explorar a sua beleza real e verdadeira e conscientizar o mundo de que a moda, atualmente, busca alternativas de consumo mais lento, trabalhando em favor do meio ambiente, construindo moda com propósito, versatilidade, valorização da mão de obra e cultura regional, assim como uma forte aliada para o empoderamento feminino”, ressalta.
A pesquisa tem um caráter qualitativo, uma vez que propõe a resolução de problemas pontuais, com a apresentação de uma proposta, em formato de coleção, levando em conta o conforto e a funcionalidade pensadas efetivamente para contribuir e demonstrar a capacidade da lingerie de elevar a autoestima da mulher.
“Quando o projeto de coleção de lingerie começou a ganhar forma, aspectos que entendo como fundamentais em qualquer produto ou serviço já se faziam presentes: propósito, respeito, coerência e legitimidade. A pesquisa revela que a mulher busca encontrar na moda a sua essência, originalidade e inclusão. Das diversas categorias da lingerie, a pesquisa aponta resultados positivos, contrários à vulgaridade, para a moda de deixar corpetes à mostra, sobrepondo com um blazer, por exemplo. Assim, é possível entender a tendência das empresas da indústria da moda de roupa íntima em produzir peças para o dia a dia, primando por lingeries bonitas, utilizando materiais mais sofisticados, confortáveis e interessantes, sem, contudo, deixar de lado o luxo que expressa a mulher contemporânea”, explicou.
Para além Design de Moda, Lurdes conta que também tem seu interesse no Design de Interiores, área pela qual a criatividade e a capacidade de planejamento de espaços são transformadoras. “Com o fim do curso, o ponto de partida é a criação da minha marca e, neste sentido, a atuação como designer na área da moda é uma das possibilidades que está em desenvolvimento. O trabalho de conclusão foi fundamental para despertar esse interesse que já era latente, sobre moda com propósito, com mão de obra local, fortalecendo a cultura regional”, afirma.
Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
A pandemia de covid-19, que levou muitas pessoas a trabalharem em home office, inspirou produções na disciplina de Projeto Mobiliário e Ambiente, do curso de Design da Unijuí.
Tendo como plano de fundo este novo cenário, os acadêmicos foram desafiados a pensar em mobiliários para uso residencial, a partir do conceito ‘faça você mesmo’ - ou DIY (Do It Yourself, em inglês). “A ideia era que os alunos pudessem considerar possibilidades como a multifuncionalidade, a modularidade, o cuidado com a montagem e a desmontagem, além de ter a preocupação com a sustentabilidade”, explicou o professor José Paulo Medeiros da Silva.
O conceito de DIY, como explica o docente, surgiu em 1912, nos Estados Unidos, mais como um método de manutenção ou melhoria das residências, onde buscava-se utilizar materiais e ferramentas disponíveis aos moradores. “O conceito começou a se popularizar, principalmente, a partir da década de 1950, com o cenário punk, underground, e ainda na década de 1970, com a popularização dos ideais anticonsumismo e anticapitalismo. E esse conceito chegou aos anos 2000, com o crescimento da internet e com a disseminação de práticas relacionadas à redução de custos, produção manual e importância da sustentabilidade. Hoje, isso é utilizado como um diferencial competitivo, que agrega valor a produtos e marcas”, explicou o professor, lembrando que inúmeras empresas trabalham com essa temática e oferecem produtos a partir destes referenciais. “Há comunidades online que compartilham estes conhecimentos e incentivam que as pessoas desenvolvam estas propostas a partir daquilo que possuem em suas casas.”
Projetos e maquetes foram produzidos pelos estudantes e avaliados pelo designer de produto Wagner Barcelos Moreira, pós-graduado em Gestão de Design e com atuação, há 17 anos, na elaboração de projetos, produção e montagem final de móveis sob medida na cidade de Santa Maria.
A disciplina de Projetos de Embalagem do curso de Design da Unijuí propôs aos seus acadêmicos a realização de uma prototipagem de embalagens de papel. Para a atividade, foi convidada a egressa do curso, Jéssica Cavallini, que auxiliou na produção e avaliação do produto final.
O trabalho teve um cliente fictício, a marca “Bomb” de suplementos alimentares. O conceito buscava demonstrar a procedência 100% natural, enfatizar o ganho físico, demonstrar na embalagem os conceitos da marca e produto, ser identificável e legível para todos. Os acadêmicos se dividiram em grupos e apresentaram propostas de diferentes tipos de embalagens de papel, seguindo o briefing passado pela designer.
Segundo a coordenadora do curso, Diane Johann, a atividade é extremamente importante para a formação acadêmica dos estudantes. “Sempre trabalhamos com a produção de diferentes tipos de embalagens durante a disciplina. Nesta atividade, tivemos o auxílio de uma de nossas egressas, que passou o briefing para os acadêmicos a partir da demanda de um cliente fictício. É como se fosse um trabalho para um cliente real, pois os acadêmicos precisaram encontrar uma solução para o problema apresentado. Acreditamos muito nesse tipo de atividade prática em nossas aulas, pois isso os prepara para o mercado de trabalho”, finaliza.
Por Evelin Ramos da Rosa, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí.
Talles Mattos debateu ‘O processo criativo no desenho ilustrativo’
Pensando em um dos desafios do desenho ilustrativo, que é o processo de criação e amadurecimento dos conceitos empregados na proposta gráfica, o curso de Design da Unijuí promoveu, no último mês, uma palestra com o tema ‘O processo criativo no desenho ilustrativo’. Realizado de forma online, o evento foi organizado pelo professor Matheus Cargnelutti, responsável pela disciplina de Desenho Ilustrativo.
A palestra foi ministrada direto de Manaus – Amazonas, pelo arquiteto, urbanista, professor universitário e artista Talles Mattos, que tem ampla participação em palestras voltadas ao ensino de técnicas de desenho e processo criativo, compartilhando seu conhecimento sobre o uso da perspectiva em Arquitetura, Urbanismo e Design. Ele desenvolve trabalhos artísticos, como a produção de telas e murais de grandes proporções, expressando sua paixão e vivência na Amazônia, em uma busca constante pela valorização da cultura do lugar onde nasceu.
Atualmente, Talles também é professor de Arquitetura e Urbanismo em uma Instituição de Ensino Superior em Manaus e atua no mercado com projetos arquitetônicos e urbanísticos, com um olhar especial sobre o uso da arquitetura bioclimática e vernacular.
Além dos alunos da disciplina, o evento contou com outras turmas dos cursos de Design e de Arquitetura e Urbanismo, e também com admiradores do trabalho do palestrante.
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