Extensão - Unijuí

COMUNICA

PORTAL DE NOTÍCIAS DA UNIJUÍ

Extensão

Laboratório de Atividades Física realiza encontro de encerramento do ano de 2017

O Laboratório de Atividades Física e Promoção à Saúde da UNIJUÍ Campus Santa Rosa realizou na tarde de quarta-feira, dia 13, um encontro de encerramento do ano de 2017. Na oportunidade participaram os usuários do laboratório, Pró-Reitor do campus Santa Rosa, professor Ariosto Sparemberger, Coordenadora do curso de Educação Física, Cleia Dorneles, estagiárias do projeto e técnicos administrativos envolvidos nas ações do laboratório no decorrer do ano.

Os presentes participaram de uma breve explanação sobre as atividades desenvolvidas durante esse ano e as projeções para o ano de 2018. Também foram agraciados com a apresentação artística do músico, Kiko Gaúcho e na sequência confraternizaram com um coquetel.

Sobre o laboratório

O Laboratório de Atividades Física e Promoção à Saúde da UNIJUÍ atende atualmente 16 usuários. E tem como objetivo prescrever e orientar exercícios físicos individualizados, voltados a promoção à saúde para os indivíduos alvo do programa: cardiopatas, hipertensos e diabéticos. Atende também a um grupo especial de pessoas com câncer durante e pós-tratamento quimioterápico.

Interessados em participar poderão entrar em contato pelo fone: 3511-5200 ou poderão visitar o espaço na UNIJUÍ Campus Santa Rosa, no Bloco C.


Projeto incentiva o desenvolvimento da Economia Solidária na região

Como podemos colaborar para ampliar a inclusão de pessoas no meio social, político, econômico e científico-tecnológico?

A ideia de projetos de Pesquisa e de Extensão em Economia Solidária surgiu através da prática da ITECSOL, Incubadora de Economia Solidária, que está inserida dentro da Agência de Inovação e Tecnologia (AGIT) da Unijuí, em atuação desde 2004, na tentativa de buscar respostas para as questões citadas acima. Segundo o professor Ênio Waldir da Silva, desde essa época, são desenvolvidos trabalhos com comunidades excluídas da sociedade e trabalhadores que precisavam um modo de vivência e para se sustentar. “Sempre trabalhamos com a organização dos catadores, com agricultura familiar, o artesanato e as agroindústrias, que acabam sendo atividades informais que as pessoas criam para poder sustentar suas famílias”.

Em 2013 o Governo Federal, através do Ministério do Trabalho e Emprego e a SENAES, lançou um edital com o apoio do CNPQ com o intuito de fortalecer ainda mais as ações das Incubadoras Universitárias. “Concorremos neste edital com o projeto Economia Solidária e Cooperativismo Popular na Região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul”.

 

                   

O projeto visa fortalecer as ações e a cultura da economia solidária na região, organizar melhor os empreendimentos de economia e as associações, além de formá-los dentro dos princípios da economia solidária. As ações desenvolvidas, via método Pesquisa-Ação Participante, buscaram reforçar as associações já existentes de agricultores familiares e ajudá-los na formalização de uma possível microempresa.

Com o artesanato procurou-se uma organização em rede, para que conseguissem vender melhor os produtos e trocarem experiências. “Além disso, buscamos investigar também outros grupos que estavam sem associações e que viviam de trabalhos esporádicos para garantir suas rendas, que são os casos de costureiras e outros”, explica o coordenador do projeto, professor Ênio Waldir da Silva. 

A ideia era, também, mobilizar os poderes públicos da região, propondo a criação de políticas públicas para fortalecer essas atividades. “Nós atuamos mais na parte da reciclagem, em função da problemática do lixo urbano e da questão ambiental da cidade. É ali que temos um trabalho mais marcante com o poder público municipal”.

De acordo com o professor, o projeto teve um financiamento amplo e rico em experiências, principalmente formativa, para os bolsistas envolvidos. “Os alunos saíram com essa marca de uma atividade acadêmica que envolvia saberes populares, que era uma das justificativas teóricas do projeto como um todo, aproximar a universidade da sociedade e promover a cidadania a partir das ciências e dos diálogos com essas formas de vida de pessoas fora do mercado”.

