Projeto do curso de Jornalismo da Unijuí reestreia como webjornal com publicação permanente de conteúdo
Notícias e reportagens sobre aspectos locais das regiões Noroeste Colonial, Missões, Celeiro e Fronteira Noroeste. É isso que o leitor vai encontrar no site www.redacaok1.worpress.com, novo endereço do projeto do curso de Jornalismo da Unijuí que já existe desde 2012.
O projeto leva o nome da sala, K1, em que são desenvolvidas várias das aulas de redação do curso no campus Ijuí. A proposição na nova fase é consolidar-se como um webjornal com notícias sobre a realidade local. Ao mesmo tempo em que possibilita aos acadêmicos e acadêmicas de Jornalismo um espaço de formação profissional, o projeto contribui com o jornalismo local. Para a professora de Redação Jornalística I, Marizandra Rutilli, o K1 é uma oportunidade para que os estudantes possam perceber os contextos locais e colaborar socialmente por meio do texto escrito.
Todas as quintas-feiras será publicada uma nova reportagem em profundidade, sobre temas da região, ou com um olhar regional para temas mais amplos. Nas terças-feiras serão publicadas as notícias. As reportagens foram produzidas na disciplina de Redação Jornalística III, ministrada pela professora Lara Nasi e as notícias na disciplina de Redação Jornalística I, a cargo da professora Marizandra Rutilli, no primeiro semestre de 2018.
“Nossa expectativa é que o site, agora como projeto permanente do curso de Jornalismo, traga uma pluralidade de fontes para aprofundar o debate sobre diferentes temas sociais na região, seja em notícias, reportagens e até em outras linguagens”, finaliza Lara.
As produções do Redação K1 também podem ser acompanhadas na fanpage do projeto, no endereço: https://www.facebook.com/redacaok1.
Projeto é o último desenvolvido pelas disciplinas da ênfase II, de Jornalismo, e traz à tona desde a herança, até as demandas contemporâneas dos indígenas que vivem na região Noroeste Missões.
Com objetivo de valorizar a cultura indígena, a última turma das disciplinas da ênfase em Jornalismo desenvolveu o projeto Entre Nós. Ele busca, por meio de produções em texto, fotografia, áudio e vídeo, resgatar desde a herança, o legado e as demandas contemporâneas dos indígenas que vivem na região Noroeste Missões. O projeto foi desenvolvido em cinco disciplinas da ênfase II do Jornalismo: Produção Multimídia II, Produção de Texto II, Produção de Áudio II, Produção de Vídeo II e Produção de Foto II, com orientação das professoras Lara Nasi e Vera Raddatz, e do professor Celestino Perin.
Para desenvolver a proposta, muitos acadêmicos visitaram as Aldeias da região e tiveram a oportunidade de vivenciar a realidade do povo indígena. Foi dessa experiência que surgiram as pautas que abordam a luta pela demarcação de terras, a educação básica indígena, os jovens nas aldeias, entre outros aspectos. "Tivemos a ajuda de uma indígena egressa da Unijuí, a Leda Sales, que hoje atua na Secretaria Especial de Saúde Indígena e nos passou o contato de diversas lideranças indígenas da região", acrescenta a professora de Jornalismo Lara Nasi. Os trabalhos podem ser conferidos pelo site www.entrenosunijui.wixsite.com/entrenos ou na página do Facebook www.facebook.com/entrenosunijui/.
Questionada sobre o que este último trabalho desenvolvido pela ênfase deixou de legado, a professora cita a importância desses projetos, não só o Entre Nós, mas os outros trabalhos como o Ambiente-se, que abordou a questão ambiental, e o Plurais, desenvolvido pelo curso de Publicidade e que permanece em atuação, como espaços que despertam a sensibilidade dos acadêmicos para temas sociais. “Jornalistas precisam defender os direitos humanos, como consta em nosso Código de Ética. E penso que os jornalistas em formação, que saem com essa experiência de trabalhar com profundidade temas sociais tão sensíveis e complexos, ganham muito, para a prática profissional, para a vida. Como também ganha a comunidade, que terá jornalistas mais sensíveis às questões sociais. Acho que é nisso que devemos focar também no novo currículo, essa atenção aos temas contemporâneos e a profundidade na abordagem e envolvimento. Ver o engajamento dos estudantes nesses projetos é incrível”, finaliza.
Culturas digitais, consumo e iniciativas de comunicação independentes e colaborativas são algumas das discussões que acontecem entre os dias 10 e 17 de maio
O evento está acontecendo em dois momentos: na quinta e sexta-feira a programação contemplou o lançamento do Desafio Empreendedor, em conjunto com os demais cursos do Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação (Dacec). Para motivar os alunos na proposição de empreendimentos sociais, ocorreu a conversa com Fernando José Stanck, gestor do Parque Científico e Tecnológico da Incubadora Tecnológica da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e a apresentação de um caso de inovação, a Plataforma Gorila, desenvolvida por uma empresa incubada na Criatec. Na sexta, 11, foi realizado um workshop de Criatividade e Inovação, ministrado pela professora Márcia Almeida.
