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Profissionais avaliam impacto da pandemia no aprendizado escolar em Rizoma Temático

Quando as escolas receberam a liberação do Governo do Estado para retornarem às suas atividades, mesmo que de forma remota, ficou escancarada a dificuldade que os alunos teriam para aprender, seja pela falta de interação professor-aluno ou pela falta de uma interface adequada para o aprendizado. Esse período ficou marcado pela dificuldade dos jovens em absorver o conhecimento que lhes foi transmitido.

Para debater o tema “Déficit no ensino: desafio das escolas pós-pandemia”, o Rizoma Temático desta quinta-feira, 3 de março, convidou a professora e psicóloga, Simoni Antunes Fernandes; o professor e diretor do Totem Vestibulares de Ijuí, Warner Fagundes Audino; o professor e doutorando do PPG em Educação nas Ciências, Gian Ruschel; e a professora e coordenadora pedagógica da 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Rosane Menezes.

De acordo com Warner, as dificuldades foram percebidas a partir de conversas com os estudantes que saíam do Ensino Médio e que buscavam os cursinhos pré-vestibulares. "Ouvimos que os jovens sentiram o déficit na sua formação média e a gente, como uma ferramenta complementar de estudo, pensou em como poderíamos lidar com isso”, comentou.

Essa diferença é mais perceptível agora, porque a pandemia acentuou a já existente desigualdade, conforme reforça a coordenadora pedagógica da 36ª CRE, Rosane Menezes, lembrando que em alguns casos foi possível otimizar a qualidade de ensino. “Tivemos alunos que tiveram acesso a tecnologias e puderam acompanhar as aulas, mas também tivemos estudantes que não tiveram acesso algum. Em alguns casos, estudantes chegaram ao início dos Anos Finais do Ensino Fundamental sem estarem realmente alfabetizados”, afirmou. 

Segundo o professor Gian Ruschel, essa problemática é muito trabalhada e debatida no meio acadêmico. “De diferentes formas e perspectivas, os pesquisadores da área da educação estão focando nesse déficit. Já é possível ter uma noção do impacto e do que representou o aprendizado online durante a pandemia”, salientou.

Outro aspecto que impactou também no aprendizado dos jovens foi a questão psicológica, sendo possível perceber reações ocasionadas pela falta de interação com os colegas e os professores. “Estamos notando muitas demandas causadas pelas inibições intelectuais. Essa expressão é bem bacana para nos fazer pensar o que faz um sujeito não conseguir alcançar suas habilidades cognitivas”, acrescentou a professora Simoni Antunes Fernandes. 

Gabriel R. Jaskulski, acadêmico de Jornalismo da Unijuí

Confira o Rizoma na sua íntegra:


Nova temporada do Encontro Casual começa com medalha de Ouro

Um bicampeão olímpico e o atleta de vôlei com maior número de títulos na modalidade no Brasil foi o entrevistado do Encontro Casual deste final de semana. O bate-papo, que marcou a abertura da nova temporada do programa, trouxe como convidado o ex-líbero da Seleção Brasileira, Sergio Dutra Santos, mais conhecido como Serginho ou Escadinha, que fez história no esporte nacional.

Mostrando ao longo da carreira uma forte liderança dentro das quadras, Serginho conta sobre sua trajetória marcada pela superação, desde a origem humilde até os títulos pelo vôlei brasileiro. Além da estreia com o bicampeão olímpico, que também conquistou sete campeonatos mundiais, nesta nova temporada o Encontro Casual terá novidades ao longo do ano. O programa da Unijuí FM, caracterizado por trazer a história dos convidados e também o gosto musical deles, é o único que se mantém na programação da emissora desde sua fundação, em 2001. 

