Já é possível conferir os trabalhos que se destacaram na edição 2017 do Salão do Conhecimento. Eles foram indicados a partir da avaliação dos resumos expandidos/trabalhos completos e da apresentação do Pôster/Comunicação Oral durante o evento. Como regra, foi escolhido até um trabalho por área do conhecimento por evento, exceto nos casos em que a avaliação foi idêntica. A Sessão Solene de entrega dos certificados aos autores dos trabalhos destaque está sendo programada para o mês de março de 2018, juntamente com a abertura do Ciclo de Formação para a Pesquisa e Extensão 2018, quando também será dado início à exposição itinerante dos pôsteres dos trabalhos-destaque nos Campi da UNIJUÍ.
Confira a lista completa:
De acordo com o regulamento do evento, os autores de trabalhos-destaque comprometem-se a comparecer na solenidade e concordam com a veiculação de nome e imagem na divulgação dos resultados, bem como com o empréstimo do pôster para compor a exposição itinerante. Os trabalhos destaque da Jornada de Pesquisa não precisam entregar pôster à Vice-Reitoria, pois realizaram apresentação oral.
O Salão do Conhecimento 2017 reuniu, nos quatros campi da UNIJUÍ, mais de 2 mil pessoas em cinco dias de evento. O objetivo da semana foi a socialização da pesquisa científica e diálogo entre as diferentes áreas do conhecimento, com a temática norteadora ‘A Matemática está em tudo’.
Ao todo foram 829 trabalhos inscritos, desses, 164 trabalhos na Jornada de Pesquisa e 665 Resumos Expandidos apresentados na modalidade pôster. Participaram do Salão do Conhecimento 2017, ainda, 111 participantes de outras Instituições e 13 estrangeiros.
Além das apresentações de trabalhos, o evento teve uma programação recheada de palestras, seminários e oficinas. Também fizeram parte da programação, a Mostra ANATOmática “Desvendando a Anatomia e a Fisiologia com ajuda da Matemática”, promovido pelo Grupo de Pesquisa em Fisiologia da Unijuí e Grupo de Estudos em Anatomia Veterinária, a Mostra “A Matemática está em tudo”, promovida pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Modelagem Matemática, Curso de Licenciatura em Matemática, Projeto de Extensão DISEAM e Projeto de Extensão Física para Todos, e a Mostra “Trabalhos da I Feira Regional de Matemática: A Matemática está onde você nem imagina” promovido pela Comissão Central Organizadora da I Feira Regional de Matemática.
De acordo com o Vice-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Fernando Jaime González, a semana foi intensa, com muitas oportunidades para falar sobre ciência, pesquisa e extensão, para apreciar tudo que se produz na Universidade. “Uma celebração da vida acadêmica”, definiu o professor.
O evento foi promovido pela Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí junto aos Comitês Científico e de Extensão e Cultura.
Projeto Trilha dos Festivais da Unijuí FM finalizou o ano de 2017 com a transmissão da Califórnia da Canção Nativa, de Uruguaiana.
Não poderia ser melhor a etapa final do Projeto Trilha dos Festivais da Unijuí FM. Grandes composições, ótimos shows e momentos históricos e emocionantes. Tudo isso estando na casa da “Mãe dos Festivais”. Assim foi escrita a história da última transmissão da Unijuí FM em 2017, na Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana (foto).
Em sua 40ª edição, o Festival que consagrou inúmeros intérpretes e compositores, imortalizando músicas que hoje são consideradas clássicos do nativismo, viveu mais uma vez dias marcantes no Teatro Rosalina Pandolfo Lisboa. Embora sem a estrutura e o aparato midiático de outrora, a Califórnia manteve o glamour e o status de Festival diferenciado.
Entre os concorrentes, renomados artistas, como Luiz Carlos Borges, Joca Martins entre outros. Isso tudo, aliado a shows resgatando músicas da própria Califórnia, como os de João de Almeida Neto e Mauro Moraes, criaram uma atmosfera singular e envolvente no público que prestigiava o evento e também naqueles que o acompanhavam pelo rádio ou na internet por meio da Unijuí FM.