Já na próxima semana, de 14 a 17 de maio, as atividades são específicas dos cursos da área da Comunicação e acontecem no Centro de Eventos. A temática é o empreendedorismo social, em consonância com a proposta do departamento no Desafio Empreendedor. Para isso, na segunda-feira, 14, a palestra foi realizada pela professora Sandra Rubia da Silva, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFSM. Ela vai abordar Culturas digitais, consumo e diversidade: problematizando os estudos sobre a internet no campo da comunicação. A partir de terça, as atividades são dedicadas ao estudo e à apresentação de casos. Na terça-feira, 15, a diretora da Agência RDV de Porto Alegre e editora do portal Meu Bairro, Letícia Demoly, fala sobre a importância das parcerias para os resultados nos negócios. Na quarta, 16, será a vez de conhecer A experiência da TV OVO: mídia independente e colaborativa, com um dos fundadores do grupo, Alexsandro Pedrollo de Oliveira. Por fim, na quinta-feira, a Semana Acadêmica abre espaço para o projeto ZH na Faculdade e recebe o jornalista e editor de esportes do grupo, Diego Araújo, que apresenta o caso: GaúchaZH: o produto de uma integração.
“Na Semana Acadêmica da Comunicação a temática do empreendedorismo social será aprofundada a partir da realização de palestras. A intenção é mostrar como as práticas da área da comunicação perpassam as discussões acadêmicas e também na realidade do profissional no mercado de trabalho”, explica a coordenadora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda, Rúbia Schwanke.
Professora Sandra Rubia da Silva, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFSM
Na quinta-feira, 3 de maio, é comemorado o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Essa data celebra o direito de todos os profissionais da mídia de investigar e publicar informações de forma livre. No ano de 1993, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) criou a data com o intuito de alertar sobre as impunidades cometidas contra centenas de jornalistas que são torturados por apurar e tornar públicas as informações.
Nesse ano, o Brasil assumiu o 102º lugar no Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa produzido anualmente pelo Repórteres Sem Fronteiras – subindo uma posição comparado ao ano de 2017. O primeiro lugar do ranking ficou com a Noruega, em segundo lugar a Suécia e em terceiro Países Baixos. Segundo a pesquisa “World trends in freedom of expression and media development”, realizada pela Unesco, entre os anos de 2012 e 2016, foram 530 jornalistas mortos, uma média de duas mortes por semana. No Brasil, em 2016, foram cinco jornalistas mortos por exercer sua profissão.
A liberdade de imprensa ganhou força no Brasil quando, em 1988, a Constituição Brasileira reservou um capítulo específico para a comunicação social. Trata-se dos artigos 220 a 224, que regulam a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa, a censura, a propriedade das empresas jornalísticas e a livre concorrência. Para o professor do curso de Direito, Gilmar Antonio Bedin, “o ganho foi imenso, pois o princípio da liberdade de imprensa estabelece um ambiente social e institucional no qual, sem censura ou medo, várias opiniões e ideologias podem ser apresentadas e debatidas, materializando o princípio constitucional do pluralismo político”.
Segundo o professor, o principal direito assegurado pela Constituição é o direito da ampla liberdade de expressão, sem censura prévia, e a garantia do sigilo das fontes jornalísticas quando necessário, além do direito de cobertura de todos os acontecimentos políticos e sociais do país, sem necessidade de autorização prévia dos poderes constituídos. “Mas também é necessário um limite. A Constituição de 1988 assegura, como um dos direitos fundamentais a liberdade de imprensa, mas também estabelece que são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”, ressalta.
Para o jornalista Gabriel Garcia, egresso da Unijuí, a liberdade de imprensa é uma segurança para o profissional. “Temos que poder levar ao nosso público a notícia clara e verdadeira. Independentemente do que seja e de quem atinja. Nosso papel é noticiar”, comenta.
O jornalista destaca ainda, para os futuros jornalistas, a importância e responsabilidade da profissão: “Ouvir, checar e confirmar um fato. Precisamos constantemente nos manter firmes em nossas decisões editoriais. Por mais importante que seja a notícia ou o alcance que ela terá, nosso compromisso é com as pessoas”.
Tem interesse na história da imprensa no Brasil? Seguem abaixo algumas dicas:
Jornalismo, Ética e Liberdade, do autor Francisco José Karam. Com base em teoria e filosofia do jornalismo, faz um balanço de diversos códigos de conduta jornalísticos vigentes no país e no exterior.
Ética no Jornalismo, do autor Rogério Christofoletti. Até que ponto o jornalista pode ir para fazer sua matéria? Esse questionamento é respondido no livro, utilizando da ética do jornalismo.
