Nos meses de julho e agosto, em ação alusiva ao Dia do Amigo (20 de julho) e ao Dia do Voluntariado (28 de agosto), Fidene/Unijuí, o Programa Sinergia estimulou a visita a entidades e associações da região, para os técnicos-administrativos conhecerem diferentes trabalhos que são realizados na comunidade. Além de conhecerem melhor sobre o trabalho de cada uma das entidades, realizar as atividades de integração, lanche coletivo, entre outras atividades.
Confira:
DCVida
O departamento acolheu adolescentes do Núcleo Social de Ijuí, instituição vinculado ao lar da Criançada Henrique Liebich. A direção do Lar relatou que estes são adolescentes carentes dos bairros Colonial, Glória e Storch, que não possuem referencias profissionais, seus pais são na maioria diaristas e operários, e desafiaram a mostrar a Universidade como uma possibilidade. Na oportunidade, os jovens vieram ao Campus e conheceram um pouco das profissões em que o departamento atua, através de oficinas práticas. A atividade envolveu técnicos-administrativos, professores, estagiários e bolsistas.
Editora Unijuí
A ação da Editora Unijuí consistiu na ajuda a uma família do bairro Getúlio II, de Ijuí, que distribui todas as terças-feiras e sábados um sopão comunitário para os moradores da vizinhança. Foi realizada a doação de alimentos para o preparo de uma galinhada, que foi entregue para várias pessoas da comunidade. Na ocasião estiveram presentes representantes do setor.
Campus Santa Rosa
Realizou o Varal Solidário no Bairro Nossa Senhora Auxiliadora, na parada de ônibus. A ideia foi dispor em um varal as roupas que foram doadas por técnicos-administrativo e professores.
Campus Três Passos
O Campus realizou atividade no Lar dos Idosos “S.O.S Família, de Três Passos. Foi organizada uma festa Junina. Cada funcionário colaborou com um prato típico de São João, todos foram vestidos à caráter, teve, ainda música ao vivo e muita dança.
Biblioteca, Coordenadoria de Recursos Humanos e Reitoria
Realizada no Lar Bom Abrigo, localizada no Santana, interior de Ijuí, a atividade envolveu 25 crianças. Os setores proporcionaram atividades com cama elástica; slackline; música para animar; jogamos vôlei, fizemos lanche com pipoca, cachorro-quente, bolo e suco; o Cristian e o Ederson (funcionários surdos) deram uma aula de LIBRAS. No final foram distribuídos kits para colorir e sutiãs para as adolescentes.
Controladoria
A ação do Dia do Amigo da Controladoria aconteceu durante todo o mês de Julho, a entidade escolhida foi o CEDEDICAI - Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Ijuí, que tem por objetivo coordenar e executar medidas socioeducativas no município, atendendo crianças e adolescente em vulnerabilidade social de ambos os sexos com idade entre 10 a 18 anos incompletos, vindas de famílias de baixo poder aquisitivo e lares.
No primeiro contato tentamos verificar o que eles estavam precisando. A entidade pediu auxílio na organização do Jantar Beneficente em comemoração aos 18 anos do CEDEDICAI. Foi arrecadado um valor em dinheiro para a compra dos alimentos utilizados para a preparação do jantar, além de auxílio na venda de fichas. O jantar aconteceu dia 29 de julho.
CMKT e AGIT
A Coordenadoria de Marketing e a Agência de Inovação e Tecnologia–AGIT realizaram uma visita na Associação de Catadores (ACATA), de Ijuí. As oito associadas mostraram ao grupo como fazem a separação e também como fazem a prensa do lixo, no qual chegam a levantar 300 kg. Elizandra da Silva, da Incubadora de Economia Solidária, vinculada a AGIT, que trabalha com elas diretamente, fez um breve relato da história da ACATA e de projetos que foram aprovados até então. Fizemos um vídeo de conscientização, levamos uma cesta básica para cada trabalhadora, e confraternizamos com um lanche.
