A professora Maria Regina Johann através da disciplina de Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo IV (ênfase para a arquitetura brasileira) desenvolveu uma aula na presença de algumas das obras arquitetônicas concebidas pelo engenheiro e professor da UNIJUÍ – Jorge Falkembach. Nesta aula os estudantes do Curso de Arquitetura e Urbanismo, puderam apreciar e analisar a estética modernista de Falkembach, bem como, conhecer o acervo pessoal do engenheiro, disponível em seu escritório e, assim, compreender melhor as referências teórico-práticas que, em certa medida, influenciaram a formação do estilo arquitetônico falkembachiano.
O conhecimento acerca da obra e do estilo de Falkembach foi coroado com a presença do próprio engenheiro e, atualmente psicólogo, que no dia 29 de novembro, agraciou a turma com uma aula na qual apresentou ideias centrais de sua formação e profissão. Nesta ocasião, o professor Jorge discorreu sobre a formação do sujeito enfatizando que “a vida tá na palavra” e ela “se organiza inconscientemente” nos primeiros anos de vida. No desenvolvimento do assunto, ele destacou a importância de um ambiente formativo (família, amigos, escola), algo como “uma sopa amorosa onde podemos descansar no outro” e, a partir dessas ideias, enfatizou a necessidade dos futuros profissionais em Arquitetura e Urbanismo investirem na formação científica, mas, também, na dimensão filosófica, cultural e artística.
Neste horizonte, destacou a arte e a literatura como linguagens que ampliam o repertório e contribuem no processo formativo da imaginação e da criatividade, aspectos fundamentais para constituição do estilo e da estética do Arquiteto e Urbanista. Posteriormente, falou de suas obras e também esclareceu dúvidas e curiosidades acerca de estilo, materiais e técnicas; narrou alguns fatos e, com isso, abrilhantou a aula e sensibilizou os alunos e alunas para o investimento na profissão e na formação pessoal.
Aconteceu dia 18 de dezembro de 2018, no Auditório DCEEng, a 4ª edição da Aula Magna do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIJUÍ. O Evento iniciou com a fala do professor Tarcisio Dorn de Oliveira que cumprimentou os presentes observando a importância e relevância da Aula Magna. O professor ainda observou a retrospectiva dos fatos marcantes no Curso no decorrente ano.
A noite contou com a presença da professora de história, Drª Cláudia Eliane Ilgenfritz Toso, que proferiu a palestra - A criança e a cidade: conhecer para pertencer. A palestrante baseou sua fala refletindo acerca do ensino sobre a cidade nos anos iniciais do ensino fundamental, apresentando reflexões sobre o ensino da cidade e a construção do sentimento de pertencimento, elementos esses, que fazem parte da pesquisa de seu Doutorado em Educação nas Ciências.
Cláudia, assim como o escritor italiano Tonucci, acredita que a cidade é um pedaço de mundo ou, querendo, é o ambiente que permite conhecer o mundo. Assim, o espaço escolar, os primeiros anos de escolaridade no ensino fundamental é responsável por apresentar a cidade à criança e é o campo dos estudos sociais que aborda este conteúdo. Embora a cidade seja o lugar em que prevalece a ideia do espaço em que a vida comum ocorre e se produz, ela não deixa de ser um espaço de conflito.
Por fim, deixou a mensagem que os alunos ao conhecerem o lugar em que moram e ao se relacionarem com ele, podem estabelecer vínculos e sentir-se pertencente a ele, afirmando que é na cidade que se vive a vida.
As atividade da disciplina de Estética e Teoria da Arquitetura, posterior ao passeio “Olhares pela cidade”, tiveram como principal objetivo sensibilizar e despertar os sentidos dos alunos – a aisthesis – para a criação das interferências artísticas nas fotografias que realizaram durante o passeio.
Os alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIJUÍ, foram provocados à experienciar e sentir diferentes sensações, provocando os sentidos do corpo: visão (apreciação de imagens e obras), tato (sentindo diferentes texturas e formas), gosto (degustação de trufas com diferentes sabores), a audição (explorando instrumentos de percussão). Conduzidos pela professora Maria Regina Johann, os estudantes realizaram uma discussão sobre a aisthesis relacionando a experiência da atividade à profissão do Arquiteto urbanista.