Além disso, durante as transmissões, entrevistas históricas aconteceram. Caso, por exemplo de Luiz Coronel, letrista vencedor de inúmeras Califórnias e que falou na Unijuí FM. Diretor de uma grande empresa de publicidade em Porto Alegre, onde reside, ele exultou a volta do comprometimento com a poesia e da arte criativa não só nos festivais, mas no cotidiano do país.
Também passou pelo microfone da Unijuí FM, Cassiano Mendes, ganhador juntamente com Pedro Guerra e Martim César Gonçalves, da 38ª Califórnia de 2014, com o “Homem Dentro do Espelho”. O cantor trouxe a própria Calhandra de Ouro para entrevista, registrando o momento de forma marcante, com o troféu histórico concebido pelo artista plástico e compositor Paulo Ruschel.
No final a Califórnia consagrou, nesta edição, a música “Um homem, um cavalo e um cachorro”, com letra e música de Silvio Genro, defendida por Luiz Fernando Baldez e Ricardo Tubino, como grande vencedora. A música levou ainda o prêmio de vencedora da Linha de Manifestação Riograndense. "Aprendendo a morrer" foi a vencedora da Linha Livre. A música também ganhou o troféu de melhor letra. "Sobra de baile" ficou com o melhor lugar na Linha Campeira.
As paradas da Trilha
Ao todo, em 2017, a Unijuí FM transmitiu sete festivais, num total de mais de 100 horas de programação dedicados aos eventos que são expoentes da cultura gaúcha. O Canto Missioneiro, de Santo Ângelo, O Carijo da Canção, de Palmeira das Missões, a Coxilha Nativista, de Cruz Alta, a Moenda da Canção, de Santo Antônio da Patrulha, o Canto de Luz, de Ijuí, o Moinho da Canção, de Panambi, e, finalmente, a Califórnia da Canção, de Uruguaiana.
O Projeto Trilha dos Festivais completou seu terceiro ano de atividades, gerando como resultado um acervo musical com mais de 300 composições novas, além da parceria com outras emissoras e a integração com o próprio meio artístico nativista. Para 2018, a ideia é que novos caminhos sejam percorridos com a Trilha dos Festivais.
O projeto tem apoio de: Hospital de Caridade de Ijuí, VIP Rent a Car Locadora, Madeireira Leal, Cargnelutti Leilões, Chapa e Bife Restaurante, Erva Mate Seiva Pura, Odontovitta, Guia Fácil e Ramos e Copini Autopeças.
Histórias, brincadeiras, lanche e presentes. Essa foi a programação que a Agência de Inovação e Tecnologia da Unijuí (AGIT), através da Incubadora de Economia Solidária (ITECSOL), realizou na tarde desta quinta-feira, no Sesc, em Ijuí. Participaram crianças, filhos de associados da Acata e ARL-6, associações de catadores incubadas na ITECSOL.
Todos os anos, em datas comemorativas - Páscoa e Natal - a Agit arrecada doces para as crianças das associações de catadores que estão incubadas. Neste ano, a ideia foi proporcionar uma experiência diferente, para o Natal. Nesta quinta, uma tarde com brinquedos infláveis, lanche e doces fez a alegria da criançada. Para realizar esta ação, a Agit teve o apoio das Lojas Campeã, Schirmann Materiais de Construção, Horts Maker e Feconsol. Também teve o apoio institucional da Vice-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e Cia. Cadagy.
No dia 12 de dezembro, esteve em visita à Reitoria da UNIJUÍ a Secretária do Executiva do COMUNG em Brasília, Jaira Puppim. O objetivo da visita foi conhecer um pouco da Instituição e seus dirigentes visando auxiliar em processos da Universidade junto ao governo federal. Jaira será um canal de comunicação direta em Brasília, o que facilitará o acompanhamento e tramitação de iniciativas das IES comunitárias. O escritório do Comung na capital federal foi aberto no mês de setembro deste ano e fica ao lado da Sede da ABRUC, o que também dinamiza a relação entre o COMUMG e a ABRUC.