Unijuí FM
A Unijuí FM teve como amigo solidário a Associação de Recicladores da Linha 6 – ARL 6. O grupo levou materiais recicláveis para a associação, também realizaram uma tarde de confraternização e brincadeiras com as crianças e associados da entidade.
DACEC
O Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação – DACEC realizou a entrega de mantinhas e cestas de frutas aos moradores do Lar do Idoso Bom Abrigo. A professora de Comunicação Social Vera Raddatz fez uma breve fala com os moradores, para sensibilizar sobre a importância da amizade e de compartilhar, muito mais que bens materiais, o carinho, atenção e amor diariamente. Também combinou com eles, a realização de um programa de rádio, organizado por ela com seus alunos, com objetivo de contar a história dos moradores do Lar.
A chefe do DACEC, professora Eusélia Vieira, falou da importância da troca de carinho e atenção diárias e que o gesto, com essa ação do Dia do Amigo era, mais que os presenteá-los com as mantinhas, poder fazer novas amizades que fossem duradoras. Em seguida, convidou as representantes da equipe para realizar a entrega dos presentes e foi tirada a foto oficial da visita, solicitada pelos moradores que mantém um mural em seu centro de convivência.
O Departamento arrecadou R$ 678,00, com os quais foram adquiridas 16 cobertinhas, e alimentos (frutas, leite, bolachas e achocolatado) que fizeram a alegria dos moradores do Lar: Albino Pereira, Antônio Pereira, Antônio Horácio Alves, Darci Marques De Oliveira, Edit Dias, Ermindo Brum, Eduardo Costa, Guiomar José De Jesus, João Rosalino Bonmann, José Adão Dos Santos, Maria Cabral, Olivia Dias, Teresa Dos Santos Machado, Maria Helena Dos Santos, Antônio De Jesus Ortiz E Leovaldino Corrêa.
O Lar Bom Abrigo está localizado no bairro Glória, em Ijuí, e acomoda 16 idosos que moram em kitnets mantidas pelo município. Eles recebem o amparo de uma Assistente Social (Maria da Graça Nunes que é coordenadora Técnicado CREAS) que os visita com regularidade para saber como está o andamento da estadia deles no local, no entanto, a condição dos moradores é de autogestão, sendo cada um responsável pelo seu local de moradia assumindo a responsabilidade pela alimentação e cuidados do dia-a-dia.
Campus Panambi
O Campus Panambi adotou como amigo externo a Cruz Azul - Comunidade Terapêutica em Panambi. A constituição da Cruz Azul, em Panambi, foi inspirada no modelo de trabalho da Alemanha, nascedouro do movimento, e a primeira efetivada no Brasil.
A Comunidade atende pessoas de toda região e de outros estados do Brasil. O trabalho é coordenado pelo egresso da Unijuí, do Curso de Psicologia, Dálcio Petry, que se fez presente no Campus, a convite do Pró-Reitor Nelson Thesing e da Rafaela Dörr, que integram o Programa Sinergia.
Na oportunidade, eles, em cooperação com um ex-paciente da Cruz Azul, apresentaram o trabalho em salas de aula para os acadêmicos. Relataram as conquistas da entidade em prol da vida, na reinserção social e educacional, com depoimentos de um ex-paciente, hoje aluno do Curso de Medicina.
As dificuldades da Cruz Azul sensibilizaram a comunidade acadêmica do Campus Panambi, que realizaram uma campanha de arrecadação de produtos não perecíveis. Nas palavras do Pró-Reitor, “estendemos a mão, com o coração pulsante, um sentimento de compartilha, na compreensão dos acontecimentos, a sede pelo ‘por vir’ em um de nossos dias”. Para Rafaela, merece registro “Dia do Amigo, é como a luz que se renova a cada instante, a esperança”.
MADP
A equipe do Museu Antropológico Diretor Pestana realizou uma doação de rações para animais, num gesto de solidariedade, de sensibilidade e de consciência pela condição de muitos animais em Ijuí que vivem em situação de emergência.