Na noite do dia 07 de novembro de 2018, os alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo e Design da UNIJUÍ tiveram a oportunidade de visitar a loja de Móveis Acordare localizada na Cidade de Ijuí. A visita aconteceu em um evento promovido pela Natuzzi, consagrada marca italiana de mobiliário.
A partir do convite feito ao Curso e acompanhados pela Professora Bruna Fuzzer os alunos puderam ter contato com o segmento de interiores em arquitetura. No evento, Rodrigo Manzoni (Speaker da Natuzzi) versou sobre design italiano e suas inspirações, aspectos conceituais das peças, tipos e definições de peles de estofados e cores, bem como, mostrou todo o processo de fabricação desde a matéria prima até a finalização e venda das peças da marca.
Também as professoras Tenile Piovesan e Claudia Legonde prestigiaram o Evento. Na oportunidade, todos os presentes puderam explorar os mobiliários da loja, sentir diferentes tipos de materiais, texturas e acabamentos, bem como, noções de composição e ambientações, que estavam disponíveis na loja.
A professora Bruna destaca que este contato direto com as marcas e fornecedores é importante para os alunos, não só para ter uma noção do que é a prática enquanto profissionais, mas principalmente sobre a importância de se ter o domínio técnico e conhecer as minucias dos produtos que futuramente especificarão. Para os profissionais de arquitetura e design é fundamental conhecer os processos desde sua origem até o consumidor final como forma de agregar valor e justificar as escolhas.
A professora Tenile pode exercitar o idioma italiano com o palestrante da noite e multiplicar ideias sobre o tema e tendências. Ainda, aproveitou o momento de descontração para criar a frase “La vitta è Bella. E um dono! Sfruttala com piaciere, benessere ed uma buona archittetura”.
Com o objetivo de inserir a comunidade acadêmica em um ambiente de arte e expressões, o curso de Arquitetura e Urbanismo da Unijuí realizou, no fim da tarde e noite desta quinta-feira, o 1º Sarau do curso. Música, artes plásticas, poesia, leituras, dança, e outras manifestações artísticas fizeram parte da programação, que foi realizada no prédio da Biblioteca do Campus Ijuí.
Segundo a professora Maria Regina Johann, a ideia do Sarau surgiu após uma visita da turma da disciplina “Teoria e História da Arquitetura 4” para Brasília, com o objetivo de estudar e apreciar o patrimônio arquitetônico da capital brasileira. “Por conta disso, pensamos que nós, enquanto professores e estudantes, precisamos criar espaços de convivência mediados pela arte. A proposta foi de promover algo mais aberto, com imprevisões, próprio do ambiente universitário”, salienta a professora.
Também fizeram parte da programação uma exposição de fotografias que os estudantes registraram nesta viagem para Brasília e uma mostra de trabalhos realizados na disciplina, que retratam os aspectos históricos da arquitetura de Ijuí.
O evento foi uma promoção da Unijuí, do curso Arquitetura e Urbanismo, com o apoio do Gasteiz Vitória, Mobiliário 21, Cia. Cadagy, Editora Unijuí, Mauro Spinatto fotografias e a CVC.
Os estudantes da disciplina de Estética e Teoria da Arquitetura do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIJUÍ, foram convidados a apreciar, analisar e refletir sobre o patrimônio arquitetônico e urbanístico da cidade de Ijuí, com destaque para a região central. Neste passeio foi visitada a Igreja da Natividade, o Prédio do Antigo Cinema Serrano, a Praça, o Prédio da Intendência (antiga prefeitura e delegacia), o Clube Ijuí, a Prefeitura Municipal, o Colégio Estadual de Educação Básica, Rui Barbosa (Ruizinho), a Residência da Família Kopf (atualmente residência da Senhora Carmen), entre outros.
Conduzidos pela professora Maria Regina Johann, os estudantes, discutiram acerca da preservação e dos cuidados em relação a interferência sobre a arquitetura original. Problematizaram sobre a atualização das leis que regulamentam a preservação do patrimônio arquitetônico, uma vez que as mesmas asseguram (ou não) a salvaguarda da memória e da história da cidade. Os estudantes foram estimulados a fazer registros fotográficos, com especial atenção aos detalhes arquitetônicos e artísticos, observando os diferentes estilos e padrões estéticos.
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