Na segunda-feira, dia 1º de setembro, foi realizada mais uma edição da Caminhada Arquitetônica Noturna, dentro da disciplina de Projeto de Urbanismo I, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí. Na ação, os estudantes circularam pelas imediações da Praça da República, área na qual irão intervir propondo uma reforma urbana: de forma macro, no que se refere a transportes e diretrizes urbanas para a área; e de forma micro, na praça e ruas adjacentes.
O objetivo foi vivenciar o contexto do local, de modo que os usuários experimentem formas que não estão habituados a circular, podendo, assim, traçar novas percepções a respeito do espaço urbano construído.
A professora responsável pela disciplina, Bruna Fuzzer de Andrade, comenta que umas das características do curso de Arquitetura e Urbanismo é atuar com problemas reais, reforçando a importância de se trabalhar com o tecido construído ambientado.
As reflexões críticas foram orientadas pela professora e complementadas com a percepção dos estudantes, tornando o momento um rico espaço de discussão acerca do tratamento dado ao Centro da cidade e das possibilidades urbanísticas para a área, capazes de qualificar o espaço, deixando-o mais atrativo a todos, de forma inclusiva e representativa.
A acústica arquitetônica faz parte dos conhecimentos fundamentais para o desenvolvimento de projetos arquitetônicos. Pensando nisso, no mês de maio, o curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí promoveu a palestra “Ensaios laboratoriais e de campo de parâmetros acústicos aplicados à acústica de edificações”. O evento ocorreu de forma online e foi organizado pelo professor Matheus Cargnelutti, responsável pela disciplina de Conforto Ambiental III.
A palestra foi realizada por uma dupla de doutorandos da área de Acústica, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM): o arquiteto e urbanista Willian Magalhães de Lourenço e a engenheira civil e egressa da Unijuí, Gabriela Meller. Além da explanação sobre acústica de edificações, os doutorandos apresentaram aos estudantes uma visita online aos laboratórios de acústica da UFSM.
“A palestra/visita online foi muito produtiva e o engajamento dos estudantes foi visível. É muito bom poder contar com profissionais e pesquisadores interagindo com os nossos acadêmicos. Só tenho a agradecer à Gabriela e ao Willian pela disponibilidade e empenho para o sucesso do nosso evento na Unijuí”, disse o professor Matheus Cargnelutti.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da recém-formada no curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, Caroline Prediger da Pieve, partiu da perspectiva de que o espaço onde o indivíduo se encontra afeta seu bem-estar, deixando marcas até mesmo em sua personalidade. Ela trabalhou "A arquitetura como a arte do bem-estar: projeto de uma Casa Lar para crianças e adolescentes na cidade de Ijuí”, sob orientação do professor Tarcísio Dorn de Oliveira.
Conforme explicou Caroline, o acolhimento institucional é o afastamento da criança ou do adolescente de seu contexto familiar devido a uma situação de risco ou violação de um dos direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Essa medida de proteção revela uma triste realidade no atual cenário em que vivemos. Problemas financeiros, violência, drogas ou abandono levam diariamente jovens a crescerem em instituições estatais, não poucas vezes, por um grande período de tempo”, explica.
As melhores projeções direcionam o futuro de quem está num local de acolhimento, para o seu retorno ao lar de origem após a solução da problemática que levou à sua saída ou a sua inserção em um lar substituto, por meio da adoção. Num pior cenário, entretanto, estes permanecem durante anos da infância e juventude nesses locais até que possam completar a maioridade.
“O tempo em que crianças e adolescentes permanecem institucionalizadas já acarreta, por si só, marcas profundas em suas personalidades. Cabe aos envolvidos amenizarem os impactos negativos que o afastamento de suas casas e o estremecimento dos laços familiares causam. Nessa perspectiva, a arquitetura pode – e deve – intervir ao encontro desses esforços para promover o bem-estar àqueles que habitam estes espaços”, ressalta.
O objetivo geral da pesquisa foi o de desenvolver uma proposta arquitetônica, em nível de anteprojeto, de uma Casa Lar no município de Ijuí, destinada a acolher crianças e adolescentes, com idades entre 0 e 18 anos, que se encontram em situação de acolhimento institucional.
