Professora do curso de Educação Física da Unijuí, Fabiana Ritter Antunes participou, entre os dias 6 e 8 de dezembro, do IX Encontro Nacional das Licenciaturas, VIII Seminário Nacional do PIBID e III Seminário Nacional do Programa de Residência Pedagógica, que teve como tema "Democracia e direitos humanos na formação docente: (Re) construção das políticas educacionais". Os eventos aconteceram em Lajeado, junto à Universidade do Vale do Taquari, a Univates.
A professora compartilhou o trabalho “Experiências dos Projetos Integradores no curso de Educação Física da Unijuí”, onde apresentou um relato docente sobre as aprendizagens adquiridas nas disciplinas de Projeto Integrador dos diferentes módulos do curso de Educação Física, a partir da reformulação curricular da Unijuí no ano de 2021.
“Estas reflexões nos remetem a inquirir sobre a relação entre universidade e comunidade, bem como a tríade ensino, pesquisa e extensão, tão presente nos Projetos Integradores desta Instituição de Ensino Superior”, destacou a professora.
No dia 1º de outubro é comemorado anualmente o Dia Mundial do Idoso, em alusão a data, o Programa Integrado para a Terceira Idade - PITI/Unijuí, promoveu uma série de atividades durante todo o mês.
No dia 10 de outubro, na Sede Acadêmica, aconteceu o 1º Torneio de Canastra em Dupla Feminino e outros jogos de mesa. No Laboratório de Estética, no dia 17, foi realizado o 3º Encontro das Mulheres. Na tarde do dia 25, os participantes do PITI foram convidados para a 1ª Festa Temática, com o tema anos 60 e 70. A atividade contou com a apresentação da turma C71 do Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA) e participação do grupo de Envelhecimento Humano do Hospital Bom Pastor, entre outras atrações.
O Laboratório de Atividades Físicas e Promoção à Saúde (LAFPS) da Unijuí, no campus Santa Rosa, celebrou seu 14º aniversário em agosto. A história desse espaço se conecta com a de Oldemar Preschadt, um comerciante aposentado e reconhecido no campus como a “Lenda do LAFPS”, por ser o primeiro aluno a frequentar o espaço e permanecer em plena atividade.
O propósito do Laboratório é servir à comunidade, por meio da orientação adequada para a prática de atividades físicas e promoção da saúde, sob coordenação da professora doutora Moane Krug. A técnica responsável pelo Laboratório, Vanessa do Nascimento dos Santos, explica que são oferecidas atividades como musculação, circuito funcional e rodas de conversa, para 30 alunos. "Atualmente, nossa demanda é muito mais ampla. Inicialmente, atendíamos usuários com problemas cardíacos, hipertensão, diabetes, e pacientes em tratamento contra o câncer. Agora, expandimos para incluir pessoas que sofreram Acidente Vascular Cerebral (AVC), adolescentes, colaboradores da Unijuí e aqueles que desejam praticar exercícios voltados à promoção da saúde e qualidade de vida".
A história de Oldemar uniu-se com a da Unijuí quando Vanderlise Angst, estagiária do curso de Educação Física, buscou a ajuda da cardiologista Ana Regina Hartmann Kist para conduzir uma pesquisa com pacientes cardiopatas. Oldemar foi indicado como participante, pois em 2007 sofreu um infarto e precisou modificar diversos aspectos de sua vida devido à saúde debilitada.
Após participar da pesquisa com Vanderlise, ela compartilhou sobre a organização de um laboratório de atividades físicas pela Unijuí para uso da comunidade. Assim, no dia 3 de agosto de 2009, Oldemar tornou-se o primeiro aluno do Laboratório de Atividades Físicas e Promoção à Saúde.
Oldemar participa das atividades três vezes por semana, sob orientação da técnica responsável do Laboratório, Vanessa do Nascimento dos Santos, e dos estagiários do curso de Educação Física, Yago Mombach e Frederico Henrique Winkler. Ele destaca o cuidado especial da equipe do laboratório, que realiza verificações de pressão, saturação e oxigenação antes de iniciar qualquer atividade. “A equipe do laboratório tem um cuidado especial, estão sempre dando a devida atenção. Antes de iniciar qualquer atividade é feita a verificação de pressão, saturação e oxigenação. Se em algum momento eu parar de fazer um exercício sem motivo, eles me perguntam o que aconteceu, se está tudo bem, me dão uma atenção direta, isso me deixa lisonjeado, é um cuidado especial com todos que utilizam o laboratório, nós construímos uma família”, disse.