Além de conhecer e de acolher as demandas pendentes da Instituição, Jaira esteve reunida com a Reitoria com o intuito de abrir possibilidades de encaminhamentos de novos projetos junto aos diferentes ministérios. Após a reunião com os quatro integrantes da Reitoria, a Secretária Executiva interagiu com a Pesquisadora Institucional e a Coordenadora da CPA, e foi conduzida pela Chefe de Gabinete a conhecer as assessorias da Reitoria e um pouco da estrutura do campus Ijuí, com destaque para os setores do Prédio da Biblioteca, CRIATEC e Museu.
A meta do COMUNG é apresentar a Secretária Executiva a todas as IES que compõe o Consórcio até o mês de fevereiro de 2018.
Durante todo o ano diversos atletas levam o nome da Universidade ao pódio, em diversas modalidades do esporte e em todos os cantos do Brasil. São atletas que se dedicam, conquistam e se superam todos os dias. O Especial UNIJUÍ no Esporte pretende contar essas histórias inspiradoras em uma série de reportagens com atletas apoiados pela UNIJUÍ
Não é difícil encontrar nas ruas da cidade alguém se exercitando durante o dia. A caminhada e a corrida são as atividades preferidas pela maioria. Em Ijuí, dezenas de pessoas fazem esse ritual todos os dias. Entre eles, Alex e André. Os dois corredores são apoiados pela UNIJUÍ e levam o nome da Universidade aonde vão, principalmente ao pódio.
A corrida de rua é um dos esportes que mais crescem no mundo. Um estudo feito pela consultoria espanhola Relevance aponta que, nos últimos cinco anos, o número de participantes da corrida de rua cresceu 50% em todo o Brasil. Além do baixo custo para a prática do esporte, os benefícios para a saúde são incontestáveis assim como a melhora na qualidade de vida, no desempenho das atividades e na autoestima.
Alex Sandro Rodrigues escolheu viver assim há oito anos atrás, quando tinha apenas 21 anos. Foi um amigo, colega de trabalho, que convidou Alex para participar da primeira corrida de rua da vida dele “ao realizar a prova já subi ao pódio e percebi que era este esporte que queria praticar”.
A paixão pela corrida é dividida com os compromissos no trabalho que realiza como técnico administrativo e de apoio da UNIJUÍ, na faculdade de Educação Física e na família. Alex é casado com Thalissa Silveira há 6 anos.
O apoio da UNIJUÍ na vida do atleta é recente, mas de extrema importância “O apoio da Unijuí começou no segundo semestre de 2017. É muito importante para um atleta amador ter um patrocínio para se sentir motivado devido à grande carga horária exercida entre trabalho, faculdade e treino”, comenta Alex.
Por falar em treino, são de 10 a 15km por dia treinando. Dessa dedicação já conquistou muitas competições. Algumas delas: campeão da Prova de Revezamento em Dupla da Festa da Uva de Caxias do Sul em 2012; 3º lugar na Maratona de Revezamento Paquetá Esportes em Porto Alegre; Campeão nos 5km da Final Estadual do Circuito SESC de Corridas em Torres, em 2016; Campeão dos 10km na Corrida Internacional de Uruguaiana, 5º lugar nos 5km na Summer Night Run em Capão da Canoa e 1º lugar no Circuito Caixa de Corridas POA.
A corrida de rua parece mesmo ser apaixonante. André Herter, técnico administrativo e de apoio da UNIJUÍ, começou sua vida na corrida de rua nos Jogos Rurais Sol a Sol de 1998, em Ajuricaba. “Foi minha primeira competição nesta modalidade, também minha primeira medalha”, relembra.
