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RADIOTAG relembra os melhores hits das últimas duas décadas

Pra comemorar os 20 anos da UNIJUÍ FM, além de tocar as histórias que ficaram na memória da emissora, também queremos que o ouvinte possa relembrar os seus melhores momentos junto com a gente!

E é claro que a música sempre cumpriu um papel importantíssimo nesse processo. Pensando nisso, imaginamos como seria a programação do RADIOTAG se ele existisse desde o início. Com os hits que marcaram cada ano, de 2001 até 2020, a programação da 106.9 vai recordar aquelas canções que você pode nem mesmo lembrar que existem, mas quando ouvir, com certeza vai sair cantando o refrão.

E o melhor: todas as quartas e sextas-feiras, na nossa fanpage no Instagram, você pode participar dessa seleção musical, onde publicaremos um Top 5 de cada ano, junto com uma caixa de sugestões. Estas irão compor a programação do RADIOTAG NOSTALGIA, que vai ao ar todas às sextas-feiras, das 17h às 19h da tarde.

No final, o ouvinte que tiver mais participações ainda ganha uma camiseta do aniversário de 20 anos da UNIJUÍ FM! Mas ATENÇÃO: só valem as músicas lançadas naquele ano, hein!

Então participe lá na nossa fanpage e sintonize na 106.9 pra relembrar com a gente os melhores hits das últimas duas décadas!


Contribuições da extensão universitária são exploradas no Rizoma temático

Diversas ações aproximam a Unijuí da comunidade, e os projetos de extensão são bons exemplos dessa interação. Por meio deles, a Universidade estabelece uma relação com o município e a região, para que o conhecimento e a pesquisa promovam o desenvolvimento e a qualidade de vida.

Para detalhar as características e contribuições dos projetos de extensão, o Rizoma Temático da Unijuí FM desta quinta-feira, dia 29 de abril, convidou o vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González; o professor e coordenador do projeto de extensão Física para Todos, Nelson Toniazzo; e o acadêmico de Enfermagem e bolsista do projeto Educação em Saúde, Gilberto Nogara.

A extensão estabelece um diálogo com a comunidade, nas mais diversas instâncias, e mantém um olhar especial aos grupos mais vulneráveis”, explicou o professor Fernando González, lembrando que a Unijuí possui 15 projetos de extensão, nas áreas prioritárias de Saúde, Direitos Humanos e Cidadania, Educação e Formação de Professores, Tecnologia e Desenvolvimento. No entanto, não é apenas por meio dos projetos que esse contato com a comunidade acontece.

A nova graduação possui os Projetos Integradores, que têm um forte viés extensionista, à medida que trazem para dentro da universidade as dificuldades, os desafios da comunidade, e buscam uma resposta a partir do conhecimento científico e profissional. A própria pesquisa tem uma dimensão extensionista quando coloca aos empresários da região as novas tecnologias e avanços, por exemplo”, completou o vice-reitor.

À frente de um dos projetos de extensão mais antigos da Universidade, Física para Todos, com cerca de 30 anos, Toniazzo destacou que a atividade traz ganhos ao professor, por meio do feedback que acontece com os diferentes agentes envolvidos, e aos estudantes – que têm a oportunidade de aprender mais e para além da sala de aula. Opinião compartilhada pelo acadêmico Gilberto, que há três anos integra o projeto Educação em Saúde.

Iniciei como voluntário e depois passei a ser bolsista. A extensão dá sentido à produção de conhecimento que vivenciamos em sala de aula, que aprendemos dentro da universidade. Por meio dela, conhecemos a realidade de diferentes pessoas, desenvolvemos nosso lado profissional e humano”, destacou, reforçando que a liderança também é trabalhada pelos bolsistas, que assumem responsabilidades ao lado dos professores.