Este Encontro Casual especial de início de temporada mostra o tom do programa para 2022, aproximando personalidades nacionais do público da Rádio, que é uma mantida da Fidene. O programa foi veiculado no sábado, 26 de fevereiro, com reprise no domingo, 27, e agora já está disponível em podcast nas plataformas de streaming. O ouvinte poderá perceber que, além de um líder e vencedor em quadra, Serginho mostra simpatia e uma visão de mundo preocupada com a educação e formação dos jovens brasileiros, inclusive com a criação de um projeto social conduzido por ele.

Ouça o bate-papo completo:


Rússia x Ucrânia: Unijuí FM conversa com professores sobre o conflito

Nesta quinta-feira, 24 de fevereiro, tropas russas invadiram a Ucrânia, após semanas de tensão entre as duas nações. O ataque russo iniciou com o bombardeio de diversas cidades ucranianas, entre elas a capital Kiev, que amanheceu ao som do alarme de sirenes. Ao longo do dia, além dos ataques aéreos, a Rússia investiu contra o país vizinho também por terra e mar, tomando inclusive a usina nuclear de Chernobyl, palco do maior acidente nuclear da história, ocorrido em 1986.

As ameaças de invasão por parte do presidente russo Vladimir Putin, iniciaram devido ao interesse do governo ucraniano de ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A Otan é uma aliança militar, criada em 1949, formada por 30 países. Entre eles, grandes potências ocidentais como os Estados Unidos, a Alemanha, a França e o Reino Unido. Como a Ucrânia é praticamente o território que separa a Rússia da União Europeia, o governo russo viu a proximidade como uma ameaça aos seus interesses políticos e comerciais.

Para debater sobre as consequências políticas, econômicas e sociais desse conflito, a equipe da Unijuí FM conversou durante a manhã de hoje com professores das áreas de história, economia e direito, que fizeram uma análise da situação e como ela repercute no mundo todo.

Confira abaixo as entrevistas completas:


Unijuí FM e Madp produzem conteúdo alusivo aos 100 anos da Semana de Arte Moderna

Os 100 anos da Semana da Arte Moderna, comemorados agora em 2022, serão marcados por um conteúdo especial produzido pelo Museu Antropológico Diretor Pestana (Madp) e a Rádio Educativa Unijuí FM. Serão abordadas questões referentes ao legado da Semana de 22 em diversas áreas do conhecimento, no Brasil. O material começa a ser divulgado nas mídias sociais das instituições e também na rádio nesta segunda-feira, 14 de fevereiro. 

O material produzido propõe uma série de reflexões sobre o momento de celebração, onde junto com professores dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Letras e Design irão pontuar os impactos da semana modernista sobre as suas determinadas áreas, difundindo assim ideias e características do movimento junto à comunidade. 

A Semana de Arte Moderna foi uma manifestação artístico-cultural que ocorreu no Theatro Municipal de São Paulo entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922 e que marca oficialmente o início do movimento modernista no Brasil. 

Dentro de algumas das características do movimento, busca-se a utilização de uma linguagem coloquial que visa a aproximação da linguagem oral e cotidiana, a liberdade de expressão, rompimento com os padrões tradicionais da academia, entre outras características que ajudaram a difundir a cultura dentro de uma valorização da identidade brasileira. Como forma de movimentação e popularização, a Semana de Arte Moderna promoveu diversas apresentações de dança, música, recital de poesias, exposição de obras - pintura e escultura - e palestras.


Vacinação infantil inicia em Ijuí por meio de agendamento

Com a chegada das doses da vacina pediátrica da Pfizer contra a Covid-19, teve início nesta quarta-feira, 19 de janeiro, a campanha de imunização do público infantil em todo Brasil. Em Ijuí, a vacinação de crianças de 5 a 11 anos iniciará por meio de agendamento prévio que os pais ou responsáveis devem efetuar na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência da criança.

