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Psicologia (Bacharelado)

Unijuí realiza pesquisa com professores e estudantes sobre experiências de ensino na pandemia de covid-19

                 

Um grupo de professoras e estudantes do curso de Psicologia da Unijuí, interessados em conhecer como está sendo a experiência docente durante a pandemia provocada pela covid-19 e como os professores estão se sentindo diante de mudanças na rotina e no fazer profissional, estão coletando dados para uma pesquisa sobre o tema. 

Este estudo será realizado de forma online e está dividido em duas etapas. Na primeira, o participante responderá um questionário com algumas perguntas sobre formação profissional, carga horária de trabalho e sobre as atividades nesse tempo de pandemia. Isso pode levar em torno de 10 minutos. Clique aqui para responder

Após responder esse questionário, caso seja do interesse, um integrante da equipe de pesquisa entrará em contato convidando para participar da segunda etapa do estudo, que é composta por uma conversa online sobre a experiência docente durante a pandemia, sobre como tem se sentido e como tem percebido os processos de ensino e aprendizagem e a relação com os alunos. A entrevista será realizada via Google Meet ou WhatsApp e será gravada e posteriormente transcrita. Pode ter duração entre 30 min e 1 hora, sendo agendada previamente em uma data e horário de sua preferência.

Para participar deste estudo é preciso ter mais de 18 anos. Também é importante que esteja em trabalho remoto e tenha realizado as atividades pedagógicas na modalidade online durante a pandemia, em pelo menos um dos diferentes níveis de ensino (Educação Infantil, Educação Básica, Ensino Fundamental, Ensino Superior). A participação neste estudo é voluntária, não terá nenhum custo e/ou despesa financeira e o profissional pode desistir a qualquer momento, retirando o seu consentimento, sem nenhum prejuízo. Os dados serão utilizados somente para fins de pesquisa e será mantido o sigilo e a confidencialidade de todas as informações compartilhadas.

A coordenação é das professoras Amanda Schöffel Sehn, Ana Maria de Souza Dias, Angela Maria Schneider Drügg,  Simoni Antunes Fernandes, Solange Castro Schorn, Sônia da Costa Fengler e Taís Cervi. 

Para obter mais informações, contate com a equipe pelo e-mail pesquisaeducacional.unijui@gmail.com ou pelo telefone (55) 33323021. É possível contatar o Comitê de Ética da Unijuí pelo telefone: (55) 3332-0301 ou no e-mail cep@unijui.edu.br.

 


Professoras e estudantes de Psicologia organizam grupo de estudo sobre envelhecimento no contexto da pandemia

             

Os relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde mostram grupos da população mais suscetíveis à Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Nesse conjunto de vulneráveis estão a população idosa e pessoas com doenças crônicas. No que se refere aos idosos, observa-se um impacto potencialmente arrasador e, portanto, devem permanecer em casa, em isolamento e distanciamento social, enquanto a disseminação não for controlada, são as recomendações das autoridades médicas. A pandemia do novo coronavírus transformou a realidade de todos em isolamento social. No caso dos idosos, considerando que a maioria não tem familiaridade com os instrumentos tecnológicos que permitem interação virtual, as restrições sociais e a falta de contato podem produzir quadros de depressão e sentimentos de solidão. O mal-estar que envolve a sociedade nesse contexto pode ressaltar o sentimento de desamparo e a angústia que acompanha o sujeito idoso.

Com essa compreensão, as professoras do Curso de Psicologia da Unijuí, Carolina Gross, Elisiane Schonardie, Kenia Freire e Solange Schorn, que compõem o Grupo Interdisciplinar de Apoio à Terceira Idade – GIATI, vêm em um estudo crescente com acadêmicas do Curso, refletindo sobre o envelhecimento no contexto da pandemia, considerando o fato de que as pessoas idosas são propensas a viverem perdas e a se deprimirem nesse período da vida. As professoras compreendem que “este é o momento em que as pessoas idosas precisam da escuta acolhedora do Outro, encontrando um lugar de endereçamento das questões subjetivas que perpassam a experiência de distanciamento social” diz a professora Solange Schorn. 