Confira o programa na íntegra:


Impacto da taxação dos livros é tema do Rizoma

A reforma tributária, elaborada pelo ministro Paulo Guedes, pode tornar os livros mais caros no País – o que tem gerado debates acerca do tema. A ideia é que a nova Contribuição Social sobre Operações de Bens e Serviços (CBS) substitua as contribuições para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e para os programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep). Essa mudança acaba com a isenção e taxa o livro em 12%. Hoje, o mercado de livro é protegido pela Constituição de pagar impostos. A lei 10.865, de 2004, também garantiu ao livro a isenção de Cofins e PIS/Pasep.

Para debater o tema “Imposto da leitura: qual o impacto da taxação de livros?”, o Rizoma Temático da Unijuí FM desta quinta-feira, dia 22 de abril, convidou a diretora da Biblioteca Pública do Estado, Morganah Marcon; o coordenador do projeto Traças Digitais e professor do curso de Letras: Português e Inglês da Unijuí, Anderson Amaral; e o proprietário da Literatus Xoks, Nadélio Petersen.

Contrapondo os argumentos da Receita Federal, que alega que "famílias com renda de até dois salários mínimos não consomem livros não didáticos" e "a maior parte desses livros é consumido pelas famílias com renda superior a dez salários mínimos", a diretora da Biblioteca Pública destacou que a quinta edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil - realizada pelo Instituto Pró-Livro (IPL)Itaú Cultural e IBOPE Inteligência, mostra que, em 2019, existiam cerca de 100 milhões de leitores no Brasil, que representavam 52% da população. Deste total, 70 milhões pertenciam às classes C, D e E. “Há um equívoco muito grande nessa afirmação de que as classes mais baixas não leem. A pesquisa mostrou que, dentro desta faixa dos 70 milhões, a renda varia de um a cinco salários mínimos. Muitas pessoas não têm o poder aquisitivo para comprar, mas têm acesso ao livro na escola, na biblioteca”, reforçou Morgana, que acredita que taxar livros mostra que o governo não quer que as pessoas adquiriam conhecimento. “Tendo um povo não leitor fica, obviamente, mais fácil de controlar.”

Nadélio explicou que, embora a Contribuição Social recaia sobre o livro, o setor não possui imunidade tributária. “Embora o livro não seja tributado na sua circulação, o faturamento de quem vende é. Estes 12%, se aprovados, representarão cerca de 30% no consumidor final, porque a tributação tem um efeito cascata neste setor. Além deste prejuízo, teremos o impacto em outros agentes, como as pequenas editoras”, reforçou.

Na avaliação do professor Anderson Amaral, tributar os livros é uma solução empobrecida para um problema complexo. “O País carece de um projeto capaz de enfrentar as dificuldades na educação. Precisamos trabalhar a valorização da cultura, do letramento, da educação como um todo. Trabalhar o empreendedorismo e o desenvolvimento de uma atitude criativa”, disse.

Confira o programa na íntegra:


Rizoma temático debate a reinvenção e importância da arte durante a pandemia

A cultura, de uma forma geral, foi duramente castigada pela pandemia de covid-19. Eventos presenciais deixaram de acontecer e dezenas de artistas, de grupos, tiveram que se readaptar para manter os ensaios e as apresentações. Na maioria das vezes, sem que houvesse o suporte necessário. Por outro lado, a internet deu visibilidade a muitos rostos e vozes e mostrou, para diferentes públicos, como a arte pode ser uma aliada durante a pandemia – até mesmo para manter a saúde mental.

Foi para debater este cenário que o Rizoma Temático da Unijuí FM convidou três profissionais, ligados à Universidade: a assessora de Extensão e Cultura, vinculada à Vice-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, Sirlei Noemi Schneider; o novo coordenador da Cia Cadagy – Corpo em Movimento, Dionatan Mânica dos Santos; e o novo regente do Coral Unijuí, Diogo Maurício Braggio. O programa foi ao ar nesta quinta-feira, 15 de abril, Dia Mundial da Arte.

O setor cultural da Unijuí foi bastante prejudicado pela pandemia. Tivemos que cancelar eventos que estavam com ingressos vendidos e, durante o ano de 2020, na impossibilidade de receber o público de forma presencial, buscamos compartilhar o trabalho de forma online. Produzimos um quadro, chamado Unijuí Cultura, que levou um pouco do que é feito pela Cia Cadagy, Coral Unijuí, Biblioteca e Museu à comunidade”, explicou a assessora de Extensão e Cultura, Sirlei Schneider.