Os animais aos quais são destinadas estas doações encontram-se em grande número, na casa de famílias que os acolheram em locais onde ocorrem abandonos.
Estiveram presente no ato de entrega de 91 quilos de ração a Presidenta Elizabeth Sperotto e a Tesoureira Dulci Claudete Matte.
DCJS e DHE
O Departamento de Humanidades e Educação (DHE) e o Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais (DCJS) realizaram, no dia 24 de agosto, entrega de brinquedos e materiais escolares na Casa da Criança Feliz, no Bairro Luiz Fogliato
A noite de domingo, dia 27, ficou registrada na história da UNIJUÍ Campus Santa Rosa. O Recital Comemorativo de 25 anos do Coral da UNIJUÍ encantou o público presente, através da história do grupo por meio de suas canções, resgatando músicas antigas de diversos gêneros musicais que marcaram a atuação do Coral, incluindo algumas peças novas e recentes.
Além da apresentação do Coral da UNIJUÍ, o público aplaudiu em pé, a Orquestra de Violões Santa Rosa, Orquestra Jovem Santa Rosa e Coral Ecumênico 24 de Julho, que emocionaram com lindas canções.
Para o Pró-Reitor do Campus, professor Ariosto Sparemberger o evento foi um marco histórico para a UNIJUÍ, pois ao longo dos 27 anos em Santa Rosa, foi a primeira vez que o Campus recebeu um evento desta natureza. “O espetáculo conseguiu aproximar a arte musical, a cultura com a comunidade regional e premiando o Coral com mais uma excelente apresentação no momento em que completa seus 25 anos. Destaca-se também no evento a brilhante apresentação da orquestra de violões de Santa Rosa, Coral Ecumênico 24 de Julho e Orquestra Jovem Santa Rosa”, finaliza Ariosto.
A programação contemplou as comemorações do aniversário do Município de Santa Rosa.
Mais de 4.500 estudantes do ensino médio da região devem se reunir em Ijuí, a partir de terça-feira, para o Profissional do Futuro 2017, promovido pela Unijuí. O evento que acontece anualmente será nos dias 29, 30 e 31 de agosto, em todos os espaços da Universidade, nos períodos da manhã e da tarde e a noite do dia 29. Nesta edição, a proposta do evento visa aproximar os estudantes das atividades e experiências que cada curso desenvolve no seu currículo, por meio da mostra de cursos, práticas laboratoriais, oficinas e visitas dirigidas.
O intensivo de redação acontece este ano nos dois turnos, manhã e tarde. Serão aulas de uma hora, com o objetivo de reforçar os estudos para a elaboração de textos dissertativos-argumentativos.
Além disso, a programação também atende aos professores das escolas com atividades de formação e momentos culturais e recreativos. As atividades com estudantes e professores serão guiadas e acompanhadas por profissionais capacitados para sanar dúvidas em relação à programação e garantir um ótimo evento a todos os visitantes.
Serão mais de 40 oficinas práticas oferecidas pela Unijuí. Confira no quadro abaixo as oficinas referentes a cada curso.
A Unijuí esteve presente, nesta quinta e sexta-feira, na 8ª Tecnopós, evento único no Brasil voltado totalmente para o segmento Pós-Colheita. Nos dois dias, o evento reuniu especialistas, autoridades e instituições para debater assuntos ligados à pós-colheita de grãos e ao agronegócio, no Instituto Federal Farroupilha (IFF) – Campus Panambi.
O evento, realizado desde 2001, tem o objetivo de proporcionar a troca de informações e geração de conhecimentos sobre tecnologias e produtos para armazenagem de grãos e sementes.
Na programação, foram realizadas palestras ministradas por empresários e especialistas do segmento, com temática sobre equipamentos pós-colheita de grãos, novas tecnologias na produção de sementes, controle de qualidade no pós-colheita e manejo em unidades armazenadoras.
