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Arquitetura e Urbanismo (Bacharelado)

Baseado nos ODS, estudante propõe projeto de Restaurante Escola e Centro de Cultivo de Alimentos Orgânicos para reintegração social

A partir de um dos desafios mais urgentes da humanidade, que é encontrar uma medida justa e adequada que possibilite o desenvolvimento humano, sem agredir o meio ambiente, em prol das próximas gerações, o estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, Eduardo Rodrigues de Oliveira, decidiu trazer em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a Agenda 2030, estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), com base no desenvolvimento sustentável.

Com 17 objetivos e 169 metas, espera-se que os objetivos da Agenda sejam atingidos até o ano de 2030. Entre eles, cinco interligam-se ao TCC elaborado, que tem como tema “Complexo 12 Girassóis: Restaurante Escola e Centro de Cultivo de Alimentos Orgânicos para a reintegração social de pessoas em situação de vulnerabilidade”, que são: erradicação da pobreza; fome zero e agricultura sustentável; trabalho decente e crescimento econômico; redução das desigualdades e consumo e produção responsável.

De acordo com Eduardo, para o desenvolvimento do TCC, foram realizadas pesquisas bibliográficas a respeito dos conteúdos abordados no embasamento teórico, como a história da agricultura e da gastronomia, tanto no contexto mundial, quanto nos âmbitos do Brasil, Rio Grande do Sul e da cidade de Ijuí. “Também foi realizada uma pesquisa documental acerca da análise das metas de desenvolvimento sustentável, dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); utilizadas fotografias de instituições convenientes e realizada a leitura de legislações existentes sobre o tema”, explicou. 

A elaboração do trabalho demandou cuidado, segundo Eduardo, e envolveu uma extensa pesquisa, especialmente devido à complexidade e sensibilidade inerentes à abordagem do tema e à discussão central, que trata sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável alinhados à reintegração social de pessoas em situação de vulnerabilidade. “Durante o processo, com a ajuda da arquiteta e urbanista Paula Weber Prediger, minha orientadora, foi necessário analisar uma variedade de perspectivas, confrontando desafios que enriqueceram a compreensão do projeto em seu resultado final. Além disso, aprofundar-se em fontes diversificadas e atualizadas que tratam diretamente sobre o conteúdo abordado contribuiu para a robustez das fundamentações apresentadas, tornando o resultado final uma síntese cuidadosamente construída de conhecimentos”, destacou.

Tratando-se do projeto arquitetônico, ao adotar a obra de Vincent van Gogh, intitulada "Doze Girassóis em uma Jarra", como ponto de partida, surgiu o nome "Complexo 12 Girassóis", que também permeia toda a identidade visual e estruturação do empreendimento. Inspirando-se na arquitetura orgânica e nas formas características dos girassóis, as pétalas, a inflorescência, folhas e sementes tornaram-se características incorporadas não apenas na estrutura arquitetônica, mas também nos passeios e áreas de convivência, resultando em uma composição espacial dinâmica, conferindo um toque único aos espaços.

“Assim como van Gogh encontrava beleza em assuntos sombrios e tristes, a proposta deste projeto vai além de simplesmente fornecer um restaurante escola e um centro de cultivo de alimentos orgânicos para reintegração social de pessoas em situação de vulnerabilidade. Ele busca criar um espaço que transforma vidas e oferece um ambiente acolhedor e inspirador. Com o uso da arquitetura orgânica, da valorização da natureza e da aplicação de elementos sustentáveis, criam-se espaços de convivência e interação, contribuindo para um futuro mais consciente e responsável”, comenta o estudante, ressaltando que o projeto transcende sua função inicial e se torna um símbolo de tranformação, onde a beleza e a esperança se encontram nos lugares mais improváveis. 

“Ao proporcionar um ambiente acolhedor e inspirador, ele oferece uma oportunidade para que as pessoas em situação de vulnerabilidade encontrem a força, a resiliência e a alegria necessárias para trilhar um novo caminho em suas vidas. Dessa forma, o projeto se torna uma manifestação da capacidade humana de superar desafios, trazendo beleza e renascimento mesmo nas circunstâncias mais difíceis. Inspirado pela visão de van Gogh e guiado pela compaixão e empatia, ele oferece um espaço de esperança, transformação e restauração para todos que o vivenciam”, ressaltou.