Dionatan, que trabalhou em municípios da região, disse que 99% dos grupos culturais acabaram, infelizmente, parando totalmente as suas atividades durante a pandemia, até por falta de acesso à internet. “Precisamos também lembrar que a arte gera renda a diversas pessoas. Não apenas ao professor, ao artista, mas ao coreógrafo, à costureira, à loja de tecidos, à equipe do som, da iluminação, ao comércio. Todo esse grupo acabou prejudicado. Claro que alguns caminhos também se abriram e profissionais puderam se destacar com as mudanças”, reforçou o coordenador.

Novo regente no Coral Unijuí, Diogo Braggio destacou que a realização dos ensaios de maneira online se tornou muito trabalhoso e muitos grupos acabaram não tendo condições de seguir – caso de corais que contam com integrantes idosos. “Claro que, ao disponibilizarmos conteúdos pela internet, conseguimos atingir um público que não procurava os eventos presenciais e, por vezes, não conhecia o grupo ou artista. É uma mudança que veio para ficar. Mesmo após a pandemia, se deixarmos de produzir conteúdos para estas novas pessoas, corremos o risco de perder esse público”, comentou.

Confira o debate completo no podcast abaixo:


Histórias de mulheres que dão nome às ruas de Ijuí são contadas no rádio

A Rádio UNIJUÍ FM, numa parceria com o Museu Antropológico Diretor Pestana, está trazendo para o rádio histórias de vida, de trabalho e de luta de mulheres que dão nome às ruas de Ijuí. A série, no ar diariamente às 10h, às 13h30 e às 16h30, reproduz informações da exposição virtual “As Mulheres que estão no Mapa”, que iniciou as comemorações dos 60 anos do MADP.

Este trabalho do Museu tem como objetivo levantar o debate em torno das representações das mulheres no contexto das ruas de Ijuí. Segundo informações da exposição, as mulheres representam mais de 50% da população ijuiense, mas este número não reflete a realidade na nominação das ruas, já que apenas 6,4% das ruas da cidade levam nomes de figuras femininas. “Nesse comparativo é ressaltado que existem mais ruas nomeadas com cidade, estado ou País, do que propriamente mulheres”, traz os dados.

Fazem parte da exposição virtual e tem suas histórias contadas no rádio, nomes como: as professoras Alice Couto e Jenny Conny; uma das fundadoras do Jornal Die Serra Post, em Ijuí, Júlia Herock Löw; a agricultura Carlota Burtet; a PM feminina Cabo Toco; a imperatriz Dona Leopoldina, entre outros nomes. Além da vida e obra dessas mulheres, tanto a exposição quanto a série no rádio trazem a localização de onde fica a rua. 

A ideia de compartilhar no rádio estas histórias também tem como objetivo fazer o convite para que as pessoas acessem a exposição virtual do MADP, no link: cutt.ly/YzgvX9e


UNIJUÍ FM completa 20 anos e lança campanha comemorativa


Por Amanda Calegaro Thiel, estagiária de jornalismo da Unijuí FM

          Nesta segunda-feira (05/04), a Rádio Unijuí FM lançou a campanha que marca os 20 anos da emissora, comemorados em 20 de julho de 2021. Com o mote “Tocando histórias”, a campanha tem como objetivo celebrar as duas décadas de atividade da Rádio e resgatar o papel e a importância desse meio de comunicação.

          A campanha foi lançada nas redes sociais da Rádio Unijuí (Facebook, Instagram, Twitter e YouTube) e também na programação da 106.9 FM, por meio de chamadas e vinhetas comemorativas. Durante todo o ano, serão realizadas ações e programas especiais, como um show on-line e a produção de vídeos que relembram momentos marcantes da história da Rádio. 