As discussões propostas no grupo de estudos, organizado pelas docentes do Curso de Psicologia, vão ao encontro das atividades realizadas pelo GIATI, que surge como uma proposta interdisciplinar com a área da saúde no contexto universitário, coordenado pela Vice-Reitoria de Pós-Graduação Pesquisa e Extensão, como uma tentativa de produzir um trabalho de apoio e acolhimento à população idosa, oferecendo-lhes suporte neste difícil período que todos se encontram. A atuação das acadêmicas do Curso de Psicologia que compõem o grupo, além do contato inicial para o acolhimento do idoso, “consiste no acompanhamento dos idosos que apresentam maior fragilidade emocional decorrente das privações produzidas pela pandemia”, afirma a coordenadora do Curso, professora Elisiane Schonardie. As professoras salientam que, além do contato com os idosos, este trabalho interdisciplinar constitui um momento importante no processo formativo de todos os acadêmicos envolvidos no projeto.


“Falas da Clínica”: evento debate temas e integra estudantes de Psicologia

                

Com o objetivo de integrar a primeira escuta clínica com a teoria e exposta aos graduandos em psicologia, dando ênfase ao sincronismo teórico-prático presente na futura profissão, aconteceu, na quarta-feira, 19, no Centro de Eventos do Campus Ijuí, o evento Falas da Clínica, reunindo estudantes e professores do Curso de Psicologia.

O evento iniciou-se às 14h com a discussão “A escuta do sujeito na clínica - Comissão de Pesquisa”, na sequência, “Resistência como mecanismo de defesa no tratamento clínico - Comissão de Registros”. A programação teve, ainda, o debate “O choro e suas possíveis interpretações - Comissão de Eventos”, seguido da temática “Pagamento na clínica psicanalítica: um estudo a partir das experiências na Clínica Escola - Comissão de Patrimônio”. O encerramento aconteceu no turno da noite, após a discussão “O corte como ato analítico - Comissão de Publicações”.

O evento não teve taxa de inscrição, apenas recolheu, daqueles que puderam colaborar, itens de higiene para doar a entidade de Lar Bom Abrigo, de Ijuí.


Curso de Psicologia participa de Programação do Outubro Rosa da Câmara de Vereadores

O mês de outubro tem um significado especial para as mulheres. Campanhas de conscientização são realizadas no Brasil e no mundo, com o objetivo de alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e mais recentemente sobre o câncer de colo do útero.

A Unijuí participou da programação da Câmara Municipal de Vereadores de Santa Rosa, na quarta-feira, dia 23, por meio do curso de Psicologia. A palestra “Aspectos psicológicos envolvidos no adoecimento”, foi ministrada pela coordenadora do curso de Psicologia, Simoni Antunes Fernandes.

O encontro contou com a participação de mulheres da comunidade santa-rosense e entidades envolvidas com a campanha, que na oportunidade receberam informações referentes a saúde física e emocional na prevenção de doenças.

“É importante trabalharmos as questões subjetivas para enfrentarmos algumas doenças e até mesmo para elas não aparecerem”, destacou Simoni.

Confira a palestra no vídeo transmitido pela Câmara Municipal de Vereadores de Santa Rosa:


Violência contra a mulher é tema abordado na Jornada da Clínica de Psicologia

A temática “Violência contra a Mulher: questões históricas e clínicas” estará em debate durante o dia de hoje no auditório da Unijuí, no campus Santa Rosa. O curso de Psicologia, por meio de sua Clínica, está promovendo mais uma jornada para os estagiários, estudantes, professores e comunidade externa.

