Inspirados no projeto “Cinema e Educação em Debate”, proposto pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGEC) da Unijuí, três escolas públicas do município de Bozano uniram-se para propor esta ação aos professores e funcionários como momento de formação continuada e comemoração ao dia do professor (15 de outubro) e servidor público (28 de outubro).
A exibição do filme “O Último Vagão” foi proposto no primeiro encontro do projeto “Cinema e Educação em Debate”, que conta a história de Georgina, uma professora que dá aulas em um vagão de trem na zona rural do México. Para o Programa, o projeto tem como principais objetivos a análise do potencial educativo do cinema, através de temas relevantes para a educação contemporânea, além de auxiliar em um movimento de reflexão sobre a pesquisa em educação, tendo como seu principal vetor potencial o cinema, e assim poder compreender a dinâmica dos novos tempos sociais, por meio de análise do cinema.
A partir da participação de professoras das escolas envolvidas e de de discentes e do PPGEC, as equipes diretivas da Escola Municipal Fundamental Pedro Costa Beber, Escola Municipal de Educação Infantil Bozano e Escola Estadual de Ensino Fundamental São Pio X realizaram, no dia 23 de outubro, uma noite de cinema, no Cult Cinemas, em Ijuí. Na oportunidade, o grupo assistiu ao filme “O Último Vagão”, trazendo reflexões importantes e profundas a respeito da esperança e responsabilidade de quem se dedica a formar cidadãos.
Para as escolas, segundo a professora Cláudia Marchesan, que é mestranda do PPGEC, “proporcionar este momento de cinema e reflexão contribuiu para a formação e reflexão sobre a arte de ensinar e aprender com amor, dedicação e compreensão dos tempos sociais contemporâneos”.
O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGEC) da Unijuí esteve representado por docentes, discentes e secretárias na 41º Reunião Nacional da Anped - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, realizada em Manaus, no Estado do Amazonas, de 22 a 27 de outubro, com o tema “Educação e Equidade: bases para amar-zonizar o país”.
A abertura do evento contou com apresentações culturais, explanações pelas autoridades que compuseram a mesa oficial, com reitores da UFAM-Universidade Federal do Amazonas e da UEA- Universidade do Estado do Amazonas, coordenadores dos Programas de Pós-Graduação em Educação, entre outras autoridades ligadas à educação.
No dia 25 de outubro, a professora Maria Regina Johann participou como convidada de uma sessão especial que tratou da temática "Povos originários e educação em perspectivas descolonizadoras: agendas científicas e políticas". A sessão foi organizada pelos Grupos de Trabalhos: GT10 – Alfabetização, Leitura e Escrita; GT21 – Educação e Relações Étnico-Raciais; e GT24 – Educação e Arte, sob a coordenação da professora Vanderlete Pereira da Silva (UEA), contando, também, com as palestrantes professoras Josélia Gomes Neves (UNIR) e Ione da Silva Jovino (UEPG).
Levando em consideração a temática da sessão e a representação do GT Educação e Arte, a professora Maria Regina abordou a questão da antropofagia e o desafio de pensar o mundo em uma perspectiva multi-identitária. Tratou do tema considerando a metáfora da antropofagia como uma referência ainda válida para se pensar os desafios do tempo presente e, para isso, mobilizou as obras e as ideias do artivista contemporâneo Jaider Esbell, falecido em 2021.
Esbell cunhou o termo arte indígena cosmopolítica e, assim, deu um importante indicativo de que essa perspectiva de arte considera a noção de totalidade, de um pertencimento cósmico, de fusão entre humanos, animais e demais elementos da natureza, mas não ignora os desafios e temas emergentes do mundo da vida. Por não separar cognição de estética, os artivistas praticam uma arte de bien viver, um viver que é artístico e estético pela coerência que o sustentam. Nesse sentido, Jaider Esbell afirma que “a arte indígena está essencialmente no dia a dia, na comunidade, na coletividade, nas práticas, que transcendem uma habilidade manual ou oral. Pressupõe todo um composto de vida, onde a arte maior é esse viver harmônico com o ambiente, isso que o Ocidente já separou como natureza”.
Nesse horizonte, a postura do artivista reivindica o direito de “apresentar uma existência plural e contemporânea que acessa o tradicional e que mergulha nesse desafio comum de pensar um mundo viável tanto para índios quanto pretos, mulheres, gays e todas as classes”. O desafio, portanto, é pensar nos grupos ou pessoas que ficaram à margem e em que medida podem se inserir e atuar nos lugares designados para a arte (galerias, museus, salas de exposição) e tensionar os seus valores simbólicos, encharcados de tradição eurocêntrica, contribuindo para a revisão desses espaços e seus sentidos contemporâneos. Do ponto de vista de Jaider, pode ser que através desse lugar, da visibilidade do palco, do lugar da arte europeia, se possa tratar dessas complexidades e dizer que arte é política. Segundo a professora, do seu ponto de vista, o pensamento de Jaider permite pensar no potencial da antropofagia que dialoga com o diferente e dele se apropria, devorando suas potências e saberes e a vida como arte, uma vez que viver é um ato cocriativo, que exige de cada de um de nós a capacidade de reinvenção de si; dimensões que o viver ancestral nos inspira.