O evento teve, ainda, uma área de estandes para Expositores da Indústria do Pós-Colheita, Tecnotour para visitação técnica a empresas fornecedoras de equipamentos e serviços para o Pós-Colheita, e Rodada de Negócios, oportunizando o contato, troca de informações e negócios.
A Tecnopós é um evento bi-anual organizado pela ACITEC, juntamente com as empresas e instituições públicas e privadas parceiras, entre elas a Unijuí. É um dos mais importantes eventos do calendário do agronegócio no Brasil.
Fotos: Cotripal
Nos dias 29, 30 e 31 de agosto, terça, quarta e quinta-feira, respectivamente, a Unijuí realiza o maior evento de relacionamento com seu futuro estudante, o Profissional do Futuro 2017. O evento, que acontece anualmente, reúne milhares de alunos do ensino médio da região, com o objetivo de apresentar os cursos e as oportunidades que a Universidade oferece.
Durante os três dias, e a noite do dia 29, serão mais de 4.500 pessoas circulando pelos espaços da Universidade, em Ijuí, além dos estudantes de graduação, docentes e técnicos-administrativos. Dessa maneira, o fluxo do trânsito será maior e a atenção com a segurança de quem circular pelo campus também deverá aumentar.
Nesse período, o trânsito será modificado. As entradas principais serão de prioridade dos alunos do ensino médio. A sugestão para estudantes de graduação, docentes e técnicos-administrativos é usar a rota alternativa de acesso ao campus Ijuí, mesma via que dá acesso ao Núcleo de Patrimônio e ao Hospital Veterinário.
Essas medidas serão tomadas como forma de garantir a segurança de todos que circularem pelo campus nesses três dias. O Profissional do Futuro 2017 tem por objetivo apresentar a estrutura e os cursos oferecidos pela Universidade, auxiliando os alunos do ensino médio neste momento importante de escolha profissional.
Na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, estamos abordando, em uma série de reportagens, o processo de inclusão na Unijuí. Nesta terceira publicação, acompanhamos um pouco da rotina de Fernanda dos Santos Pereira e a inclusão para cegos na Unijuí.
“A gente precisa ter paciência, conversando tudo se resolve”. A frase, dita com a voz calma, soa como um conselho. Fernanda dos Santos Pereira, estudante de Psicologia da Unijuí, mostra como o mundo mais inclusivo faz toda a diferença. Ela é cega e, além dos estudos na Universidade, dedica parte do seu dia a auxiliar a instituição na melhoria dos processos de inclusão, atuando no Núcleo de Acompanhamento e Acessibilidade Institucional (NAAI).
Acima está a imagem em que aparece Fernanda dos Santos Pereira em sala de aula.
Ela enxerga o mundo pelos sons, pelo tato, pelos cheiros. E, com estes sentidos, sai todos os dias de casa em busca de formação, para aprender e também ensinar. Por isso ela evoca a paciência e o diálogo, é assim que ela supera obstáculos que surgem no caminho. “A Unijuí está iniciando uma jornada, que é longa. Mas isso é muito bom, pois nem todos estão aptos e dispostos nessa jornada rumo à acessibilidade. Nosso papel é entender e dar o nosso melhor em relação a isso. Me sinto orgulhosa de poder fazer parte disso e, no futuro, quero poder olhar para trás e dizer: conseguimos!”.
Acompanhamos um pouco da rotina da estudante. Pedimos licença para frequentar uma aula com ela e com a agente educacional que lhe acompanha na trajetória acadêmica, Joceane Severo. Preocupada, Fernanda, ainda na tarde, pediu para avisar que poderia chegar um pouco atrasada, que iria direto para a sala de aula, pois havia firmado compromisso com a Medianeira Transportes. Estava mostrando aos cobradores e motoristas, na prática, como usa o transporte coletivo pela cidade e o que pode melhorar para a acessibilidade. Chegou por volta das 19h15, com a aula já iniciando. Da porta da sala, foi possível ver os funcionários da empresa indo embora em um dos coletivos que levam e trazem Fernanda e os demais estudantes com vendas, dialogando.