Em em todas as formações realizadas, segundo o coordenador, foram abordadas questões sobre a formação dos princípios da economia solidária: dignidade, direitos humanos, da importância do trabalho coletivo, cooperativado.

Catadores

Uma das metodologias previa a perspectiva de formação, ou seja, realizar um levantamento junto a eles sobre quais as capacitações possuíam. “A maioria não tinha formação nenhuma, algumas pessoas eram analfabetas, então, nesses casos, buscávamos agregar outros projetos que nos auxiliavam. Foram desenvolvidas formações sobre a separação de materiais recicláveis, adequação de produtos, impactos de determinadores produtos no meio ambiente e como se dá uma organização associativa: como funcionaria uma associação, o trabalho coletivo, a gestão, contabilidade, prestação de contas e pagamentos, etc”. 

Artesanato

Neste caso, foram trabalhadas questões sobre a gestão, organização da feira, exposição de produtos, marketing, trabalhos em grupo, divisão de atividades, divisão de lucros, implantação de produtos que eles desenvolviam, como por exemplo, guardanapos e toalhas de mesa, etc. “Tudo isso dentro dos princípios da economia solidária”, frisa. 

Agricultura familiar

A questão fundamental desta formação era sobre os tipos de produtos que os agricultores poderiam elaborar, a qualificação deste produto, agregação de valores, dimensões ecológicas-ambientais, orgânicas, de higiene, gestão e administração. “Hoje podemos ver resultados disso na associação Natuagro, que tem um mercado bem forte com todos os produtos de agroindústria e de agricultura familiar”, finaliza.

O coordenador observa que houve um impacto muito grande na fortificação da capacidade desses trabalhadores. “Eles aprenderam como é você ter pouca renda, mas saber administrar e a viver com ela dentro da sociedade consumista e acumulativa, portanto, possuem, agora, uma visão muito melhor, inclusive sobre a importância dessas atividades no conjunto da economia em si para o processo de desenvolvimento. São formações voltadas para eles, nas suas áreas especificas nas temáticas correspondentes ao trabalho deles. Nosso levantamento é de que acabamos influenciando, direta e indiretamente, em atividades de mais de 500 pessoas durante esse processo todo de atividade do projeto”.  

Ele explica que aconteceu também uma modificação cultural, principalmente na compreensão do cidadão de que ele é totalmente responsável pelo seu lixo. “O catador, que é um sujeito fundamental na sociedade, é mediador entre ele e o meio ambiente”.

A produção de cidadania e conhecimento sobre a dignidade das pessoas são outros impactos importantes do projeto na sociedade. “Não são as condições financeiras das pessoas a medida do reconhecimento de seus valores na sociedade e nós criamos essa autovalorização do fundamento de suas vidas, mostrando que ela tem capacidade de sair dessa situação, sem esperar que os outros façam por ela e ficar nessa dependência constante”.

A meta final do projeto era de transformar associações dos catadores existentes na região em uma cooperativa regional. Conforme Ênio, para fazer isso era necessário ter políticas públicas voltadas para eles. “Não conseguimos porque o poder público tem muita dificuldade em criar uma proposta especial para estes trabalhadores e também não conseguem criar um projeto adequado de meio ambiente, mesmo com uma lei que obriga a criarem uma política de reciclagem de resíduos sólidos. Ficamos nessa dependência porque só com os catadores não tem como fazer uma cooperativa, uma vez que é necessário ter um terreno, construir os galpões, comprar máquinas e isso tudo sai muito caro”, lamenta, destacando que estes esforços pela economia solidária na região continuarão.


Rede de Cooperação de Supermercados amplia negócios

Criada em 2003 pelo Programa Redes de Cooperação em parceria com a UNIJUÍ, a Rede CNS - Central Noroeste de Supermercados, vem desenvolvendo atividades que a fortalecem cada vez mais como Rede.

                 

No dia 21 de novembro estiveram reunidos associados, parceiros, fornecedores, empresários, consultores da UNIJUÍ, e demais convidados, para a inauguração do novo Centro de Distribuição da Rede CNS, localizado na Av. Borges de Medeiros, nº 116, na cidade de Santa Rosa/RS. Na oportunidade, também foi realizado o lançamento da Capacitação “Estratégias Comerciais e Profissionalização da Empresa Familiar”, que será oferecido para os associados da Rede.