Imprensa e o dever da Liberdade, do autor Eugênio Bucci. O livro mostra que a liberdade de imprensa é dever para o jornalista na mesma medida em que os serviços públicos são direitos para o cidadão.
História da Imprensa no Brasil, da autora Ana Luiza Martins e Tania Regina de Luca. Este livro mostra como a imprensa começou no Brasil e como ela vem atuando.
História dos Jornais no Brasil. Da Era Colonial à Regência (1500-1840), do autor Matias Molina. É apresentada uma pesquisa que recupera história dos jornais no Brasil de 1500 a até 1840.
O Nascimento da Imprensa Brasileira, do autor Isabel Lustosa. Desde o surgimento do primeiro jornal até o início do Império, o livro mostra como a imprensa influenciou o processo de independência.
Giuli Ana Izolan, estudante de Jornalismo.
Com o objetivo de promover qualificação aos profissionais que trabalham com a crônica esportiva no rádio, a Unijuí está com inscrições abertas ao curso de “Comentário esportivo no rádio: teoria e iniciação prática na era da convergência”. O período de inscrições encerra no dia 13 de maio de 2018.
O curso tem ênfase no momento atual de convergência radiofônica, com a abordagem dos seguintes temas: o jornalismo esportivo, a jornada esportiva, como se constrói um comentário, tipos de comentário, gêneros jornalísticos, atuação nas redes sociais, imparcialidade e objetividade e relação com a audiência.
Carlos Guimarães, mestre em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, vai ministrar o curso, que será realizado no Campus Ijuí, com previsão para o dia 26 de maio. Ele possui especialização em Jornalismo Esportivo (UFRGS), é graduado em Comunicação Social - Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo Esportivo. Atualmente é comentarista esportivo na Rádio Guaíba.
Turno da manhã:
1) Jornalismo Esportivo,
2) Rádio e Esporte,
3) Estrutura da Jornada Esportiva,
4) Comentário Esportivo
5) Funções da Equipe.
Turno da Tarde:
1) Tipos de Comentário
2) O Comentarista Contemporâneo
3) Interação com o Público
4) Imparcialidade
5) Construindo uma Opinião
6) Gêneros
7) Termos Técnicos
O investimento é de R$ 179. Mais informações na página do curso no Portal da Unijuí.
Caminhos do Rincão apresenta reportagens multimídia sobre os desafios, dificuldades e necessidade de valorização do meio rural.
No Noroeste do Rio Grande do Sul, região produtora de leite e grãos como soja, trigo e milho, um projeto do curso de Jornalismo da Unijuí busca dar visibilidade às atividades e à vida rural.
“A ideia de abordar as questões do universo rural partiu dos próprios estudantes, muitos deles filhos de agricultores e agricultoras, que conhecem muito bem as dificuldades enfrentadas no meio rural, para garantir a produção de alimentos para o campo e a cidade. Eles queriam dar visibilidade às questões rurais para valorizar este trabalho, muitas vezes pouco conhecido por quem vive nos cenários mais urbanos”, relata a professora Lara Nasi, que orienta a produção junto com a professora Vera Raddatz.
Assim nasceu o projeto Caminhos do Rincão, que conta com um site (https://pmunijui2017.wixsite.com/caminhosdorincao), uma página no Facebook (https://www.facebook.com/CaminhosdoRincao) e com a publicação de reportagens no jornal Correio Rural, cuja parceria permite que o conteúdo chegue aos moradores do meio rural.
“São muitos caminhos que levaram famílias a deixaram o campo em nosso passado recente, com o êxodo rural. Queremos reencontrar os caminhos que nos levam ao campo, ao que se produz hoje e como se produz, aos modos de viver”, explica Lara. O projeto é resultado da ênfase em multimídia do curso de Jornalismo da universidade. Em disciplinas de foto, texto, vídeo e produção multimídia, os estudantes trabalham para um projeto comum, com reportagens em profundidade e notícias com atualidades sobre a temática. Alunos do curso de Publicidade e Propaganda também participam do projeto, com a produção da identidade visual, trabalho em vídeo, website, mídias digitais e planejamento.
“O jornalismo contribui para a construção de sentidos sobre o mundo que nos cerca e a produção das reportagens pela turma tem despertado muitos aspectos relacionados às potencialidades econômicas e culturais que constituem o quotidiano das pequenas propriedades da região. As matérias tratam de modos de ser e viver, do amor pela terra e pelos animais, mas principalmente revelam a esperança de cada um de fazer brotar a semente sem precisar ir muito longe. Com isso, aprendemos que somados os esforços de cada cidadão e trabalhador rural com o seu trabalho diário e contínuo que a força da agricultura familiar traduz um pouco da identidade de todos nós”, salienta Vera Raddatz.
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