Durante a tarde de hoje o professor do curso de História da Unijuí, Josei Fernandes Pereira, trouxe reflexões sobre práticas de violência contra as mulheres na história. Participaram do debate a professora Janete Teresinha de Aquino Goulart e o acadêmico Felipe Brentano Caneppelle.

A Coordenadora da Clínica de Psicologia, professora Taís Cervi, destaca que o evento tem como foco levantar questões históricas referente à violência contra a mulher e discutir a relevância do profissional de psicologia diante dessas situações. “A temática do evento foi trazida pelos estagiários que vivenciam na prática atendimentos na clínica de relatos de violência. Debater esse assunto é fazer com que reflitamos sobre o porquê a mulher se mantêm nesse ciclo, qual o desejo dela e por que ela não consegue muitas vezes se libertar desse vínculo. A partir disso, iremos fazer um recorte para o trabalho do profissional de psicologia e qual o seu papel nessa questão”, ressaltou a coordenadora.

A programação continua durante a noite de hoje, a partir das 19h30, com a psicanalista, Lucy Linhares da Fontoura, que abordará a temática “Violência: o que nos silencia, submete e aliena?”, também participam da atividade a professora Carolina Baldissera Gross e a acadêmica Niquéle Caroline Monteiro Dutra de Moraes.


“Eu me interesso pela defesa dos Direitos Humanos”, Daniela Arbex, autora de “Holocausto Brasileiro”

                  

A Semana Acadêmica do curso de Psicologia está debatendo o tema “Ética, Cuidado e Direitos Humanos”, com diversos convidados. Na noite de terça-feira, dia 03, a jornalista Daniela Arbex conversou com o público no Salão de Atos Argemiro Jacob Brum sobre o livro e o documentário “Holocausto Brasileiro”, contando os bastidores das obras que denunciam a morte de 60 mil pessoas no maior hospício do Brasil. A oportunidade de dialogar com a autora gerou reflexões sobre a luta antimanicomial no país.

Confira, a seguir, uma entrevista com a convidada do evento, realizada pela Unijuí FM. Arbex é jornalista, escritora e documentarista. Natural de Juiz de Fora, Minas Gerais, escreveu os livros “Holocausto Brasileiro” (2013), “Cova 321” (2015) e “Todo o dia a mesma noite: a história não contada da Boate Kiss” (2018). Com mais de 300 mil exemplares vendidos, seu primeiro livro virou documentário da HBO, em 2016. Em breve a entrevista completa sairá no Encontro Casual, da Unijuí FM.

- Você pode contextualizar a sua fala no evento, intitulada “Os bastidores do Holocausto Brasileiro?

Daniela Arbex:  O “Holocausto Brasileiro” conta a história da morte de 60 mil pessoas no maior hospício do Brasil, localizado em Barbacena, Minas Gerais. É um resgate dessa história pela voz dos sobreviventes que nunca tinham sido procurados. Eu tive acesso a fotos que foram feitas dentro desse hospital em 1961 pelo fotógrafo da revista “O Cruzeiro”, chamado Luiz Alfredo, quase 50 anos depois que elas foram feitas e eu fiquei muito impactada. Essas imagens mostram não um hospital, mas um campo de concentração. São muito fortes. Foram essas imagens que me levaram a fazer essa busca e investigar o destino e o paradeiro dos sobreviventes para que eles pudessem contar o que viveram no lugar.

Eu falei dos bastidores dessa investigação, de como foi fazer essa busca, do porquê da escolha desse tema, do meu envolvimento com essas histórias e com a reforma psiquiátrica em si. Geralmente é um encontro que gera muitos debates e de profunda reflexão. Por onde eu tenho passado, tenho discutido muito e tem sido muito proveitoso esse contato com os estudantes.

- Como é a sua relação com esses temas?

D.A: Eu me interesso pela defesa dos Direitos Humanos. A minha carreira é toda pautada nessa defesa e a saúde mental é um tema muito sensível, porque são pessoas silenciadas. Mais do que isso, invisíveis!

