Neste fim de semana, sábado (9) e domingo (10), será realizada a terceira etapa da pesquisa que está mapeando o avanço da Covid-19 no Rio Grande do Sul. Novamente uma equipe de voluntários vai realizar visitas em 500 domicílios de todas os bairros de Ijuí, com a coordenação da Unijuí. Em cada casa será realizado um teste e também será aplicado um questionário para a coleta de dados complementares.
Os pesquisadores envolvidos nesta pesquisa novamente fazem um pedido especial para a comunidade ijuiense: atendam as equipes e contribuam com este importante estudo. As visitas são realizadas seguindo um protocolo de segurança, com higiene. Todos estarão com jalecos e equipamentos de proteção individual. Nesta sexta-feira, novamente a equipe passou por treinamento antes de ir a campo, realizado no Campus da Unijuí, em Ijuí.
Durante a visita, os entrevistadores aplicam um breve questionário e coletam uma amostra de sangue (uma gota) da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em 15 minutos. O teste rápido detecta a presença de anticorpos, que são defesas produzidas pelo organismo somente depois de sete a dez dias da data de contágio pelo vírus. Dentro desse período, o resultado pode apontar negativo, mesmo que a pessoa tenha contraído o coronavírus. Em caso de resultado positivo, os participantes recebem um informativo com orientações e, em seguida, são contatados para acompanhamento e suporte da secretaria de saúde local.
De acordo com a professora Evelise Berlezi, professora da Unijuí, que coordena o estudo em Ijuí, os voluntários estarão identificados com jalecos, óculos, luvas e cartão de identificação nos veículos e caixas térmicas. “Também é importante destacar a segurança que há em fazer o teste. Foi feito um treinamento com os entrevistadores e eles estão aptos tecnicamente para isso. Não há possibilidade de contaminação. Todo material é único e é feito a assepsia necessária no local que será feito o teste”, comenta.
Em caso de dúvida, os participantes poderão entrar em contato com os órgãos de segurança do município para checar a abordagem à casa. Outros dois telefones foram disponibilizados: (55) 9 9182 6453 e (53) 9 8409 0884.
Antes de irem a campo, os voluntários receberam, nesta sexta-feira (8), treinamento e foram testados.
As nove cidades onde foram realizadas as coletas – Caxias do Sul, Canoas, Ijuí, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Uruguaiana - representam 31% da população gaúcha, ou seja, 11,3 milhões de habitantes. O estudo reflete uma realidade do avanço da doença de duas semanas atrás. Com os resultados da segunda etapa é possível estimar que, para cada 1 milhão de habitantes do Rio Grande do Sul, existam 1,3 mil infectados, dos quais somente 108 foram notificados. Para cada notificado, existem até 12 não notificados (há uma margem de erro que varia entre 5 a 26 não notificados).
Segundo a coordenadora da pesquisa em Ijuí, professora do Departamento de Ciências da Vida (DCVida), Evelise Berlezi, “os dados mostram que, comparativamente com a primeira rodada, tivemos um aumento de infecção na população no Estado”, observou.
Em nenhuma das duas primeiras etapas os pesquisadores testaram algum morador de Ijuí positivamente para esta nova doença, mas isso não significa que o vírus não possa estar circulando. Porém, na última etapa, realizada em abril, Ijuí, Passo Fundo e Santa Cruz do Sul foram as cidades que tiveram um aumento mais significativo de relatos de que a população sai de casa todos os dias, chegando a cerca de um terço dos entrevistados. “Os dados de Ijuí mostram que tivemos um aumento de quase 10%, em relação a primeira etapa (de 24% para 33,8%) de pessoas que saem diariamente de casa, isso nos chamou muito a atenção”, salienta a professora Evelise Berlezi.
A pesquisa trouxe a primeira estimativa de letalidade. Se o cálculo for baseado nos casos notificados – 49 óbitos e 1.350 casos confirmados no dia 28 de abril –, a letalidade estimada seria de 3,6%. Isso significa que, a cada cem pessoas que contraírem o vírus, entre três e quatro iriam a óbito. Se, porém, o cálculo levar em consideração o total de casos estimados pela pesquisa, de 15.066, e o número de óbitos confirmados, de 49 casos, a estimativa de letalidade fica em 0,33%. Ou seja, a cada mil pessoas que contraírem o coronavírus, três iriam a óbito.