André recebeu o apoio da Universidade em 2010, quando ingressou no Curso de Educação Física e foi bolsista do mesmo. “Graças ao apoio da universidade consegui concluir minha graduação. Servindo de exemplo para muitos, pois sempre trabalhei e treinava nas horas dos intervalos do trabalho e a noite estudava”.
Ao longo da sua carreira, o atleta foi campeão da Meia Maratona do Mercosul em Porto Alegre em 2006, campeão da Rústica em Foz do Iguaçu, no Paraná em 2009, campeão da Meia Maratona Internacional de Uruguaiana em 2010 e 2011 e segundo colocado em 2012. Segundo colocado no geral em Oberá na Argentina, em 2013. Campeão do circuito regional de corridas de rua em 2013, 2014 e 2016. Seria impossível contar todas as conquistas, segundo André, foram muitas.
Apesar de subirem tantas vezes ao pódio, a maior conquista dos atletas é o ganho na qualidade de vida e nas suas relações “uma melhor qualidade vida. Conheci muitos lugares diferentes, além de fazer muitos amigos por todo país e também fora dele”, comenta André Herter.
Nos dias 10 e 11 de dezembro, na UPF, foi realizado o Encontro do MBA em Gestão de Instituições de Ensino Superior, do qual a Reitora Cátia Maria Nehring esteve presente, juntamente com as participantes da UNIJUÍ no Curso nas 2ª e 3ª edições.
A programação teve início no domingo à noite (10/12), quando a turma da 3ª edição foi certificada e os livros “Desafios da gestão universitária – volumes II e III” foram lançados, congregando os trabalhos produzidos nas duas últimas edições do curso. Após a solenidade de certificação dos concluintes e do lançamento dos livros, foi realizado um jantar de confraternização.
No dia 11 de dezembro, foi realizado um Fórum com tema “Os rumos das IES Comunitárias”, que contou com a participação do presidente do COMUNG, professor José Carlos Carles de Souza (UPF), e com uma conferência do presidente da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), professor João Otávio Bastos Junqueira (UNIFEOB). Na oportunidade, também foi realizada a apresentação de dados do grupo de pesquisa Identidade x Imagem institucional das universidades comunitárias no sul do Brasil, realizado em parceria pela UPF, UCS, Univali, Unesc e o Instituto de Educação da Universidade de Londres (IOE). Concluindo a programação da manhã, foi realizada uma assembleia de reitores do Comung com a participação do presidente do Sindiman, Oto Roberto Morschbaecher (UNIVATES).
Conforme o presidente da Abruc, o momento atual exige que as universidades comunitárias possam olhar para dentro, para seguir prestando um serviço de excelência na educação superior e com o envolvimento comunitário na prestação de serviços, uma característica dessas instituições. “O caminho é a união. Precisamos articular para conseguirmos fazer juntos o que for em comum. Encontros como esse são fundamentais para que as pessoas se encontrem e troquem experiências”, afirmou.
A programação do Encontro teve continuidade na tarde da segunda-feira, dia 11 de dezembro, com os reitores ou representantes das oito instituições do COMUNG que estão trabalhando em conjunto na temática EaD. A reunião também contou com a presença do presidente da Associação Brasileira de Universidades Comunitárias (Abruc) João Otávio Bastos Junqueira, além do presidente do Comung e reitor da UPF, professor José Carlos Carles de Souza.
Na oportunidade, o presidente da Abruc compartilhou com os presentes o modo como o Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos, em São Paulo, instituição da qual é reitor, vem trabalhando a questão do Ensino a Distância. Além dele, representantes do Grupo A, editora especializada na integração entre conteúdo educacional e tecnologia, apresentaram um projeto de implementação de EaD em universidades comunitárias.
