Em Portaria divulgada na última semana e publicada no Diário Oficial, de hoje, o Ministério da Educação autorizou o aumento do número de vagas para o curso de Medicina da Unijuí. O número total passa de 50 para 80 vagas no ano. Essa já era uma demanda buscada junto ao MEC pela Universidade, tendo em vista a alta demanda e impacto para a saúde básica a manutenção dos estudantes na rede e nos hospitais, campos de prática.
"A forma como organizamos o currículo hoje faz com os estudantes acabam saindo e voltando das unidades, pois temos uma vacancia de tempo na metade do ano, por isso à época solicitamos o aumento de mais 30 vagas para o MEC, permitindo a entrada de duas turmas de 40 vagas, uma no verão e outra no inverno, o que felizmente acabou sendo atendido e vai nos permitir fazer a entrada desses estudantes em processos seletivos organizados, a partir de agora, também no meio do ano", explica a reitora da Unijuí, professora Cátia Maria Nehring.
Os estudantes que estão em processo formativo na Unijuí têm contato constante com a rede hospitalar do município de Ijuí, o que resulta em um processo de educação e saúde mais qualificada. "Além disso, o impacto da formação também abrange a toda região, tendo em vista a rede de atendimento que abarca aos municípios de todos os arredores de Ijuí pelos convênios e também que acabam vindo buscar o atendimento por especialidades aqui em Ijuí e que acabam passando pelo atendimento de nossos estudantes", finaliza a reitora.
Nesta quinta-feira, 1º de dezembro, o curso de Medicina da Unijuí, em parceria com o serviço de Hemoterapia do Hospital de Caridade de Ijuí (HCI) e Hemocentro Regional de Cruz Alta, promoveu uma ação para cadastro de doadores de medula óssea. O evento foi realizado no Complexo 2 - Unijuí Saúde, onde 35 pessoas realizaram o cadastro.
A segunda edição da ação foi organizada, neste ano, pela acadêmica do sexto semestre do curso de Medicina, Isabella Stivanin Lacerda, e pela professora Cheila Eickhoff, que destacou que esta foi uma ação de solidariedade engajada pelos estudantes que abraçaram a ideia e demonstraram amor e cuidado com o próximo. “Existem muitos pacientes que dependem dessa doação para sobreviverem e esta iniciativa estimula a sociedade para doação de órgãos”.
Para a enfermeira e coordenadora do Hemocentro Regional de Cruz Alta, Angélica Trentini, as ações de coleta de medula óssea são fundamentais. “É muito importante para mantermos a diversidade de doadores disponíveis no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), em busca da compatibilidade com algum paciente. É o segundo ano que realizamos a coleta, organizada pelos acadêmicos de Medicina da Unijuí, uma parceria muito importante pro nosso serviço, que tem abrangência regional”, frisou.
Nesta quinta-feira, 1º de dezembro, o curso de Medicina da Unijuí, em parceria com o Hemocentro do Hospital de Caridade de Ijuí (HCI), realizará uma ação para cadastro de doadores de medula óssea. Interessados devem comparecer ao campus da Unijuí, em local a ser confirmado pelo telefone 55 9 9709-8874.
Esta é a segunda edição da ação e está sendo organizada, neste ano, pela acadêmica do sexto semestre do curso de Medicina, Isabella Stivanin Lacerda, e pela professora Cheila Eickhoff. “A primeira edição partiu do curso, através da Unidade Integradora, que nos desafiou a encontrar um problema na sociedade e maneiras de minimizá-lo. No ano de 2021, tínhamos uma baixa procura de pessoas interessadas em se tornar doadores de medula óssea”, explicou a estudante, que levou a problemática para o 1° Concurso de Casos-Problema do Curso de Medicina da Unijuí, realizado no Salão do Conhecimento. Dos 20 trabalhos inscritos, seu grupo se classificou em primeiro lugar pela iniciativa de realizar o cadastro.
“Em razão da importância desse tema, percebi que a ação deveria acontecer anualmente, para nunca esquecermos que somos cadastrados e para, se necessário, atualizarmos o banco. Para que novas pessoas tenham oportunidade de se cadastrar e virarem possíveis doadores”, completou Isabella.
Para se cadastrar como doador de medula óssea, é necessário ter entre 18 e 35 anos; estar em bom estado de saúde; não ter doença infecciosa ou incapacitante; não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. Como o cadastro é único, quem já doou uma vez, não precisa mais doar.
A Liga Acadêmica de Psiquiatria e Saúde Mental da Unijuí promoveu no sábado, 24 de setembro, o evento “Setembro Amarelo: cuidados com a vida”, em alusão a campanha dedicada à prevenção ao suicídio. A programação foi realizada no Centro de Eventos da Universidade e reuniu estudantes e profissionais de Medicina e Psicologia.
Os debates iniciaram com o tema “Cuidados com a vida na infância: a presença de comportamento autodestrutivo desde os primeiros anos”, com a médica psiquiatra Alexandra Schroder. A palestrante apresentou os principais fatores de risco para a depressão e destacou algumas características da criança que sofre com a doença. “Assim como nos idosos, a depressão infantil é um pouco atípica. Como a criança não tem aparelho psíquico tão formado ainda, ela tem dificuldades de interpretar e expressar sentimentos para lidar com a angústia, situação de bullying na escola, luto ou até mesmo a separação dos pais, por exemplo. E isto acaba se manifestando de outras formas como, dor na barriga, insônia e irritabilidade”, destacou.