Antes de Fernanda entrar na sala de aula, a professora chegou até a porta para questionar como deveria proceder na organização da prova, que será realizada na última semana de agosto. E, com um breve diálogo, tudo ficou acertado. Tais arranjos são necessários para a organização da professora, de Fernanda e Joceane. Já arrumada em sua classe, ela liga um gravador de voz e abre seu notebook. São seus instrumentos de estudo. Escreve o que a professora dita para a turma. Durante as discussões sobre as teorias de Freud, ela se posiciona no debate, sob os olhos atentos de Joceane, preparada para o auxílio em sala de aula.
Para além dessas combinações prévias antes de eventos importantes do semestre, como uma prova, por exemplo, é necessário adaptar as metodologias de ensino, garantindo o acesso para Fernanda e outros estudantes cegos da Universidade. Por exemplo, quando se passa um filme em sala de aula, o ideal é que ele seja dublado, facilitando a compreensão do conteúdo.
Acima está a imagem em que aparece Fernanda, a agente educacional Joceane e a professora dialogando na porta da sala de aula.
“O que diferencia a Universidade é a vontade de crescer, porque tem gente disposta a fazer, a tentar. Isso é uma coisa muito boa e rara. Aqui em Ijuí nunca tinha visto isso, pois não é uma cidade acessível. É só olhar para as nossas ruas, para as nossas calçadas. Além disso, vejo uma vontade muito grande dos professores, dos vigilantes e profissionais de diversos setores em ajudar, em tentar fazer com que tudo possa ser acessível”, complementa.
Na organização institucional, a agente educacional está ali para conduzi-la na realização do sonho do curso superior, auxiliando na organização dos materiais de estudo, na rotina acadêmica, acompanhando os deslocamentos pelo campus, trabalho que também coloca muitos desafios no caminho. “O que não podemos é criar dependência, o caminho quem faz são os alunos, a gente conduz, auxilia. Não podemos interferir na construção de conhecimento deles, e sim estimular a independência. Esse é o maior desafio”, salienta Joceane.
- Dirija-se diretamente para a pessoa cega, se ela estiver acompanhada;
- Não tenha receio de conversar, pergunte se é preciso ajudar;
- Para conduzir, o cego segura no cotovelo de quem guia, que estará um pouco na frente. Verbalize se existem obstáculos no caminho.
Com o objetivo de discutir os efeitos da violência de estado sobre os sujeitos, teve início, na manhã desta quinta-feira, no auditório da Sede Acadêmica da Unijuí, o Simpósio "O Sujeito Diante da Violência".
A programação engloba palestras e atividades para discutir temas sobre a violência e os Direitos Humanos. De acordo com a professora Íris Campos (DHE), uma das organizadoras do evento, é necessária uma reflexão sobre o tema, sobretudo por estarmos vivenciando um momento de polarização no país. "O sujeito que conhece a história, não a repete", observa.
Após a abertura oficial, que contou com apresentação da Cia. Cadagy, foi realizada a palestra “História da Violência de Estado na Contemporaneidade: o caso do Brasil (1937-1945 e 1964-1985)”, pelo professor Dinarte Belato, da Unijuí, com mediação do professor Walter Frantz, também da Unijuí.
“O surgimento das Ditaduras não são fenômenos isolados, estão dentro de um contexto social. Por exemplo, na década de 1950, tivemos o fim do sistema colonial no mundo, esse fenômeno produziu uma dimensão nova, um ativismo político, inclusive na América Latina. Nesse momento as ditaduras apareceram. Hoje está se preparando, novamente, um ambiente prévio de desencadeamento de uma ditadura no Brasil”, observa Dinarte Belato.