Para o presidente da ABRUC, não se trata apenas de fazer EaD, mas de proporcionar o ensino dentro de um projeto pedagógico que tenha significado. “Acho que nós temos uma oportunidade de fazer algo diferente e acredito que o que estamos propondo aqui é algo muito revolucionário no país, é algo que se a gente conseguir fazer pode ser um case na história da educação: diferentes instituições de ensino, com essa tradição, com essa seriedade, que conseguem se unir para fazer frente a algo que está aí e com o que, a princípio, a gente não se identifica”, concluiu.
Na UNIJUÍ, segundo a Reitora Cátia Nehring, a temática envolvendo a EaD vem sendo tema de debates internos há bastante tempo, sendo necessária uma ação mais efetiva da Universidade frente ao cenário nacional, no qual a modalidade EaD vem crescendo muito nos últimos anos em relação ao presencial. “Temos que agir antes que o mercado aja por nós, mas não podemos perder de vista o propósito institucional comunitário e o que acreditamos em termos de formação”.
O Ministério da Educação confirmou a primeira colocação da Unijuí para a implantação do curso de Medicina em Ijuí. Como previa o edital, o resultado final, após análise de recursos da primeira etapa, seria divulgado nesta terça-feira, dia 12 de dezembro. A homologação final será realizada no dia 31 de janeiro de 2018.
A Reitora da Unijuí, professora Cátia Nehring, observa que este resultado materializa a caminhada da Universidade em busca do curso de Medicina e reforça o trabalho da Instituição, da comunidade e dos parceiros da Unijuí no Projeto. “A Unijuí agradece o apoio que teve de entidades, lideranças e da comunidade regional na busca do curso de Medicina. A Instituição, como em todos os 60 anos de história, trabalha arduamente pelo desenvolvimento regional, tendo formado mais de 40 mil profissionais em diversas áreas do conhecimento e agora divide esta grande conquista com toda a comunidade regional”.
Próximos passos do Edital
Após esta data, será agendada visita in loco por especialistas do Ministério à Unijuí e ao município de Ijuí, avaliando infraestrutura, corpo docente e proposta pedagógica do curso. Somente após esta visita é promulgada a Portaria de Autorização do Curso, sendo possível realização do processo seletivo – Vestibular.
A professora Cristina Pozzobon, vice-reitora de Graduação, destacou na coletiva que serão ofertadas 50 vagas anuais para o curso, cujo vestibular ainda não tem data definida, com 20% de vagas ofertadas pelo ProUni. "O perfil do nosso profissional será técnico, mas também ético, crítico e cidadão", destacou.
Como o projeto do curso já foi aprovado pelo Conselho Universitário da UNIJUÍ, a Universidade está se preparando para a oferta do curso, estando garantida já toda a estrutura necessária para os dois primeiros anos de andamento do curso, de um total de seis anos. A Universidade projeta um investimento de R$ 10 milhões em infraestrutura e laboratórios para as atividades a serem desenvolvidas no terceiro e quarto ano. Para os dois últimos anos do curso, os estudantes utilizarão a estrutura do Hospital de Caridade de Ijuí, Hospital Bom Pastor e Hospital de Caridade de Panambi, com quem a UNIJUÍ possui convênio firmado.
Durante todo o ano diversos atletas levam o nome da Universidade ao pódio, em diferentes modalidades esportivas e em todos os cantos do Brasil. São atletas que se dedicam, conquistam e se superam todos os dias. O Especial UNIJUÍ no Esporte pretende contar essas histórias inspiradoras em uma série de reportagens com atletas apoiados pela UNIJUÍ.
Nascido em 2013, a partir de excelente desempenho nos Jogos Gaúchos Universitários – JUGS, a equipe Unijuí Futsal Feminino tem se destacado nos últimos anos. As atletas mantiveram a regularidade nos campeonatos em que participaram e sempre estiveram entre as cinco melhores do estado no JUGS. O time recebe o apoio da Universidade para custear a participação em campeonatos e na disponibilidade de horários para treinos na quadra de esportes.
A paixão pela modalidade faz com que as dificuldades sejam superadas. “Elas não dependem do futsal para manter as despesas de casa, por isso têm o esporte como um hobby, uma paixão e esse é o principal motivo que nos faz seguir em frente”, conta Taís Oronha Bidinha, atleta e responsável pelo time.