Na tarde de hoje, a equipe da Unijuí FM entrevistou a coordenadora técnica da Atenção Básica à Saúde, a enfermeira Salester Ruver, sobre o funcionamento da vacinação infantil no município. Ela informou que, neste primeiro momento, a imunização será destinada a crianças com deficiência permanente (que possuem impedimento de longo prazo, seja de natureza física, mental, intelectual ou sensorial) ou que apresentem as comorbidades listadas abaixo:

  • Obesidade grave;
  • Pneumopatias crônicas graves;
  • Doença congênita/rara/genética/autoimune;
  • Doenças reumatológicas com uso de medicamentos imunossupressores;
  • Pessoa vivendo com HIV, neoplasias ou doenças hematológicas em tratamentos ou outras condições que justifiquem imunossupressão;
  • Doença falciforme ou talassemia maior;
  • Doença cardiovascular;
  • Doença neurológica crônica;
  • Diabete mellitus;
  • Doença renal crônica;
  • Síndrome de Down;
  • Cirrose hepática.

A enfermeira explica o motivo pelo qual a vacinação deste público irá ocorrer por meio de agendamento. “Nós recebemos frascos com dez doses e não são em todas as unidades que tem dez crianças com comorbidade ou deficiência, então a gente não pode abrir o frasco todos os dias para aplicar uma ou duas doses, porque teríamos que desprezar as demais. Nosso objetivo é otimizar o uso das doses que vêm no frasco”, esclarece Salester.

Para realizar o agendamento, os pais ou responsáveis deverão procurar a sua sala de vacina de referência, ou seja, o local onde sempre fazem a vacina dos seus filhos e levar os documentos da criança e o comprovante da comorbidade ou da deficiência permanente. “Nas unidades em que a criança já é acompanhada pela equipe, os pais não precisam ir lá levar a documentação, eles podem ligar para fazer esse agendamento”, ressalta Salester.

A vacinação infantil será realizada nas UBS com salas de vacina do município, somente no turno da tarde. Segundo Salester, a equipe de vacinadores recebeu treinamento adequado para receber as crianças e administrar as doses pediátricas da vacina contra a Covid-19, que possuem frasco, dosagem e composição diferentes. Vale ressaltar ainda que não é necessária autorização por escrito do responsável pela criança, basta ele estar presente no momento da vacinação.

Para finalizar a entrevista, a coordenadora técnica da Atenção Básica à Saúde de Ijuí reforçou a importância da imunização. “Meu recado é para que os pais possam providenciar a vacinação de seus filhos, porque é uma vacina importante e quanto mais pessoas imunizadas, menos risco de transmissão e contaminação”, afirma Salester. Ela aproveitou também para enfatizar a necessidade de toda comunidade manter os cuidados como uso de máscara e álcool gel, além de evitar aglomerações. 

Confira abaixo a entrevista completa:


Retrospectiva Fidene: Reinvenção num contexto pandêmico

O contexto pandêmico trouxe uma série de mudanças impactantes em diversas esferas sociais e em escala mundial. Os efeitos dessa transformação ainda estão sendo assimilados e em curso, trazendo à tona novas necessidades e destinos, especialmente para a área da educação, talvez uma das mais impactadas pela pandemia de Covid-19. 

Com base nesse cenário, o último Rizoma realizado em 2021 voltou seu olhar para dentro e trouxe à pauta o movimento de reinvenção institucional em meio a esse novo mundo. Participaram da discussão a presidente da Fidene e reitora da Unijuí, Cátia Maria Nehring; o diretor Executivo da Fidene e vice-reitor de Administração da Unijuí, Dieter Rugard Siedenberg; a vice-reitora de Graduação da Unijuí, Fabiana Fachinetto; e o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, Fernando Jaíme González.

Um universo de novas possibilidades

Onde os desafios postos pela pandemia escancaravam a necessidade urgente de mudança, a Unijuí viu um universo de novas possibilidades se colocando como um grande desafio de aprendizagem a partir de um processo inerente à reinvenção. “Saímos de 2020 com todo um processo de reinvenção planejado e pronto para entrar em prática. Há um ano, tínhamos a esperança de iniciar 2021 com o campus cheio, com a vida da universidade sendo preenchida pelo burburinho dos nossos estudantes. Mas aí nos deparamos um cenário ainda pior da pandemia. Precisamos reaprender a fazer todo o processo de reinvenção que continua como um aprendizado contínuo e adaptável às exigências dos desafios que se apresentam”, ressaltou a reitora, professora Cátia.