O Ministério da Saúde enviou 20 mil kits para viabilizar a aplicação dos testes e já programa replicar o mesmo estudo no restante do país. Além da UFPel, a pesquisa mobiliza uma rede de 12 universidades federais e privadas: Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Universidade Federal do Pampa (Unipampa/Uruguaiana), Universidade de Caxias do Sul (UCS), Imed Passo Fundo, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS/Passo Fundo), Universidade de Passo Fundo (UPF) e Universidade La Salle (Unilasalle-Canoas).
O estudo tem um custo estimado em R$ 1,5 milhão e tem o apoio da Unimed Porto Alegre, do Instituto Cultural Floresta, também da capital gaúcha, e do Instituto Serrapilheira, do Rio de Janeiro.
Os resultados são divulgados por integrantes da coordenação do estudo e do Governo do RS em aproximadamente 48 horas após a finalização de cada rodada do inquérito populacional.
Com a pandemia, tanto os grupos culturais da Universidade (Coral e Cadagy), quanto o Museu Antropológico Diretor Pestana (MADP) e a Rádio Unijuí FM estão usando recursos online para manter a conexão com o público.
Cena do Programa apresentado pela Cia Cadagy
O setor artístico é um dos mais afetados pela pandemia de Covid-19. Com a necessidade de evitar aglomerações, não foi mais possível realizar eventos culturais, exposições ou apresentações artísticas. Sendo assim, foi preciso que os movimentos culturais se reinventassem. De acordo com o Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, professor Fernando Jaime González, frente a esta situação particular que estamos vivendo com o distanciamento social, os grupos se desafiaram a entregar produtos culturais nos suportes com os quais podemos interagir, que são as mídias sociais. “Então estão sendo feitos produtos de alta qualidade, que expressam muito do que é trabalhado em condições normais. Além de serem importantes instrumentos para os estudantes participantes de diversificação da linguagem artística, os grupos culturais estão ofertando também para a comunidade mais oportunidade de acesso à cultura”, ressalta o professor.
Na Unijuí, a opção foi investir em atividades que pudessem chegar ao público de forma virtual. O Museu, por exemplo, disponibilizou uma visita virtual aos seus espaços expositivos. Em sua fanpage facebook.com.br/madpunijui foi realizada uma série de postagens, disponibilizando visitas virtuais com a demonstração dos espaços expositivos, divididos por núcleos, com a finalidade de aproximar o visitante ao Museu sem sair de casa. O Museu também foi quem iniciou a série de programas Unijuí Cultura, que está indo ao ar aos domingos na página da Unijuí no Facebook.
O Coral Unijuí apresentou na série de programas uma apresentação realizada em 2017 no campus Santa Rosa, com a participação da Orquestra Violões Santa Rosa e Orquesta Jovem Santa Rosa. Além disso, está realizando ensaios online e iniciará uma série de apresentações de covers de seus coralistas no canal do IGTV de seu instagram @coralunijui.
A Cia Cadagy - Corpo em Movimento, por sua vez, apresentou cenas do espetáculo Bun. A companhia que mescla dança, arte circense e teatro, também ensinou ao público no programa passos de dança, maquiagem artística, como fazer bandeirinhas e também como pular cordas, atividades que podem ser feitas em casa neste período de isolamento social. O grupo também continua com atividades a distância, preparando seu novo espetáculo, que está sendo apresentado, no momento, em forma de quadrinhos nas redes sociais.
A Rádio Unijuí FM será tema do próximo programa, que irá reprisar trechos da live realizada no dia 30 de abril, com artistas locais. A “Live com Café” contou com a presença de professores, estudantes e músicos da cena local, entre eles Helena Sala e Regina Bólico, Marcos Diaz, Mateus Fornasier, Felipe Oliveski (Nani) e Caetana e Roberto Bones. Todos os artistas fizeram versões acústicas, num repertório com músicas de gêneros variados. O programa vai ao ar no próximo domingo, dia 11/05, a partir das 15h, na página da Unijuí no Facebook.