Confira uma entrevista completa com o professor Dinarte
No turno da tarde, ocorreu a defesa de dissertação do Mestrado em Direitos Humanos “Democracia, Direitos Humanos e a Ditadura Militar no Brasil: a capilarização da Vanguarda Popular Revolucionária no interior do Rio Grande do Sul por meio da Sociedade Pesqueira Alto Uruguai e a trajetória de Roberto Antonio Fortini como exemplos de (micro) resistência ao regime ditatorial“, da mestranda Clarissa Metz. A banca foi composta pelo Dr. Maiquel A. D. Wermuth (Orientador/UNIJUÍ), Dr. Ivo Canabarro/UNIJUÍ e o Dr. Solon E. Annes Viola/UNISINOS.
No turno da noite o Dr. Solon Eduardo Annes Viola, da UNISINOS, retornou ao evento e fez uma fala com o tema: “A Educação em Direitos Humanos”, mediada pelo professor Dr. Paulo Fensterseifer (Educação Física/Filosofia/UNIJUI/PPGED).
Sexta-feira
Nesta sexta-feira, 25, o evento segue com diversas atividades. No turno da manhã, a discussão Memória Social e Subterrânea na Obra de Michael Pollack, com Dr. Ivo Canabarro/História/Mestrado em Direitos Humanos/UNIJUI. E também a discussão “As (im)possibilidades do Testemunho na Visão de Giorgio Agambem”, com o Dr. Maiquel Wermuth/Direito/Mestrado em Direitos Humanos/UIJUI/UNISINOS
E, no turno da tarde, será realizada a exibição do filme “500 bebês roubados pela ditadura argentina”. Logo após, às 15h30, o público terá o testemunho da Sra. Ana Caracoche (madre da Plaza de Mayo), movimento que denuncia a violência da Ditadura Militar da Argentina.
Para encerrar a programação do evento, no turno da noite, haverá uma apresentação do Coral Unijuí e a fala “Clínicas do Testemunho: psicanálise e política”, com o Dr. Alexei Conte Indursky/Psicólogo, membro da Clínica do Testemunho/Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA). A debatedora será a MS Normandia Cristian Gilles/Psicologia/UNIJUI.
Clínicas do Testemunho
Os dois dias de evento são uma preparação para a Conversa Pública, que será realizada no dia 23 de setembro, momento em que a comunidade poderá ouvir e contribuir com testemunhos sobre o tema. Essa atividade é organizada pelo grupo Clínicas do Testemunho, da Comissão Nacional de Anistia.
São realizadores do evento: o Curso de Psicologia, Curso de História e demais licenciaturas do DHE, Programa de Pós Graduação em Educação nas Ciências e o Mestrado em Direitos Humanos, com o apoio do Sinpro/Noroeste, Cia Cadagy Unijuí, Coral Unijuí, Unijuí FM e Coletivo Textura.
A afirmação é de Eduardo de Lima Melo, leitor de Fortaleza, no Ceará, que recentemente adquiriu alguns títulos da Editora Unijuí pelo novo site. Ele conheceu a editora pela internet e em eventos acadêmicos e, apesar da distância, ficou mais fácil para ele adquirir obras publicadas. O novo site tem levado as obras da Editora para outros locais - além da região Sul e Sudeste do País (principais compradoras) -, como o Rio Grande do Norte, por exemplo.
E é de lá outra leitora de obras publicadas pela Editora Unijuí: Diane Sena, Mestre em Educação - PPGEd / UFRN, professora do curso de Educação Física - Centro Universitário do RN - UNI-RN e assessora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Natal/RN. “Tive acesso à Editora pelo Facebook. Vi uma promoção de livros e por lá acessei o site. A motivação na compra dos livros, primeiramente, foi o preço, já que estavam todos com 50% de desconto, mas houve também o interesse nas temáticas, já que meu campo de estudo é educação física, escola, mídia e formação profissional”, observa.
Confira a lista dos mais vendidos desde que o site entrou no ar, em junho de 2017
Recentemente, também, a Editora inaugurou um novo espaço: agora possui uma loja na Biblioteca do campus Ijuí. Com isso, ela se aproxima ainda mais do dia a dia da Universidade, dos seus autores e leitores.
