O evento é aberto ao público em geral e ocorrerá no Centro de Eventos do Campus Ijuí da Unijuí, a partir das 19h30 do dia 07 de março.
O aumento recente dos casos de febre amarela na região sudeste do Brasil, os problemas enfrentados nos últimos anos com a Dengue, Zika e Chikungunya e outras tantas doenças, que aparecem repentinamente e tornam-se verdadeiras epidemias, despertam o interesse dos estudantes de Ciências Biológicas. Pensando em discutir esta temática, a aula inaugural dos Cursos de Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado) irá debater sobre as causas, efeitos e consequências destas doenças e a atuação do profissional neste cenário.
Com o título “Doenças emergentes e a atuação do Biólogo na saúde pública”, a aula inaugural trará um panorama do problema da febre amarela e outras epizootias no País.
Participarão do debate a Coordenadora da Agenda 21, presidente da AIPAN (Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural) e professora do curso, a bióloga Dra Francesca Werner Ferreira, falar sobre questões socioambientais e as interações ecológicas envolvidas na epidemia de febre amarela. O biólogo da 17ª Coordenadoria Regional de Saúde, MSc. Marcelo de Moura Lima, que falará sobre a atuação do profissional nos órgãos de saúde pública para o enfrentamento das diversas doenças emergentes, focando aquelas que acometem a nossa região. E a bióloga, egressa da Unijuí e doutoranda da UFPel, MSc. Roberta Marques, que falará sobre o papel do biólogo na predição de locais aptos à epidemias e/ou ocorrência de novos casos levando em consideração a influência das mudanças climáticas na distribuição de vetores e doenças parasitárias transmitidas por eles.
A estudante de Ciências Biológicas, Marina Droppa, realizou estágio no Laboratório de Citogenética Humana e Oncogenética (LabCHO), na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, entre janeiro e fevereiro de 2018. Marine esteve sob a supervisão do Professor Doutor Iglenir João Cavalli.
Durante o estágio, Marina acompanhou diversas atividades do laboratório como genotipagem; cultivo celular; bioinformática; proteômica computacional; análise de RNA; preparação de amostras; extração de DNA e RNA.
A equipe do laboratório é composta ainda pelas doutorandas Talita Bombardelli, Carolina Mathias, Patricia Ozawa, Tayana Schultz e Bruna Mayumi; a mestranda Heloisa Brincas; os bolsistas de Iniciação Científica Nina Alencar e Antonio Sippel, as acadêmicas PVA (Programa de Voluntariado Acadêmico) Natalia Posselt e Paula Murakami; Amanda Gontarski e Thais Lima, recém formadas em Ciências Biológicas; e a técnica do Laboratório Ana Luiza Mattana.
Para Marina, o estágio foi muito importante pela oportunidade de conhecer as rotinas de laboratório, as metodologias e os projetos de pesquisas com os quais teve contato neste período.
A estudante do curso de Ciências Biológicas, Rafaela Nascimento Azzolin, realizou estágio Curricular Supervisionado no Laboratório de Recuperação de Animais Marinhos, na UNIVALI, em Penha/SC. Com supervisão da médica veterinária Adriane Steurnagel, ela atuou junto ao projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos, que envolve biólogos, oceanógrafos, veterinários e outros pesquisadores.
Esse projeto realiza monitoramento diário de praias de Santa Catarina desde Governador Celso Ramos até Barra Velha. Em algumas ocasiões os animais chegam vivos às praias, porém, em outras, chegam mortos. Dessa forma, uma equipe fica no centro de reabilitação para cuidar dos animais debilitados e outra realiza as necropsias, para identificar a causa da morte.
No período de estágio, Rafaela teve contato com gaivotas, tartarugas e biguás. Acompanhou a equipe em um acionamento devido a uma baleia morta, que foi retirada do local e encaminhada ao museu de oceanografia UNIVALI após necropsia estética, já que estava bem conservada.
Este tipo de estágio é realizado por estudantes em instituições parceiras e conveniadas da UNIJUÍ e contribuem para a formação profissional de excelência dos estudantes.
A estudante do curso de Ciências Biológicas da UNIJUÍ, Tadine Raquel Secco, realizou seu estágio curricular supervisionado na CCGL TEC, de Cruz Alta, no campo experimental do setor de Fitopatologia. Tadine foi supervisionada pela Doutora Caroline Weps Guterres e acompanhou os técnicos Gilmar Seidel e Leonardo Moro durante o desenvolvimento de várias atividades. Dentre elas, a análise sanitária de sementes, avaliação dos ensaios de manejo nas culturas de milho e de soja, além da determinação de índice foliar e a avaliação da qualidade de aplicação de fungicidas. Ela garante que foi um aprendizado muito importante para a graduação e que serviu para ampliar seu gosto pela profissão que escolheu.