Em atenção aos decretos publicados pelo Estado e pelos municípios da região de abrangência da FIDENE/UNIJUÍ nos últimos dias, com o objetivo de definir ações de contenção da pandemia de Coronavírus, o Comitê Institucional de Prevenção informa as novas medidas especificamente no que diz respeito a espaços de atendimento à comunidade:
1 - A Biblioteca Universitária permanece fechada presencialmente. No entanto, reforçamos que os acadêmicos podem acessar a biblioteca virtual, ou ainda, em caso de dúvidas e pedidos de materiais, o atendimento é feito pelo e-mail: biblio@unijui.edu.br.
2 - A Unijuí, por meio de seus canais institucionais nas redes sociais, está proporcionando uma Rede de Ajuda online aos acadêmicos que tiverem dúvidas na realização das atividades das disciplinas de graduação e pós-graduação.
3 - A Unijuí Saúde, que realiza atendimento à comunidade externa, em acordo com as normas para prevenção ao coronavírus, retornou suas atividades no dia 27/04/2020. Para informações contate: (55) 3332-0204.
4 - O Hospital Veterinário retornou seus atendimentos normalmente, mantendo todos os cuidados necessários à prevenção da COVID 19.
5 - O Laboratório de Análises Clínicas (Unilab) mantém atendimento normal, cuidando e monitorando o acúmulo de pessoas. Para informações contate: unilab@unijui.edu.br ou ligue (55) 3332-0554 ou Ramal: 3216.
6 - A Farmácia Escola está atendendo normalmente, no turno da tarde, produzindo, inclusive álcool gel, produto recomendado para a higienização das mãos. Para informações e encomendas, contate: faruniversitaria@unijui.edu.br ou ligue (55) 3332-0518 ou Ramal: 3213.
7 - A Central Analítica está atendendo normalmente. Para informações contate: centralanalitica@unijui.edu.br ou ligue (55) 3332-0442.
8 - O Biotério mantém o funcionamento normal das atividades.
9 - A Central de Recebimento de Amostras dos Laboratório de Sementes, Solos e Bromatologia está atendendo normalmente. Informações pelo telefone (55) 3332-0627 ou 3332-0200, Ramal: 3312 ou WhatsApp (55) 99149-9555 ou ainda pelo e-mail cra@unijui.edu.br.
10 - A Rádio Unijuí FM mantém suas atividades em regime de plantão.
11 - O Museu Antropológico Diretor Pestana, seguindo o Decreto do município de Ijuí, mantém-se fechado para o atendimento ao público, porém com atendimento on line pelo e-mail madppesquisa@unijui.edu.br
A FIDENE/UNIJUÍ entende que vivemos um momento que exige prevenção e cautela. A Instituição está atenta e seguindo todas as medidas de prevenção e orientações definidas pelos decretos federal, estadual e municipais, visando enfrentar a situação de pandemia. No entanto, entende-se que o papel da Instituição de formar profissionais e educar precisa continuar, por isso a FIDENE/UNIJUÍ enxerga este momento também como sendo de aprendizado.
O Comitê Institucional de Prevenção, em caráter permanente, revisará as orientações conforme a evolução da pandemia. Todas as atualizações serão publicadas APENAS pelos canais oficiais da FIDENE/Universidade/EFA/Museu/Rádio UnijuíFM.
Confira mais informações sobre as diretrizes da universidade em tempos de coronavírus: https://www.unijui.edu.br/comunica/coronavirus/33477-nota-oficial-fidene-08-unijui-radio-unijui-fm-museu-efa
Mais informações e/ou atualizações sobre a COVID-19 podem ser obtidas no link: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus
A Unijuí oferece aos estudantes em idade escolar o MathGo, um aplicativo que ensina matemática de forma interativa. Com a ampliação do período sem aulas presenciais, em razão da pandemia de Coronavírus, esta pode ser uma boa opção para aliar ensino e lazer. É um aplicativo livre que possui aproximadamente 2.000 questões sobre os diferentes conteúdos abordados nesta área do conhecimento. Acesse mathgo.com.br e experimente!