Confira abaixo o texto e o vídeo com o manifesto de 20 anos da Rádio Unijuí:

          Desde o primeiro play, lhe fazemos companhia. Você que acorda cedo e se liga no Expresso Sonoro, com as primeiras informações do dia. Ou que gosta dos debates que trazemos no Rizoma. Você que acompanha as tardes leves do Rádio Ideia e os hits do Rádio Tag. E também que encerra a sua noite com as notícias do Eclético, ou, simplesmente, gosta de música.

          Para além do rádio, a Unijuí FM cumpre seu papel comunitário e se faz presente em diversos momentos marcantes. Já estivemos no Fórum Social Mundial, no Festival de Cinema de Gramado, nas eleições. Percorremos o Estado acompanhando os festivais nativistas, levamos a rádio para as escolas com o Ações Sustentáveis e o Hora do Recreio, descobrimos jovens escritores no Concurso Literário. Levamos alegria aos aprovados no Vestibular com a divulgação do Listão. E também noticiamos a tristeza da pandemia. 

          Sempre comprometidos com você: nosso ouvinte! Procuramos ter uma programação diferenciada, seja jornalística, educativa ou musical. Trabalhamos temas fundamentais para o exercício da cidadania e o desenvolvimento regional, fazendo um jornalismo crítico e de relevância comunitária. Sempre, é claro, na companhia de boa música!

          Em duas décadas nos reinventamos para acompanhar as mudanças do mundo e levar a informação até você. Somos sons, fatos e a sua voz.

          Trocamos conhecimento. Geramos debate. Rodamos música. Tocamos histórias! Rádio Unijuí FM - 20 anos.

          Como primeira ação, a Unijuí FM está promovendo um sorteio em seu Instagram, com o apoio do Esporte Clube São Luiz, no qual dois vencedores ganharão uma camiseta do Rubro.

Confira as regras e participe clicando na publicação abaixo:


Rizoma esclarece dúvidas sobre animais peçonhentos

Pouco se fala em acidentes com animais peçonhentos, mas eles existem, em significativo número, e preocupam quando acontecem. Afinal, o que devemos fazer quando somos vítimas ou quando acompanhamos um caso?

Para esclarecer estas dúvidas, o Rizoma Temático desta quinta-feira, dia 8 de abril, abordou o tema “Animais Peçonhentos: como agir e prevenir acidentes”. À frente do bate-papo, estiveram a professora Juliana Maria Fachinetto,  tutora do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Ciências Biológicas da Unijuí; a estudante e bolsista PET, Caroline Thérese Aygadoux Martins; e a ambientalista e professora no curso de Ciências Biológicas, Francesca Werner Ferreira.

“O primeiro ponto que devemos destacar é que os animais peçonhentos não são do ‘mal’. São mais do bem do que do mal, na verdade. Outro ponto a ser destacado é que há uma diferença entre os animais venenosos, que produzem veneno, e os animais peçonhentos, que produzem substâncias que são tóxicas para outros animais - e eventualmente essa toxicidade também afeta os seres humanos, e possuem a capacidade de inocular o veneno. Essa inoculação acontece através de picadas, por exemplo, caso de abelhas, aranhas, escorpiões e parte das serpentes”, explicou a professora Francesca, lembrando que os seres humanos não são presas destes animais. O ataque é uma reação de defesa.

De acordo com a professora Juliana Maria Fachinetto, conforme registros, são mais comuns acidentes com serpentes, em áreas rurais, e com aranhas e escorpiões, em áreas urbanas. Os dados constam no Sistema Nacional de Informações Toxicológicas (Renaciat).

Segundo a acadêmica Caroline Martins, bolsista PET, os estudantes do curso de Ciências Biológicas têm contato com os animais peçonhentos dentro da disciplina de Zoologia e, junto ao Programa, ocorre um estudo mais aprofundado sobre o tema. “Inclusive trabalhamos em um guia, que será disponibilizado nos canais da Unijuí, onde mostramos a distribuição destes animais pelo Rio Grande do Sul, quais as espécies mais comuns, onde estão localizadas e qual o tipo de veneno que possuem. Também falamos sobre como evitar acidentes e a forma correta de prestar os primeiros socorros. Há diversos mitos, como sugar o veneno da cobra, colocar açúcar ou pó de café, que acabam por agravar o estado da vítima”, destacou a estudante.