A presidente da Fidene ainda destacou que a pandemia trouxe à tona o valor da ciência e o valor da educação. “Se hoje estamos respirando sobre outros ares, com uma nova perspectiva e com grande esperança, isso se deve à ciência”, afirmou. Ela relatou ainda o processo de reinvenção vivido por cada uma das outras mantidas, como a Escola de Educação Básica EFA - em que teve um empenho absoluto dos professores e dos alunos no processo de aprendizagem em meio aos desafios impostos; do Madp - que por um ano e meio se reposicionou para as plataformas digitais e ao abrir suas portas novamente à comunidade no segundo semestre de 2021 passou a ser ainda mais valorizado pela comunidade; e da própria Rádio Unijuí FM - que agora além de ouvir os locutores e locutoras, também é possível assistir às entrevistas ao vivo por meio das transmissões feitas pelo Facebook da mesma. 

Prontos para o amanhã

Vindo de um processo de adaptação desde o ano de 2020, quando iniciaram as aulas online, o ensino na Unijuí sempre se demonstrou com um potencial de extrema destreza e impacto, capaz de se reinventar rapidamente para os desafios impostos pelos cenários que se apresentavam. “Esses processos de adaptação para o online nos mostraram que é possível potencializarmos e qualificarmos ainda mais os nossos processos. Além, é claro, dos eventos que migraram para o online, que ultrapassaram as barreiras regionais, popularizando a Universidade e as produções feitas a partir daqui para todo o mundo”, destacou a vice-reitora de Graduação, professora Fabiana Fachinetto.

A vice-reitora destacou ainda os processos vinculados ao ensino que precisaram migrar totalmente para o online, tais como os vestibulares e o processo de matrícula. “Todas essas adaptações com muitas pessoas em home office pelas questões de segurança e cuidado com a saúde. Todos esses são processos que demandaram muito esforço e que, apesar de não aparecerem tanto para o público externo, são essenciais para o êxito das atividades finais”, explicou.

Paralelo a todo esse processo, ainda houve o início da Graduação Mais com 30 novos projetos pedagógicos de cursos, buscando uma graduação mais acessível ao bolso dos estudantes e também interligada com a realidade e as necessidades do mercado de trabalho. “O ano ainda termina com uma excelente notícia, a avaliação com conceito 5 pelo MEC para o curso de Direito EaD. Um curso que exigiu extrema dedicação por parte dos professores no que se refere ao planejamento e que, apesar de ainda passar para uma nova fase de avaliação, já nos deixa extremamente felizes pelo reconhecimento com a nota de excelência para todo o empenho a ele”, frisa.

Reposicionamento a partir da crise

A crise para as Instituições de Ensino Superior precede a pandemia e, com a chegada do novo coronavírus e seus impactos em todos os setores da sociedade, inúmeras mudanças foram necessárias para que as IES se mantivessem ativas. “Em 2019 nós já tivemos um problema muito sério com o 9º ano, o que ocasionou uma queda significativa na entrada de estudantes no Ensino Superior. Aí, em 2020, a pandemia pega todos de susto e exige uma adaptação gigantesca em todos os setores. Nós, aqui, imaginamos que 2021 fosse um ano de retomada, mas logo chegamos a conclusão de que esses impactos seriam sentidos por muito mais tempo”, comenta o vice-reitor de Administração, professor Dieter Siedenberg. 

Conforme o vice-reitor e diretor executivo da Fidene, a torcida é de que 2022 seja diferente e positivo. “No entanto, preciso lembrar que o Brasil também saiu da maior recessão econômica já ocorrida no país. Esse período de 2018 e 2019 gerou valores negativos de evolução do PIB e que levaremos anos para nos recuperar dessas situações. Então, olhando para todo esse cenário é esperançoso podermos dizer que conseguimos sobreviver a tudo isso, relativamente bem”, declarou.