A professora Maria Simone Schwengber, com as suas orientandas Joice Drefs, Cauana Conceição e Ana Laura Arnhold, participaram dos GTs - Grupo de Trabalhos. A doutoranda Cauana Conceição apresentou o trabalho “As violências da (des) integração dos negros no município de Jóia/RS”, no GT21 - Educação e Relações Étnico-Raciais. E a doutoranda Ana Laura Arnhold apresentou o trabalho com o título “(In)justiça ambiental e a desigualdade de gênero: enunciações na BNCC”, no GT23 - Gênero, Sexualidade e Educação.
Já as secretárias Carmen Antunes e Thaís de Souza Lasch participaram do V ENSEC - Encontro Nacional das Secretárias(os) dos Programas de Pós-Graduação em Educação, com palestrantes e temas relacionados à função das mesmas, como Avaliação dos PPGEs; Plataforma Sucupira; Competência, Habilidade e atitudes dos profissionais; socialização de experiências entre os profissionais que atuam nas Secretarias dos PPGEs, entre outros.
O grupo do PPGEC, participante do evento, ressalta que viveu uma experiência singular. “Retornamos da Anped 2023 com alguns temas de casa, tais como: descaravelizar e reflorestar as Universidades” (Alva Rosa TuKano); desaprender como as mulheres das florestas (Marcela da Silva Barbosa); des-amar como as mulheres angoleiras (Alessandra Ferreiras). Enfim, integrar a luta indígena é defender nossa cultura e ancestralidade” .
A Anped é um dos maiores eventos de educação do país e participar de tal evento permite contatar com diversos pesquisadores e suas temáticas, o que enriquece pontos de vista e amplia o diálogo entre professores, estudantes, pesquisadores e secretárias, potencializando parcerias interinstitucionais e pesquisas.
Em comemoração aos seus 28 anos, o Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências da Unijuí (PPGEC) realizou mais um webinar da série “Diálogos sobre Educação e Docência em Tempos Líquido-Modernos: interfaces entre Universidade e Escola”. O debate foi coordenado e mediado pelo professor Dr. Sidinei Pithan da Silva – (Unijuí); professor Dr. Airton Adelar Mueller (Unijuí); e professora Dra. Lenir Basso Zanon (Unijuí).
A abertura do evento foi feita pelo professor doutor Sidinei Pithan da Silva, coordenador do PPGEC, que ressaltou a importância de discutir as mudanças constantes no setor da Educação, buscando entender sua relevância e inserção no contexto das mudanças no mundo do trabalho e o Ensino Médio no Brasil. “Nós estamos, neste ano, comemorando 28 anos do PPGEC e temos um grande desafio de pensar e tematizar as grandes questões que estão implicadas no mundo do trabalho e sobretudo refletir e entender como estão relacionadas essas mudanças do mundo do trabalho com a educação e as reconfigurações do Ensino Médio.
Participaram do debate ainda, os convidados: Ms. Lucas Santiago Costa, membro da Rede Pública Municipal e Estadual - SC; professor Dr. Alex Sander da Silva (Unesc); professor Dr. José Clóvis de Azevedo (IPA); professor Ms. Dinarte Belato (Unijuí); e professora Luisa Matter Follak - Escola Estadual de Ensino Médio Ruy Barbosa – Ijuí. Cada um dos membros fez uma explanação a partir de suas experiências e estudos a respeito das questões relacionadas ao mercado de trabalho e à educação.
Os convidados levantar, dentre inúmeras questões, o atual comportamento da sociedade em relação ao consumo, em que o foco está em priorizar mais o ter do que o ser. Além disso, o avanço tecnológico também foi levantado dentre as pesquisas realizadas, tendo em vista a supervalorização das tecnologias e a diminuição da valorização do humano e das próprias relações humanas, necessárias para o desenvolvimento pessoal e profissional.
A série de webinars segue no mês de novembro, contemplando a temática “Educação e Bem Viver em Tempos Líquido-Modernos: desafios epistêmicos, éticos e políticos”, que acontece no dia 22 de novembro, às 19h; e a temática “Modernidade, Emancipação e Educação: sobre cultura e pseudoformação em tempos líquido-modernos”, que acontece no dia 29 de novembro, às 19h. Os dois próximos webinars podem ser acompanhados, ao vivo, no YouTube da Unijuí.
Na última quarta-feira, 11 de outubro, foi realizado o nono encontro do “Webinars – Diálogos sobre Educação e Docência em Tempos Líquido-Modernos: interfaces entre Universidade e Escola”, sobre a temática Educação Escolar, Pedagogia Crítica e Emancipação: a cultura do diálogo e a práxis solidária, promovido pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGEC) da Unijuí.