Confira o Rizoma Temático na íntegra:



Encontro Casual está disponível em podcast

Por Amanda Calegaro Thiel, estagiária de jornalismo da Unijuí FM

          A partir desta semana, o Encontro Casual poderá ser encontrado em podcast nas plataformas de streaming, como o Spotify. O tradicional programa de entrevistas da Unijuí FM traz personalidades das mais diversas áreas, que contam sobre suas trajetórias pessoais e profissionais. O bate-papo continuará sendo transmitido na programação da 106.9 aos sábados, às 10h, com reprise  aos domingos, às 23h.

          No ar há 20 anos, o Encontro Casual é a atração mais antiga da UNIJUÍ FM, a única presente desde a fundação da emissora. O programa descontraído, de cerca de 1 hora , reúne música e conversa em um só lugar. O público tem a oportunidade de conhecer não só a história dos convidados, mas também o gosto musical, uma vez que os entrevistados selecionam as canções veiculadas no decorrer da entrevista, que, geralmente, possuem um significado especial para eles.

          Em 2020, o Encontro Casual passou por uma reformulação: com a pandemia de Covid-19, foi necessário adaptar a maneira de realizar as entrevistas, que eram gravadas no estúdio da Rádio, o que também ampliou as possibilidades de convidados. Ao migrar para o formato online, foi possível mesclar entrevistas com personalidades locais e regionais a conversas com figuras reconhecidas nacionalmente, como a cantora Clarice Falcão, o ex-jogador de basquete Oscar Schmidt, a escritora Martha Medeiros e a bailarina Ana Botafogo.

          Como parte da programação de aniversário de 20 anos da Unijuí FM e com o objetivo de aliar o tradicional formato do programa com as atuais tendências de consumo de áudio, neste ano, o Encontro Casual apresenta outra novidade: será veiculado em podcast nas plataformas de streaming. Os primeiros episódios de 2021 já estão disponíveis. Confira:


Corrida pela vacina contra a Covid-19 é tema do Rizoma

O País passa por uma das fases mais graves da pandemia de covid-19. Enquanto o número de casos aumenta, a demanda em hospitais e serviços de saúde chega ao limite. Os profissionais estão cansados, faltam insumos e leitos para casos graves. E enquanto isso, a aplicação da vacina caminha lentamente pelos estados.

Para debater “a corrida contra o tempo” em busca da vacina e todo o caos na saúde pública, o Rizoma Temático foi ar nesta quinta-feira, dia 18 de março, na Rádio Unijuí FM, com três profissionais: Matias Nunes Frizzo, doutor em Biologia Celular e Molecular e professor do curso de Biomedicina e do mestrado em Atenção Integral à Saúde da Unijuí; Franciele Kinalski Turela, enfermeira do Setor de Imunizações de Ijuí, que trabalha na vacinação contra a covid-19; e Christiane Colet, doutora em Ciências Farmacêuticas, coordenadora do curso de Farmácia da Unijuí e professora dos Programas de Mestrado em Atenção Integral à Saúde e Sistemas Ambientais e Sustentabilidade.

O programa contou com a participação especial da doutora em Química Analítica, Katia Christina Leandro, que atualmente trabalha no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fiocruz, no Laboratório de Controle Físico-químico de Produtos, que avalia desde medicamentos até vacinas e alimentos. Ela é pesquisadora em Vigilância Sanitária e Saúde Coletiva e coordenadora de ensino do Instituto.

Katia destacou que a vacinação está lenta no País e que a equipe tem trabalhado 24h por dia para garantir a celeridade que  o momento exige. A convidada falou sobre a importância da transferência de tecnologia, não só neste momento, para produção das vacinas contra a covid-19, mas no futuro, contribuindo para outras soluções.