Desde o início dos anos 2000 eu tenho toda uma história com a saúde mental, de denunciar irregularidades e violações dos direitos em hospitais psiquiátricos da minha cidade. Matérias que foram tão fortes que levaram ao fechamento de vários lugares. Eu fui construindo a minha história contando essas histórias e a saúde mental está muito presente na minha vida, assim como a violência contra a mulher, a questão da infância, da criança, a questão da educação. Isso tudo está muito presente nos temas em que eu trabalho.

- Você também escreveu um sobre a tragédia da Boate Kiss, em Santa Maria. O que te levou a buscar esse assunto?

D.A: Nem sempre o jornalista é quem escolhe a história que ele vai contar, às vezes ele é escolhido pela história. E eu me sinto assim nesse caso da Boate Kiss. Eu fui procurada por um radialista do meu grupo de comunicação em 2016. E ele falou que tinha conhecido uma enfermeira de Santa Maria pelas redes sociais e que ele achava que eu tinha que contar essa história. Naquele momento eu falei para ele: “olha (Moreno), todo mundo já contou essa história e Santa Maria fica do outro lado do mundo”, porque para quem mora no interior de Minas Gerais, qualquer lugar é o outro lado do mundo. E ele falou muito sério: “não, você que não está entendendo. Você precisa contar essa história”. Aquilo mexeu comigo. Então eu resolvi dar uma olhada nas redes sociais para ver o que os pais estavam falando, mas aleatoriamente. Caí em uma página em que um dos sócios da boate estava lamentando o fato de não ter mais comemorado o aniversário dele desde que aconteceu o incêndio e uma mãe respondeu: “você não comemorou o seu aniversário, não? E a minha filha que foi comemorar o aniversário dela de 22 anos com quatro amigas e nenhuma voltou para casa?”. Quando cheguei em Santa Maria, percebi que tinham inúmeras histórias ainda não contadas. Mais do que isso, percebi que os profissionais da área da saúde nunca tinham falado sobre o que viveram. Eu fiquei muito surpresa nas entrevistas de ver que eles, trabalhando juntos depois disso, não se permitiram falar sobre o que aconteceu, tamanho o trauma. Médicos abandonaram a emergência em função do trauma que viveram, hoje nenhum dos bombeiros envolvidos no socorro às vítimas está trabalhando, estão aposentados, não aguentaram continuar. Afetou milhares de pessoas, direta e indiretamente. É uma tragédia do Brasil e a gente precisa construir memórias sobre ela, porque se a gente não construir, outros incêndios vão acontecer. Vejo hoje pela repercussão, da forma como o livro vem sendo adotado em várias universidades do país, tanto quanto “Holocausto” e por várias áreas, que ele está cumprindo o papel de conscientização e de mobilização.

                    

Mais sobre a Semana Acadêmica

O evento é promovido pelo curso de Psicologia da Unijuí e Centro Acadêmico de Psicologia - Pluripsique. Para a professora coordenadora do curso, Elisiane Schonardie, a Semana Acadêmica tem a finalidade de formar os estudantes com uma programação diferenciada, com eventos que propiciem reflexões em torno da temática escolhida. “Do ponto de vista da formação do psicólogo, tanto a temática, quanto o momento de uma semana acadêmica é muito rico na formação do profissional. Manter esta postura reflexiva é uma atitude que eles levam depois para o campo de atuação”, observa.

Além da atividade com Daniela Arbex, nos dias 4 e 5, o evento contou, respectivamente, com a seguinte programação: “A Atuação do Psicólogo no Contexto da Saúde do Trabalhador”; “Redução de Danos”. Nesta sexta, dia 06, encerrando as atividades, será realizada a discussão “A Função do Cuidador no Processo de Subjetivação dos Bebês que Frequentam Escolas de Educação Infantil”.

Entrevista editada com o auxílio de Giovana Carré, estudante do curso de Jornalismo.


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