A Editora
A Editora Unijuí foi fundada em 1985 e integra a Universidade em sua dimensão de construção/reconstrução do saber gerado nos campos da pesquisa, do ensino e da extensão, que ela coloca efetivamente ao alcance de um público mais vasto, ampliando o próprio debate universitário, prolongando-o, antecipando/preparando-o e, ao dar forma mais esmerada a textos e exposições, enriquecendo-o no cultivo de perspectivas menos circunstanciais.
A Editora tem por objetivo principal incentivar e estimular a produção intelectual dos professores da Unijuí e de outras Instituições de Ensino Superior por meio da publicação de livros e revistas em variadas áreas. Possui também como atribuição a divulgação e distribuição de seus livros.
Conta com 22 coleções em diversas áreas do conhecimento, algumas de referência nacional. Cada coleção mantém um Conselho interinstitucional, que, por intermédio de seus pareceres, garante a qualidade editorial e cultural das publicações.
O Encontro Nacional de Educação e Ciclo de Estudos da Pedagogia (Enaced) realizou a abertura oficial da primeira etapa do evento, na noite de quarta-feira, dia 23, no Auditório Central da UNIJUÍ Campus Santa Rosa. Com o auditório lotado, o evento contou com a participação especial do professor catedrático do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (Portugal), Antônio Manuel Seixas Sampaio da Nóvoa.
Professor Antônio durante a palestra trouxe a temática “Formação de professores e de esperança”, onde originou várias reflexões sobre a revolução que a aprendizagem está perpassando nos dias atuais. “Os alunos aprendem muito mais uns com os outros, do que somente com os professores, através de aulas expositivas”, destacou Nóvoa.
Confira um pouquinho do que rolou na palestra:
A programação compreenderá mais duas etapas: Na segunda etapa, no período de 11 a 15 de setembro, será uma semana dedicada a palestras, painéis, oficinas e apresentações artísticas, na UNIJUÍ Campus Santa Rosa. Na última etapa do encontro, dia 21 de setembro, acontece a palestra “Ética e Sustentabilidade” com o palestrante Leonardo Boff, que será ministrada no Centro Cívico Cultural Antônio Carlos Borges, de Santa Rosa.
Na oportunidade também participaram da abertura a Vice-Reitora de Graduação, professora Cristina Eliza Pozzobon, Pró-Reitor do Campus Santa Rosa, professor Ariosto Sparemberger, Secretária Municipal da Educação, Lires Zimmermann Führ, Chefe substituta do Departamento de Humanidades e Educação, professora Célia Clarice Atkinson, Coordenadora do Mestrado e Doutorado em Educação nas Ciências, professora Eva Teresinha Oliveira Boff, Vice Diretor do 10º Núcleo do CPERS, José Albino Rohr, Coordenadora do curso de Pedagogia e do XX Enaced, professora Claudia Maria Seger e Coordenadora do XX Enaced, professora Hedi Maria Luft.
As inscrições e a programação completa do evento poderão ser conferidas no Portal.
Imagens do evento:
Na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, estamos abordando, em uma série de reportagens, o processo de inclusão na Unijuí. Nesta segunda publicação, confira alguns aspectos sobre a inclusão no trabalho dentro da Instituição.
Na Unijuí, cerca de 50 pessoas entre técnicos-administrativos e professores possuem alguma deficiência. Isso exige da Instituição constantes melhorias dos espaços físicos, além de investimento em capacitação para melhorar a comunicação e a inclusão dessas pessoas na Universidade. Nos últimos anos, foram realizadas adaptações como a instalação de rampas em acessos às salas de aula, laboratórios e ambientes institucionais, elevadores, sinalização indicativa, melhorias no trânsito, campanhas educativas e cursos de formação. O Núcleo de Acompanhamento e Acessibilidade Institucional – NAAI, responsável pelo assessoramento dessas pessoas, também foi reestruturado e passou a ter um ambiente com quatro salas destinadas ao atendimento dos estudantes.