Voltado a alunos do ensino fundamental (séries finais) e ensino médio, o app permite estudar em casa, simular competições e aprender matemática jogando com conteúdos aplicados em sala de aula nas escolas e também questões de vestibulares aos estudantes de ensino médio. Segundo a professora Bárbara Gündel Mendonça, coordenadora do Projeto de Extensão AppGo, responsável pelo aplicativo, ele pode ser acessado em qualquer smartphone ou computador com acesso à internet, é totalmente gratuito e auxilia tanto alunos quanto professores no estudo da matemática, basta selecionar uma área da matemática e jogar.
O MathGo foi criado no projeto de extensão Desenvolvimento e Implementação de Software Educacional para o Ensino Fundamental e Médio (Disefem), e integra atualmente o Projeto de Extensão AppGo, que tem como foco principal a construção de softwares educacionais na perspectiva de um trabalho conjunto universidade-escola. Neste sentido, também está em desenvolvimento um aplicativo semelhante para o ensino de Língua Portuguesa, o PortGo, conta a professora Bárbara, que é vinculada ao curso de Design da Universidade, ligado ao Departamento de Ciências Exatas e Engenharias (DCEEng).
Na imagem a captura de uma das telas do aplicativo.
O Projeto AppGo se propõe a desenvolver ações de forma colaborativa entre os professores das escolas, da universidade, e também dos acadêmicos dos cursos de graduação. A utilização de softwares educacionais considera o professor como participante ativo na produção dos respectivos materiais didáticos e pedagógicos, de acordo com suas necessidades em sala de aula.
No Brasil, aproximadamente 360 mil bebês nascem prematuros por ano, o que representa 12% do total de nascidos vivos, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. A prematuridade, isto é, quando o parto ocorre antes da gestação completar 37 semanas, é considerada uma das principais causas de morte em crianças brasileiras nos primeiros cinco anos de vida (RBE, 2017).
Em Ijuí, o percentual de nascimentos prematuros é o mesmo da média nacional. Com o intuito de educar a população sobre o assunto, o “Projeto Prematuros: prevenção, apoio e cuidado” reúne estudantes e professores da Unijuí no desenvolvimento de um trabalho multidisciplinar, englobando os cursos de Fisioterapia, Nutrição, Enfermagem e Psicologia.
O projeto de extensão iniciou as atividades em 2020 e terá atuação nos próximos dois anos no município, por meio de parcerias com a Secretaria Municipal de Saúde e o Comitê Municipal de Prevenção ao Óbito Materno, Infantil e Fetal. Devido ao período de isolamento, a equipe está na etapa de confecção dos materiais didáticos, que futuramente serão utilizados pelos bolsistas e entregues para as famílias participantes do projeto.
Serão produzidas cartilhas, vídeos ilustrativos e demonstrativos dos principais cuidados que as famílias devem ter com o bebê e materiais com orientações gerais. Em um primeiro momento, o grupo irá atuar na Unidade Básica de Saúde do Centro de Ijuí, que, em função de seu índice populacional, é a unidade do município com maior prevalência de prematuros.
O projeto tem como objetivo incorporar, junto aos profissionais da saúde, ações e estratégias voltadas à prevenção da prematuridade, bem como atividades educativas para o cuidado do prematuro após a alta hospitalar. Além disso, irá acompanhar as famílias e o crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor dos bebês, encaminhando-os para estimulação psicomotora quando necessário.
A professora Simone Zeni Strassburguer, coordenadora do projeto, destaca a importância de realizar esse acompanhamento e intervir de forma precoce sempre quando observada alguma intercorrência relacionada ao desenvolvimento do prematuro, visando prevenir futuras complicações.
“Assim que retornarmos do isolamento, iremos nos reunir com a equipe da unidade para efetivamente iniciar as visitas domiciliares às gestantes e famílias com bebês prematuros”, relata a professora Simone. Esse acompanhamento se dará no tempo de vigência do projeto, até o final de 2021. No próximo ano, o grupo irá preconizar a formação e capacitação da equipe de saúde para a temática da prematuridade. “Estamos ávidos e ansiosos para iniciarmos o trabalho de campo do Projeto Prematuros”, garante a coordenadora.
As ações desenvolvidas também podem ser acompanhadas pelo Facebook e Instagram do projeto, que trazem dicas de prevenção e informações à comunidade.
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