Os estudantes de Ciências Biológicas da Unijuí, Nathália Atkinson e Zenon Ratzlaff Júnior, bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Biologia - MEC/SeSU), juntos do egresso do curso Taisson K. T. da Cruz, realizam estágio na área de Bioquímica Toxicológica e Comportamental de peixe-zebra (Danio rerio) no laboratório de Neuropsicobiologia Experimental (LaNE), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Bioquímica Toxicológica (PPGBTox) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Dentre as modalidades de estágio, os alunos Zenon e Nathália realizam estágio não obrigatório e Estágio Curricular Supervisionado, respectivamente. Por ser graduado, Taisson adquire esta experiência com a finalidade de aprimoramento técnico especializado para a sua carreira científica.
Durante a permanência no laboratório, no período de 21 de janeiro a 11 de fevereiro de 2018, os estagiários são supervisionados pelo Professor Doutor Denis Broock Rosemberg e pela doutoranda Vanessa Andreatta de Quadros, que é também egressa do Curso de Ciências Biológicas da UNIJUÍ.
O estágio tem como objetivo aprimorar o conhecimento das técnicas de laboratório e pesquisa científica dos futuros pesquisadores. Especificamente, os estagiários realizam experimentos relacionados à validação de tarefas que abordam aspectos neurocomportamentais no peixe-zebra, com os quais serão posteriormente realizadas as análises comportamentais e coleta de tecidos para testes bioquímicos.
O curso de Ciências Biológicas iniciou recentemente parceria com o laboratório de Neuropsicobiologia Experimental (LaNE) da UFSM, com o objetivo de, ao longo deste ano, implantar na Unijuí metodologias de bioensaios usando peixe-zebra nas pesquisas desenvolvidas no curso por professores pesquisadores e estudantes.
Na última semana, as professoras Mara Tissot Squalli e Juliana Fachinetto, junto aos estudantes do Curso de Ciências Biológicas Maicon Schreiber, Agatha Shubeita e Anik Fauerhalmer, bolsistas do Programa de Educação Tutorial PET Biologia (MEC/SESU), estiveram em expedição de coleta de material biológicos na região da Serra Gaúcha. As pesquisas ligadas ao Grupo de Pesquisa Biodiversidade e Ambiente (AMBIO) envolvem a família botânica Eriocaulaceae, que pertence espécies também conhecidas como sempre-vivas, capim-dourado ou capipoatinga. Muitas das espécies de interesse para essas pesquisas ocorrem em banhados, turfeiras e campos úmidos de altitude, ecossistemas abundantes no Rio Grande do Sul.
Durante quatro dias, o grupo de professores e estudantes da UNIJUÍ refez trilhas de antigos coletores e explorou os ambientes propícios para a ocorrência de espécies dessa família em Cambará do Sul, São Francisco de Paula, São José dos Ausentes, Bom Jesus e Vacaria. O material coletado servirá para pesquisas nas áreas de taxonomia e quimiotaxonomia, genética de populações, fitoquímica, citogenética e histologia, biogeografia, ecologia de populações, entre outras. Os estudos serão realizados pelas professoras e pelos estudantes de Ciências Biológicas em seus trabalhos de conclusão de curso, estágios, etc.
A expedição foi um sucesso e várias espécies foram encontradas, já que parte dos ambientes naquela região são pouco impactados pela criação de gado. Nos locais utilizados para plantio, as espécies, muito sensíveis aos produtos químicos utilizados na agricultura, tendem a desaparecer. Por esta razão, a família Eriocaulaceae, que até cerca de 50 anos atrás era bem representativa nas áreas úmidas na região Noroeste do Rio Grande do Sul, não é mais encontrada nas proximidades. A ocupação do solo com monoculturas, a drenagem ou outro tipo de intervenção nos banhados e o uso de grandes quantidades de agroquímicos contribuiu para o desaparecimento dessa família em Ijuí e arredores. Também por essa razão, muitas espécies da Família Eriocaulaceae estão na Lista da Flora Gaúcha Ameaçada de Extinção (Decreto 51.109 de 19 de dezembro de 2012), segundo o levantamento coordenado pela Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (http://www.fzb.rs.gov.br/conteudo/4809/?Homologada_a_nova_Lista_da_Flora_Ga%C3%BAcha_Amea%C3%A7ada_de_Extin%C3%A7%C3%A3o).
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