Vanessa do Nascimento dos Santos, responsável técnica do Laboratório, ressalta a importância do cuidado individualizado para cada aluno atendido pelo LAFPS. “É de extrema responsabilidade auxiliar quem frequenta o laboratório de atividade física, pois cada um tem sua individualidade e suas patologias. É preciso ter um olhar minucioso para cada individualidade, desde o momento em que prescrevemos os exercícios até o momento de auxiliá-los a executar o movimento de forma correta. Os sinais vitais são avaliados no início e no final do treinamento, esta é mais uma forma de conhecê-los e também de dar segurança, pois este momento inicial e final faz total diferença para analisarmos através da aferição da pressão arterial, batimentos cardíacos, saturação e oxigenação o bem-estar e a melhora desses sinais após a prática do exercício físico”, explicou.
Ao longo dos 14 anos como aluno do Laboratório, Oldemar nunca deixou de praticar atividade física. No decorrer da pandemia de Covid-19, o aposentado treinou online com a ajuda dos estagiários do curso de Educação Física e também teve sessões de terapia com uma estagiária do curso de Psicologia. “Na pandemia eles não me abandonaram, fizemos treinamento online, o estagiário Matheus Veiga, auxiliava com alguns exercícios via chamada de vídeo, eu comprei pesos, fita elástica e com um cabo de vassoura conseguia fazer muitos exercícios”, contou.
Oldemar ressalta a importância do Laboratório em sua vida como um dos principais fatores para sua recuperação, pois ele encontrou motivação, melhorou seu condicionamento físico e adquiriu mais disposição para enfrentar os desafios diários. Além disso, o ambiente com orientadores, estagiários e colegas, tornou-se uma espécie de terapia, elevando sua autoestima e confiança.
Para acessar os serviços do Laboratório de Atividade Física e Promoção à Saúde no campus Santa Rosa, é necessário apresentar um atestado médico para agendar uma avaliação com a equipe antes de iniciar as atividades. Para mais informações, é possível contatá-los pelo telefone (55) 3511-5200 - ramal 5001.
Na segunda-feira, 11 de setembro, os estudantes do curso de Educação Física (bacharelado), campus Santa Rosa, realizaram a primeira apresentação dos Projetos Integradores (PIs), referente ao 2º semestre de 2023, sob demanda da Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa (Fumssar) e orientação da professora e coordenadora do curso, Eloisa Borher e da professora Fabiana Ritter Antunes.
Durante a noite, os estudantes puderam explicar aos demandantes como está sendo o processo inicial dos projetos. O primeiro grupo, do módulo seis, está trabalhando com a temática “O profissional de Educação Física dentro da equipe multidisciplinar da Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa Fumssar/RS”. Os estudantes Ezequiel Rosso, Eliézer Krause e Josué Eduardo Bones, estão sendo mentorados por Rogério dos Santos, profissional de Educação Física, da Fumssar, e pela professora Fabiana Ritter Antunes.
O segundo grupo, do módulo seis, é composto por Camila Tuzzin da Silva, Frederico Winkler e Gabriel Eggers, com mentoria de Tanise Concli, profissional de Educação Física, da Fumssar, e orientação da professora Fabiana Ritter Antunes. Os estudantes estão trabalhando com o tema “A dança circular como artefato relevante na integração social de usuários da Fumssar/RS”. A coordenadora e professora, Eloisa Borher, é responsável pelo grupo do módulo 2, composto por Gabriel Bandurski, Luís Otávio Kaspary, João Victor Melgarejo, Camila Rodrigues e Yasmin Silva, sobre “Educação, diversidade e moviemento”.
Segundo a professora, Fabiana Ritter Antunes, as demandas solicitadas são importantes para a comunidade e relacionadas à área da saúde e articuladas com as disciplinas de cada módulo, bem como, com a área de atuação dos estudantes de Educação Física (bacharelado).