Além da consolidação dos empreendimentos através do associativismo, a Rede qualificou a logística a partir do Centro de Distribuição, considerado pelos empresários uma ferramenta estratégica, uma vez que o espaço proporciona agilidade nos pedidos e um preço competitivo para os integrantes da Rede. Com escopo de desenvolvimento, a Rede CNS continua sua caminhada de crescimento das empresas associadas com ações permanentes de negociações e ofertas mensais, investindo em publicidade, realizando reuniões semanais da Diretoria e assembleias mensais com associados, consolidando e ampliando parcerias com os fornecedores.


Projeto de extensão da Unijuí participa do 1º Festival de Cinema Curtas Na Escola

Em noite de premiação, realizada na sexta-feira, 17 de novembro, e red carpet participantes do projeto de extensão Escola, Currículo, Conhecimento prestigiaram a premiação dos alunos Emily Carolina da Costa e Vinicius de Ramos da Escola São Geraldo, vencedores do prêmio de melhor roteiro na categoria documentário Juvenil.

Os alunos do primeiro ano do ensino médio elaboraram o documentário de “Rios em minha vida” e o curta de ficção “Lixonstro”, resultantes de estudos e pesquisas interdisciplinares desenvolvidos ao longo do ano de 2017 a partir da disciplina de Física, orientados pela professora Rita Acácia Dalberto da Silva.

             

Do desafio de aliar pesquisa escolar e a produção cinematográfica, surgiu a parceria com o projeto de extensão da Unijuí, proporcionando o diálogo entre escola e universidade, a partir das ações de extensão dos acadêmicos do curso de Letras Ulisses Stefanello e Psicologia Kelin Gerlach. Segundo o professor do curso de Letras Anderson Amaral, “o protagonismo dos alunos sempre foi priorizado, promovendo o diálogo entre as tecnologias e os conteúdos escolares”.

Além de “Rios em Minha Vida, outros 45 prêmios foram entregues a diversas outras escolas de Ijuí e região nas categorias Infanto-Juvenil, Juvenil, nas modalidades documentário e ficção. 

Assista aos curtas:

Rios em Minha vida (premiado)

Lixonstro

 

Equipe técnica do filme premiado:

Amanda Carolina Machado da Cruz

Eduarda Carvalho Camargo

Emily Caroline Domingues da Costa

Fernanda Taís Ketzer Fauro

Moisses dos Anjos Santos

Vinícius de Ramos


UNIJUÍ realiza curso de Mediação de Conflitos para servidores da Prefeitura Municipal de Santa Rosa

A UNIJUÍ através do curso de Direito realizou durante o mês de outubro, o curso de Mediação de Conflitos, em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.

Na oportunidade 21 profissionais, dentre eles assistentes sociais, educadores, advogados e psicólogos, participaram do curso que teve como objetivo a capacitação em técnicas de comunicação eficaz e mediação de conflitos, a fim de possibilitar a aplicação das mesmas na condução das demandas do trabalho.

De acordo com a Coordenadora do Curso de Direito, professora Francieli Formentini, durante os encontros foram realizadas atividades práticas buscando associar os fundamentos teóricos às demandas diárias dos diferentes profissionais. 

Para a Técnica da Gestão e do Conselho da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Santa Rosa, Assistente Social Renata Parise Eberhardt, “o curso de Mediação de Conflitos foi uma oportunidade importante de adquirirmos novos conhecimentos por meio de trocas de experiências e das técnicas de mediação que serão muito bem empregadas por todos os técnicos de nível superior da Secretaria de Desenvolvimento Social, ao trabalharmos com as famílias que são atendidas nos serviços, bem como ao nos relacionarmos entre colegas e com outros setores que a atuação reflete no nosso trabalho diário”, destaca.

Renata também ressalta que os encontros propiciaram uma integração, entre os próprios colegas servidores, pois a maioria trabalha em diferentes setores, que dedicam seus horários à população, mantendo pouco contato uns com os outros. “Consideramos que os aspectos positivos dos encontros devem-se muito a forma como o conteúdo é ministrado pelas professoras Franciele e Fernanda que, através de suas vivências enquanto mediadoras conseguem nos inserir de forma prática e de fácil entendimento a esse contexto da mediação, onde é importante percebemos o olhar, a interpretação, as decisões dos outros, enfim, como se dá a comunicação entre as pessoas para que possamos realmente ser atores de uma proposta que possibilite a elas outras formas para resolver suas questões ou problemas”, finaliza.