Este encontro foi coordenado e mediado pela professora doutora Eva Terezinha Boff, da Unijuí, e pelo professor doutor Claudionei Vicente Cassol, da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI). Participaram do debate a professora doutora Elza Maria Fonseca Falkembach; o professor doutor João Nicodemos Martins Manfio, da Sociedade Educacional de Santa Catarina (UNISOCIESC); a professora mestra Juliana Vani, do Colégio Estadual Dr. Dorvalino Luciano de Souza; e a professora doutora Jaqueline Moll.
Em sua fala inicial, o professor doutor Claudionei Vicente Cassol agradeceu o convite para mediar o Webinar e destacou a importância da temática abordada. “É importante que a gente compreenda o papel do professor, ele tem o propósito de garantir que o conhecimento socialmente construído seja adquirido pelas crianças e pelos adolescentes, mas também, enquanto direito, para todas as pessoas que desejam continuar aprendendo, esse é movimento da educação a vida toda. O momento em que estamos aqui desenvolvendo os webinars é importante, pois nos faz pensar a partir das práxis, do nosso cotidiano e das nossas ações na escola e na universidade, e está envolvendo as pessoas”.
Para conferir a discussão na íntegra, acesse:
O Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGEC) da Unijuí promoveu na noite desta quarta-feira, 4 de outubro, o oitavo encontro do “Webinars – Diálogos sobre Educação e Docência em Tempos Líquido-Modernos: interfaces entre Universidade e Escola”, em comemoração aos seus 28 anos de atuação. A série de debates é transmitida pelo canal da Unijuí no Youtube, tendo sequência até o mês de novembro.
O principal objetivo da atividade é compreender, a partir das narrativas dos principais sujeitos envolvidos na arte de educar e de diferentes enfoques filosóficos, sociológicos e pedagógicos, os principais desafios implicados na docência em tempos líquido-modernos.
Neste encontro, esteve em pauta a “Educação Superior em tempos líquido-modernos: qual finalidade?”, tema que foi debatido pelos doutores Fábio Pilatt (Unibalsas) e Sidinei Pithan da Silva (Unijuí, coordenador do PPGEC), e pelos mestres César Augusto Danelli (Unibalsas), Yoisse Velasco Rodrigues (Universidad Cooperativa de Colômbia) e Simone Simões Oliveira ( Escola Estadual de Ensino Médio Ruy Barbosa – Ijuí).
O vice-reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unijuí, professor Fernando Jaime González, fez a mediação do debate e, inicialmente, destacou o conceito de modernidade líquida, desenvolvido pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman. “O conceito diz respeito a uma nova época em que as relações sociais, econômicas e de produção são frágeis, fugazes e maleáveis e, numa analogia, são líquidas. Quem trabalha na educação tem testemunhado mudanças muito velozes nas duas últimas décadas, tanto com relação às relações sociais quanto aos valores e expectativas que a sociedade deposita sobre as instituições de ensino”, destacou.
Para conferir a discussão na íntegra, acesse o link abaixo. O próximo encontro acontecerá no dia 11 de outubro, às 19h, com o tema “Educação Escolar, Pedagogia Crítica e Emancipação: a cultura do diálogo e a práxis solidária na abordagem dos conteúdos escolares do Ensino Médio”.
Na noite desta terça-feira, 26 de setembro, foi realizada a aula inaugural do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação nas Ciências (PPGEC) e dos cursos de graduação em Pedagogia, História e Letras da Unijuí. A atividade foi realizada de forma presencial, no Centro de Eventos da Universidade, e contou com transmissão pelo canal do Youtube do Programa.
Durante a abertura do evento, a coordenadora dos cursos de graduação, professora Taíse Neves Possani, fez um agradecimento ao PPGEC pela oportunidade de os estudantes da licenciatura se inserirem nas discussões da noite, a partir do tema “Perversidade neoliberal e solidariedade formativa”.
O coordenador do PPGEC, professor Sidinei Pithan da Silva, destacou que estudantes do outro lado do País, nos Estados do Maranhão e do Mato Grosso, também acompanhavam as discussões. “A temática que debatemos durante esta noite é cara e muito importante, sobretudo pelo lugar que as humanidades ocupam na formação universitária. Foi um momento para darmos visibilidade a certas dimensões que são, muitas vezes, tematizadas no cotidiano”, destacou o professor.
A palestra ficou a cargo do psicanalista, doutor em Psicologia Clínica (PUC-SP) e diretor da Escola de Psicanálise Projeto - Associação Científica de Psicanálise e Humanidades de Passo Fundo, Francisco Carlos dos Santos Filho. A mediação foi realizada pela doutora e mestre em Filosofia (PUC-RS) e professora do PPGEC, Vânia Lisa Fischer Cossetin.
Para conferir a palestra, acesse este link.
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