Em busca de solução para os problemas propostos, Caroline utilizou pesquisas bibliográficas, documentais, estudos de caso, de campo e, no que tange especificamente à arquitetura, ainda a fase de criação. O trabalho apresentou o diagnóstico atual da situação do serviço de acolhimento institucional no Estado do Rio Grande do Sul, divulgado em março de 2020 através do Plano Estadual Decenal de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária 2020-2030, que é desconhecido por grande parte da população gaúcha.
Também, trouxe ao conhecimento da sociedade a relação direta entre o espaço físico edificado e o bem-estar físico, mental e emocional dos indivíduos, destacando a importância cada vez maior que a arquitetura assume no mundo contemporâneo, e abordou temas atuais e inovadores dentro da área da arquitetura, como a neuroarquitetura e design biofílico. Caroline desenvolveu um projeto arquitetônico e de interiores voltado ao conforto e bem-estar, que possa minimizar eventuais dificuldades, impactos psicológicos, desafios ou experiências negativas que os usuários possam vir a encontrar durante o período em que estiverem provisoriamente sob a tutela do Estado.
Segundo a graduada, estudos recentes na área da Neurociência comprovaram que o espaço físico edificado tem o poder de alterar o comportamento, a personalidade, as emoções e as relações humanas. Elementos como o design biofílico podem ser empregados em uma nova forma de fazer arquitetura e trazem inúmeros benefícios físicos, mentais e comportamentais aos indivíduos. Além disso, intervenções relacionadas às cores, ao mobiliário, à acústica, às texturas e as formas, podem ser empregadas com a finalidade de estimular as emoções humanas positivas das crianças e adolescentes sobre o local no qual se encontram inseridos.
“O projeto desta Casa Lar virá, num primeiro momento, suprir as demandas institucionais existentes na região, acolhendo de forma temporária as crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Mas, muito além disso, pretende, através de uma nova forma de fazer Arquitetura, oferecer um local humano, digno e acolhedor a todos aqueles que se necessitam, momentaneamente, permanecer nesse local”, explicou.
Por Evelin Ramos, bolsista de Popularização da Ciência da Unijuí
Neste fim de semestre, a disciplina de Espaço Construído e Sustentabilidade, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, realizou uma noite de apresentações aos Poderes Executivo e Legislativo de Ijuí. Conforme a professora mestra Tenile Rieger Piovesan, no ano passado foi apresentada, nesta mesma disciplina, uma proposta de paradas sustentáveis. Neste ano, foi sugerido o tema de espaços, principalmente de lazer. “Lancei a atividade para a turma e deixei os estudantes livres para pensar o que precisaria ser elaborado ou reformado no município, que trouxesse princípios de sustentabilidade”, explicou a docente.
No encontro, estiveram presentes a vice-reitora de Graduação, professora Fabiana Fachinetto; o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Fernando Jaime González; o secretário de Planejamento e Regulação Urbana de Ijuí, Chico Ortiz, e também vereadores, a exemplo de Bíra Erthal e Ricardo Adamy.
“Buscando incentivar a utilização de materiais de baixa energia incorporada, renováveis, recicláveis/reutilizáveis, surgiram ideias muito interessantes e elogiadas pelas autoridades presentes. Entre elas, parklets, balanço virado, brinquedos de playground, revitalização da sede do bairro Osvaldo Aranha e uma parada para a Fidene, para abrigar os acadêmicos de outros municípios. Enfim, espaços de cidadania e dedicados à comunidade”, enfatiza a professora Tenile Piovesan.
Conforme o secretário de Planejamento, Chico Ortiz, foi um exercício maravilhoso. “Fiquei emocionado e positivamente surpreendido.” Na mesma linha se manifestou o vereador Bíra Erthal, que parabenizou os estudantes pelos trabalhos com a reutilização de vários materiais. “Estou imensamente grato por poder estar junto com a academia, e veremos quais proposições podem ser levantadas para que estes projetos se concretizem”, disse.
Projeto foi apresentado à reitoria da Unijuí e ao Poder Executivo de Panambi nesta terça-feira, dia 22
Atendendo ao pedido feito pelo Poder Executivo de Panambi, acadêmicos de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí desenvolveram uma proposta paisagística para a interconexão entre a BR-158 e BR-285. O trabalho foi desenvolvido na disciplina de Paisagismo II, sob coordenação da professora mestra Tenile Rieger Piovesan.