Um ano para novas oportunidades

No âmbito da Pesquisa, Extensão e Cultura, assim como nas ofertas de pós-graduação, a Universidade também sentiu os impactos ocasionados pelo cenário pandêmico. No entanto, se reposicionou significativamente e se demonstrou uma potência nas ofertas de eventos, cursos e qualificações online. 

“Do ponto de vista da pós-graduação stricto sensu, por exemplo, continuamos com nossas aulas online e, de forma geral, vimos uma possibilidade de expansão por meio de novas conexões e da possibilidade de participações nacionais e internacionais”, destacou o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaíme González.

Ainda segundo Fernando, 2021 foi um período duro, ainda longe do ideal, mas também de muitos aprendizados e de potencialização das atividades que a Universidade já faz bem. Dentro desse contexto, importantes parcerias foram fechadas e novos ecossistemas de inovação entraram na agenda de planejamento da instituição, promovendo excelentes expectativas para o ano que está chegando.

Confira o programa na íntegra:


Impactos da estiagem são debatidos em Rizoma Temático

A falta de chuvas tem preocupado agricultores e já antecipado que o Rio Grande do Sul não deverá alcançar os 6 milhões de hectares previstos para serem colhidos com soja no ciclo de 2020/2021. No caso do milho, a situação é ainda mais grave. 

Somente neste ano, os produtores do Estado já foram indenizados com mais de R$ 1 bilhão por sinistros nas lavouras cobertas pelo seguro rural e perdidas pela estiagem que marcou o final de 2019 e o início de 2020. 

Para debater o tema “Agro em risco: como a estiagem pode afetar a economia regional”, o Rizoma desta quarta-feira, 15 de dezembro, convidou a doutora em Agronomia, com ênfase em agrometeorologia, ecologia e ecofisiologia de espécies agrícolas, Cleusa Bianchi; o engenheiro agrônomo e responsável pela área de produção vegetal no Escritório Regional da Emater de Ijuí, Gilberto Bortolini; e a sócia-proprietária na Cargnelutti Máquinas e estudante do curso de Agronomia, Carolina Cargnelutti.

Segundo a professora Cleusa, a situação é preocupante, especialmente para a cultura do milho, que possui muitas áreas com perdas significativas de produtividade. “Temos áreas entrando na fase reprodutiva que também estão com problemas. Quanto à soja, ainda temos esperança. Temos áreas a serem semeadas e as que foram, dependendo da data de semeadura, podem vir a ter uma boa resposta em produtividade, já que a chuva expressiva para essa cultura tende a ser nos meses de janeiro e fevereiro”, explicou.

Gilberto Bortolini explica que a irrigação tem avançado, mas que a região ainda carece de mananciais ou reservatórios de água. Muitos produtores ainda não decidiram se vão transformar um pedaço da lavoura em reservatório, para suprir a falta de precipitações. “Na cultura do milho é onde encontramos mais áreas irrigadas, porque ele tem um risco maior, um período muito curto que define o seu potencial produtivo. Na região da Emater, que compreende as regiões Celeiro, Noroeste Colonial e Alto Jacuí, temos praticamente 80 mil hectares de milho cultivados e cerca de 20 mil hectares com irrigação”, comentou.

Carolina lembra que muitas das operações necessárias na lavoura precisam contar com a umidade do solo. “Há a necessidade de utilização de práticas que melhorem as condições do solo. A longo prazo, os problemas tendem a ser diminuídos. E dentro disso entram os sistemas integrados, que buscam auxiliar os produtores para que estejam preparados quando a chuva chegar.”