Depois da formatura, que ocorrerá no mês de abril, Eduardo pretende seguir com seus estudos utilizando a mesma base e referências empregadas em seu TCC, a fim de destacar, ainda mais, os ODS, especialmente no contexto da Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo. “Além da continuidade da pesquisa, planejo aprofundar minha compreensão e, cada vez mais, me atualizar sobre o mercado de projetos de interiores, área em que atuo há 4 anos e que pretendo seguir. Isso incluirá uma atenção especial também à estética das edificações e à importância do paisagismo no contexto do espaço”, finalizou. 


TCC de Arquitetura e Urbanismo cria projeto que incentiva o comércio de alimentos de pequenos produtores rurais

A recém formada em Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, Caroline Fahl, buscou desenvolver em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) um projeto que abordasse a temática dos problemas ligados à alimentação, como insegurança alimentar, questões de saúde causadas pelo excesso de alimentos industrializados e a perda cultural dos alimentos orgânicos produzidos pelos pequenos produtores rurais. 

Com o título “Broto: A construção de uma cultura ecológica e igualitária: proposta de um ecomercado e centro de gastronomia social”, o trabalho buscou criar um projeto de um espaço, em Panambi, onde se pudesse oferecer refeições saudáveis de baixo custo para a população em vulnerabilidade social. O mesmo local seria usado para  impulsionar o comércio de alimentos dos pequenos produtores, que são fundamentais para o desenvolvimento sociocultural do município.

No desenvolvimento do projeto, Caroline fez diversas pesquisas bibliográficas ligadas à composição de espaços arquitetônicos relacionados à gastronomia. Foram usados livros como o  “Manual Básico para Planejamento e Projeto de Restaurantes e Cozinhas Industriais” e a tese “Cozinha Industrial: Um projeto Complexo”, os quais trazem o dimensionamento adequado para os espaços de produção e comércio de alimentos. Outro meio de pesquisa utilizado foi a análise de modelos de projetos já existentes relacionados à temática, os quais demonstraram como a área da Arquitetura pode criar espaços sustentáveis, democráticos e acolhedores para todos. 

“O processo de produção do trabalho foi muito gratificante e cheio de aprendizados, pois para a temática abordada no trabalho foi necessário uma pesquisa minuciosa sobre as práticas projetuais ligadas ao projeto de espaços gastronômicos e comerciais, onde diversos elementos como a funcionalidade, iluminação adequada, composição estética e demais elementos arquitetônicos são fundamentais para criar um espaço adequado e acolhedor para a população”, explicou Caroline. 

Como resultados do seu TCC, a agora arquiteta criou um anteprojeto de um espaço arquitetônico que trouxesse consigo, além de questões funcionais, um resgate da cultura local através da arquitetura contemporânea. “A ideia foi remeter à história, valorizando as raízes da cidade de Panambi, onde a produção de alimentos orgânicos, oriundos de pequenos produtores rurais, é uma atividade fundamental para o desenvolvimento da cidade e para o bem-estar da população”, destacou. 

Após formada, Caroline pretende dar sequência aos estudos relacionados ao desenvolvimento de projetos arquitetônicos. “Esta é uma área cheia de possibilidade e que muito me entusiasma”, finalizou. 


TCC apresenta proposta arquitetônica para Centro Técnico de Empreendedorismo Feminino

A inclusão social de mulheres de baixa renda no Brasil está diretamente ligada à capacitação profissional e ao acesso a um ambiente de trabalho adequado. Pensando nisso, a recém-formada no curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, Nicoli Klunck Franken, desenvolveu seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a partir do tema “Novos Horizontes: Centro Técnico de Empreendedorismo Feminino de Baixa Renda”. O trabalho consiste no desenvolvimento de uma proposta arquitetônica para um Centro Técnico de Empreendedorismo Feminino de Baixa Renda, destinado à capacitação profissional de mulheres em vulnerabilidade social no município de Horizontina. 

“A escolha do tema se deu a partir da percepção desta lacuna existente na sociedade, com o intuito de impulsionar mulheres em vulnerabilidade social a conquistar novos horizontes. Além dos cursos técnicos, a criação de espaços de coworking permite a oferta de locais adequados para o trabalho, promovendo a troca de experiências e networking entre as mulheres, contribuindo para o desenvolvimento de suas atividades. Com o suporte necessário e o acesso a recursos essenciais, essas mulheres podem superar obstáculos e construir negócios bem-sucedidos e sustentáveis que podem transformar suas vidas e suas comunidades”, explicou Nicoli.

