Durante todo o ano diversos atletas levam o nome da Universidade ao pódio, em diversas modalidades do esporte e em todos os cantos do Brasil. São atletas que se dedicam, conquistam e se superam todos os dias. O Especial UNIJUÍ no Esporte pretende contar essas histórias inspiradoras em uma série de reportagens com atletas apoiados pela UNIJUÍ.
Certa vez um tenista disse a uma criança de 12 anos que ela jamais jogaria tênis. Aos 16 anos esse mesmo jovem já era professor no esporte. Hoje é 2ª colocado no ranking mundial da Federação Internacional de Tênis - ITF em duplas, na categoria 45 anos. No ranking brasileiro da CBT é o 1º nas duplas e o 2º em simples. A história é do tenista Carlos Probst, professor do curso de Direito da Unijuí e atleta apoiado pela Universidade.
Ele começou no tênis ainda quando criança, por incentivo da mãe, que jogava quando jovem. “Era muito franzino e motivo de escárnio. Certa vez um tenista disse para minha mãe que eu jamais seria um jogador. Isso só aumentava minha determinação em me tornar um bom jogador”, relembra Carlos.
Sempre metódico, buscou na literatura as técnicas para jogar corretamente. “Aos 18 anos superei o melhor jogador da cidade numa final de campeonato. Desde lá nunca mais perdi uma partida válida em competição para outra pessoa de Ijuí”.
O sonho de ser tenista profissional foi deixado de lado pelos compromissos da vida adulta. Foi então que cursou Direito na Unijuí e em seguida Especialização em Direito Civil. Foi aprovado para docente e iniciou o Mestrado. Assumiu a coordenação do curso e abandonou o tênis por 6 anos.
Foi somente aos 38 anos que retornou às quadras e começou a jogar os torneios da Federação Internacional de Tênis – ITF. “Nessas participações conheci pessoas e fiz amigos de todos os continentes. Alguns, inclusive, que foram meus ídolos de infância. O tênis tem me proporcionado conhecer lugares que sempre sonhei”, conta o tenista.
A prática do tênis requer concentração e disciplina e garante benefícios para a saúde cardiovascular, para o desenvolvimento muscular, coordenação, desenvolvimento do cérebro, autoestima e outros inúmeros ganhos que a prática de um esporte pode proporcionar.
“Hoje, aos 45 anos, para alguém que “jamais seria um jogador”, fico feliz em saber que minha determinação e disciplina provaram que a afirmação estava equivocada. Se alguém me pedisse um conselho diria de pronto: “jogue tênis!”.
Foto: G.G. Werneck/Seniors Brasil