O curso de capacitação em mediação teve carga horária de 20 horas e além das técnicas de mediação integraram o conteúdo programático a teoria do conflito e competências comunicativas articuladas em exposições teóricas e realização de inúmeras práticas envolvendo os participantes no processo de aprendizagem.

 


Ludoteca realiza programação especial para comemorar o “Dia das Crianças”

A Ludoteca recebe constantemente escolas da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental de Santa Rosa e região, para vivenciarem momentos especiais. Durante essa semana várias escolas estão participando de uma intensa programação organizada para comemorar o Dia das Crianças, na UNIJUÍ Campus Santa Rosa.

O objetivo é proporcionar as crianças um momento de ludicidade, em um espaço diferente que não seja a sala de aula e celebrar o Dia das Crianças.

Na oportunidade estão sendo realizadas atividades de contação de história, circuito de brincadeiras como: chute ao gol, perna de pau, chinelão e cama elástica. Além de danças, piquenique e pintura de rosto.

Para a ludotecária e estudante do curso de Pedagogia da UNIJUÍ, Lisiane Catieli Mazzurana, “realizar as atividades com as crianças está sendo maravilhoso, pois elas vão além da minha expectativa, contam junto a história, conseguem interagir em todas as atividades e a melhor parte é quando pintam o rosto porque ficam realizadas.  Estou adorando, é muito bom ter crianças na UNIJUÍ”, finaliza.

A programação iniciou na sexta-feira, dia 06, e segue amanhã nos turnos da manhã e tarde, finalizando as atividades da semana do Dia das Crianças. O curso de Educação Física também teve participações nas ações desenvolvidas com as crianças.


Projeto Mediação Escolar promove Oficina de Robótica

Os alunos do 7º ano da Escola Estadual de Ensino Fundamental Timbaúva, em Santa Rosa, estão participando do Projeto “Mediação Escolar”, organizado pelo curso de Direito da UNIJUÍ.

Na oportunidade foi realizada uma “Oficina de Robótica Educacional”, na manhã de hoje, dia 09, na UNIJUÍ Campus Santa Rosa, ministrada pelos professores, Mauro Fonseca Rodrigues e Ciro Reckziegel, com o acompanhamento dos extensionistas do curso de Direito.

 

As atividades desenvolvidas compreenderam a identificação e aproximação dos estudantes com sistemas computacionais, hardware e software. Foram realizadas tarefas de comunicação, sinalização e modificação de sistemas básicos de robótica educacional.

De acordo com o professor Mauro, através da plataforma de desenvolvimento Arduino, eles puderam interagir com o sistema, criando um programa de computador (software) e verificando seus efeitos práticos (hardware), no LED do kit Arduino. “Os alunos passam a perceber que mesmo com seus conhecimentos limitados, eles podem realizar experiências práticas com resultados efetivos. Aplica-se, nesse caso, a prática antes da teoria onde a realização do experimento gera a curiosidade exploratória para entender como aconteceu. Posteriormente, passa-se a modificar o experimento para ampliar a gama de conhecimento a respeito do assunto”, destacou.

A atividade integra um conjunto de ações que serão realizadas com os alunos até o final do ano, foi desenvolvida pelas professoras do curso de Direito, Fernanda Serrer, Francieli Formentini e pela estudante e bolsista do projeto de extensão "Conflitos Sociais e Direitos Humanos: Alternativas Adequadas de Tratamento e Resolução", Juliana Hermann.


Escuta: Projeto de Extensão busca atender demandas das escolas da rede estadual

Os esforços para agregar qualidade à educação desde a formação básica é função da universidade, que tem como um de seus objetivos mobilizar número significativo de docentes das licenciaturas, gestores e professores de escolas da Educação Básica e demais membros da comunidade escolar. Mas como “dar voz” aos envolvidos nesse processo?
             