Taís também comenta sobre o preconceito no esporte. "A ideia da aproximação entre o futsal e a masculinização da mulher ainda é muito forte, o que acaba gerando preconceitos referentes à prática feminina. Não é pela questão de se ganhar um título importante, é para que o futebol feminino seja valorizado. Falta um olhar sem preconceito para se enxergar que o futebol também pode ser praticado pelas mulheres”, comenta.
O Brasil não é o país do futebol, mas o país do futebol masculino. O Campeonato Brasileiro de Futebol celebra uma média de 15 mil ingressos vendidos para cada partida. Enquanto isso, na modalidade feminina, vendeu 450 ingressos para o primeiro jogo deste ano.
Apesar do cenário ser desvantajoso e muito pouco prestigiado, alguns movimentos por parte de entidades esportivas pretendem mudar essa perspectiva. A partir de 2019, os clubes só poderão disputar a Copa Libertadores da América se possuírem time feminino. A exigência é da Conmebol. Os clubes que não cumprirem podem pagar multa ou, até mesmo, serem expulsos de competições.
Ainda era madrugada quando as jogadoras do Esporte Clube Ijuí embarcaram em um ônibus rumo a Lajeado para dois jogos no mesmo dia pelo Campeonato Gaúcho de Futebol Feminino 2017. Mais de três horas de viagem, de concentração e também de descontração para amenizar o tempo e a distância. A oração antes de entrar em campo é um ritual. Aquecimento antes da partida e uma pausa para amamentar, algumas além de estudar, trabalhar e treinar, também são mães. A rotina é parecida com a de outras milhares de jogadoras de futebol feminino espalhadas pelo país que, apesar do pouco apoio, trabalham duro.
Há 25 anos o Esporte Clube Ijuí foi criado por um grupo de amigas que procuravam diversão. A presidente do Clube, Marli Nast Lourenzon, conta que as atletas participavam de campeonatos do estadual de futsal, já que a equipe não tinha apoio para participar de competições. Com a experiência no futebol de salão, as atletas retornavam para o futebol de campo com mais técnica, e foi assim que o Clube conquistou ao longo desses anos mais de 250 troféus em campeonatos importantes do Estado (o pentacampeonato dos Jogos Comerciários do Sesc) e também em Santa Catarina.
A Unijuí é umas das apoiadoras da equipe. Segundo Marli, o apoio da Universidade trouxe resultados dentro e fora de campo “o nome da Universidade nos deu bastante credibilidade e ficamos orgulhosas de ter em nosso material esportivo a marca Unijuí", complementa.
Mesmo assim, as dificuldades são grandes. “Falta incentivo financeiro para que o futebol feminino se torne profissional. A maioria das atletas trabalha, estuda e nos finais de semana treina ou participa de campeonatos. Estamos engatinhando em relação à Europa e aos Estados Unidos, onde as atletas são remuneradas e ganham bolsa de estudo para jogarem pelas equipes”, comenta Marli.
Todas as atletas são da região e não recebem nada para jogar, assim como os demais que trabalham pela equipe. As despesas com transporte, alimentação e hospedagem são pagas pelos apoiadores, como a Unijuí, por exemplo. O clube também trabalha com categoria de base em que faz um trabalho social com iniciação esportiva.
Com tantos anos de história e experiência, o Clube já revelou atletas que hoje atuam na Europa, com passagem pela Seleção Brasileira Feminina de Futebol. Andressa Machry, que jogou a Copa do Mundo de 2015, é uma delas. A meia campista participou da equipe dos 14 aos 15 anos de idade antes de fazer teste na Seleção.
