Na semana passada, o periódico científico internacional Phytotaxa publicou o artigo assinado pela professora do curso de Ciências Biológicas da Unijuí, Dra. Mara Lisiane Tissot Squalli, e pela egressa do curso, hoje mestranda na Universidade de São Paulo – USP, Luana Sauthier, descrevendo uma nova espécie de angiosperma monocotiledônea (Phytotaxa 347, 2018). A nova espécie foi denominada Paepalanthus thomasianus Tissot-Sq. & Sauthier, em homenagem ao professor Dr. Thomas Stützel, botânico da universidade alemã Ruhr Universität Bochum, que há décadas estuda as Eriocauláceas, tendo contribuído de forma relevante para o conhecimento das plantas brasileiras dessa família.
P. thomasianus é nativa do estado de São Paulo e conhecida por apenas uma população, o que a coloca na categoria de Criticamente Ameaçada de Extinção (CR), de acordo com os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza - IUCN (2016). A população foi encontrada há mais de dez anos, porém as buscas por outras populações e os estudos necessários para a descrição da nova espécie só foram concluídos agora.
Recentemente, estas mesmas autoras publicaram a descoberta de outra espécie desse grupo de plantas, P. altamirensis Tissot-Sq. & Sauthier (Phytotaxa 299, 2017), nativa de Minas Gerais e igualmente ameaçada de extinção.
Nos últimos anos, um grupo de pesquisadores e estudantes do curso de Ciências Biológicas tem se dedicado ao estudo das plantas da família Eriocaulaceae, com resultados muito promissores.
Nesse âmbito, a Dra. Mara colabora com o projeto nacional Flora do Brasil 2020, que objetiva cumprir a Meta 1 estabelecida pela Estratégia Global para a Conservação de Plantas (GSPC-CDB) para 2020, com a divulgação de descrições, chaves de identificação e ilustrações para todas as espécies de plantas, algas e fungos conhecidos para o país. O projeto Flora do Brasil 2020 é parte integrante do Programa Reflora e conta no momento com quase 700 pesquisadores trabalhando em rede para a elaboração das monografias. Saiba mais.
Mesmo abaixo de chuva, estudantes do curso de Ciências Biológicas da Unijuí realizaram atividades de campo da disciplina Prática de Pesquisa Biológica I. As atividades aconteceram no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural – IRDeR, no período de sexta, 13, a domingo, 15, sob orientação dos professores Alessandro Hermann, Francesca Ferreira e Mara Tissot Squalli.
As atividades a campo envolveram a análise de diferentes ambientes, com enfoques químico, da flora e da fauna. Nesta disciplina, os estudantes vivenciam diferentes métodos de análise e aprendem a olhar o ambiente de várias maneiras, percebendo de forma integrada as interações ambientais.
Ao final das coletas de dados em campo, os estudantes prepararam amostras, tabularam e analisaram resultados em um laboratório de campo, montado na sala de aula do IRDeR especialmente para esta atividade.
As condições climáticas foram desafiadoras, mas ao fim de dois dias de chuva, o grupo foi brindado com lindos arco-íris e um domingo ensolarado.
O evento é aberto ao público em geral e ocorrerá no Centro de Eventos do Campus Ijuí da Unijuí, a partir das 19h30 do dia 07 de março.
O aumento recente dos casos de febre amarela na região sudeste do Brasil, os problemas enfrentados nos últimos anos com a Dengue, Zika e Chikungunya e outras tantas doenças, que aparecem repentinamente e tornam-se verdadeiras epidemias, despertam o interesse dos estudantes de Ciências Biológicas. Pensando em discutir esta temática, a aula inaugural dos Cursos de Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado) irá debater sobre as causas, efeitos e consequências destas doenças e a atuação do profissional neste cenário.
Com o título “Doenças emergentes e a atuação do Biólogo na saúde pública”, a aula inaugural trará um panorama do problema da febre amarela e outras epizootias no País.