                  
 
O projeto de extensão “Escola, Currículo e Conhecimento: práticas pedagógicas integradas e integradoras” pertence ao programa “Educação e formação de professores” e trabalha diretamente com os professores da rede Estadual de ensino e indiretamente com todos os alunos pertencentes a três escolas que são parceiras no projeto: Escola Estadual de Ensino Fundamental Osvaldo Aranha, Instituto Estadual de Educação Básica Guilherme Clemente Kohler e a Escola Estadual Emil Glitz.
 
Segundo a coordenadora do projeto, Julieta Ida Dallepiane, estas escolas, em função dos seus interesses e necessidades de formação, assessoria e trabalho em conjunto, planejam ações integradas com os extensionistas do projeto. “Tudo que se faz na comunidade escolar tem a ver com a formação que realizamos dentro da universidade nos cursos de licenciatura, a extensão e a pesquisa alimentam o ensino. Portanto, é do nosso interesse trabalhar conjuntamente com estas instituições, já que formamos os professores que irão atuar na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio”, frisa.
 
Desde o ano de 2015, a parceria com as escolas foi oficializada na Coordenadoria Regional de Educação. Os educandários participam de seminários e também de atividades realizadas na universidade, com temáticas relacionadas ao ensinar e aprender e na formação de professores nas áreas de conhecimento, referidas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação e Diretrizes Curriculares Nacionais: Alfabetização, Ciências Humanas e Sociais, Ciências da Natureza, Matemática, Linguagens e Gestão Escolar. “Procuramos conciliar que é importante que esses professores estudem, planejem, qualifiquem-se, para ter auxílio no desenvolvimento de conceitos e conteúdos trabalhados com seus alunos, aliando às necessidades que cada escola demanda”.
 
Formação
 
As formações com os professores são realizadas a partir da escuta e assim são organizados planejamentos com cada escola. “Não impomos o que elas têm que fazer, mas sim oportunizamos o espaço de debate e estudo. Esse é o nosso objetivo maior com relação aos professores, porque as necessidades são diferentes de cada escola. Atendemos o que realmente precisa, mas com uma continuidade”. Os encontros de formação ocorrem nas escolas, universidade e comunidade.
 
Na universidade os encontros de planejamento e formação ocorrem sistematicamente junto a um grupo de pesquisa. “O projeto contribui para a formação dos estudantes para além das salas de aula. Essa possibilidade de os bolsistas viverem situações em instituições totalmente diferentes da sala de aula, e buscarem referenciais junto aos professores é uma riqueza imensa”, ressalta.
 
Conforme Julieta, nas escolas públicas existem dificuldades quando se trata da participação de todos os professores. “O trabalho em mais de uma escola, as trocas de professores, dentre outros, é um desafio para a articulação de grupos. Acreditamos que todos os alunos são capazes de aprenderem, cada um no seu tempo e é papel do professor, com a nossa assessoria, construir todas as possibilidades e entendimentos para que isto ocorra”.
 
Os participantes do projeto escrevem e publicam em eventos científicos o processo e os resultados obtidos durante as realizações dos trabalhos, nos debates, estudos na forma de resumos expandidos, artigos, capítulos de livros. “A formação é contínua, tem seus avanços, seus recuos. Precisamos trabalhar gradativamente e sistematicamente, porque os resultados não são imediatos e na educação é assim, precisamos ter paciência pedagógica e ir avançando, e isso está acontecendo”, salienta Julieta.
 
Escola Estadual de Ensino fundamental Osvaldo Aranha
 
Nos anos anteriores foram realizados trabalhos na área de alfabetização com todos os professores e também com os alunos que têm dificuldade de aprendizagem. “Desenvolvemos um trabalho com os alunos separadamente em turno inverso e tivemos resultados muito positivos. Assim, tem-se o que dizer aos pais de positivo e não apenas que o aluno não consegue aprender. Em todas as ações realizadas no Osvaldo Aranha, por exemplo, modificamos a forma de trazer os pais para a escola, os professores e equipe diretiva têm se empenhado no atendimento das famílias”.
 
Segundo Julieta, em 2017 a Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul (Seduc), via 36ª Coordenadoria Regional de Educação, propôs a construção de uma proposta de alfabetização inovadora. “O Projeto está em construção, já ocorreram algumas reuniões entre os parceiros, estudos, escritas e organização de ações”, conta.
 