Visando sensibilizar a comunidade sobre os desafios enfrentados diariamente por deficientes visuais, o curso de Educação Física da Unijuí promoveu nesta terça-feira, dia 22 de agosto, a Caminhada Orientada nas Escuras. A atividade realizada nos turnos da manhã, tarde e noite, no campus da Universidade, em parceria com a Associação de Pais, Amigos e Deficientes Visuais de Ijuí (Apadevi), contemplou uma caminhada onde os participantes tiveram os olhos vendados para percorrer o caminho, utilizando bengalas e sendo guiados pelos deficientes visuais.
Antes de iniciar o trajeto, os integrantes da Apadevi realizaram uma demonstração do uso da bengala e apresentaram o funcionamento do alfabeto, livros e calendário em braille, além de outros instrumentos utilizados. A atividade foi proposta por meio do Projeto Integrador (PI) Educação, Diversidade e Movimento, contou com a coordenação dos professores Fabiana Ritter Antunes e Paulo Carlan, com o apoio do Centro Especializado em Reabilitação Física, Intelectual e Visual (CER III - Unir) que disponibilizou os equipamentos e contou com a participação da comunidade, colaboradores e estudantes da Universidade.
Segundo a professora Fabiana Ritter, a caminhada serviu para mostrar os desafios que os deficientes visuais enfrentam, como questões da mobilidade, orientação de espaço e tempo. “O trajeto pelo campus foi escolhido pensando nos diferentes terrenos, piso tátil, escadas e calçadas. Nosso objetivo era proporcionar a experiência de não enxergar e ao mesmo tempo ser guiado por pessoas com deficiência visual, pois no momento em que a gente se sensibiliza com a deficiência do outro, observamos a vida com outros olhos e desenvolvemos mais empatia”, destacou.
A presidente da Apadevi, Camila da Silva Blocker, avaliou a participação da Associação. “Ficamos muito felizes com o convite da Unijuí para participarmos dessa atividade e tentarmos fazer com que as pessoas se coloquem no lugar do deficiente visual. Foi muito legal. Acredito que eles conseguiram captar a mensagem que queríamos passar. O caminho foi pensado justamente com obstáculos para que eles pudessem sentir o que vivemos diariamente”, frisou.
Segundo a assistente social Lais Schwarz, que participou da atividade, a caminhada serviu como um exercício de empatia. “Foi uma experiência única pois sem a visão, precisamos utilizar outros sentidos. Além disso, ser conduzida por uma pessoa cega e estar com os olhos vendados me fez perceber todos os obstáculos que eles enfrentam”, contou.
O curso de Educação Física da Unijuí promoveu nesta terça-feira, 15, no auditório do Espaço + Inovação, sua aula inaugural do segundo semestre de 2023, com a palestra “A inclusão no esporte: um debate necessário”.
A coordenadora do curso e professora, Eloísa Bohrer destacou em sua fala a importância de abordar a temática no ambiente acadêmico. “Quando discutimos sobre inclusão é importante que diferentes olhares se juntem nesse movimento. Este momento foi pensado para ser uma oportunidade de debate e reflexão, para construirmos uma experiência de formação diversificada, ampla, problematizadora e crítica, esse é o desejo que nós temos”, enfatizou.
Os estudantes puderam conhecer mais sobre a história de vida e desafios enfrentados pelo deficiente visual e atleta paralímpico de futebol de cegos, praticante de judô, atletismo e jiu-jitsu, Diego Ferreira Lemos e da presidente da Associação de Pais, Amigos e Deficientes Visuais de Ijuí (Apadevi) e professora da sala de recursos do Instituto Municipal de Ensino Assis Brasil (Imeab), Camila da Silva Blocker.
Também participaram da palestra o egresso do curso de Educação Física da Unijuí e professor da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), Jamelli Ruan Ludwig Wettorello e a coordenadora de Educação Física na Secretaria Municipal de Educação, Aurea Bigolin. Os mediadores da palestra foram os professores Paulo Carlan e Maria Simone Vione.
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