Conheça um pouco mais do Esporte Clube Ijuí, apoiado pela UNIJUÍ, no vídeo produzido pela Gaúcha ZH:
A Unijuí realizou, nesta quinta e sexta-feira, uma nova edição da Campanha de Descarte de Resíduos Eletrônicos, por meio do Núcleo de Gestão Ambiental e Biossegurança. A estimativa é que esta edição tenha recebido cerca de 2,5 toneladas de resíduos.
No Depósito Temporário de Resíduos, localizado próximo do Prédio da Coordenadoria Patrimonial, no Campus Ijuí, foram recebidos aparelhos de dvd’s, computadores, televisores, modens, impressoras, scanners, telefones, fios, cabos, entre outros materiais.
Segundo o coordenador do Núcleo de Gestão Ambiental e Biossegurança, João Pereira dos Santos, após a coleta, os equipamentos serão recolhidos por uma empresa de Horizontina, que faz o trabalho de descaracterização e separação desse material, além de reaproveitamento e destinação adequada para aquilo que não pode ser aproveitado.
A Campanha de Descarte de Resíduos Eletrônicos é realizada semestralmente pela Universidade e visa dar o descarte correto de vários tipos de resíduos eletrônicos. “Percebemos que há uma grande quantidade de material eletrônico a ser descartado pela população, então desenvolvemos essas atividades para ajudar a comunidade e também porque a nossa Instituição está sempre preocupada com as questões ambientais”, avalia João Lucas Pereira dos Santos, coordenador do Núcleo de Gestão Ambiental e Biossegurança.
Durante todo o ano diversos atletas levam o nome da Universidade ao pódio, em diversas modalidades do esporte e em todos os cantos do Brasil. São atletas que se dedicam, conquistam e se superam todos os dias. O Especial UNIJUÍ no Esporte pretende contar essas histórias inspiradoras em uma série de reportagens com atletas apoiados pela UNIJUÍ.
Certa vez um tenista disse a uma criança de 12 anos que ela jamais jogaria tênis. Aos 16 anos esse mesmo jovem já era professor no esporte. Hoje é 2ª colocado no ranking mundial da Federação Internacional de Tênis - ITF em duplas, na categoria 45 anos. No ranking brasileiro da CBT é o 1º nas duplas e o 2º em simples. A história é do tenista Carlos Probst, professor do curso de Direito da Unijuí e atleta apoiado pela Universidade.
Ele começou no tênis ainda quando criança, por incentivo da mãe, que jogava quando jovem. “Era muito franzino e motivo de escárnio. Certa vez um tenista disse para minha mãe que eu jamais seria um jogador. Isso só aumentava minha determinação em me tornar um bom jogador”, relembra Carlos.
Sempre metódico, buscou na literatura as técnicas para jogar corretamente. “Aos 18 anos superei o melhor jogador da cidade numa final de campeonato. Desde lá nunca mais perdi uma partida válida em competição para outra pessoa de Ijuí”.
O sonho de ser tenista profissional foi deixado de lado pelos compromissos da vida adulta. Foi então que cursou Direito na Unijuí e em seguida Especialização em Direito Civil. Foi aprovado para docente e iniciou o Mestrado. Assumiu a coordenação do curso e abandonou o tênis por 6 anos.
Foi somente aos 38 anos que retornou às quadras e começou a jogar os torneios da Federação Internacional de Tênis – ITF. “Nessas participações conheci pessoas e fiz amigos de todos os continentes. Alguns, inclusive, que foram meus ídolos de infância. O tênis tem me proporcionado conhecer lugares que sempre sonhei”, conta o tenista.
A prática do tênis requer concentração e disciplina e garante benefícios para a saúde cardiovascular, para o desenvolvimento muscular, coordenação, desenvolvimento do cérebro, autoestima e outros inúmeros ganhos que a prática de um esporte pode proporcionar.
“Hoje, aos 45 anos, para alguém que “jamais seria um jogador”, fico feliz em saber que minha determinação e disciplina provaram que a afirmação estava equivocada. Se alguém me pedisse um conselho diria de pronto: “jogue tênis!”.
Foto: G.G. Werneck/Seniors Brasil
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