De acordo com o Plano Nacional de Educação 2014-2024 e Bases Curriculares Nacionais, a alfabetização inicial ocorre até o final do segundo ano do Ensino Fundamental, com todos os alunos iniciando aos quatro anos de idade na Educação Infantil. “Este é o grande desafio proposto e o Projeto de Extensão “Escola, Currículo e Conhecimento” precisa ter a continuidade nos próximos anos”.
 
Instituto Estadual de Educação Básica Guilherme Clemente Kohler
 
O projeto desenvolveu ações em conjunto com a Escola na construção do Projeto Político-Pedagógico (PPP). No Ensino Médio, modalidade Normal, que atua com a formação de professores, as ações têm continuidade com planejamento coletivo e seminários junto com o curso de Pedagogia da Unijuí, conjuntamente com estágios.
 
Escola Estadual Emil Glitz
 
A escola está reconstruindo a sua proposta curricular e solicitaram apoio dos professores extensionistas, das áreas de conhecimento do projeto de extensão, para debater com os professores os conceitos fundamentais a serem trabalhados desde os anos iniciais até o Ensino Médio. “Nossa intenção é contribuir junto à escola e professores nesta reconstrução com continuidade entre cada etapa e entre as áreas oportunizando um trabalho interdisciplinar”.
 
A 36ª Coordenadoria Regional de Educação propôs um projeto de exposições de curtas construídos pelo público escolar para todas as escolas estaduais. “Na escola Osvaldo Aranha e na Emil Glitz, com a colaboração de professores e bolsistas, estamos contribuindo com  um projeto de assessoria na construção de curtas para a compreensão da elaboração de roteiros”.
 
       

Projeto leva estudantes para trabalhar o cuidado integral à saúde na comunidade

Cultivar hábitos saudáveis nos fazem viver melhor. E alguns deles são determinantes, pois contribuem para a prevenção de doenças, são eles: a alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos.

                 

Com o objetivo de levar conhecimento e trocar experiências com a comunidade, o projeto de Extensão “Cuidado Integral à Saúde”, do Departamento de Ciências da Vida da Unijuí (DCVida),coordenado pela professora Marilei Uecker Pletsch, com a colaboração dos professores Arlete Roman, Maristela Busnello e Márcio Strassburger, desenvolve ações no município de Ijuí, relacionadas com as estratégias de educação e promoção da saúde, além da prevenção de doenças e agravos. 

Segundo a professora Arlete Regina Roman, o projeto visa estimular o diálogo de estudantes dos cursos do DCVida na rede básica de atenção à saúde, proporcionando um laboratório de vivências práticas sobre a atuação multiprofissional e interdisciplinar para a produção da saúde, contribuindo com a resolutividade dos problemas demandados para a Unidade de Saúde. 

“Os estudantes estão inseridos na rede de atenção à saúde do município, percebendo as potencialidades e fragilidades dos serviços, e, principalmente, como atuar de forma resolutiva e integral para a produção de saúde”, observa. 

Entre as atividades desenvolvidas está o grupo de caminhada. Segundo as professoras, inicialmente a atividade era apenas semanal e, com o passar do tempo, os profissionais de saúde, Agentes Comunitárias de Saúde, enfermeiras, técnicas de enfermagem, começaram a participar e se envolver mais sistematicamente, ampliando as ações. “Assim, as atividades passaram a ocorrer em três dias da semana, nas segundas, quartas e sextas-feiras, com a responsabilidade de condução pelas bolsistas do projeto, durante todo o ano, inclusive nos períodos não letivos”, conta a professora Arlete. 

Conforme Marilei, no grupo de caminhada é onde a extensão tem a maior inserção, acompanhando as atividades há dois anos. “Nos estágios, os alunos da graduação podem usufruir daquilo que a extensão já tem. As bolsistas não estão lá para fazer um preparo físico das participantes, porque isso é papel do educador físico, o que elas desenvolvem é uma atividade de entretenimento, fazendo com que cada uma se movimente dentro dos seus limites e isso é algo que qualquer profissional de saúde pode fazer”, complementa.  

 

Além da caminhada, outras ações são realizadas pelo grupo de extensão, como por exemplo a “sala de espera”, iniciada em 2014. Semanalmente são realizadas, na sala de espera da ESF 7 e a ESF 8 do Centro Social Urbano, debates sobre temas relacionados à saúde. 