Para a elaboração do trabalho, a autora fez pesquisas bibliográficas, documentais, estudos de caso e de campo.Foi um processo demorado, que envolveu muita dedicação, noites sem dormir, mas muita realização pessoal. Com certeza valeu a pena todo o tempo dedicado a um tema tão relevante, e hoje me sinto pronta para o mercado de trabalho”, afirmou.

Como resultado de todo este processo de pesquisa, Nicoli conseguiu aprofundar os estudos acerca da temática, qualificando o Centro Técnico como protagonista do conhecimento prático das mais diversas áreas profissionais no município de Horizontina, visando promover a capacitação e o desenvolvimento profissional de mulheres que enfrentam desafios socioeconômicos, oferecendo suporte, ambientes de trabalho adequados, capacitação e oportunidades para que elas possam se tornar profissionais qualificadas, empreendedoras e até mesmo líderes de negócios de sucesso.

“Deste modo, através da arquitetura, planejou-se um espaço propício à prática técnica profissional, por meio de salas didáticas e com a infraestrutura física condizente com os cursos técnicos propostos. Além disso, priorizou-se um espaço confortável, seguro, inspirador e inclusivo para que as mulheres possam desenvolver suas competências profissionais e conquistar novos horizontes por meio do empreendedorismo, enquanto se conectam com outras mulheres em situações semelhantes”, completou.

Graduada, Nicoli pretende seguir com os estudos e especializações para se manter atualizada na área de arquitetura. “Pretendo continuar engajada em projetos sociais através de concursos, utilizando a arquitetura como meio de transformação das comunidades”, finalizou.


V Aud Week será aberta na segunda-feira; inscrições já podem ser realizadas

Junto com a abertura das Semanas Acadêmicas das Engenharias, acontece o lançamento da V Aud Week - Semana da Arquitetura e Urbanismo, Design e Design Digital da Unijuí. A programação reunirá uma série de atividades, desde painéis até oficinas, que se estenderá até a sexta-feira, dia 8 de abril.

A V Aud Week é um evento que objetiva a socialização do conhecimento científico e tecnológico, destinado a estudantes, egressos e professores das grandes áreas dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design e tecnólogo em Design Digital.

A programação do primeiro dia será totalmente online, começando pela abertura oficial, às 19h15. Na sequência, às 19h25, será realizado o painel “Empreender e Inovar”, com Guilherme Silva de Oliveira, engenheiro com mais de 16 anos de experiência na área de inovação e tecnologia aplicada no ramo de pesquisa, desenvolvimento e inovação de novos produtos e co-fundador do Juntos Coworking.

Às 20h, acontecerá o painel “Inovação além das fronteiras do Brasil - o que é possível aprender com a Espanha”, com Germano Carvalho Rosa, engenheiro metalúrgico (UFRGS), mestre em Tecnologia e Ciência dos Materiais (PPGE3M - UFRGS), consultor em projetos de PDI, Product Owner - Scrum, Lean Six Sigma-greenbelt na cidade de Valência Espanha.

Para fechar, às 20h25, ocorrerá o painel “Aprendendo com quem já fez”, a cargo de Roberto Hass, engenheiro civil (UFPel) com experiência internacional em Topografia e Infraestrutura, pós-graduado em Georreferenciamento de Imóveis e gestor da empresa AERO Topografia; e Augusto Zanotelli Bombassaro, graduado em Administração com foco em Gestão para Inovação e Liderança (GIL), MBA em Gestão, Empreendedorismo e Desenvolvimento de Negócios, e gestor do portfólio de projetos da Trashin.

A programação completa pode ser conferida em unijui.edu.br/eventos, onde também é possível realizar a inscrição. 


Estudante propõe casa de acolhimento a pessoas em situação de rua em Ijuí

A preocupação diante do crescimento do número de pessoas em situação de rua, não só em Ijuí, mas em todo o País, motivou a acadêmica do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, Emanuelle Becker Basso, a propor um projeto de casa de acolhimento em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que leva o título de Casa Acolher: Centro de Referência de Acolhimento Temporário e Reintegração Social para Pessoas em Situação de Rua. 

“Depois de pesquisas, pude perceber que não era apenas uma percepção minha o crescimento de pessoas em situação de rua, mas, sim, um fator social importante para o Brasil. O número de pessoas nas ruas aumentou de forma desproporcional em relação ao crescimento populacional no pós-pandemia. E, por ser uma situação delicada, que precisa ser resolvida, optei por trazer este tema em meu TCC”, explicou a estudante. 