E se a vacinação está lenta no País, em Ijuí não é diferente. Segundo a enfermeira Franciele, o Município vacinou 6.823 pessoas com a primeira dose da vacina, entre idosos e profissionais de saúde. Número considerado baixo, como lembra, tendo em vista que a cidade possui mais de 80 mil habitantes. Para hoje, é aguardada mais uma remessa da Coronavac.

O professor Matias falou sobre a preocupação com a falta de insumos, que atinge não apenas a produção de vacinas, mas todos os setores da área da saúde. Faltam seringas, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) aos profissionais, medicamentos, oxigênio e outros tantos materiais. “A alta demanda, que leva à elevação nos custos, gera escassez dos produtos e, principalmente, insegurança na área da saúde”, explicou.

Diante deste cenário, muitas pessoas acabam fazendo uso de medicamentos que sequer têm comprovação científica, seja para tratamento precoce ou possível prevenção à doença. Segundo a professora Christiane Colet, há uma divisão entre os profissionais da saúde, que defendem ou não o uso de remédios como ivermectina. Há estudos, inclusive, que já estimam as consequências do uso de determinadas substâncias.

Confira o debate completo no podcast abaixo:


Convidadas debatem lutas e conquistas das mulheres no Rizoma Temático

Três convidadas e três apresentadoras participaram, nesta quinta-feira, dia 11 de março, do Rizoma Temático na Unijuí FM, que trabalhou o tema “Mês das Mulheres: uma constante luta por igualdade e respeito”.

Apresentado pela locutora da Rádio Unijuí FM, Marina Moesch, pela jornalista da Assessoria de Marketing da Unijuí, Lays Borges, e pela jornalista e chefe do setor, Talita Mazzola, o programa contou com a presença de Elis Regina Allegranzzi, chefe da Agência do IBGE de Ijuí e coordenadora regional do Censo Demográfico; Sônia Fengler, psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Unijuí; e Ana Carolina Monteiro, engenheira eletricista e integrante do primeiro mandato coletivo de Ijuí.

Conforme destacou Elis, as mulheres ainda são maioria entre a população brasileira: representam 52% dos habitantes. E essa pequena diferença no percentual dos homens, que somam 48%, está associada, por exemplo, ao fato de que eles estão mais envolvidos em eventos graves, e acabam falecendo mais cedo, principalmente entre 19 e 30 anos, e ao fato de que as mulheres vivem mais, causando desequilíbrio também na faixa acima dos 60 anos.

Outro dado interessante, apresentado por Elis, é que a taxa de fecundidade vem caindo ano após ano: em 2000, no Brasil, eram 2,39 filhos por mulher; em 2016, esse número caiu para 1,69 filhos. A taxa gaúcha é ainda menor: passou de 2,16, em 2000, para 1,55, em 2016. E essa queda está associada a mudanças de vida, ao que as mulheres buscam atualmente. “Quanto maior são os anos de estudo, menor é a taxa de fecundidade. Alguns valores mudaram a dinâmica da vida”, explicou Elis.

Os valores mudaram e a busca por espaços, pelas mulheres, também aumentou. Ana Monteiro não só representa uma profissão liderada por homens, a Engenharia Elétrica, como também integra um coletivo de cinco mulheres que, hoje, ocupa uma cadeira na Câmara Municipal. “Embora tenhamos um número maior de mulheres no País, ainda temos pouco espaço na política, com mais homens se candidatando e vencendo as eleições, e um grande  esforço para que mulheres votem em outras mulheres”, disse, destacando que o grupo recebeu com surpresa, alegria e responsabilidade a vitória nas urnas.

A questão cultural também foi abordada pela psicóloga Sônia Fengler, que atua tanto no projeto Sala de Espera, que dá suporte às mulheres em situação de violência, quanto na Penitenciária Modulada, junto a homens que cometeram violência. Ela lembrou que, até pouco tempo, a mulher era preparada apenas para dar conta do casamento, cuidar do marido e procriar. E se ela não respondesse às expectativas, era castigada – ela devia agradecer por ser castigada. A mulher acreditava que pertencia a este lugar, e por isso a violência doméstica é tão complexa, conforme aponta a profissional.

Confira o debate completo no podcast abaixo:


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