Já foram discutidas a importância da vacinação contra influenza, alongamentos e atividade física, uso das plantas medicinais, uso racional de sal e açúcar, alimentação na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, dicas de como se cuidar no inverno, e sobre os malefícios do cigarro. O grupo participa também de eventos e congressos, e executa atividades dentro da própria universidade. 

Confira outras ações propostas pelo projeto: 

  • Grupo de primavera: O grupo Primavera se reúne quinzenalmente, na sede do bairro Industrial, tendo entre seus objetivos a convivência entre as participantes. Proporciona ainda momentos de discussão e aprendizagem como auto cuidado, artesanato entre outros. 
  • Criação e desenvolvimento de um círculo de cuidadores: A atividade foi desenvolvida pelo projeto em conjunto com profissionais das ESF do CSU. O círculo era voltado para cuidadores que necessitavam principalmente de um lugar para falar sobre usas angustias, privações, dificuldades e alegrias. Este grupo teve início em meados de setembro, quinzenalmente nas quintas-feiras das 15:30 ás 16:30 na sala dos agentes de saúde da UBS do CSU até dezembro de 2015 

O projeto trabalha com um viés em práticas na educação em saúde, que são executadas com os agentes comunitários na própria unidade, entre outras inserções nos municípios vizinhos. “Já desenvolvemos atividades com o grupo de diabéticos de Augusto Pestana, Ajuricaba, Pejuçara e também falamos sobre plantas medicinais”, conta Marilei. 

As extensionistas envolvidas na proposta pretendem continuar cumprindo as demandas e trabalhar com a integralidade do projeto, ampliando o número de participantes, tanto de alunos, quanto da comunidade. “Manter as atividades que realizamos e dão resultados é importantíssimo. Gastamos muita energia em querer fazer algo diferente, mas devemos consolidar o que existe, tornando isso uma ferramenta mais aprofundada”, ressalta Arlete. 

Uma das próximas ações programadas do projeto é formar grupos de combates ao tabagismo no Campus. “O Ministério da Saúde dispõe uma formação para trabalhar com essa questão e nós fizemos uma capacitação com o SESMT. Serão ações para trabalhadores, alunos e dependentes, porque sabemos que um dos maiores comportamentos modificáveis em termos de hábitos de vida é o tabagismo”, finaliza. 


Escritório Modelo da UNIJUÍ realiza atividades jurídicas no Bairro Cruzeiro do Sul


 

No dia 24 de agosto os estagiários do Escritório Modelo do campus Santa Rosa realizaram atendimento ao público, na sede do Bairro Cruzeiro do Sul, na cidade de Santa Rosa.

A atividade, realizada sob a supervisão da professora Francieli Formentini, professora do Núcleo de Prática Jurídica e coordenadora do curso de Direito do campus Santa Rosa, integra um conjunto de ações que estão sendo desenvolvidas pelo curso em parceria com a Superintendência Geral de Governança do Município de Santa Rosa e com o Projeto Municipal “Aproxima”, que visa o estreitamento das relações entre os bairros e vilas da cidade com a gestão municipal, capacitando agentes comunitários como lideranças locais.

Os estudantes efetuaram diversos atendimentos prestando consultoria jurídica nas mais diferentes áreas do direito. Também foram prestados esclarecimentos de questões jurídicas aos membros da associação do bairro, além de agendamentos para atendimentos junto ao local sede do Núcleo de Prática Jurídica.

A professora Fernanda Serrer, que conjuntamente com a coordenação do curso, vem buscando promover ações de aproximação entre o Núcleo de Prática e a comunidade local, ressalta a importância das atividades: “A participação de nossos estagiários junto às atividades do projeto municipal Aproxima é de extrema relevância para a Universidade, para o acadêmico e para a comunidade santarosense, pois concretiza o ideal da cidadania permitindo o acesso à justiça para segmentos sociais vulnerabilizados e ou excluídos, integra a Universidade com a comunidade local e permite ao acadêmico concluinte do curso novas experiências reais envolvendo o exercício profissional”, finaliza Fernanda.

O próximo atendimento do Escritório Modelo, ocorrerá no mês de setembro, na Vila Sete de Setembro, em data ainda a ser confirmada.


Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.