Participarão do debate a Coordenadora da Agenda 21, presidente da AIPAN (Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural) e professora do curso, a bióloga Dra Francesca Werner Ferreira, falar sobre questões socioambientais e as interações ecológicas envolvidas na epidemia de febre amarela. O biólogo da 17ª Coordenadoria Regional de Saúde, MSc. Marcelo de Moura Lima, que falará sobre a atuação do profissional nos órgãos de saúde pública para o enfrentamento das diversas doenças emergentes, focando aquelas que acometem a nossa região. E a bióloga, egressa da Unijuí e doutoranda da UFPel, MSc. Roberta Marques, que falará sobre o papel do biólogo na predição de locais aptos à epidemias e/ou ocorrência de novos casos levando em consideração a influência das mudanças climáticas na distribuição de vetores e doenças parasitárias transmitidas por eles.
A estudante de Ciências Biológicas, Marina Droppa, realizou estágio no Laboratório de Citogenética Humana e Oncogenética (LabCHO), na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, entre janeiro e fevereiro de 2018. Marine esteve sob a supervisão do Professor Doutor Iglenir João Cavalli.
Durante o estágio, Marina acompanhou diversas atividades do laboratório como genotipagem; cultivo celular; bioinformática; proteômica computacional; análise de RNA; preparação de amostras; extração de DNA e RNA.
A equipe do laboratório é composta ainda pelas doutorandas Talita Bombardelli, Carolina Mathias, Patricia Ozawa, Tayana Schultz e Bruna Mayumi; a mestranda Heloisa Brincas; os bolsistas de Iniciação Científica Nina Alencar e Antonio Sippel, as acadêmicas PVA (Programa de Voluntariado Acadêmico) Natalia Posselt e Paula Murakami; Amanda Gontarski e Thais Lima, recém formadas em Ciências Biológicas; e a técnica do Laboratório Ana Luiza Mattana.
Para Marina, o estágio foi muito importante pela oportunidade de conhecer as rotinas de laboratório, as metodologias e os projetos de pesquisas com os quais teve contato neste período.
A estudante do curso de Ciências Biológicas, Rafaela Nascimento Azzolin, realizou estágio Curricular Supervisionado no Laboratório de Recuperação de Animais Marinhos, na UNIVALI, em Penha/SC. Com supervisão da médica veterinária Adriane Steurnagel, ela atuou junto ao projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos, que envolve biólogos, oceanógrafos, veterinários e outros pesquisadores.
Esse projeto realiza monitoramento diário de praias de Santa Catarina desde Governador Celso Ramos até Barra Velha. Em algumas ocasiões os animais chegam vivos às praias, porém, em outras, chegam mortos. Dessa forma, uma equipe fica no centro de reabilitação para cuidar dos animais debilitados e outra realiza as necropsias, para identificar a causa da morte.
No período de estágio, Rafaela teve contato com gaivotas, tartarugas e biguás. Acompanhou a equipe em um acionamento devido a uma baleia morta, que foi retirada do local e encaminhada ao museu de oceanografia UNIVALI após necropsia estética, já que estava bem conservada.
Este tipo de estágio é realizado por estudantes em instituições parceiras e conveniadas da UNIJUÍ e contribuem para a formação profissional de excelência dos estudantes.
A estudante do curso de Ciências Biológicas da UNIJUÍ, Tadine Raquel Secco, realizou seu estágio curricular supervisionado na CCGL TEC, de Cruz Alta, no campo experimental do setor de Fitopatologia. Tadine foi supervisionada pela Doutora Caroline Weps Guterres e acompanhou os técnicos Gilmar Seidel e Leonardo Moro durante o desenvolvimento de várias atividades. Dentre elas, a análise sanitária de sementes, avaliação dos ensaios de manejo nas culturas de milho e de soja, além da determinação de índice foliar e a avaliação da qualidade de aplicação de fungicidas. Ela garante que foi um aprendizado muito importante para a graduação e que serviu para ampliar seu gosto pela profissão que escolheu.
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