Galeria com imagens de algumas melhorias feitas na Instituição, citadas no texto acima:
Segundo José Luis Bressam, gerente da Coordenadoria de Recursos Humanos da Unijuí, as mudanças na estrutura têm o objetivo de facilitar a vida dos técnicos-administrativos e também estudantes. “A Instituição faz esses dois movimentos: o de acolher a pessoa com deficiência e o de preparar os outros para recebê-la, além disso, busca ainda criar as condições para que ela possa se adaptar e realizar o seu trabalho da melhor forma possível”, salienta Bressam.
José Gabriel Deboni e Viviane Huppes estão entre essas 50 pessoas com deficiência que atuam nos espaços da Instituição. Atuando no campus de Ijuí e Santa Rosa, respectivamente, eles relatam as suas experiências no mercado de trabalho. Confira:
Acima está a imagem em que aparece José Gabriel Deboni, técnico-administrativo que atua no campus Ijuí.
José Gabriel Deboni tem a rotina parecida com a de milhares de brasileiros. Acorda cedo, toma café, se arruma e vai para a parada de ônibus. Após alguns minutos de espera, outros 15 no transporte, ele chega ao seu destino: o trabalho.
Desde o início do ano, José faz parte do setor responsável pela organização e distribuição da correspondência interna da Unijuí. Antes de chegar até o seu setor atual, trabalhava no Centro de Educação Básica Francisco de Assis – EFA, onde também estudou. Após ser transferido para o campus de Ijuí, os desafios aumentaram: “quando me falaram que eu iria trabalhar no malote eu pensei: será que eu vou ter que fazer tudo isso a pé?”. Não, o transporte das correspondências é feito com um carro, e José participa de todas as entregas em todos os espaços da Instituição.
José Gabriel possui deficiência cognitiva, déficit de atenção, ou seja, suas habilidades são menores para resolver problemas, compreender ideias abstratas, estabelecer relações sociais, compreender informações e argumentações, mas nada disso tira de José uma vida e um cotidiano igual ao dos demais.
Quando surgiu a oportunidade de trabalho a família toda apoiou, como ele mesmo diz “ficaram faceiros”. Depois de alguns meses na Unijuí ele se diz realizado: “Eu gosto de trabalhar aqui, me dou bem com todo mundo”, comenta.
Para Marcos Freitas, seu colega de setor, José além de ser uma ótima companhia é muito inteligente. “Pega super bem o trabalho. Não vejo muito do déficit dele pela qualidade do trabalho que ele faz”, diz o colega.
O turno da tarde é livre para o José, tempo que ele guarda para descansar. As sextas são para sair com os amigos e o domingo é dia de missa. Ele quer ser pastor, mas enquanto não realiza o desejo, ajuda na paróquia cuidando de confirmandos, batendo sino e faz “de um tudo” como o próprio diz.
Acima está a imagem de Viviane Huppes, técnica-administrativa que atua no campus Santa Rosa.
Viviane Huppes iniciou sua trajetória na Unijuí, campus Santa Rosa, no mês de abril de 2016. Realizada com a possibilidade de trabalhar como telefonista e recepcionista da Instituição, afirma que foi muito bem acolhida pelos colegas. “Sou muito feliz em trabalhar na Unijuí, apesar da minha dificuldade em alguns processos, sempre fui muito bem acolhida, jamais passei por algum processo de discriminação, pelo contrário, sempre entenderam minhas limitações e me auxiliaram no que eu precisei”, afirma a técnica-administrativa.
Sempre com um sorriso no rosto, Viviane afirma que o trabalho é muito importante, pois faz ela se sentir muito útil. “É o momento que eu esqueço que tenho essa limitação e me sinto realizada em poder contribuir com o meu trabalho para a Instituição”. Viviane possui distrofia hereditária da retina, segundo ela, existem apenas três casos no mundo.
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