Para conferir o Rizoma na íntegra, acesse:


Rizoma faz reflexão sobre as mudanças geradas pela chegada do fim do ano

Um misto de emoções acompanha a chegada do Natal e do Ano Novo. De um lado, temos pessoas eufóricas com a chegada de um novo ciclo e com o início das festas, e de outro pessoas aflitas, reflexivas, tristes e se sentindo ainda mais sozinhas.

Para debater as mudanças ocasionadas pelo período, a partir do tema “Época de renascimento: o exercício da reflexão associada às festas de fim de ano”, o Rizoma Temático contou, nesta quinta-feira, 9 de dezembro, com a presença do psicólogo clínico e organizacional, Clever Ronaldo de Moraes Amarilha; com o médico psiquiatra e professor do curso de Medicina da Unijuí, Bruno Guidolin; e com o bacharel em Teologia, professor de Filosofia, jornalista e executivo de Comunicação Social, Marco André Regis.

Conforme destacou Clever, o fim do ano representa o fim de um ciclo para muitas pessoas, gerando angústia pelo que está por vir. “É comum realizarmos um balanço do que aconteceu e é importante ter uma perspectiva positiva, porém, dentro da realidade. Não significa que a partir do dia 1º de janeiro tudo vai mudar. Que não teremos mais pandemia, que não teremos mais que usar máscaras, que a economia vai se reerguer. A retrospectiva deve servir para que possamos avaliar quais são as nossas fraquezas, sensibilidades, e a partir disso construir algo que possa ser real”, explicou.

Como lembrou Marco André, a angústia se explica pelo cansaço, pela luta, pelas frustrações passadas nos dois últimos anos de pandemia. Ele explica que a festa memorial, a exemplo do Natal, tem um papel importante neste contexto, já que é um momento em que recordamos o que aconteceu, mas que percebemos que temos forças e condições de renascer. “Desde os romanos, dos gregos, era comemorado o nascimento do Sol Invicto, o solstício de inverno. E ainda no século III, os teólogos olharam para isso como um símbolo de Cristo. Eles diziam que o Invicto que sempre renasce é Cristo em nós, o que nos lembra da nossa capacidade de renascimento, de enfrentar os problemas”, explicou.

A melancolia, segundo Bruno Guidolin, está muito relacionada às pessoas que partiram ou que não estão próximas, especialmente por conta da pandemia. “Além disso, nos preparamos muito para o ano que começa. Desejamos melhoras, realizamos planos. Não é à toa que, em janeiro, temos uma reflexão sobre a saúde mental, através do Janeiro Branco. A iniciativa faz uma referência à folha em branco do ano que se inicia, e sobre como as pessoas querem escrever suas histórias”, comentou.

Para conferir o Rizoma na íntegra, acesse:


Ações Sustentáveis nas Escolas recebe alunos da EFA para gravação de conteúdos para o rádio

O projeto Ações Sustentáveis nas Escolas, da UNIJUÍ FM, neste ano de pandemia, ganhou uma dinâmica diferente. Numa parceria com o Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA), através do projeto Conexões, estudantes do Ensino Médio puderam participar de um encontro na escola, para falar sobre a profissão de jornalista, o mercado de trabalho, a programação e a produção de conteúdo na emissora educativa, produção de podcasts e o imaginário no rádio. Após este momento, os participantes foram desafiados a pesquisar e produzir conteúdos sobre a temática das Cidades Sustentáveis.

Um dos professores que atua no projeto Conexões, da EFA, Jader da Silveira explica que essa parceria com a UNIJUÍ FM foi importante para proporcionar contato com diversas áreas do conhecimento humano e da sociedade. “Os estudantes sabem que todas essas experiências que eles tiveram, vão complementar a formação de cada um, seja para o desenvolvimento da escrita, da leitura, da fala e para conhecer outras áreas profissionais, em que eles poderão atuar depois do Ensino Médio”, avalia.