Nesta terça-feira, dia 22 de junho, a proposta foi apresentada em uma reunião online, que contou com a presença da reitora da Unijuí, Cátia Maria Nehring; da vice-reitora de Graduação, Fabiana Fachinetto; do vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Fernando Jaime González; e do vice-reitor de Administração, Dieter Siedenberg. Pela Unijuí, também participaram os coordenadores dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Diane Johann; Engenharia da Produção e Engenharia Mecânica, Patrícia Pedralli; e Engenharia Elétrica e Engenharia Química, Eliseu Kotlinski. Ainda, de Ijuí, participou o vereador Ubiratan Erthal.
De Panambi, participaram o prefeito Daniel Hinnah; secretário de Infraestrutura Paulo Schwingel; secretário de Esporte e Lazer, Alencar Dill; coordenadora de Cultura, Elis Regina Bayer; e a docente Josiane Hinning.
Conforme explica a professora Tenile, os acadêmicos passaram por um período de estudo e pesquisa para elaboração da proposta. “Em uma aula, propus um breve bate-papo dos estudantes com o engenheiro do DNIT e professor da Unijuí, engenheiro civil José Antônio Echeverria. Ele nos ajudou sobre o que poderíamos e não poderíamos fazer no local, já que se trata de uma rodovia federal”, explicou.
Segundo a professora, conforme a demanda solicitada pela prefeitura e sugerida pelo secretário de Infraestrutura, Paulo Schwingel, o projeto deveria conter algo que resgatasse a cultura e a história do Município. “Os acadêmicos foram muito criativos nos nomes e conceitos dos projetos. Foram apresentados quatro: Fiuza, nome do rio que corta o município de Panambi; Butterfly, nome da borboleta em Inglês, alusiva à história de Panambi - vale das borboletas azuis; Blutenblatt, que significa pétala, trevo, na língua alemã e resgata valores da cultura; e Neu Württemberg, primeiro nome dado à cidade de Panambi”, comenta Tenile.
De acordo com a acadêmica Daniele Scheila Spies, os estudantes sempre projetam espaços reais e projetos fictícios. “E ter um projeto real acontecendo, e sendo escolhido para ser executado, é de grande alegria - mesmo que o trabalho de um colega seja selecionado. Me imagino passando pelo local, no futuro, e pensando que ali teve uma pincelada dos estudantes de Arquitetura e Urbanismo”, completou.
Acadêmicos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí, por meio da disciplina de Planejamento Urbano e Regional, trabalharam na resolução de problemas urbanos presentes no município de Catuípe. Tudo começou no mês de abril, quando o prefeito da cidade, Joelson Antonio Baroni, conversou com a professora do curso, Cláudia Legonde, sobre problemas enfrentados e sobre o interesse de melhorar a qualidade dos espaços públicos.
A partir desta demanda, a docente solicitou aos estudantes o desenvolvimento de um trabalho de pesquisa, análise e propostas para melhoria da situação atual dos espaços indicados pelo gestor municipal. Cada grupo abordou uma das seguintes questões: Valorização da cidade como ‘terra das águas minerais’, incentivando o turismo; Valorização do acesso principal à cidade; Abrangência e qualidade dos espaços de esporte e lazer existentes; Mobilidade urbana e acessibilidade na Avenida Rio Branco; Estudo para a criação de um caminhódromo e ciclovia na ERS-218; e Extensão do caminhódromo da ERS-342.
Os trabalhos desenvolvidos foram apresentados na última semana, durante o horário de aula, em videoconferência. Participaram o prefeito Joelson Baroni; o vice-prefeito Rodolfo Antônio Burmann; e o presidente da Câmara de Vereadores, Joabel Zimmermann.
Baroni agradeceu e parabenizou todos os alunos pelas apresentações. “Todos vocês sabem que nossos mandatos são de quatro anos, mas a vida da cidade será de muitos e muitos anos. Muitas destas ideias propostas serão utilizadas agora e muitas outras serão buscadas para serem executadas ao longo dos anos", completou.
O presidente da Câmara Municipal parabenizou pelo trabalho. “Com certeza iremos tirar muito proveito deste estudo que foi realizado, o qual trouxe um retrato da nossa realidade.”
De acordo com o vice-prefeito, todos os estudos realizados os encorajaram à execução. “Catuípe está de portas abertas para novos estudos e, com certeza, muitas dessas propostas vamos procurar colocar em prática”, disse.
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