Para o desenvolvimento do trabalho, Emanuelle realizou entrevistas e pesquisas bibliográficas. Para realizar o projeto, entrou em contato com a Assistência Social de Ijuí, via e-mail, como método de coleta de dados em relação à população de rua existente na cidade. Além disso, foi necessário buscar reportagens, bem como pesquisas científicas e de coleta de dados em âmbito nacional, a fim de entender as necessidades específicas, bem como as legislações pertinentes do município. “Realizar um projeto que abrange um leque de necessidades é sempre um desafio. Foram muitas horas de pesquisas, bem como de projeto. Mas, ao mesmo tempo, o sentimento de projetar algo que tem o intuito de melhorar a vida das pessoas foi algo gratificante pra mim”, apontou.

Com base nas pesquisas realizadas, ficou evidente para Emanuelle a existência de carências e necessidades na população em situação de rua. “É perceptível que, sem pontos de apoio adequados, essas pessoas enfrentam uma crescente exclusão no contexto social, tornando-se cada vez mais vulneráveis. É necessário que estas tenham acesso a espaços seguros, nos quais sejam criados ambientes com toques de tranquilidade e acolhimento, o que pode ser alcançado por meio da utilização de materiais e cores estratégicas, por exemplo”, afirmou.

O espaço, como destaca a estudante, precisa ter uma atmosfera acolhedora, garantindo sempre a segurança dos usuários, além de uma sensação de pertencimento. “Nesse contexto, a arquitetura desempenha um papel fundamental, pois pode contribuir para criar um ambiente no qual as pessoas nessa situação tenham seu próprio espaço e privacidade, ao mesmo tempo em que têm a oportunidade de socializar e se reintegrar”, completa.

Após a graduação, agendada para o mês de abril, Emanuelle quer seguir estudando e buscando cada vez mais conhecimento para conseguir realizar projetos que possam, de fato, melhorar a qualidade de vida das pessoas.




Curso de Arquitetura e Urbanismo incentiva acadêmicos a desenvolverem perfil criativo e empreendedor desde o início da formação

O curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí incentiva, desde o início da formação, o estudante a desenvolver um perfil criativo e empreendedor, com visão crítica, consciência da realidade ambiental, social, econômica, técnica e cultural. Além disso, instiga os acadêmicos a estarem sensíveis às experiências do passado e com habilidades para transformar ideias em materializações no espaço arquitetônico territorial. 

A formação, que tem duração de cinco anos, é ofertada nos campi de Ijuí e Santa Rosa, no turno da noite, e está com inscrições abertas no Vestibular Contínuo até o dia 19 de fevereiro. Elas podem ser feitas no site unijui.edu.br/vestibular. O curso é organizado em módulos com as disciplinas sendo ofertadas de acordo com a modalidade e relação entre os conteúdos abordados. Além disso, todos os anos, os acadêmicos farão um Projeto Integrador, para colocar todo o conhecimento adquirido em prática. 

A graduação em Arquitetura e Urbanismo forma profissionais generalistas, capazes de atuar nas áreas de edificação, urbanismo, paisagismo, patrimônio histórico, cultural e ambiental, onde poderão desenvolver projetos; trabalhar com arquitetura de interiores; planejamento urbano, regional e ambiental; mobiliário urbano; avaliações de impacto ambiental, fiscalização, direção e execução de obras; entre outras. 

O coordenador do curso, professor Igor Norbert Soares, destaca que a formação se notabiliza por oferecer atividades práticas, o que fomenta e insere o estudante no mercado desde o primeiro ano de graduação. “A ideia é pensar a formação pessoal e profissional dos acadêmicos. Eles passam por exercícios práticos e recebem embasamento teórico nas disciplinas, o que proporciona a entender a vivência da área desde o início”, ressalta.  

O professor comenta que o curso dispõe de laboratórios completos, voltados para a estrutura, conforto, área gráfica e digital. “Temos tudo que envolve a formação do arquiteto e urbanista. O estudante sairá completo do curso e preparado para o mercado de trabalho”, comenta. 

Um dos diferenciais do curso é a possibilidade de envolvimento dos acadêmicos em atividades interdisciplinares em projetos de pesquisa e extensão, e de integração com outros cursos, como de Design e Engenharia Civil, oportunizando ao estudante a troca de experiências entre as diferentes áreas.


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