Numa segunda etapa do Ações Sustentáveis, os estudantes visitaram a rádio, conheceram os estúdios e a redação, e realizaram as gravações de seus conteúdos, praticando a dicção e oratória, material será veiculado a partir de agora na programação às 8h e às 13h. Para os participantes, a oportunidade de desenvolver habilidades voltadas à comunicação foi importante neste momento estudantil. “Gosto muito de falar e pensar em falar as coisas, poder, efetivamente, fazer o texto que eu preparei funcionar, é a parte mais divertida”, explica Ícaro Zucolotto Biscaino. “Sempre fui muito comunicativa e sempre gostei muito desse meio, por isso achei bem legal essa proposta e logo me dispus a vir gravar”, conta Cindy Goettems.

Lembrando que o projeto Ações Sustentáveis nas Escolas, da Rádio UNIJUÍ FM, tem apoio da Fonte da Ilha, de Ijuí.


Rizoma tem debate sobre vendas de fim de ano e o endividamento

Uma das principais datas para as vendas do comércio, e também para as famílias, é o Natal. Com a entrada do 13º salário, a expectativa é que as vendas aumentem e que o setor possa, mesmo que minimamente, se recuperar do baque causado pela pandemia. Diante das ofertas e do medo de deixar alguém de fora da lista de presentes, pode ocorrer algo que ninguém quer: o superendividamento. Por outro lado, há o medo de vendas em baixa e o comércio precisa se recolocar para garantir uma oferta atrativa aos seus clientes. Mas como alinhar essas duas questões para que todos saiam ganhando?

Para debater o tema “Vendas de fim de ano: recuperação do comércio e cuidados com o endividamento”, o Rizoma Temático desta sexta-feira, 3 de dezembro, contou com a assessora jurídica do Balcão do Consumidor, Maria Luísa Viana; com o diretor executivo da Associação Comercial e Industrial de Ijuí (ACI), Genésio Gomes; e com a especialista em Marketing e Experiência do Cliente, Researcher do Consumo, Etnografia e Cultura digital e professora dos cursos de Comunicação da Unijuí, Márcia Almeida.

De acordo com Genésio, Ijuí, assim como os demais municípios do País, enfrenta dificuldades na área do comércio desde que a pandemia começou. Antes, as vendas tinham uma regulação sazonal e a expectativa de crescimento se intensificava em datas comemorativas, como Dia das Mães e Dia dos Namorados. Hoje, em razão da pandemia, esse cenário é regulado por picos de queda e de alta nas vendas, que não seguem exatamente as datas especiais. “Em abril do ano passado, quando as lojas fecharam, tivemos uma grande queda. A reação veio entre os meses de outubro e novembro. No início deste ano, uma nova queda, e em maio, um pouco de reação. Apesar deste cenário, o comércio varejista teve um crescimento de 3,8% nos últimos 12 meses. Se pegarmos o varejo ampliado,  onde estão os automóveis e os materiais de construção, esse percentual chega a 8%”, explicou.

A pandemia fez com que os consumidores ficassem mais conectados e, consequentemente, mais ligados. As compras pela internet cresceram e também as pesquisas, antes da aquisição de qualquer produto. “Pensando neste cenário, especialmente nas empresas físicas, para garantir a compra é necessário preparar uma experiência ao consumidor em todos os pontos de contato da empresa. Eu, como empresário, preciso atender à expectativa do cliente que está pesquisando o tempo todo. Essa experiência vai fazer toda a diferença na hora da compra.”

Maria Luiza destacou que a crise repercutiu no Balcão do Consumidor, que tem percebido uma diminuição no número de reclamações, pela compra de produtos, nos últimos anos. As compras pela internet têm se destacado, e consequentemente as reclamações na área, especialmente de consumidores que compraram, mas não receberam seus produtos; pagaram boletos falsos ou adquiriram de empresas que não existem. “Apesar do crescimento relatado pela professora Márcia, ainda temos temos pessoas que não fazem a pesquisa prévia antes de adquirir os produtos”, disse.

Para conferir o Rizoma Temático na íntegra, acesse:


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