Também foram abordados os “Cuidados com a vida na adolescência: a transgressão à vida em período estudantil”, pela psicóloga e professora Carolina Gross; “Políticas públicas voltadas ao suicídio e como são aplicadas”, a cargo da psicóloga e coordenadora de Saúde Mental do Município, Marcia Amaral; e os “Cuidados com a vida na senilidade: uma perspectiva da saúde mental para os últimos anos da vida”, com o médico psiquiatra Eduardo Sabbi.
Segundo o presidente da Liga Acadêmica de Psiquiatria e Saúde Mental da Unijuí e estudante do 7º semestre do curso de Medicina, Artur Zucolotto Keller, , o evento teve como objetivo conversar sobre a prevenção ao suicídio, englobando a temática em diversos níveis. “Esse é um tema que a gente, enquanto sociedade, acaba negligenciando e apesar do suicídio ser uma das maiores causas de morte do mundo, não se é muito investido nisso. Então, eu acho importante debatermos esse assunto. Além disso, discussões como esta contribuem para a nossa formação. Nós, que somos da área da saúde, não podemos nos ver como peças separadas. A medicina e as demais partes devem trabalhar em conjunto para adquirirmos o que chamamos de saúde”.
De 1º a 3 de setembro, acadêmicos dos cursos de Medicina, Fisioterapia, Enfermagem e Psicologia da Unijuí participaram do VII Congresso Sul-Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade. O evento ocorreu em Porto Alegre e teve como tema “A Atenção Primária desafiada e a reinvenção do cuidado”. A viagem foi organizada pela Liga Acadêmica de Saúde da Família e Comunidade (Lasfac), com apoio do Diretório Central dos Estudantes (DCE).
O Congresso teve como objetivo proporcionar um espaço de reflexão sobre os desafios impostos pela pandemia, como os efeitos físicos e mentais causados pela sobrecarga de trabalho, e a necessidade de reinvenção da prática profissional de médicos da Família e Comunidade, em um momento em que o Sistema Único de Saúde (SUS) mostrou-se ainda mais necessário. A programação contou com diversas oficinas, minicursos, palestras, simpósios, mesas-redondas, entre outras atividades.
Mais de 30 acadêmicos da Unijuí estiveram presentes no evento, alguns como ouvintes e outros com submissão de trabalhos. Foram 12 pôsteres e duas comunicações orais inscritas por integrantes da Lasfac. “Para a nossa Liga, foi muito importante proporcionar esse momento de aprendizado, uma oportunidade de aprender mais sobre a atuação do profissional da Atenção Primária à Saúde e conhecer novos profissionais e até mesmo outras Ligas”, destacou a presidente da Lasfac e acadêmica de Medicina, Amanda da Rosa.
Durante o Congresso, o professor da Unijuí e médico epidemiologista, Luís Antônio Benvegnú, recebeu uma homenagem da Associação Gaúcha de Medicina de Família e Comunidade (AGMFC) pela sua contribuição à especialidade, à Atenção Primária e ao SUS. Além de atuar como docente do curso de Medicina, Benvegnú é coordenador do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade e colaborador da Lasfac.
Estudantes avaliam evento de forma positiva
“O fazer médico requer muito domínio técnico e conhecimento, mas não se resume a isso. O Congresso reafirmou o papel social que a profissão detém. Nos foi demonstrado que o bom médico de Família é alguém humano, acolhedor, ligado às vulnerabilidades das minorias e às demandas da população atendida. Foi uma experiência inesquecível e enriquecedora”, Emmanuela Weber, acadêmica de Medicina da Unijuí.
“Foi muito gratificante presenciar a mobilização e o engajamento dos estudantes em um congresso dessa magnitude em Medicina de Família e Comunidade. A Unijuí foi representada por estudantes de vários cursos da Saúde em oficinas, fóruns, palestras e apresentações de trabalhos. Além disso, o congresso proporcionou trazer as atualizações na área para o nosso contexto”, Bernardo Zucco, residente de MFC da Unijuí, que também é colaborador da Lasfac.
“Participar do Congresso foi uma experiência única. Fiquei muito feliz em ter a oportunidade de apresentar dois trabalhos aprovados na modalidade pôster em um evento como esse. Mais feliz ainda quando o avaliador parabenizou a nossa Universidade por ser um curso novo e estar vindo com força máxima. Foi meu primeiro congresso presencial e percebi o quanto é importante essa troca de experiências”, Laira Dutra, acadêmica de Medicina da Unijuí e tesoureira da Lasfac.
“Foi uma experiência muito rica de estudo e aprendizados e com certeza contribuiu para a minha formação, além da experiência de apresentar trabalho em um evento tão grande e de relevância”, Anna Carolina Berton, acadêmica de Psicologia da Unijuí e integrante da Lasfac.
Acadêmicos do 5º semestre do curso de Medicina da Unijuí, sob a orientação da professora e médica psiquiatra Caroline Andary, desenvolveram um projeto de educação em higiene pessoal com crianças em idade de alfabetização, entre 5 e 11 anos, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Chico Mendes, em Ijuí.
A ação ocorreu na manhã da última quarta-feira, 25 de maio. Por meio de um vídeo informativo, foi introduzida a temática e depois as crianças foram separadas para um rodízio entre estações lúdicas, que trataram da higiene bucal, das mãos e pessoal.
O projeto compõe a metodologia de resolução de problemas, em que os estudantes buscam contribuir com a melhora da saúde da população.
Utilizamos cookies para garantir que será proporcionada a melhor experiência ao usuário enquanto visita o nosso site. Ao navegar pelo site, você autoriza a coleta destes dados e utilizá-los conforme descritos em nossa Política de Privacidade.